sexta-feira, 30 de outubro de 2009

EVOLUÇÃO PLANTIO MATO GROSSO.

O plantio da soja em Mato Grosso atingiu 51,1% da área projetada pelo Instituto Mato Grossense de Economia (Imea) para safra 2009/10. Segundo levantamento semanal fechado ontem pelo Imea, foram semeados 3,036 milhões de hectares dos 5,941 milhões de hectares estimados para esta safra. Uma novidade do levantamento desta semana é a alteração de área feita pelo Imea, que elevou sua estimativa em 74,5 mil hectares (1,3%), ante os 5.867,4 mil hectares projetados desde o primeiro levantamento divulgado no fim de setembro. O plantio avançou 5,1% de sexta-feira da semana passada até ontem, quando foram semeados 837.808 hectares em Mato Grosso. O ritmo foi inferior ao da semeada anterior, na qual foram plantados 861.576 hectares. O levantamento do Imea mostra que o plantio está mais avançado na região do médio-norte do Estado, que responde por 40,6% da produção estadual. Os trabalhos de campo no médio-norte atingiram 62,3% dos 2,41 milhões de hectares projetados para esta safra. O destaque na região e em nível estadual é Lucas do Rio Verde, onde o plantio atingiu 206,4 mil hectares, área que corresponde a 86% dos 240 mil hectares estimados para o município. Em termos absolutos o plantio está mais avançado em Sorriso, o maior produtor do Estado, também no médio-norte. Segundo o Imea, até esta semana foram plantados 432 mil hectares em Sorriso, que correspondem a 72% da área de 600 mil hectares estimada para esta safra. Outro destaque é Sapezal, onde foram semeados até esta semana 240,9 mil hectares, que correspondem a 66% da área estimada de 365 mil hectares.

OESTE - 58,5% X 60% EM 31/10
MEDIO NORTE 62% X 54% "
CENTROSUL 46,8% X 40,1%
SUDESTE 45,1% X 36,1%
NORDESTE 10,6% X 2,3%
NORTE 41,9% X 27%
NOROESTE 40,7% X 38,3%

SOJA: PLANTIO EVOLUI PARA 31% NO BRASIL

O plantio da soja na temporada 2009/10 ocupa 31% da área esperada. O ritmo dos trabalhos está adiantado na comparação com igual período do ano passado, quando 26% da área estava semeada, e está acima da média para o período, de 22%. Na semana passada, o plantio era de 20%. Os dados fazem parte do levantamento de SAFRAS & Mercado, referentes ao período até 30 de outubro. No Mato Grosso, principal estado produtor, 55% da área já foi plantada, contra 37% no ano passado e 42% de média. Trabalhos avançados também no Mato Grosso do Sul, 43% e Goiás, 45%. No Paraná, a semeadura ganhou ritmo, mas segue atrasada: 32%, contra 46%. ========================================================
EVOLUÇÃO DO PLANTIO DA SOJA – BRASIL - EM % DA ÁREA ESPERADA -
-------------------------------------------------------------------------------
Estados 2009 2009 2008 Média
30/Out 23/Out 30/Out Normal(x)
RS 7 1 5 6
PR 32 17 4 6
MT 55 42 37 42
MS 43 24 35 27
GO 45 25 36 27
SP 10 2 5 17
MG 19 14 4 7
BA 2 2 0 0
SC 7 2 3 4
OUT 3 2 3 3
BRASIL(*) 31 20 26 22
obs: (x) Media histórica de 5 anos

SOJA E MILHO DEVEM ABRIR EM BAIXA.

Chamada em baixa para soja 5 a 8 cts e milho 2 a 4 cts, na bolsa de chicago. Colheita avançando com tempo mais seco na próxima semana, dólar americano mais firme frente outras moedas e baixa do preço do petróleo, são os catalisadores para redução de preços das commodities agricolas.

NOTURNO- SOJA/MILHO ENCERRAM EM BAIXA.

