sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

GRÃOS/EUA: ESTIMATIVAS DE OFERTA E DEMANDA.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgará na terça-feira (12), às 11h30, seu relatório mensal de oferta e demanda. Veja abaixo as estimativas médias e individuais o mercado para os estoques de passagem e produção das safras de soja, milho 2009/10, assim como a comparação com a estimativa divulgada pelo USDA em dezembro e também em relação aos estoques finais da safra 2008/09.

Estoques em milhões de toneladas :

                          MÉDIA            RANGE              DEZ 2009        DEZ 2008

Milho                  40,970      36,170-43,970            42,545         42,519
Soja                    6,450          4,627-8,954               6,949          3,756

Produção Total em milhões de toneladas :

Milho                325,602          317,5-330,1          328,193       307,365
Soja                   90,818         87,606-93,077         90,328         80,748

CHINA- SOJA FECHA EM QUEDA COM VENDAS DE FUNDOS.

Os futuros da soja negociados na bolsa da China, terminaram em queda nesta sexta-feira, ampliando as perdas registradas na véspera, com a saída de fundos do mercado em meio a expectativas de uma correção para baixo.O contrato referencial de setembro da oleaginosa recuou 2,2%, para 4 mil yuans por tonelada. Investidores com posições compradas deixaram o mercado, conforme expectativas de um aumento na inflação eram reconsideradas, afirmaram analistas. Como o avanço inicial da soja e dos produtos derivados do grão se baseou na ampla liquidez em vez de nos fundamentos, tais commodities cairão mais rápido que os metais assim que as esperanças enfraquecerem. Uma rodada de correções para baixo é provável se o mercado não se estabilizar em breve.
Analistas afirmaram que o próximo nível de suporte do contrato setembro é 3.900 yuans por tonelada, com fortes preços no mercado físico, à medida que as compras do governo impedem grandes declínios. Enquanto isso, a máxima anterior de 4.194 yuans por tonelada, registrada na quarta-feira, agora está sendo vista como um patamar difícil de ser superado antes do feriado do Ano Novo Chinês em meados de fevereiro.

As importações de soja da China em dezembro devem atingir máxima histórica acima de 5 milhões de toneladas, mostrou um relatório do Ministério do Comércio nesta sexta-feira. O país importou 3,3 milhões de toneladas da oleaginosa no mesmo mês de 2008.A estimativa, publicada no site do ministério, se baseia em relatos de importadores durante o período de 16 a 31 de dezembro, e normalmente fica abaixo do número real, já que não inclui todos os carregamentos. O órgão divulga as projeções duas vezes por mês.

GRÃOS/ARGENTINA: PRODUÇÃO DE SOJA E MILHO AUMENTAM APÓS CHUVAS.

O plantio de soja na temporada 2009/10 continua, apesar de interrupções de chuvas frequentes ao longo da semana passada, com 96,7% da safra agora semeada, informou a Bolsa de Buenos Aires. A bolsa estima que um recorde de 19 milhões de hectares sejam cultivados com a oleaginosa nesta temporada, ante 17,75 milhões de toneladas em 2008/09. A previsão de condições climáticas favoráveis na próxima semana deve ajudar o processo de plantio em grande parte do cinturão produtor de soja, graças às precipitações moderadas, segundo a Bolsa de Buenos Aires. Para o ministério, a área de cultivo deve alcançar um recorde de 18,2 milhões de hectares nesta temporada. Já a Bolsa de Grãos de Rosario estima a produção da oleaginosa em 50,8 milhões de toneladas, enquanto o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê 53 milhões de toneladas.

