quinta-feira, 16 de junho de 2011

GRÃOS: TRADERS REDUZEM EXPOSIÇÃO AO RISCO E MERCADOS CAEM

Os futuros da soja recuaram para a mínima de quatro semanas hoje na bolsa de Chicago, uma vez que o nervosismo generalizado em relação à economia global levou traders a reduzir a exposição ao risco no mercado. O contrato julho caiu 17,50 centavos, para fechar cotado a US$ 13,5050 por bushel.
A fraqueza do milho provocada por vendas generalizadas pelo terceiro dia seguido, a retração da demanda e o clima favorável ao desenvolvimento das lavouras também pesaram sobre as cotações, disseram analistas.
Entretanto, os preços continuam sendo negociados dentro de um intervalo recente, já que as preocupações com uma possível perda de área frente ao aperto da oferta limitam a queda, de acordo com os analistas.
Os produtos derivados também terminaram em queda, em linha com a soja, pressionados pelas vendas generalizadas nos mercados de commodities e pela redução da exposição ao risco. O vencimento julho do óleo perdeu 1,28%, cotado a 56,32 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo recuou US$ 6,30, ou 1,75%, para US$ 353,70 por tonelada.

MILHO: VENDAS DE FUNDOS DERRUBA 3,3%
Vendas de fundos de commodities pressionaram fortemente o mercado de milho nesta quinta-feira na Bolsa de Chicago, pelo terceiro dia consecutivo. Os contratos com vencimento em julho recuaram 24,25 cents ou 3,34% e fecharam a US$ 7,0150/bushel. Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 21 mil contratos hoje, pressionando as cotações em 12% desde as máximas recorde da última sexta-feira. "Neste momento, é um 'tire-me daqui'", brincou o analista Sid Love, da corretora Kropf & Love Consulting. Participantes do mercado temem que a possível retirada dos subsídios do etanol nos Estados Unidos, aprovada hoje em medida no Senado, entre em vigor e afete a demanda por milho.

ALGODÃO/NY FECHA NO LIMITE DE BAIXA COM REALIZAÇÃO DE LUCROS
O mercado futuro de algodão registrou perdas expressivas hoje, mais um dia de liquidação de commodities. Na bolsa em Nova York, os contratos com vencimento em julho recuaram até o limite de baixa de 600 pontos ou 3,95% e fecharam a 145,96 cents/lb. Amanhã, o limite passa a ser de 700 pontos. Segundo analistas, participantes do mercado embolsaram lucros antes do segundo trimestre. "Para mim, isso pareceu dinheiro gerenciado saindo dos contratos de algodão", disse o analista Andy Ryan, da corretora INTL FCStone. "Com certeza isso pode continuar."

TRIGO SEGUE O MILHO E FECHA EM FORTE BAIXA
Os preços futuros do trigo tiveram queda expressiva hoje no mercado americano. Durante o dia, atingiram o menor nível em três meses, novamente acompanhando as perdas do milho.
Na Bolsa de Chicago os lotes para entrega em julho perderam 35,25 cents ou 4,98% e terminaram a US$ 6,7325/bushel. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento recuou 21,25 cents ou 2,59% e fechou a US$ 7,98/bushel.
A corrida pelas vendas generalizada nos mercados de commodities, com temores sobre a recuperação da economia global, derrubou ambos os grãos que são usados para ração.
Produtores devem aumentar o consumo de ração de trigo após a queda desta quinta-feira, enquanto buscam alternativas mais baratas, segundo o analista Alan Brugler, da corretora Brugler Marketing & Management. A queda dos preços do trigo "cria uma semente para o próximo rali", disse.

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