quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

LA NIÑA PROVOCA SECA EM 2/3 DAS LAVOURAS DO PARANÁ.

Perto de dois terços das lavouras de grãos do Paraná sofrem desde o início do mês com a redução das chuvas. Escassas e irregulares, as precipitações são consideradas insuficientes nas regiões Sudoeste, Oeste, Noroeste, Centro-Oeste, Norte e Norte Pioneiro. Só nos Campos Gerais e no Sul o problema é menos grave. Há fazendas que estão há 30 dias sem chuva em municípios do Sudoeste e do Oeste.
A agrônoma Margorete Demarchi, do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura, avalia que 62% do milho e 44% da soja – em floração e frutificação – estão suscetíveis a perdas climáticas. A seca é considerada manifestação do La Niña.
“Se não chover dentro de uma semana, teremos uma forte perda na colheita”, disse o agricultor Ademir Casarotto, de Maringá (Noroeste). O solo arenoso da região fica seco em poucos dias, o que agrava a situação. O potencial de recuperação das plantas será testado a partir desta semana. A previsão é que o tempo fique nublado com pancadas de chuva nas regiões secas.
Maringá está entre as regiões mais prejudicadas, afirma o técnico do Deral Marcelo Garrido. Nessas regiões, as lavouras receberam 10% da umidade esperada para dezembro, relata. “Quantidades muito pequenas de chuva não recuperam a umidade do solo.”
O gerente do Departamento Agronômico da cooperativa C. Vale, Ronaldo Vendrame, afirma que a má distribuição das chuvas castiga a região de Palotina (Oeste). “Temos lavouras há mais de 30 dias sem chuva e outras, bem próximas, que receberam 30 milímetros nos últimos dias.”
O última safra em que o Paraná enfrentou quebra na produção agrícola por causa do La Niña foi a de 2005/06. As perdas foram de 4,13 milhões de toneladas de grãos (58% soja), conforme as estatísticas do Deral. A produção de soja teve redução estimada em 20%, a de milho em 18% e a de feijão em 14%. O La Niña de 2005/06 foi considerado forte. O fenômeno se repetiu na safra passada, com intensidade moderada, sem provocar perdas no verão, o que foi considerado uma exceção. Desta vez, a intensidade também é moderada e as previsões são de chuvas escassas e irregulares para o Sul do país para dezembro e janeiro.

fonte gazeta do povo

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PERFORMANCE MEDÍOCRE.

 

         Em meados dos anos 80 o cantor Benito di Paula fez uma música de protesto para os atores que se aventuravam como intérpretes musicais.  Naquela época estava se tornando corriqueiro o fato de alguns atores, aproveitando-se da exposição construída pela tela da TV, gravarem músicas como se cantores fossem.  É lógico que, aos ouvidos mais preparados, a falta de voz e talento eram evidentes. Tão comum tornou-se esta prática que houve uma reação por parte dos verdadeiros cantores e compositores, pois estavam sofrendo concorrência na sua atividade.  Resultou daí a música “assobiar ou chupar cana” onde Benito criticava de maneira contundente estes cantores de ocasião, ou se quiserem, de banheiro.

         Esta tendência de artistas utilizarem sua imagem pública para opinar sobre temas variados, portanto, não é fato novo. A revista Veja da semana passada estampou na sua capa a reportagem “o nocaute das estrelas” onde literalmente desmontou o modismo assumido pelos ecochatos atores da TV brasileira.  Ao gravarem o vídeo “gota d’água” alguns atores globais criticaram pesadamente a construção da usina de Belo Monte no Pará.  Manifestaram-se sobre o que desconheciam e foram desmascarados com magnífica competência por inúmeros estudantes universitários que ousaram se aprofundar no tema.  A revista captou com a costumeira sensibilidade editorial que lhe é peculiar esta tendência de pessoas famosas, aproveitando-se da sua popularidade, opinarem sobre assuntos diversos, sem que possuam o mínimo conhecimento para tal.

         Estas manifestações equivocadas já vêm ocorrendo sistematicamente, principalmente quando o assunto da moda refere-se ao aquecimento global, ao novo Código Florestal e ao desmatamento das florestas.  Nestes momentos surgem alguns “engajados” artistas e posam de preocupados com o meio ambiente.  Porque defender o meio ambiente hoje em dia é “fashion”.  Dá Ibope.  Nesta linha, produtores rurais passam a ser rotulados como destruidores do planeta, pois modificam a paisagem idílica que os citadinos possuem do ambiente rural.  Posições discriminatórias, preconceituosas e desprovidas de realidade são estampadas nas faces das torlonis, dos jucas, dos fasanos e outros tantos artistas que, em última análise, são formadores de opinião, incrementando desta forma a distorcida visão do campo brasileiro.

A história da agricultura brasileira precisa ser recontada para os cidadãos urbanos, agora com responsabilidade e isenção.  É preciso que se diga, por exemplo, que do ano de 1975 até 2011 o preço dos produtos da cesta básica brasileira caíram para 1/3 do seu valor original, o que permitiu a milhões de pessoas melhorarem sua dieta com menor comprometimento do seu salário.  Muitos programas sociais divulgados com ufania pelos governos não tiveram, nem de longe, o alcance social desta depreciação nos preços dos alimentos.

         Também convém destacar que nos últimos 35 anos o Brasil passou de importador a um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, utilizando menos de 10% do seu território nesta produção.  Tudo isto foi conseguido graças ao esforço e competência de milhares de produtores rurais aliados às tecnologias de clima tropical geradas aqui mesmo e que hoje também já são exportadas para vários países, entre eles os países africanos.

No ano de 1940, por exemplo, um agricultor brasileiro alimentava 19 pessoas, na década de 70 este número subiu para 71 pessoas e, nos dias de hoje, alimenta 155 pessoas.  Ou seja, cada vez mais cidadãos urbanos dependem do trabalho incansável dos “ruralistas”, termo este usado pejorativamente por muitos setores da imprensa descompromissada com a realidade dos fatos.  Milhares de hectares de terras foram “poupados” pelo significativo aumento de produtividade gerado dentro da porteira das fazendas, a despeito da precariedade na infraestrutura de portos, estradas e armazéns que comprometem sobremaneira a competitividade da agricultura brasileira.