Para o milho, a bolsa prevê produzir 16,5 milhões de toneladas, mais que o esperado, na temporada 2009/10, conforme condições climáticas favoráveis e o uso maior de tecnologias ampliaram a área cultivada e o tamanho da safra, em seu relatório semanal desta quinta-feira. A bolsa expandiu a estimativa de produção de 15,8 milhões de toneladas feita em 30 de dezembro. A última projeção também fica acima das 13,8 milhões de toneladas colhidas em 2008/09. Condições climáticas favoráveis e o uso de novas tecnologias aumentaram o volume de grãos em 18%, segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, que também elevou a previsão da área cultivada de 2 milhões para 2,26 milhões de hectares.
Embora chuvas em partes do cinturão produtor de milho tenham impedido o plantio na semana passada, um prognóstico de clima melhor nos próximos sete dias permitirá aos agricultores semear o solo, informou a bolsa. O clima também está ajudando o desenvolvimento da safra, então há pouca preocupação sobre possíveis danos. Até agora, 92,2% da área dedicada ao cultivo de milho nesta temporada foi semeada. O Ministério de Agricultura da Argentina estima o plantio total do grão em 3,1 milhões de hectares. Já a Bolsa de Grãos de Rosario prevê uma produção total de 13 milhões de toneladas.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

SOJA CBOT

Os contratos futuros da soja na bolsa de Chicago caíram 33cts cotados a u$ 10,26 buhel nesta quinta-feira em meio a preocupações de que a decisão da China de elevar as taxas de juros podem reduzir as compras de soja. Banco Central da China surpreendeu os mercados nesta quinta-feira, elevando a taxa de juros em suas três contas do mês, pela primeira vez desde agosto. A decisão veio apenas um dia depois que o banco prometeu manter o crescimento do crédito em cheque.
"Há especulações de que o governo é suscetível de restringir o crédito, o que fez baixar o açúcar e produtos de soja, todas as commodities estão caindo,  acrescentando ainda mais pressão para o mercado de soja.
No Brasil para safra 2009/10 de soja, foi divulgado previsão de colheita de 65,16 milhões de toneladas, acima da previsão de dezembro de 64,56 milhões de toneladas, de acordo com a Conab.
A Bolsa de Cereais de Buenos Aires nesta quinta-feira de manhã realizou a sua estimativa para a área de soja de 2009/10 da Argentina em 19 milhões de hectares (47 milhões de acres). Aumentou sua previsão para safra de milho para 16,5 milhões de toneladas, de 15,8 milhões de toneladas.

SOJA/MILHO-USDA: VENDAS ABAIXO DA MÉDIA MENSAL .

Os Estados Unidos venderam um saldo de 726.100 toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 31 de dezembro, volume 8% inferior ao da semana anterior e 25% menor que a média das últimas quatro semanas. Os dados foram divulgados no relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os principais compradores foram China (452.600 t), Japão (96.200 t), Indonésia (77.500 t), Alemanha (75.900 t), Tailândia (67 mil) e México (59.100 t).Os embarques no período atingiram 1,179 milhão de toneladas, 14% abaixo do volume da semana passada e 21% inferior à média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos foram China (641.100 t), Indonésia (91.500 t), Alemanha (75.900 t), Japão (75.800 t), Tailândia (68.200 t) e México (37.900 t).

As vendas de milho tiveram um saldo de 364.700 toneladas , 53% abaixo do volume da semana passada e 67% menor que a média das últimas quatro semanas. Os dados foram divulgados há pouco no relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os principais compradores foram México (165.600 t), Cuba (125 mil t), Coreia do Sul (40.800 t), Japão (39.300 t), Venezuela (34.500 t), Canadá (21.100 t) e Equador (12.800 t).Os embarques do grão no período alcançaram 798.100 toneladas, 8% a menos que na última semana, mas 16% acima da média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos foram Japão (298.100 t), Coreia do Sul (170.400 t), México (131.600 t), República Dominicana (68.900 t), Venezuela (34.500 t) e Taiwan (22.500 t).

CHAMADA DE ABERTURA DE CHICAGO - SOJA E MILHO.