SOJA.
NOVEMBRO 9,77 50 -8,00
JANEIRO 9,78 00 -9,00
MARÇO 9,77 25 -10,25
MAIO 9,75 25 -8,75

MILHO
DEZEMBRO 3,74 75 -4,75
MARÇO 3,88 25 04,75

VIDEO-ENTREVISTA DE MÁRIO MARIANO.

http://bit.ly/4qQ0O1

OUTUBRO CHUVOSO ACIMA DA MÉDIA NO PARANÁ.

O mês de outubro termina neste sábado, sendo caracterizado pela volta das chuvas para boa parte do Brasil. Apenas no leste e norte do Nordeste e em algumas partes do Amapá e Pará, não choveu nos últimos dias, segundo Celso Oliveira, meteorologista da Somar.
"Apesar do foco das notícias ter mudado para o Espírito Santo, o Paraná foi o Estado que mais recebeu chuvas neste mês, com acumulado oscilando entre 350mm e 450mm na faixa oeste" - comenta Oliveira. No anoroeste e oeste do Estado paranaense, choveu 150mm acima do normal para outubro e, além disso, a chuva não ocorreu bem distribuída ao longo do mês, e sim em aproximadamente três semanas - caracterizando episódios de chuva muito forte.
Além do Paraná, choveu acima da média em Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, oeste de Pernambuco, Piauí, sul do Maranhão, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.
Já o Rio Grande do Sul, Estado muito castigado pelos temporais de setembro, o mês termina com precipitações abaixo da média. Inicialmente, com exceção das áreas produtoras de arroz (nível de alguns reservatórios ainda baixo), a diminuição das chuvas não foi uma notícia ruim para os agricultores.
Em Mato Grosso e em São Paulo, o mês de outubro foi marcado pela irregularidade. Segundo Oliveira, especificamente em Mato Grosso, a situação preocupa a agricultura. Algumas cidades não receberam grandes acumulados, forçando a paralisação do plantio. "Muitos terão que fazer o replantio, diminuindo a margem de lucro no momento da venda da safra" - analisa.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

SOJA: CHICAGO FECHA EM ALTA .

Os preços futuros da soja fecharam a quinta-feira em alta na Bolsa de Chicago, recuperando-se das últimas perdas. O contrato com vencimento em novembro, terminou o dia cotado a US$ 9,8550 o bushel, uma valorização de 17 cents ou 1,76%. O movimento foi influenciado principalmente pelo otimismo do mercado financeiro com o crescimento do PIB americano no terceiro trimestre. Ações e commodities registraram ganhos expressivos, enquanto o dólar se desvalorizou. "Os demais mercados deram suporte, mas a soja tem fundamentos suficientemente altistas para impulsionar os preços", defendeu Mario Balletto, analista do Citigroup em Chicago. "A previsão de clima favorável para a colheita americana na semana que vem foi colocada de lado, porque o mercado precisava estimular o produtor a vender diante do aperto nos estoques", explicou.

MILHO: RIO GRANDE DO SUL AVANÇA COM PLANTIO

O plantio de milho avançou no Rio Grande do Sul nesta semana. O tempo seco favoreceu os trabalhos, que atingem 58% da área estimada. Em relação ao ano passado ainda há atraso - em 29/10/08, 62% das lavouras de milho já haviam sido implantadas no Estado. Mas, segundo a Emater, a tendência é que se mantenha essa pequena defasagem em relação ao ano passado, "uma vez que as atenções devem se deslocar para o plantio da soja, que tem um período preferencial de plantio". No Paraná, o cultivo está mais adiantado: se aproxima dos 80% da área, índice que também revela atraso ante 2008, quando 90% da área já havia sido cultivada nesta época do ano. No Estado, as chuvas têm atrapalhado a semeadura.

DOLAR, QUEDA DE BRAÇOS.

O mercado cambial brasileiro vive um período de queda de braços. De um lado o banco central promovendo-mesmo que pequena-soluções para valorização do real, de outro, o abundante capital estrangeiro entrando por todos lados da economia. Os beneficiados setores, (especialmente exportadores agrícolas), riram por pouco tempo esta semana com a desvalorização do real, após a taxação de iof no dinheiro externo, empregado em renda fixa e ações. Dados econômicos americanos divulgados nesta quinta feira (crescimento 3,5% do PIB 3º trimestre), derrubaram a cotação do dolar a partir de 1,7720, para o fechamento de 1,73010, baixa de 1,39% sobre o dia anterior, e volatilidade de 2,5% entre o maior e menor preço registrado no dia.