         Em respeito ao esforço diuturno de milhares de produtores rurais pelo Brasil afora, é necessário que aquelas pessoas que desejem manifestar-se sobre temas relativos ao agro o façam de maneira responsável, sobretudo se possuem grande visibilidade como é o caso dos artistas da televisão.  Ao representar seu papel como ator o artista busca o reconhecimento do seu público.  Ao produzirem alimentos os agricultores buscam apenas a valorização do seu trabalho, mas exigem, pelo menos, um pouco mais de consideração e respeito.

 

  Rogério Arioli Silva

  Engº Agrº e Produtor Rural

terça-feira, 29 de novembro de 2011

SOJA E MILHO TEM RECUPERAÇÃO COM A MELHORA DO CENÁRIO EUROPEU.

O mercado de grãos tiveram sólidos ganhos no início desta semana, embora a euforia na Europa não tenha durado por toda sessão. Enquanto na soja teve ganhos de dois dígitos, ainda há uma preocupação que poderia ser difícil de sustentar tal movimento, levando em conta a contínua perspectiva comercial baixista com temores de crescimento na zona do euro e seus bancos, além do rápido plantio latino americano e o bom desenvolvimento das plantas.

Por outro lado, o mercado de milho parece mais confortável na negociação em campo positivo, com usuários finais continuando a comprar nas baixas, impedindo perdas significativas. Se e quando os mercados se voltarem para os fundamentos, o milho poderá ser favorecido sobre soja ou trigo.

Na soja o vencimento janeiro terminou com ganhos de  14,50 a u$11,21 75 bushel, março ganhou 15,50 cotado a u$ 11,31 00 bu. A soja pulou para perto das maximas do pregão noturno no início da sessão, mas não conseguiu manter-se acima u$ 11,25, a forte queda do dólar dos Estados Unidos combinado com força nos mercados de capitais e energia ajudou a apoiar no tom positivo para os mercados de commodities em geral. Comentários que a China pode ser um comprador para o próximo ano mais forte do que o USDA prevê, também ajudou apoiar a onda de compras de realização de lucros. Taiwan procura para comprar 23.000 toneladas de milho U.S.A e 12 mil toneladas de soja.

A divulgação das exportações semanais americanas ficou em 1.126,9 milhões de toneladas, em consonância com as expectativas dos comérciantes em comparação com expectativa necessária semanal para chegar na projeção do USDA. O mercado abriu com bom volume negociado, mas foi considerado irregular durante a maior parte do dia.

O Plantio de soja no Brasil avançou 10%, somando 81% ante 72% em 2010, Mato grosso semeou 100%, Mato grosso do sul 99%, Paraná 95%, Rio grande do sul 62%. A consultoria Agroconsult prevê produção de soja da safra 2011/12 de 74,8 milhões tons, sendo em mato grosso, maior produtor brasileiro, 21,5 milhões de tons, aumento de 4,6%.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

PRESENTE DE GREGO

 

                   A expressão acima, como já é do conhecimento popular, refere-se ao recebimento de algo indesejado, que normalmente proporciona mais tristeza do que alegria.  Remonta à época do Império Grego durante a guerra entre Atenas e Tróia pela hegemonia política onde, segundo consta, os troianos receberam um enorme cavalo de madeira de presente dos gregos, na crença de que estes já haviam assimilado sua derrota.  Ao colocarem o enorme eqüídeo para dentro das suas muralhas, mal sabiam eles que no seu interior estavam os melhores guerreiros gregos, aguardando apenas o final da pândega para conquistar a cidade-fortaleza, derrotando seus inimigos.

                   Histórias à parte, a Grécia tem sido, nos últimos dias, a principal causa dos sobressaltos e palpitações das bolsas pelo mundo afora.  Arrastando-se numa situação pré-falimentar, resultado de uma dívida estratosférica de 355 bilhões de euros, o país ameaça com um calote generalizado, o que poderá levar outras economias européias também em situação de desconforto econômico a agirem da mesma forma.  Entre elas Irlanda e Portugal, num primeiro momento e, logo a seguir, talvez Espanha e Itália.

                   A realidade grega é cruel e dramática, principalmente pelos altíssimos níveis de desemprego que foram atingidos.  Na faixa etária de jovens entre 15 e 24 anos, ou seja, uma fase extremamente produtiva, os índices de desemprego rondam os 30%.  Diagnóstico da OMS (Organização Mundial da Saúde) também mostra o maior nível de desemprego de profissionais da medicina, o que tornou caótica a saúde daquele país..  Em alguns casos, as pessoas que necessitam de atendimento com urgência, precisam “pagar por fora” para obterem assistência médica.

                   Em outras áreas, a situação também se apresenta deteriorada.  Engenheiros com três anos de experiência recebem uma média salarial de 700€, o que significa pouco mais de R$ 1.500,00/mês, reflexo do empobrecimento generalizado da população.

                   Segundo o Tratado de Maastricht,  ocorrido em 1992 na cidade holandesa do mesmo nome, onde foram determinadas as bases para a criação da União Européia, o déficit fiscal dos países membros deveria ficar em torno de 3% do PIB.  No caso grego, este já superou os 14%.   No ano de 2004, por ocasião dos jogos olímpicos de Atenas, um déficit de seis milhões de euros também foi “pendurado” numa conta que já se mostrava preocupante àquela época.   Medidas impopulares como cortes de gastos e aumento de receitas se tornavam necessárias e foram postergadas de maneira irresponsável, até que a situação se tornou inadministrável.

                   O acordo feito na quinta-feira (dia 27) dá conta de que 100 bilhões de euros serão “perdoados“ pelos bancos credores, na sua bondade interplanetária. Quanto os mesmos auferiram nos últimos anos emprestando a juros cada vez maiores, pelo aumento da taxa de risco?  Ninguém sabe.  Ninguém divulgará.