A chamada de abertura para soja é de queda de 15 a 20 pontos, alimentado por preocupações sobre as perspectivas de crescimento na China. Preços de óleo vegetal na Ásia diminuiu hoje, com o óleo de palma caindo cerca de 2,6% na Malásia e 4% na China.
As chuvas estão presente sobre a Argentina, com previsão do tempo mais seco na próxima semana. Tempestades são esperados na próxima semana sobre grande parte da região em crescimento no Brasil. Combinados com a produção recorde esperada na Argentina, a maré de grãos da América do Sul pesará nos preços retardando novas vendas americanas.
Os Estados Unidos venderam um saldo de 726.100 toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 31 de dezembro, volume 8% inferior ao da semana anterior e 25% menor que a média das últimas quatro semanas. Os dados foram divulgados no relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os principais compradores foram China (452.600 t), Japão (96.200 t), Indonésia (77.500 t), Alemanha(75.900 t), Tailândia (67 mil) e México (59.100 t.Os embarques no período atingiram 1,179 milhão de toneladas, 14% abaixo do volume da semana passada e 21% inferior à média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos foram China (641.100 t), Indonésia (91.500 t),Alemanha (75.900 t), Japão (75.800 t), Tailândia (68.200 t) e México (37.900 t).
Entregas contra soja em janeiro superou 1.000 lotes de novo hoje, embora nada de novo foi registrado ontem e lances de dinheiro ao longo do rio Illinois subiu acima opção, devido ao gelo e o inverno outros problemas relacionados com o transporte.

IBGE: MILHO 1ª SAFRA DEVERÁ SOMAR 32,8 MILHÕES DE TONS-3,2% ANTE 2009.

A produção do milho na primeira safra deverá somar 32,8 milhões de toneladas em 2010, com queda de 3,2% ante a safra anterior, "refletindo a retração na área total plantada (-10,2%)", segundo divulgou há pouco o IBGE. Os técnicos do instituto comentam no documento de divulgação da pesquisa que "permanece um quadro desfavorável para o milho, decorrente das baixas cotações no mercado, haja visto o volume estocado".

IBGE: SAFRA DE SOJA 2009/10 de 65,2 MI DE TONS+14,4% ANTE 2009.

A safra da soja deverá somar 65,2 milhões de toneladas em 2010, com aumento de 14,4% ante a safra anterior, segundo estimativa divulgada nesta manhã pelo IBGE. A área de soja a ser colhida no ano deverá atingir 23 milhões de hectares, com aumento de 5,8% ante a safra anterior, enquanto o rendimento médio esperado registrará acréscimo de 8,1%, chegando a 2.836 kg/ha. Segundo comentam os técnicos do instituto no documento de divulgação, "as condições climáticas, até o atual levantamento, estão bastante favoráveis à cultura".

SOJA/CHINA FECHA EM BAIXA COM APERTO DE CRÉDITO.

Os futuros da soja na Dalian Commodity Exchange terminaram em queda nesta quinta-feira, conforme preocupações sobre o aperto de crédito pelo governo estimularam realização de lucros. O contrato referencial de setembro recuou 1,2%, para 4.090 yuans por tonelada (6,82 yuans = US$ 1). O contrato abriu em alta, mas reverteu os ganhos por conta de repentinas vendas generalizadas.Segundo analistas, as vendas inicialmente ocorreram nos futuros do açúcar e espalharam para as commodities agrícolas em geral, levando as cotações da oleaginosa, do óleo e do farelo de soja a atingir o limite de baixa. Para eles, preocupações de que o governo apertará o crédito incentivaram traders a embolsar lucros após recente alta acentuada. O banco central da China informou na quarta-feira que irá manter a estabilidade de preço e gerenciar expectativas de inflação por meio das olíticas de crédito e de oferta de capital. Contudo, o pânico provocado pelas vendas generalizadas no setor agrícola logo diminuiu, com os futuros da oleaginosa distantes da mínima da sessão de 3.975 yuans por tonelada e consolidando-se em torno de 4.040 yuans por tonelada até o fechamento.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

SOJA/MILHO CBOT.

 

Milho e soja na bolsa de Chicago encontraram suporte nos preços em partes pelo congelamento no meio-oeste dos Estados Unidos paralisando a colheita de milho e reforçando as expectativas de demanda por farelo de soja, provenientes das fábricas de ração. Para vencimento março, a soja encerrou dia cotado a u$ 10,59 –2cts bu, 8 pontos acima da minima registrada no dia. Para milho, o fechamento de março foi positivo em 3 cts bu, a u$ 4,21 75. A empresa de análises privadas Informa Economics elevou hoje sua estimativa para a produção de milho em 2009 na China e na Argentina. A empresa espera que a safra chinesa some 160 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 5 milhões de toneladas em relação à estimativa de dezembro, diante das novas expectativas do Ministério de Agricultura da China.