Ações mais enérgicas precisamos ver nos próximos dias, autoridades do banco central devem escolher armas de grosso calibre para enfrentar essa força externa, do contrário, o governo ficará desacreditado em suas atuações diárias, na tentativa de sustentar o preço da moeda estrangeira, ou enfrentará forte pressão dos setores ameaçados de sobrevivencia, com a palavra, a liderança ruralista.

Dólar a vista 1,73010-1,39%

Novembro 1,73400 2 -2,50%

Dezembro 1,74450-2,62%

Janeiro 1,75100-1,13%

MILHO: CHICAGO SOBE FORTE

Os preços futuros do milho subiram forte nesta quinta-feira na Bolsa de Chicago, graças à queda do dólar em relação às principais moedas e ao clima muito úmido no Meio-Oeste americano. O contrato dezembro subiu 10,50 cents ou 2,85% e fechou a US$ 3,7950/bushel. Outros mercados estabeleceram o tom otimista para a maioria das commodities. "Acho que o principal fator foi a forte queda do dólar", disse o analista Brian Hoops, presidente da corretora Midwest Market Solutions. O Departamento do Comércio dos Estados Unidos informou hoje que o PIB do país teve um crescimento anualizado de 3,5% no terceiro trimestre de 2009, puxado principalmente pelo aumento do consumo de 3,4%. Assim, os Estados Unidos saíram tecnicamente da recessão, de modo que este foi o primeiro crescimento do PIB desde junho 2008. Os preços do petróleo subiram mais de 3% e ofereceram suporte ao milho. O mercado acionário também esteve aquecido. O avanço dos futuros não surpreendeu o mercado, depois de o milho ter perdido mais de 30 cents nesta semana. Traders também apontaram que chuvas e ventos são previstos para amanhã no Cinturão do Milho. A colheita já está bastante atrasada e há preocupações de que os testes de peso do milho sejam ruins, com a produtividade da safra prejudicada. Simultaneamente, mapas do tempo para a semana que vem continuam indicando clima seco, o que daria algumas chances aos produtores de levar as colheitadeiras para o campo. Analistas disseram que o mercado sentirá mais pressão assim que a colheita avançar. Se o dólar voltar a subir na semana que vem, será outra âncora para os preços. Até o momento, o mercado parece ignorar a fraca exportação, que foi reafirmada hoje pelo relatório semanal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Se a frágil demanda externa permanecer, o mercado terá de "reconhecê-la. Os Estados Unidos venderam um saldo de 367,2 mil toneladas de milho da safra 2009/10 na semana encerrada em 22 de outubro, volume 56% maior que o da semana anterior, mas 44% abaixo da média de quatro semanas anteriores.

DÓLAR REVERTE E CAI.

Após divulgação do crescimento do pib americano-+3,5% no 3º trimentre-, a cotação do dolar caiu fortemente obrigando ação de compra da moeda pelo banco central do Brasil. No momento as cotações seguem em pequena recupração, confira :
dólar a vista 1,73610 -1,05%
novembro 1,7355 -2,42%
dezembro 1,74650 -2,51%
janeiro 1,75700 -0,79%

DOLAR + 1% R$ 1,7720

DOLAR A VISTA 1,77200 +1,00%

NOVEMBRO 1,77200 -0,37%

DEZEMBRO 1,78200 -0,53%

SAFRA 2009/10: PARANÁ REVISA ÁREA PLANTADA.

A Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) revisou para cima sua expectativa para a área plantada com soja na safra 2009/10. Em levantamento divulgado EM 28/10, a Seab estimou a área com a oleaginosa em 4,348 milhões de hectares ante 4,3 milhões de hectares previstos no mês passado. Se confirmada a área - o plantio atinge nesta semana 25% - o Paraná deve colher 13,294 milhões de toneladas contra 13,148 milhões de toneladas esperadas em setembro e 9,364 milhões de t produzidas em 2008/09, ano em que o Paraná registrou fortes perdas por causa da estiagem.