                   Junto com o perdão bilionário, também foi anunciada a criação do EFSF ou Fundo Europeu de Estabilidade Financeira com recursos turbinados de 400 bi para um trilhão de euros.   Para tal façanha, segundo consta, novos investidores serão atraídos, principalmente os emergentes China e Brasil.

Na verdade ao “ganhar” o status de sede das Olimpíadas de 2016 e da Copa do Mundo de 2014 submetendo-se às exigências do COI (Comitê Olímpico Internacional) e da FIFA o Brasil colocou-se como um emergente poderoso e perdulário, não necessariamente nesta ordem.  Onde será pendurada a fatura dos R$ 26 bilhões a serem gastos nas Olimpíadas e dos R$ 65 bilhões da Copa do Mundo, ainda ninguém sabe ao certo.  O BNDES, que gosta de negócios vultosos, já se dispôs a injetar uns R$ 15 bilhões, prá início de conversa.

                   Pensando bem, quem sabe o Brasil pode mesmo ajudar a “carregar o piano grego”, neste momento de euforia em que se está vivendo por aqui.   Até porque, logo mais, após a gastança esportiva das Olimpíadas e da Copa do Mundo, quem certamente estará com o pires na mão será outra nação  perdulária e irresponsável.

Rogério Arioli Silva - Engº Agrº e Produtor Rural

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MT/GOVERNO SUSPENDE AUMENTO DA UPF/MT POR 30 DIAS.

A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT) informa aos contribuintes que o valor da Unidade Padrão Fiscal do Estado de Mato Grosso (UPFMT), atualmente fixado em R$ 46,83, será suspenso a partir do dia 01 de novembro. Somente a partir desta data, o valor antigo da UPFMT, R$ 36,03, passará a vigorar. A medida foi determinada pelo governador do Estado, Silval Barbosa, para atender ao pedido da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso (Famato) que, pelas afirmações de seu presidente, Rui Prado, confirmou que irá atuar junto ao Estado no diálogo com o setor produtivo pela necessidade da correção da UPF.
A UPF hoje está com uma desvalorização acumulada de aproximadamente 50% em relação ao que a legislação estipula. Criada pela Lei nº 4.547/82, a atualização é efetuada em função da variação do poder aquisitivo da moeda nacional, pelo Índice Geral de Preços, conceito Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas. Caso o Estado faça toda a correção do período, ou seja, de janeiro de 1983, quando a UPFMT foi estipulada em Cr$ 3.180,00 (cruzeiros), até setembro de 2011, o valor real da UPFMT deveria ser de R$ 91,77.
Com a suspensão do atual valor e o retorno para R$ 36,03, o Governo oferece um benefício de 60% sobre a UPF. “Entendemos o pedido do setor produtivo, mas recebemos o compromisso da abertura do diálogo e o entendimento de que este valor não pode continuar sendo subsidiado pelo Estado. Esta restauração do valor real da UPF irá acontecer de forma escalonada e com a participação das entidades representativas”, destacou o secretário de Estado de Fazenda, Edmilson José dos Santos.
A suspensão do valor atual da UPFMT terá validade para o mês de novembro, sendo que durante o período um novo acordo deverá ser firmado. A portaria que formaliza o retorno da UPFMT para R$ 36,03 será publicada nos próximos dias.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

MT- FERROVIA BENEFICIARÁ PRODUÇÃO DO MÉDIO NORTE.

Produtores de grãos do município de Nova Mutum (264 km ao Norte de Cuiabá), o segundo maior produtor de soja de Mato Grosso, aguardam ansiosos o término da duplicação da BR-163 e a construção da Ferrovia que ligará Cuiabá a Santarém como forma de melhorar a logística de escoamento da produção. A região foi visitada nessa segunda-feira (17-10) durante o lançamento do Circuito Tecnológico da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), que vai fazer um raio X e oferecer suporte técnico da produção.
Os esforços do Governo do Estado para melhorar a infraestrutura vão beneficiar empreendimentos como a Fazenda Santa Luzia, propriedade da família Badan, localizada em Nova Mutum. A família é responsável por aproximadamente 1800 hectares de terra onde cultivam soja e milho. Hoje, aproximadamente 30% da produção dos fazendeiros é gasto com frete, de acordo com o engenheiro agrônomo e consultor técnico de produção, Naildo da Silva Lopes.
Segundo o consultor, hoje, parte da produção da cidade sai pelo porto de Santos e outra parte por Santarém. A expectativa é que a duplicação da BR-163 (no trecho que liga o posto Gil e Rondonópolis) facilite o transporte.Vai diminuir os acidentes e melhorar o fluxo de veículos. Hoje, a 163 é muito perigosa, a duplicação vai melhorar muito o trajeto. E a ferrovia vai ser fundamental para diminuir o tráfego de caminhões e diminuir o frete, afirmou.
Para sr José Martins Badan, um dos donos da propriedade que já está na família há três gerações, a chegada da ferrovia já gera expectativa entre os produtores. O frete para levar um saco de soja é muito caro, a expectativa é que os trilhos gerem economia, afirmou.
O secretário-extraordinário de Ampanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, afirma que a tendência após a implantação da ferrovia é baratear o frete para os produtores. Será em torno de 30 a 40% mais barato, afirmou.
Com 1,13 milhões de toneladas colhidos na última safra em 340 mil hectares plantados, Nova Mutum é considerada o segundo maior produtor de soja de Mato Grosso e o terceiro maior em área. A soja mudou a cara da cidade, que hoje já apresenta um dos melhores índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado.
CIRCUITO TECNOLÓGICO
A região médio-norte é responsável por 40% da área total cultivada com soja em Mato Grosso. Dos 6.4 milhões de hectares plantados na última safra, 2,5 milhões estão localizados nas propriedades da região. Por concentrar boa parte da produção de grãos, metade da rota feita no 3º circuito tecnológico da Aprosoja será realizado nesta região.
A proposta é acompanhar as tecnologias utilizadas pelos agricultores no plantio da próxima safra. Serão visitados 400 propriedades nas quais serão aplicados questionários aos agricultores, além da análise em laboratório das sementes coletadas nas fazendas. De acordo com o presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, a proposta é acompanhar o início do plantio da soja em Mato Grosso, verificar os entraves na produção, além de identificar se o produtor está trabalhando com a tecnologia certa. A logística de escoamento da safra também será verificada .
Segundo o presidente da Aprosoja, o circuito tecnológico já detectou vários produtores que foram enganados na compra de insumos por não terem informação técnica. Tivemos registro de agricultores que compraram adubos com especificação de até 35% abaixo do anunciado. Isso era um roubo, que foi eliminado com o circuito tecnológico, disse Glauber.
O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta uma área de 6,78 milhões de hectares plantados com soja para a safra 2011/2012, com estimativa de produção de 21,5 milhões de toneladas. A última safra registrou 6,41 milhões de hectares plantados com a oleaginosa, o que resultou em uma produção de 20,5milhões.
Fonte: Secom MT