Segundo analistas, a mais importante influência baixista é a preocupação com a demanda para exportação de grãos. Além disso, a expectativa de grandes safras no hemisfério Sul está pesando sobre as cotações. Comerciantes da Argentina informaram hoje, vendas de 2 navios de soja com destino à China, há rumores de venda de 1 navio de soja brasileiro para mesmo destino.

Condições meteorológicas favoráveis para o desenvolvimento da soja no Brasil e Argentina permaneceram potencialmente promissoras, pesando sobre os preços do milho e soja ao longo do dia, embora houvesse algumas preocupações após as chuvas no cinturão agricola da Argentina, nos inundados campos de soja. A empresa de análises privadas Informa Economics elevou hoje sua estimativa para a produção de milho em 2009 na Argentina, de acordo com a projeção da Informa, deve totalizar 15,5 milhões de toneladas. Trata-se de um aumento de 2,5 milhões de toneladas ante o mês anterior, por causa de uma área plantada maior do que se esperava antes.

Colheita de soja brasileira iniciou-se em áreas precoces e agricultores no país são susceptíveis de acelerar a colheita nos próximos dias para beneficiar-se dos prémios de preço para entregas imediatas. Em Mato grosso, no municipio de lucas do rio verde a colheita avançou próximo de 8%, em mutum 3% e sinop 2%.

Petróleo e dólar e metais não davam orientação de direção ás commodities agricolas até divulgação do relatório baixista de estoques. Os contratos futuros de petróleo avançaram acima de US$ 83 por barril, uma vez que o breve declínio em reação ao surpreendente aumento nos estoques comerciais de petróleo e gasolina nos EUA foi visto pelos comerciantes e especuladores como uma oportunidade de compra. (petróleo influencia muitas vezes na formação de preços de grãos devido à sua utilização na tomada de combustíveis alternativos, como óleo de soja e etanol de milho).

CBOT- CHAMADA ESTÁVEL PARA SOJA .

A soja deve abrir estável esta manhã, com o mercado exterior promovendo novas orientações. Coréia do Sul comprou 918.000 sacas de grãos não-transgênicos dos Estados Unidos, mas os mercados de exportação do contrário amanheceram calmos.
Argentina está tendo fortes chuvas desta manhã, o que poderia complicar a atrasos no plantio de algumas das coisas que se espera ser uma safra recorde. O resto da semana deverá ser seco antes de outra rodada de chuvas no início da próxima semana. Não são esperados problemas no Brasil.
Entregas de soja em janeiro ficou em 789 lotes, hoje, com base permanecendo abaixo ao longo do rio Illinois. Entregas de óleo de soja continuam pesados, embora os preços de óleo vegetal continuam a ser trabalhados mais na Ásia. Òleo de Palma atinge sete meses de elevações na Malásia, ganhando cerca de 1%, e de palma e óleo de soja também aumentou na China .

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

SOJA CBOT ENCERRA COM MODESTOS GANHOS.

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em modesta alta nesta terça-feira, com suporte dos mercados externos. A desvalorização do dólar forneceu algum impulso nas compras, investidores otimistas buscam ampliar os ganhos registrados na véspera. Um trader afirmou que os participantes do mercado estão atentos para vender, pois esperam o balanceamento de posições de fundos de índices, de modo que haverá mais compradores no fim da semana. Os traders disseram que não sabem se e quanto os fundos comprarão, e que parece que algumas compras já foram efetuadas. A demanda de exportação permanece firme e é um importante fator de sustentação para o mercado, apesar de rumores de possiveis cancelamentos de embarques de soja americana destinada a China para próximos meses, em substituição à entrada da safra latino americana. Os fundamentos de oferta parecem pessimistas, previsões que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) eleve a produtividade da safra 2009 em seu relatório de 12 de janeiro. Comerciantes Argentinos conversaram sobre vendas de 2 cargos de soja para China ontem, se repetindo outro navio hoje, alimentaram vendas a futuro, limitando os ganhos após abertura positiva. O fechamento do vencimento março teve alta de 3cts cotado a u$ 10,61 bu.