Para o milho, a projeção da Seab é de plantio de 962,6 mil hectares, abaixo dos 995 mil hectares esperados há um mês. Na safra anterior, o Paraná, principal produtor do cereal, com duas safras anuais, cultivou 1,268 milhão de hectares com milho no verão e colheu 6,5 milhões de t, volume comprometido também pela estiagem. Neste ano, mesmo com a área 3% menor, a produção deve superar levemente a anterior. O Paraná espera colher 6,784 milhões de toneladas na primeira safra 2009/10. O plantio do cereal ocupa nesta semana 77% da área estimada, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).

GRÃOS/ARGENTINA: 5% DA SOJA CULTIVADA.

Produtores de soja da Argentina cultivaram 5% dos 19 milhões de hectares previstos para a safra 2009/10, segundo informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires. No entanto, a germinação está evoluindo vagarosamente por causa das baixas temperaturas e da qualidade ruim das sementes separadas na safra anterior, que foi atingida pela seca. A expectativa é de que a área plantada com soja supere o recorde anterior em 7% devido à redução do plantio de milho, semente de girassol e trigo nesta temporada. É provável que a safra 2009/10 seja estimulada pelo clima favorável, também associado ao fenômeno climático El Niño. Analistas agrícolas consultados pela agência de notícias Dow Jones preveem que a produção de soja totalize de 48 a 55 milhões de toneladas, o que bateria em mais de 15% o recorde anterior de 47,5 milhões de toneladas, registrado em 2006/07.

Milho Agricultores cultivaram 63% dos 1,875 milhão de hectares previstos para a variedade comercial de milho, de acordo com a bolsa. O plantio está avançando bem nas áreas centrais do Cinturão, mas o clima seco nas extremidades desacelerou o plantio em algumas lavouras. Na importante província de Córdoba, a maioria dos produtores está aguardando melhores condições para o plantio e só darão continuidade aos trabalhos se ocorrerem chuvas suficientes no início de novembro. A Bolsa de Grãos de Rosário prevê que a área plantada com milho totalize 2,3 milhões de hectares no ciclo 2009/10, com cerca de 16 milhões de toneladas produzidas. O governo estabeleceu o consumo doméstico de milho 2009/10 em 8 milhões de toneladas, restando um igual montante para exportação neste cenário.

MILHO: LEILÃO PEP/CONAB DIA 5/11.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fará novo leilão de 130 mil toneladas de milho de Mato Grosso na próxima quinta-feira 5/11. Os produtores do Estado, no entanto, pedem apoio para escoar mais 800 mil toneladas. A região I foi contemplada com apenas 50mil tons, região II reduzida para 60mil tons e sul do estado-região III- somente 20mil tons.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

DOLAR SUBINDO.

O dólar disparou no final de hoje negociado no mercado futuro da BMF/BOVESPA, no vencimento novembro, cotado no momento a r$ 1,77500(maior preço do dia), em alta de +1,69%, para dezembro a alta chega até 1,54% negociado a r$ 1,78500.

SOJA/EUA: POUCA OFERTA ELEVOU MARGENS.