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

DEMANDA AQUECIDA ESTIMULA COMPRAS E SOJA SOBE NA CBOT/CME.

Do mercado de grãos nesta quinta feira, a soja foi dominado por fortes compras de comerciantes e fundos de investimentos, empurrado o contrato com vencimento novembro para alta de u$ 17,50 pontos, encerrando dia a u$ 12,57 00 bushel, acima da resistência técnica de US $12,55. O mercado parece ter força para continuar construindo sua tendência de alta a curto prazo.
O mercado consolidou os fortes ganhos de terça-feira, rendimentos inferior do previsto e menor produção eram vistos como fatores positivos nos relatórios do USDA, mas a reação pode ser temperada pela notícia de que as exportações foram revistos para baixo em 1.090 milhões de toneladas.
O USDA prevê produção de soja nos EUA em 83,28 milhões de toneladas ante 83.96 milhões de toneladas no mês passado, 952,5 mil tons abaixo das expectativas de comerciantes. A produtividade média ficou em 41,5 bushel por acre, ante 41,8 bu acre no mês passado e abaixo de 42 buhels acre das expectativas de mercado.
Os estoques finais no mundo para a safra 2011/12 aumentou para 63 milhões de toneladas em comparação com 62.55 milhões no mês passado. O aumento veio do ajuste no estoque de passagem da safra  2010/11 para 69.26 milhões toneladas.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou hoje vendas de 110 mil toneladas de soja norte-americana para entrega a países não revelados (possivelmente China), entrega ano comercial 2011/12. A notícia é uma confirmação dos rumores que circularam esta semana no mercado. Coréia do Sul também está no mercado à procura de 28.500 toneladas de soja não-GMO de qualquer origem.
A Administração Geral Alfandegária, informou que as importações de soja da China em setembro, caíram 11% em relação ao mesmo período de 2010 e 8% ante agosto, para 4,13 milhões de toneladas. De janeiro a setembro de 2011, o país importou 37,71 milhões de toneladas, volume 6% menor que o registrado nos nove primeiros meses do ano anterior. A China é o maior comprador de soja do mundo, tendo como os principais fornecedores; Estados Unidos, Argentina e Brasil.
Há rumores desde ontem, que a China pode ter comprado 120.000 toneladas de óleo de soja do Brasil e 700 a 800 mil toneladas de soja EUA.
Milho continuou procurando apôio para elevação de preços no mercado de soja. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou vendas de 900 mil toneladas de origem EUA para a China e outras 292,1 mil toneladas para compradores não identificados, porém o mercado reagiu (comprou no boato) antecipadamente e vendeu no fato após confirmação oficial.

osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
-0,39%
+6,38%
-12,42%
Soja
+1,41%
+8,53%
-11,77%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
12,57 00
+17,50
Janeiro/12
12,66 75
+17,25
Março/12
12,74 00
+17,00
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               6,38 25-2,50
Março/12                6,49 75-3,00
Maio/12                6,56 50-3,50

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

AJUDA FRANCO ALEMÃ ELEVA PREÇOS AGRÍCOLAS NA CBOT.

A situação econômica européia foi o catalisador de mercado nesta segunda-feira, o Euro decolou, o dólar entrou em colapso e ações globais subiram. Toda esta combinação elevou os preços das commodities agrícolas em geral. Comentários sobre França e Alemanha que chegarão a um plano mais rápido para ajudar a controlar dívidas em questão na zona euro, ajudou nas agressivas compras agrícolas, metais e energia.
Uma firme abertura da sessão diurna elevou os preços para máxima do dia a u$ 11,93 bushel, ganhos de 35 cts no vencimento novembro, e na maioria dos contratos futuros, altas semelhantes, porém, deslizaram lentamente no decorrer do dia com apóio do tempo ideal para progredir na colheita americana. Além disso, chuvas na Argentina e no Brasil ajudaram a amenizar os temores recentes da seca.
Início da semana passada houve significativas preocupações relacionado ao forte aumento do rendimento de soja no relatório mensal de produção do USDA, a ser divulgado na próxima quarta-feira, mas relatos recentes de colheita com baixa umidade na semana passada denotou para um ajuste superior na produção. Por causa do feriado, as inspeções de exportações e relatórios semanal de progresso de colheita serão divulgados amanhã.
O relatório de posicionamento dos fundos e especuladores da sexta-feira, mostrou uma agressiva liquidação comprada, isso também pode ter ajudado a limitar o avanço de hoje. O mercado viu agressivas compras de especuladores e fundo de investimetos no início da sessão no mais alto nível desde 30 de setembro.
Redução nas exportações de óleo de palma na Malásia e maior aumento de estoques, saltando para 2.12 milhões de toneladas em setembro, + 12,4% o nível mais alto desde Dezembro de 2009 causaram limitações de avanço no complexo soja.
osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
+0,75%
+2,85%
-20,07%
Soja
-+1,86%
+1,70%
-17,96%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
11,77 50
+19,50
Janeiro/12
11,88 75
+18,75
Março/12
11,97 75
+18,50
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               6,05 00+5,00
Março/12                6,17 50+4,25
Maio/12                6,27 75+4,25

terça-feira, 4 de outubro de 2011

COLHEITA E TEMOR SOBRE ECONOMIA GLOBAL MANTÉM GRÃOS REFÉM.