SOJA DEVERÁ ABRIR EM ALTA 3/5 CTS.

A soja deve abrir mais de 3 a 5 cts, o mercado tenta recuperar o impulso de alta de ontem após teste da resistência gráfica, fazendo realização de lucro, em conjunto das noticias de exportação, mas sobreviveu a tentativa de quebrar o mercado noturno. Inspeções de exportação caiu drasticamente a partir da semana anterior, mas sazonalmente as vendas foram dignas de 876,3 mil toneladas, com a China sendo principal compradora tendo 57% do total registrado.
Fundo operadores aumentaram um pouco mais suas apostas na alta da soja, principalmente na última semana, segundo o relatório de segunda-feira CFTC/CBOT.
Apenas chuvas fracas estão aparecendo na Argentina na manhã de ontem depois de tempestades, mais chuvas é esperado para final da semana. Boa cobertura também é esperado no Brasil.
Preços do óleo de palma na Malásia subiu no rali do petróleo ontem.  Entregas de óleo de soja em Chicago continuam enormes em 5760 lotes.
FARM FUTURES - MÁRIO MARIANO

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

MILHO: EMBARQUES PARA EXPORTAÇÃO CRESCE 22,3%

As exportações de milho em dezembro totalizaram 1,319 milhão de toneladas, aumento de 21,3% em relação a 1,087 milhão de toneladas embarcadas em novembro passado. Entretanto, na comparação com dezembro de 2008, quando foram exportadas 1,366 milhão de toneladas, houve uma queda de 3,4%. Os números foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic).
No acumulado de 2009, os embarques de milho cresceram 22% para 7,8 milhões de toneladas, ante 6,4 milhões de toneladas embarcadas em 2008. O número da Secex ficou abaixo da projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no relatório de dezembro, que apontava exportações de oito milhões de toneladas do cereal no ano. O número ainda reflete o impacto dos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), realizados pelo governo neste ano. Na operação, é concedida subvenção ao frete da região produtora até os portos. Apesar do aumento em relação em novembro, os embarques não superaram a marca de 1,328 milhão de toneladas, registrada em janeiro de 2009, período em que as exportações também foram beneficiadas por leilões de apoio ao escoamento do final de 2008. A receita obtida com as exportações de milho em dezembro subiu 40% para US$ 237,3 milhões, ante US$ 174,6 milhões registrados em novembro. Na comparação com o mesmo mês de 2008, quando a receita totalizou US$ 248,2 milhões, houve uma retração de 4,4%. O valor médio do cereal embarcado em dezembro ficou em US$ 179,80/tonelada, ante US$ 160,50/tonelada em novembro. Já em dezembro de 2008, o preço médio estava ligeiramente mais alto, em US$ 181,70/tonelada.

CBOT-SOJA/MILHO.

Os preços internacionais da soja na bolsa de Chicago começaram a semana com forte valorização, puxados por compras de especuladores. O contrato com vencimento em março, subiu até 26 cents cotado a US$ 10,74 75/bushel. A influência de outros mercados está servindo de catalisador para a alta, o dólar se enfraquece (desvaloriza-se), ante uma cesta de moedas e dá força à maioria das commodities, o petróleo tem forte demanda baseada no frio europeu e americano(alta de 2,43% u$ 81,34barril), ouro + 1,91% a 1.117,00 onça troy.

Uma iniciatiava de vendas arrastaram novos participantes ao mercado embolsando os ganhos do dia, indicações particulares de produção de soja latino americana, próximo de 127 milhões de toneladas a serem colhidas. Para Brasil, estima-se 66 milhões de tons, para Argentina 53 milhões de tons, Paraguai 6,8 mil tons e Uruguai 1,6 milhões de tons. Outro catalisador foram as frustradas vendas de soja americana. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou o resultado das fracas inspeções semanais de exportação de grãos para a semana encerrada na última quinta-feira (31). Foram registradas 877,3 mil tons, ante 1,6 milhões de tons na semana anterior. O relatório também mostra o volume acumulado de 20,03 milhões de toneladas dos embarques americanos de grãos do atual ano-safra, iniciado no dia 1º de setembro de 2009.