A redução na oferta de soja nos últimos dois meses nos Estados Unidos provocou um aumento significativo nas margens de processamento do grão, mas, a partir de agora, é a demanda que vai determinar se esses valores continuarão elevados. A margem de esmagamento é a diferença entre o preço pago pela indústria na compra da soja em grão e o valor da venda de seus derivados, óleo e farelo. "As margens estiveram muito amplas em setembro, mas devem voltar para níveis normais quando a colheita avançar", afirmou Darrel Good, especialista em comercialização da Universidade de Illinois. O volume de soja processada pela indústria norte-americana em setembro, primeiro mês da safra 2009/10, foi o menor em 12 anos para o período: 114 milhões de bushels (3,1 milhões de toneladas). O consumo aparente naquele mês também foi o menor desde 1997, disse Good. Os amplos estoques de soja, farelo e óleo na indústria processadora denotaram a fraqueza na demanda, observou. Essa situação deve reduzir as margens já que, espera-se, a oferta da nova soja aumente em outubro e nos meses à frente. O spread de esmagamento (diferença de preços) nos contratos novembro (grão)/dezembro (farelo) da Chicago Board Of Trade está perto de US$ 0,72 por bushel. Na bolsa, essa diferença esteve entre US$ 0,67 e US$ 0,73 nos últimos dois meses, enquanto no mercado físico o spread se aproximou de US$ 1 por bushel, comentou Dan Basse, presidente da AgResource Co., chamando atenção para a diferente situação vivida no mercado futuro e no físico. Segundo Basse, as unidades de processamento de algumas regiões nos EUA estão vendendo farelo de soja a preços US$ 20 por tonelada acima da cotação negociada na CBOT. Isso porque que a indústria tem tido problemas para produzir farelo com alto teor de proteína a partir da soja úmida que tem sido colhida neste início de safra. A qualidade da soja norte-americana é incerta após seis semanas de chuvas quase ininterruptas nas áreas produtoras, disse Thomas Hammer, executivo-chefe da Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa). "Inicialmente, imaginávamos uma produção 2009/10 recorde e com bom teor de proteína, mas a chuva continua e os produtores não conseguem colher as lavouras", comentou. No lado industrial também há problemas. "As processadores têm dificuldade para esmagar grãos com teor de umidade acima de 12% (nível ideal)", acrescentou. Os preços mais altos dos derivados de soja permitirão que a indústria continue esmagando soja, contanto que a demanda siga constante, disseram analistas do setor. O consumo será o principal fator de influência das margens. Isso, contudo, não poderá ser verificado de imediato, mas ao longo dos meses. Para Dan Cekandar, analista da Newedge, em Chicago, as exportações de farelo de soja serão cruciais na variação das margens. "As vendas externas terão que melhorar para compensar a fraca demanda doméstica", argumentou. "Embora os números do segmento de frango sejam bons, o consumo em todo o setor pecuário está em queda, particularmente nos suínos; e a demanda deve continuar assim por causa da rentabilidade baixa", acrescentou. O farelo de soja é um dos componentes mais usados na fabricação de ração animal no país. Já o óleo de soja representa 80% do consumo de óleos comestíveis nos Estados Unidos. Na indústria, o farelo de soja é o principal derivado do esmagamento. Cada bushel de soja rende cerca de 47 libras-peso de farelo e 11 libras-peso de óleo. Desta forma, o produto é mais afetado pelas variações do preço da soja que o óleo, além de ser mais rapidamente perecível que o grão e o óleo. Por isso, a demanda é crucial para o preço. Mas, neste momento, as processadoras têm trabalhado mais pela produção do óleo na medida porque a fatia que o preço do produto representa no valor total da soja deve crescer para 41% a 43% até a entrada do grão do Brasil e da Argentina no mercado, afirmou Dan Basse. Essa fatia estava em 39,42%, base dezembro, no fechamento da CBOT ontem. "O esmagamento de soja nos Estados Unidos deve continuar firme até o Valentine's Day (14 de fevereiro), período em que os EUA são os únicos fornecedores desse mercado", disse. Quando a soja de Brasil e Argentina estiver disponível, a concorrência aumentará. Todos - Brasil, Argentina e Estados Unidos - deverão colher safras recordes em 2009/10.