Mesma música, mesmo baile, mesmos participantes. Bolsas de valores em forte queda, indice de dólar subindo, commodities agrícolas em geral, em queda livre.

O caminho ainda parece ser para baixo em todos os três principais mercados (milho, soja e trigo), com pressão proveniente de liquidação (9 mil contratos vendidos no mercado de milho e 10 mil de soja), de investidores não-comerciais e mais vendas atrelados a colheita. O vencimento novembro de soja fechou a sessão com baixa de u$ 3,13 desde 31 de agosto, a u$ 11,60 00 bushel, Janeiro -17 cts , u$ 11,71 75 bu, nível mais baixo desde 1 de Dezembro.

Comerciantes permanecem nervosos com as pressões de vendas visto amplamente nos mercados de commodities. A fraqueza do mercado de ações americano e outros mercados de commodities, apoiou nova pressão.

Passos para uma colheita ideal com ajuda do tempo, continuou a bradar, onde o USDA pode aumentar os rendimentos no relatório de atualização de produção da próxima semana, catalizando vendedores. Comerciantes olham de perto o progresso de colheita muito ativa nesta semana, até domingo, a colheita somava 19% em comparação com 34% no ano passado.

A atualização de produção de canola canadense nesta manhã foi um fator favorável, produção de 12,9 milhões de toneladas, aumento de 1,2% , mas para baixo das expectativas do mercado, que esperava produção perto de 13,8 milhões de toneladas.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ESTOQUE TRIMESTRAL DE GRÃOS CRESCE E DERRUBA PREÇOS.

O vencimento futuro novembro de soja na bolsa de Chicago-cbot/cme, terminou a sessão desta sexta feira em baixa de u$ 51 cts bu, ao preço de u$11,79 00 bushel, 59,75 abaixo do maior preço do dia e 4 pontos acima da mínima registrada neste pregão.

Fraqueza nos mercados externos e forças dos números do relatório USDA para os estoques de milho e trigo provocou a reação negativa já a partir da abertura dos trabalhos. Novembro está u$ 2,81 bu menor, ou -18,5% ante u$ 14,60 bushel registrado no final do mês de agosto, e 79 cts bu (-6.7%), na semana. O mercado já estava inclinado a um tom baixista no relatório com os preços em baixa de US$ 1,50 por bushel em relação às máximas recentes. Ontem, o contrato de milho com vencimento dezembro fechou cotado a US$ 6,3250 bu.

O USDA informou que havia 5,85 milhões de toneladas de soja nos armazéns do país em 1º de setembro de 2011, 4% abaixo da estimativa média de analistas e 6,12 milhões de tons do relatório mensal de oferta e demanda deste mês, a produção da safra em 2010/11 foi revisada para 90,6 milhões de tons, 4,35 milhões de tons inferior à previsão anterior do usda.

A culpa pelo colapso dos grãos foi o relatório de estoques trimestral do USDA que mostrou um curioso aumento nos estoques de grãos em 1 de setembro. Isto supostamente levou às vendas provocando queda de 40 pontos- limite de baixa- no mercado de milho, e acentuadas perdas para soja e trigo. A realidade é que todos os três estiveram em tendência de baixa, alguns remonta ao início de 2011. Vendas ganhou impulso nas últimas semanas, com investidores não comerciais liquidando posições compradas.

O relatório do USDA desta manhã foi considerado ligeiramente favorável para o mercado de soja, mas notícias baixista de outros grãos provocou a fraqueza precoce. Comentários sobre rendimento de colheita melhor do que a esperada no centro-oeste do cinturão de grãos e previsão de tempo seco no início da próxima semana, acelerando os trabalhos de campo, com isso, comerciantes potencializaram vendas, pressionando os preços inicialmente debilitados. Os comerciantes assistirão os relatórios sobre rendimento na próxima semana para melhor avaliação de posicionamento nos futuros. A melhora do tempo para o início do plantio na América do Sul também adicionou um tom de baixa.

Embora o relatório de estoques divulgado pelo USDA reduza a chance de alta no milho, os preços ainda devem atingir US$ 7/bushel, de acordo com o banco Goldman Sachs, espera-se aumento das exportações por causa da apertada oferta global e de preços mais baixos nos Estados Unido. O Goldman mantém sua perspectiva de preço de US$ 7/bushel.

 
osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
-6,32%
-8,56%
-16,67%
Soja
-4,15%
-6,41%
-13,29%
SOJA
Contrato - Mês Fechamento (US$/ Bushel) Variação
Novembro/11
11,79 00
-51,00
Janeiro/12
11,89 50
-51,75
Março/12
11,98 25
-51,50
MILHO
Contrato - Mês Fechamento (US$/ Bushel) Variação
Dezembro/11                5,92 50 -40,00
Março/12                6,05 75 -40,00
Maio/12                6,13 50 -39,75

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

MERCADOS DE ENERGIA E METAIS SÃO TENDÊNCIA PARA AGRÍCOLAS.