Os contratos futuros de milho também estão encontrando suporte nos outros mercados, à medida que esperam reposicionamento de fundos. Entretanto, recuaram no meio do dia, em meio a vendas de empresas comerciais, mas continuam em alta. Traders disseram que as vendas começaram quando o mercado falhou em manter os ganhos no nível mais alto do intervalo que vem ocupando recentemente. O vencimento março chegou a romper a resistência nos US$ 4,25/bushel e registrou US$ 4,26/bushel, mas não viu ordens automáticas de compra. A expectativa de que fundos venham a balancear seus portfólios está sustentando os ganhos. Por causa de tendências sazonais, os preços podem sofrer ainda mais pressão. "Os fundos podem comprar tudo o que querem, mas provavelmente estamos num nível de preços em que começaremos a deslizar. A desvalorização do dólar e a alta dos preços do petróleo, entretanto, vêm apoiando a maioria das commodities. Traders lembraram que o clima frio nos Estados Unidos também vem sendo fator positivo para as cotações do milho, além disso, produtores não desejam vender neste momento, pois esperam ganhos maiores. A produção de etanol nos Estados Unidos ficou em alta em outubro de 2009 com 740,000 barris por dia. Isso foi um aumento de 93,000 barris por dia desde outro de 2008. A demanda de etanol também alcançou o total de 767,000 de barris por dia em outubro. A média de demanda do etanol é de 692,000.

CHUVA DEVE SE CONCENTRAR NO C-O E SE NOS PRÓXIMOS 15 DIAS.

Esta primeira semana de 2010 deve ter chuvas no Sul, Sudeste, Centro-Oeste, no Norte do Brasil. Em contrapartida, as precipitações diminuem na região Nordeste, conforme previsões da Somar Meteorologia. Durante os próximos 15 dias, os maiores volumes devem se concentrar sobre as Regiões Centro-Oeste e Sudeste. No entanto, também há previsão de chuvas para o Sul do Brasil e para o sul da Região Nordeste. "Essa condição de chuva representa um padrão típico de ano de El Niño, com os episódios de chuvas irregulares, mas atingindo maiores regiões e diminuindo assim o risco de problema climático (escassez ou excesso) de grandes proporções e duração", diz o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury.

Safra Verão 2010
A chuva registrada nos últimos sete dias mostrou uma boa distribuição e, em geral, favorece o desenvolvimento das lavouras de verão do Brasil. Nesta época do ano os maiores volumes normalmente se concentram nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, por causa da atuação das frentes frias associadas à umidade da Amazônia. As fortes chuvas do fim de ano sobre o Rio de Janeiro e em São Paulo também tiveram a contribuição das águas do Oceano Atlântico mais quentes do que o normal próximo da costa desses Estados, explica Etchichury.No período, também foram observadas precipitações nas áreas de soja, milho, algodão e feijão da Bahia, Maranhão e Piauí, que desde novembro vinham apresentando chuvas muito irregulares.
Já no Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, se observou uma redução das chuvas, mas que não causa preocupação em virtude do período chuvoso de novembro. No Paraná, também se observa uma redução dos volumes. Em geral, dezembro encerrou com condição favorável, informa a Somar.
O ano começa com uma boa condição de umidade do solo sobre as principais regiões produtoras do Brasil. Apenas sobre parte do Nordeste do Brasil, incluindo o sertão e o agreste, e também no extremo Norte do Brasil, é que o porcentual de água disponível no solo é crítico. No entanto, essas regiões ainda atravessam período normalmente seco, observa Etchichury.

Argentina
No fim do ano voltou a chover na Argentina. Nos últimos sete dias, o acumulado de chuvas variou entre 30 e 100 mm sobre grande parte do território argentino, informa a Somar. Além do registro de chuvas no sul, que ainda sofre com uma forte seca, as chuvas da virada do ano beneficiaram principalmente a região do Pampa Úmido, que é a principal região produtora de grãos da Argentina, informa Etchichury.Choveu entre 50 e 100 mm no norte e leste da Província de Buenos Aires, Entre Rios, Santa Fé e no sul de Córdoba, que começam ano com uma recuperação da umidade do solo e oferecem condições bastante satisfatórias para o desenvolvimento das lavouras de milho, soja e pastagens.
Conforme previsão da Somar, a rápida passagem de uma frente fria ainda deve causar chuvas entre hoje e amanhã sobre a Argentina. No entanto, elas devem ser irregulares e de baixo volume e atingir mais as partes leste e norte da Argentina.Segundo Etchichury, a tendência para a primeira quinzena de 2010 é que as chuvas diminuam sobre todo o território argentino, que passa a enfrentar dias com predomínio de sol e forte calor. "Lembramos que a presença do El Niño deve contribuir para reduzir o risco de voltar a ocorrer um novo período seco de longa duração", conclui o sócio diretor da Somar.