SOJA: PIOR PREÇO DESDE 2007

Em plena temporada de plantio, os produtores mato-grossenses levam mais um susto com os preços futuros da soja no mercado internacional. Nessa terça-feira (27), o mercado sinalizava R$ 27,30 à saca de 60 quilos, para entrega entre fevereiro e abril de 2010. É o pior preço desde 2007. No ano passado o mercado trabalhava com preços entre R$ 40 a R$ 43 para entrega no primeiro semestre de 2009. Os analistas afirmam que os preços ofertados atualmente para as vendas futuras “não liquidam sequer os custos de produção, por isso as negociações estão paradas”. Considerando o atual valor oferecido à saca e o custo de produção, a diferença em desfavor do produtor é de R$ 9,64, ou, cotação 26,09% aquém da necessidade mínima. A venda futura é uma praxe no agronegócio. O produtor comercializa a produção antes mesmo de plantar, recebe o valor acertado para cobrir custos do plantio e acerta uma data futura para entrega dos volumes. Geralmente a entrega é durante o pico de safra de fevereiro a maio do ano seguinte ao plantio. Segundo a Companhia Brasileira de Abastecimento (Conab), os custos de produção para uma produtividade de 3 mil kg por hectare, no município de Primavera do Leste ao sul de Cuiabá, serão de R$ 1.847,01. Isto quer dizer que o preço médio da saca para empatar a produção com seus custos terá que ser de R$ 36,94. Nos últimos dias, com a notícia de clima ruim nos Estados Unidos e a possibilidade de uma nova quebra da safra norte-americana, chegou a haver uma pequena reação do mercado. “Mas, com dólar na casa de R$ 1,70 a R$ 1,75 e preços achatados, o cenário não é nada animador para o próximo ano”, disse um analista de mercado. Os preços da soja, este ano, em nenhum momento se situaram abaixo de R$ 30 para a venda futura. No mercado físico, a soja chegou a atingir o pico de R$ 40, no começo do ano. A atual safra foi negociada ao preço médio de R$ 37 a saca, no mercado físico, mantendo-se em bons patamares principalmente no segundo semestre. Atualmente, os preços em Mato Grosso variam de R$ 37 a R$ 39, na região sul do Estado, porém, não existe mais oferta no mercado físico. “Tivemos queda no mercado internacional muito forte. Os preços diminuíram muito, mas o que segurou os preços locais foi a demanda para esmagamento interno. No mercado futuro, os preços caíram muito e travaram os negócios”. Para o deputado federal e presidente licenciado da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Homero Pereira, o momento é de muita preocupação. “Como o real está valorizado e a soja é uma commodity atrelada ao dólar, os custos se mantêm elevados”. Na opinião dele, o governo federal “terá de fazer alguma ação” para recompor a defasagem cambial. “O grande vilão neste momento é o dólar. Se não houver uma política de recomposição do dólar em relação ao real, ficará muito difícil para o produtor comercializar a próxima safra”.

SOJA/CBOT MUDA TENDÊNCIA.

A soja no pregão noturno manteve baixa iniciada nesta segunda feira por conta do clima em melhores condições de colheita, previsto na maior parte das áreas do Centro-Oeste/EUA, deve haver até uma semana de tempo seco para progredir na colheita soja/milho. Adicionado fatores economicos e liquidação de fundos. Com efeito, o preço base novembro, atingiu u$9,71bu rompendo média móvel de 18 dias, além do cruzamento da média móvel de 4 dias sobre a de 9 dias. A leitura gráfica indica portanto, reversão de tendência de curto prazo (baixa), recomendando vendas novas ou liquidação de compras, pois seu objetivo atual (tendência técnica/gráfica), é testar o preço objetivo de baixa, U$8,78bu-menor preço verificado recentemente no inicio de outubro. No momento, novembro esta negociando a u$ 9,63 -10 cts.

DÓLAR ABRE EM ALTA 0,71%.

DOLAR 1,75100+0,71%

NOV 1,75300+0,43%

DEZ 1,76300+0,28%

terça-feira, 27 de outubro de 2009

SOJA - CBOT.