CÂMBIO SERÁ PREOCUPAÇÃO EM 2010.

O comportamento do câmbio será uma preocupação para o agronegócio durante 2010, de acordo com a coordenadora da Área Econômica da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rosemeire dos Santos. Segundo ela, a preocupação é legítima porque o setor é eminentemente exportador. O risco é o descasamento entre custos e receitas, como ocorrido em 2005. Ela acrescenta que "o cenário macroeconômico não permite muitas alternativas de incentivo à exportação, sem mexer no câmbio". O Brasil não tem poupança capaz de sustentar uma desvalorização cambial. Outra alternativa seria o governo cortar gastos, o que parece pouco provável em ano de eleições.
No entanto, o governo estuda medidas para estimular o setor exportador. Indiretamente, a cobrança de IOF nas operações com recursos externos que entram para renda fixa e ações foi um paliativo contra a apreciação do real. "Quarentena para a entrada de dólar e linha de crédito para capital de giro" são algumas medidas que podem ser estudadas, observa ela. A especialista prevê dificuldades para exportação do complexo soja, "por causa da sobreoferta do produto no mundo". Brasil, Estados Unidos e Argentina devem produzir, juntos, recorde de cerca de 252 milhões de toneladas da oleaginosa. "O câmbio nos Estados Unidos, com o dólar desvalorizado, deve permitir um avanço da exportação norte-americana sobre a fatia brasileira no mercado", comenta ela. Na avaliação da CNA, no entanto, o ritmo da exportação e os preços de mercado dependerão do crescimento mundial, do volume de compras da China e, ainda, da forte atuação dos fundos de commodities.

A exportação de milho pode crescer, em virtude da menor oferta norte-americana. Segundo a CNA, os Estados Unidos devem aumentar o uso do grão para produzir etanol. Em 2009, o consumo de milho no mercado norte-americano cresceu 23% e é esperado novo salto de mais 15% em 2010. Outro fator positivo é o aumento no consumo mundial de petróleo. Se o preço do óleo aumentar, sobe também o valor pago pelos biocombustíveis, como o etanol de milho.


O setor de proteína animal (carne bovina, suína e de frango) pode se recuperar parcialmente do fraco desempenho de 2009, com previsão de crescimento de 4%, em volume e receita. O setor foi um dos mais prejudicados pela crise, que provocou retração nos preços internacionais. "Parte do problema foi contornada com absorção do produto no mercado interno, via aumento da renda da população", salienta Rosemeire. Um fator positivo para a sustentação dos preços são os números divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que projeta queda na produção mundial de carne bovina de 0,7% no próximo ano, refletindo a redução da produção em países exportadores, como Argentina e Austrália.

O desempenho do algodão deve ser favorecido pela queda na produção. A safra mundial projetada pelo Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC) é de 103 milhões de fardos, ante 108 milhões na safra 2008/09. A estimativa de consumo mundial é de 108 milhões de fardos, o que sinaliza tendência de demanda fortalecida pelo produto.

MÁRIO MARIANO

domingo, 3 de janeiro de 2010

CBOT-1º pregão noturno de 2010 em alta.

No primeiro pregão noturno da CBOT em 2010, todas commodities agrícolas iniciaram em alta. Para soja, o vencimento março registrou preço máximo na 1ª hora da sessão, a u$10,62 50 em alta de 13,75 cts/bu, (equivalente a u$ 0,30cts saca 60 kgs). No milho, o vencimento março registrou maior preço a u$ 4,19 75 + 5,25 cts/bu.

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