O clima nos EUA, segundo a T-Storm Weather, prevê chuvas para o Delta do Mississippi e Sudeste até hoje à noite. Centro e sul do cinturão do milho terão mais precipitações até a sexta-feira à noite. O centro do país deverá ter tempo seco a partir da próxima semana, o que deverá beneficiar a atividade de colheita.
O relatório de acompanhamento de safra do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), divulgado ontem após o fechamento do mercado, não surpreendeu, o que deixa os participantes à mercê dos movimentos dos mercados financeiros. O USDA informou que 44% das lavouras de soja foram colhidas até domingo, ante 80% na média de cinco safras anteriores. No milho, 20% das lavouras foram trabalhadas, ante 58% em média. O USDA também informou que 76% do plantio de trigo de inverno foi completado até domingo, ante média de 85%.
As cotações da soja trabalharam dos 2 lados, entre altas e baixas na bolsa de Chicago, com os participantes incertos quanto à direção do mercado. Com exceção do dólar, em alta, não há sinais claros que direcionem os preços, afirmaram analistas. Nos fundamentos, a colheita da safra norte-americana está atrasada, mas há previsão de tempo mais seco na próxima semana, que permitirá que os agricultores retomem a colheita, que deverá ser uma das maiores da história do país. No momento o vencimento novembro esta cotado a u$ 9,84 00 em baixa de 2,5cts bu.

DÓLAR.

DÓLAR 1,73110 -0,10%

NOVEMBRO 1,73100 -0,23%

DEZEMBRO 1,74400 -0,23%

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

EVOLUÇÃO DA COLHEITA AMERICANA.

O departamento de agricultura americano-USDA- divulgou hoje após encerramento dos negócios na CBOT, seu relatório semanal de acompanhamento de colheita. Para soja houve pequena evolução para 44%(expectativa de 50%), ante 30% semana anterior e 75% em 2008. As condições entre boas e excelentes estão em 65%.
Para o milho, a colheita quase paralisada, saltou de 17% em uma semana para 20% até último domingo, ante 37% em 2008. Os grãos em fase de amadurecimento atingiram 90% contra 96% há um ano.

DÓLAR REVERTE BAIXA E FECHA R$ 1,740

O dólar no mercado doméstico fechou nas cotações máximas desta segunda-feira, pressionado pelo fluxo financeiro negativo e pela aversão ao risco no exterior. A moeda a vista fechou em alta de 1,58% e atingiu R$ 1,740, maior valor desde o encerramento a R$ 1,744 na terça-feira da semana passada, quando as cotações foram pressionadas pela entrada em vigor do IOF de 2% sobre investimentos estrangeiros em renda fixa e variável. Na mínima, pela manhã, o pronto no balcão caiu a R$ 1,703 (-0,58%). Na BM&F, o dólar também terminou no pico da sessão, a R$ 1,7328, com ganho de 1,17%; sendo que a mínima mais cedo também foi de R$ 1,703 (-0,57%). O giro financeiro somava cerca de US$ 1,920 bilhão, informou a Renascença Corretora. No mercado futuro às 17h12, o dólar com vencimento em 1º de novembro/09 projetava alta de 1,02%, a R$ 1,7375, com um volume de negócios de US$ 10,058 bilhões. No total, até as 16h18, foram movimentados US$ 10,180 bilhões, com três vencimentos negociados, todos em alta, informou a BM&F. A correção do dólar foi mais intensa na última hora de negócios à vista. Segundo o operador Luiz Roberto Monteiro, da Corretora Souza Barros, players estrangeiros venderam ações na Bovespa e compraram dólares para remessas ao exterior. Uma fonte consultada disse que, por causa da interrupção dos negócios por quase uma hora hoje na BM&FBovespa, alguns players externo fizeram arbitragens nas Bolsas norte-americanas e precisaram vender ações no mercado local e comprar dólar para remeter às matrizes a fim de honrar os compromissos assumidos lá fora. A valorização da divisa norte-americana no mercado de moedas juntamente com as quedas das Bolsas e dos preços do petróleo pesaram ainda no ajuste de posições compradas em dólar no mercado brasileiro, afirmou um operador de Tesouraria de um banco estrangeiro. Nos EUA, as Bolsas em Nova York operaram em baixa na sessão vespertina, refletindo o declínio dos papéis do setor financeiro, que sofriam o impacto da notícia de que o número de bancos falidos no país chegou a 106 neste ano - patamar anual mais alto desde 1992. Também pesava sobre as bolsas o declínio nos preços do petróleo, que puxou para baixo as ações de empresas do setor de energia. O dólar, por sua vez, ganhou força, principalmente em relação ao euro, com a divulgação do índice de atividade industrial do Fed de Dallas. O índice geral passou de -6,4 em setembro para -3,3 em outubro, mas o índice de produção caiu de -0,5 em setembro para -8,0 em outubro, e o de novas encomendas piorou de 8,0 para -2,8. Investidores, preocupados com o vigor da recuperação global, passaram a vender ativos de risco. Em Nova York, o petróleo para dezembro encerrou em baixa de 2,26%, a US$ 78,68 o barril. Às 17h06, o Dow Jones recuava 0,99%; o Nasdaq caía 0,52%; e o S&P500, -1,01%.Nesse horário no segmento de moedas, o euro caía para US$ 1,4859, de US$ 1,4998 na sexta-feira, a libra esterlina estava estável, em US$ 1,6307; e o dólar ganhava 0,16%, a 92,21 ienes.

BRASIL- EVOLUÇÃO PLANTIO DE SOJA.

Plantio da soja avançou oito pontos percentuais na última semana e permanece à frente do observado em 2008. Com base em pesquisa realizada na última semana, temos 20% da área estimada para a campanha agrícola 2009/10 semeada, ante o patamar de plantio de 16% para mesma época do ano passado. Em relação ao nível médio histórico, o ritmo atual de plantio revela-se oito pontos percentuais à frente.

BRASIL 20% ANTE 12% UMA SEMANA E 16% EM 2008

CENTRO-OESTE 33 X 20 X 23% (MT-39%MS 22%-GO 27%DF 25%)

SUDESTE 10 X 4 X 0% (MG 13% SP 5%)

SUL 11 X 7 X 0%(PR 20% SC 9% RS 2%)

NORDESTE 2 X 0 X 0%(MA 2% PI 0% BA 3%)

DOLAR SUBINDO

dolar 1,73280 +1,17%

novembro 1,74050 +1,19%

dezembro 1,75050+1,36%

SOJA-CBOT.

Soja e milho fazem ajustes de tendência na bolsa de Chicago nesta segunda feira após informações de clima mais seco próxima semana. Com as notícias de clima indicando retorno à colheita, o preço de suporte base novembro rompeu a média de 9 dias u$ 9,93 50, ordenando realizações de lucros de posições compradas (fundos e especuladores). As noticias do clima parecem atrair mais atenção do que os embarques registrados semana passada e divulgados na manhã desta segunda feira; de 1,192 milhões de tons, o destino Chinês respondeu por 824,6 mil tons, indicando retomada da forte demanda de soja em grãos por produto dos EUA.

MILHO: PLANTIO DA SAFRA VERÃO 2009/10 ATINGE 51,3% BRASIL.

O plantio da safra verão 2009/10 de milho no Brasil atinge 51,3% até o momento, contra os 43,4% cultivados no mesmo período do ano passado. No Paraná, que cultiva 1,022 milhão de hectares do cereal, o plantio atinge 57%. Em São Paulo, que cultiva 566 mil hectares, a semeadura alcança 44%. Em Santa Catarina, o plantio está 52% concluído em uma área total estimada de 702 mil hectares. No Rio Grande do Sul, a semeadura está 78% completa, em uma área prevista de 1,125 milhão de hectares.
A área estimada no Brasil para o cultivo de milho safra verão 2009/10 é de 5,121 milhões de hectares, contra os 6,031 milhões de hectares cultivados na safra passada.

CHINA IMPORTA MENOS GRÃO E MAIS ÓLEO.

As importações de soja da China em setembro totalizaram 2,753 milhões de toneladas, queda de 33,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Administração Geral de Alfândega, divulgados hoje. No período de janeiro a setembro, as compras de soja realizadas pelo país cresceram 12,79%, para 32,363 milhões de toneladas. A China também importou 306 mil toneladas de óleo de soja, aumento de 48,62% na comparação anual. No acumulado do ano, contudo, as compras caíram 5%, para 1,75 milhão de toneladas. As importações de farelo foram de 9.481 toneladas, aumento de 13,6% no ano. No acumulado de janeiro a setembro, elas caíram 7,5%, para 110.698 toneladas.

DÓLAR ABRE INALTERADO.

DOLAR AVISTA R$ 1,71210-0,04%
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