Commodities em geral levou um duro soco no queixo nesta quarta-feira, metais foi o setor mais pobre, seguido de perto por grãos e energias.
O setor de grãos ainda parece estar sob o controle de investidores não-comerciais, atuando com gráficos, todos os três principais mercados (milho, soja, trigo) fizeram o caminho na direção do suporte técnico de preço, estima-se que fundos de investimentos tenham vendido perto de 12 mil contratos de soja e 17 mil de milho, um volume expressivo. Os preços do milho recuaram quase 18% desde o fim de agosto, a expectativa é de que a queda atraia consumidores de grãos para o mercado.
O vencimento futuro de soja novembro na bolsa de Chicago - cbot/cme- terminou a sessão em queda de 39,50 (3,35%), cotado a u$ 12,23 50 bushel, ou 37 pontos abaixo do maior preço do dia e 2 pontos acima da menor cotação de hoje, nível de preço visto em meados de dezembro.
O mercado continua vendo aumento da colheita como fator de pressão com vendas de especuladores, especialmente nos dias em que as forças de mercado externos são negativas, temores sobre a macro-economia parece ser a principal força de baixa, sendo um obstáculo para a recuperação sustentável do mercado, o contínuo risco de desaceleração econômica ameaça a demanda por exportações de soja dos Estados Unidos e outras origens, traders também se preocupam com o mercado por não estar conseguindo gerar negócios de exportação, apesar do recente recuo de mais de US$ 2 por bushel.
Preocupações sobre a dívida da Europa somado a fraqueza nos mercados de energia (petróleo caiu 4,5%), e metal (ouro -2,55%), ajudaram a desencadear vendas, empurrando o mercado para perto das mínimas registradas em dezembro 2010. Farelo e óleo de soja ficaram sob pressão com a fraqueza do óleo palma da Malásia durante a noite, queda de 1,3%, assim como a baixa no mercado de grãos na China, -0,9% .
O mercado encontrou algum suporte fundamental sobre a possivel redução de ofertas de grãos para exportação da América do Sul, esta fonte excedente exportável, começou a secar. Além disso, comerciantes observaram forte redução nas entregas de contratos de óleo de soja com vencimento outubro na CBOT/CME. Egito procura comprar de 10-20 mil toneladas de óleo de soja.
Em relatório semanal, o departamento de agricultura dos EUA, informou colheita de 5% de soja até domingo, inferior ao esperado por comerciantes, ante 11% na mesma data em 2010.
Chuvas na região oriental do cinturão de soja/milho deverá manter lenta a colheita por mais alguns dias, entretanto, há previsão de tempo seco no meio-oeste para a próxima semana, e pode desencadear aumento da colheita.
Mercados de grãos pode tentar alguma recuperaração das perdas dos últimos dias, no entanto, traders podem ficar à margem por mais um dia esperando o relatório trimestral de estoques de grãos do USDA sexta-feira.
osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
-3,3%
-2,96%
-11,35%
Soja
-3,13%
-4,64%
-9,82%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
12,23 50
-39,50
Janeiro/12
12,35 50
-39,50
Março/12
12,43 75
-38,75
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               6,30 75-21,50
Março/12                6,44 00-21,75
Maio/12                6,51 75-21,50

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

COLAPSO NOS MERCADOS FINANCEIROS EMPURRA GRÃOS PARA O ABISMO.

GRÃOS - Acentuadas perdas ocorreram independentemente dos fundamentos de mercado (oferta e demanda). Vendas generalizadas levaram a queda de quase 500 pontos dow jones de ações, mais de 1.000 pontos de rali no índice do dólar E.U.A. Altistas fundamentais de mercado, estão quase entorpecidos neste momento. Os três principais grãos (milho, soja e trigo), desabaram nesta quinta-feira, milho quase testou novo limide baixa expandido de 40 centavos. Todos mercados permanecem vulneráveis a continuidade de vendas de investimento especulativo, liquidando compras, para  liberar dinheiro para pagar exigências de margem adicional de garantias em outros mercados.
Espera-se que em algum momento a procura comercial retorne ao mercado, embora este grupo até agora esteja confortavelmente à margem das fortes oscilações diárias. Alguns traders estão esperando notícias sobre compra de milho chinês antes do fim de semana.
O USDA confirmou venda de 180,000 toneladas de soja para China, das vendas semanais de exportação em relatório semanal do USDA, ficou dentro do esperado, 404,400 toneladas, acumulando na temporada 39,6% da prevista pelo USDA, ante a média de 36,4% em 5 anos. Vendas semanais de 458,000 tons são necessários para alcançar a previsão do USDA.
Fundo especulativos foram novamente vendedores ativos hoje, conduzindo nitidamente o mercado para o nível mais baixo desde 17 de março, ou perda de u$ 1,84 por bushel em apenas 15 sessões, equivalente a 12,5%. O vencimento novembro de soja acabou dia com perdas de u$ 37,50 bu a u$ 12,83 00 bu, janeiro fechou a u$ 12,94 25 bu perdendo 37,25 bu.
Acentuadas perdas nos mercados de ações asiáticos e europeus à noite, somados ao colapso do mercados de petróleo (5,3%) e metais (ouro -3,8%), provocou agressiva liquidação comprada. Notícia ruim sobre indicador de crescimento industrial na China pareceu despertar mais receios econômicos globais durante a noite.
osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
-5.21%
-6,07%
-7,47%
Soja
-2,84%
-5,37%
-3,81%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
12,83 00
-37,50
Janeiro/12
12,94 25
-37,25
Março/12
13,02 25
-36,25
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               6,50 00-35,75
Março/12                6,63 00-35,75
Maio/12                6,70 75-35,50

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

MERCADOS EXTERNOS TEM FORTE INFLUÊNCIA SOBRE GRÃOS.

Forças negativas dos mercados externos influenciaram ligeiramente no inicio das negociações com grãos na CBOT com o fraco tom de perspectivas econômicas, dólar americano firme catalisou vendas. Notícias que as exportações permanecerá lenta devido a grande oferta na América do Sul e aumento de venda dos produtores dos EUA aumentará na medida que a atividade de colheita avançar, adicionou tom negativo nesta sessão. Além disso, o movimento técnico baixista de ontem aumentou vendas dos fundos especulativos na soja, empurrando para o nível mais baixo desde 11 de agosto.
O centro de informação de grãos e óleo da China indicou que a produção de soja poderá atingir 13,5 milhões de toneladas, redução de 10,5%.
O orgão confirmou importações de soja em agosto de 4.510.000 toneladas, totalizando em oito meses, 33,58 milhões de toneladas, - 5,5% em um ano.
Comerciantes esperam vendas semanais de exportação no relatório semanal a ser divulgado amanhã de manhã perto de 500 mil toneladas, vendas da semana passada foram 351.900 tons.
O vencimento novembro de soja, caiu 17,25 bu cotado a u$ 13,20 50 bushel, janeiro baixou 17,50 25 a u$ 13.31 50 bu.
Pouca razão para rally causa grande consternação para os altistas de mercado. O argumento do equilíbrio oferta-procura apertado, particularmente em milho e soja, parece estar "entrando por um ouvido e saindo por outro", após tantas repetições nos últimos meses. Os três principais grãos (milho, soja e trigo) continuam a encontrar  interesse de venda no final do dia, levando esta pressão para sessão noturna, a conferir.

osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
0.65%
-2,18%
1,14%
Soja
-1,31%
-2,82%
1,52%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
13,20 50
-17,50
Janeiro/12
13,31 50
-17,25
Março/12
13,38 50
-17,75
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               6,85 75-4,50
Março/12                6,98 75-4,25
Maio/12                7,06 25-4,25

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

SOJA CAI PARA MENOR PREÇO DESDE 12/8, MILHO RECUPERA-SE COM DEMANDA.

A soja com vencimento novembro no mercado futuro da bolsa de Chicago, terminou o dia em baixa de 19,50 bu, a u$ 13,36 00, 10 pontos acima da menor marca registrada no dia e desde 12 de agosto. O aumento no dólar dos EUA além de mais uma quebra acentuada no mercado de ações dos EUA ajudou a desencadear a continuação da tendência vendedora da semana passada e venda de liquidação de posição especulativa comprada, empurrando soja novembro para o menor nível desde 12 de agosto. O colapso nos mercados de petróleo (queda de 2,6%), e a fraqueza do ouro (queda de 1,9%), levou comerciantes especular vendendo grãos hoje.
A produção americana de soja 11/12 deve superar 85 milhões de toneladas, segundo o Conselho de exportação de Soja dos Estados Unidos. O USDA projeta produção em 83,97 milhões de toneladas com produtividade nacional média de 41,8 bushels por acre atualmente previstos. Diferentemente do milho, o período de floração da soja - particularmente nos estados do norte do país - começa no início de julho e dura quase dois meses, periodo maior para a safra se desenvolver, mesmo com clima adverso, entretanto, a produção será menor que a de 2010/11, devido às inundações do vale do Rio Missouri  e as geadas no meio-oeste.
A melhora nas margens de esmagamento industrial na Chína, aumenta a suspeita de demanda no curto prazo. A associação americana de soja acredita que as importações da China, vai aumentar pelo menos 5% no próximo ano, devido à crescente demanda para ração na suinocultura e avicultura.
O relatório semanal de inspeções de exportação ficou em 274 mil toneladas de soja, dentro das expectativas do mercado.
Na região oeste do cinturão de milho é esperada periodo de seca esta semana, a atividade de colheita poderá acontecer mais no final da semana. O contrato  de milho com vencimento dezembro, reagiu fortemente nesta sessão de segunda-feira. O mercado parece prestes a encontrar novo interesse de compra de investidores, bem como aumentou da demanda comercial. Circulou rumores nesta segunda-feira de uma possível compra chinesa de 5 milhões de toneladas de milho U.S.A. Independentemente de ser ou não verdade, a reação do mercado mostra que a demanda está presente.
Corea do sul procura para aquisição mais de 1 milhão de toneladas de milho e trigo para consumo de ração animal, um dos principais importadores de grãos está afastado do mercado há várias semanas, mas estão monitorando os preços em meio ao recente recuo nas últimas semanas.
        
osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
0.04%
-2,4%
2,52%
Soja
-1,44%
-3,28%
2,04%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
13,36 00
-19,50
Janeiro/12
13,46 75
-20,25
Março/12
13,54 00
-21,25
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               6,92 25+0,25
Março/12                7,05 00-0,50
Maio/12                7,13 00-0,50

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

PESADAS VENDAS DE ESPECULADORES DERRUBA SOJA E MILHO,

O contrato futuro de soja com vencimento novembro negociado na bolsa de Chicago encerrou dia em forte baixa de 24 pontos, no menor preço desde 19 de agosto a u$ 13,58 75 bushel,  janeiro fechou em baixa de 23,50 a u$ 13,70 25 bu.
A nítida sessão negativa de hoje, confirmou a tendência baixista de curto prazo verificada a partir do rompimento do suporte u$ 14,00 bu do vencimento novembro, e da quebra das médias móveis mais recentes, o dia teve forte participação de fundos vendedores empurrando preço para menor nivel desde 19/8. Notícias de pequena perda na produtividade com risco de geadas na região norte de Minnesota limitou compras e ajudou desencadear vendas técnicas. A fraqueza do dólar americano e a recuperação nos mercados da energia não conseguiram muito apoio dos comprados.
Vendas semanais de exportação de soja ficou em 351,900 toneladas, menor que o esperado por comerciantes, isso pode ter adicionado um tom negativo, pois espera-se vendas semanais de 457 mil toneladas de soja para atender a expectativa prevista do USDA para safra  2011/2012.
O tema do dia hoje foi ação vendedora de especuladores não comercial, relatando liquidação de 25.000 contratos de milho. Todos os três mercados (soja,milho e trigo), viram pesadas vendas testar os principais níveis de suporte, no milho, dezembro encostou nos US $7,00,  soja u$ 13,56. Com o mercado tecnicamente sobrevendido no curto prazo, a tendência de recuperação está mais perto. Milho pode ser influenciado pelas previsões metereológicas do fim de semana, particularmente, com a colheita precoce ganhando força.

SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
13,58 75
-24,00
Janeiro/12
13,70 25
-23,50
Março/12
13,78 00
-22,75
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               7,01 00-23,25
Março/12                7,14 75-23,25
Maio/12                7,22 75-22,25

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

INÍCIO DA COLHEITA PRESSIONA E SOJA CAI

Sessão desta quarta-feira foi em grande parte desprovida de notícias de alta, volume caiu de modo geral, no entanto, trigo e milho foram capazes de fechar em alta, podendo aumentar o interesse por novas compras rurante a próxima sessão noturna. Aos comprados, resta os fundamentos, com os comerciantes aparentemente esperando para vêr se há um rápido progresso da colheita de milho.
Início de colheita da soja americana expulsa especuladores comprados dos mercados futuros, mesmo diante da ameça de geadas hoje à noite na região norte do centro-oeste do cinturão de grãos, pressão suficiente, impedindo novas altas. Vendas de realização de lucros de fundos de investimentos também apoiaram a baixa, independentemente da recuperação dos mercados acionários, empurrando os preços da soja novembro ao menor nivel desde 22 de agosto,  somando queda de 87,75 bu. Fraqueza nos mercados de petróleo e dólar forte, progrediram o movimento técnico de venda nesta semana, após rompimento psicológico do suporte de u$ 14,00 bu do vencimento novembro, ajudou dar pressão desde o início da sessão.
O relatório mensalmente de esmagamento dos EUA-NOPA- de agosto, ficou em 3,23 milhões de toneladas, abaixo das expectativas dos comerciantes de 3,266 mil tons, menor que os 3.344 milhões esmagados em julho e inferior aos 3,33 mil tons no mesmo mês de 2010.
Exportadores privados dos EUA relataram venda de 106.000 toneladas de soja para a China.
Paraguai prevê salto um na produção de soja na safra 2011/12 para o recorde de 9 milhões de toneladas, ante 8,4 milhões produzidas este ano, um registro também negativo para o dia na cbot frente ao aumento da safra da america do sul.
Para o relatório de vendas de exportação a ser divulgado amanhã, comerciantes esperam registro perto de 500.000 toneladas ante 444.900 tons da semana passada.
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
13,82 75
-9,00
Janeiro/12
13,93 75
-8,75
Março/12
14,00 75
-8,75
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               7,42 75+1,25
Março/12                7,38 00+1,50
Maio/12                7,45 50+1,75

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

RELATÓRIO MENSAL DE OFERTA E DEMANDA SURPREENDE, SOJA CAI, MILHO SOBE.

SOJA encerrou dia em baixa de 30,75 cts/bu cotado a u$ 13,96 75 para o vencimento novembro na bolsa de Chicago. Janeiro fechou em baixa de 30,50 bu a u$ 14,06 25bu. Mercados externos intensificaram as baixas desde 25/8, inclinados por relização de lucros pela condição sobre-comprada na soja. O dólar fortalecido devido à possilidade de default do pagamento da dívida grega estimado em 97,8% de probabilidades, provavelmente foi a força motriz pelo menos na maioria dos mercados de energias e metais. No entanto, duas mercadorias decidiram nadar contra a corrente - milho e petróleo, por interesse de compra de abastecimento doméstico.
Estimativas de produção de soja acima do esperado e os estoques finais nos Estados Unidos na safra 2011/12, no relatório do departamento de Agricultura americano adicionou forte queda por traders baixistas que apostaram na queda dos preços. Comentários de maior safra da america do sul competindo com americana virou notícia negativa, associada ao relatório do USDA, atribuindo maior fraqueza, ajudou na pressão do mercado.
O USDA projetou produção de soja de 3,085 bilhões de bushels (83,969 milhões de toneladas), ante 3,056 bilhões bushels (83,170 milhões de toneladas), no mês passado e diante da expectativa de mercado perto de 3,025 bilhões bu (82,3 milhões de toneladas). Rendimento médio ficou em 41,8 bushels por acre versus 41,4 bu/acre do mês passado e expectativas perto de 41 bu/acre. Estoque final da safra 2010/11 ficou em 225 milhões de bushels (6,123 mil tonledas), abaixo de 230 (6,260 mil tons), do mês agosto. Estoques finais para temporada 2011/12 ficou em 165 milhões de bushels (4,49 mil ton), ante 155 (4,218 mil tons), informados em agosto as expectativas dos comerciantes era de 152 (4,14 mil tons). O USDA considerou exportações em 1,415 bilhões de bushels (38,5 milhões de toneladas. Os estoques finais de soja no mundo da safra 2010/11 registrou um recorde de 68,8 milhões de toneladas, em agosto era de 68,42 milhões de tons, para safra 11/12 os estoques finais previstos serão de 62,6 milhões de toneladas, contra 60,95 milhões no mês passado. Contratos de exportação semanais ficaram maiores em 15 milhões de bushels (408 mil tons), maior que o esperado pelo mercado (11,7 milhões). Inspeções semanais das exportações dos EUA precisam em média 27,3 milhões para chegar na projeção do USDA.
Apesar do aumento da oferta, o USDA aumentou sua estimativa de preço médio para a soja entre US$ 12,65 e US$ 14,65 por bushel, de US$ 12,5 a US$ 14,5 divulgados no mês passado.
Falou-se em ajuste para um menor rendimento da soja no próximo relatório de outubro, se um eventual problema com geadas, previstos entre quarta e sexta feita desta semana para o centro-oeste e norte do cinturão de plantio de soja, conseguir afetar potencialmente as plantas mal desenvolvidas ou em formação, com efeito positivo aos preços, dando suporte ao mercado no meio da sessão, catalisando novas compras.

             ESTOQUE INICIAL -PRODUÇÃO -IMPORTAÇÃO -ESMAGAMENTO - CONSUMO/TOTAL -EXPORTAÇÃO -ESTOQUE FINAL.
Mundo
Agosto                68,42                257,47              95,27                  232,11                262,32                        97,89                60,95
Setembro           68,82                 258,99              95,27                 232,09                262,24                         98,30                62,55

SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
13,96 00
-30,75
Janeiro/12
14,06 25
-30,50
Março/12
14,13 50
-29,50
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               7,45 50+9,00
Março/12                7,58 50+9,25
Maio/12                7,65 50+9,75

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Á ESPERA DO RELATÓRIO, MERCADO DE GRÃOS ACALMA-SE.

Soja novembro fechou 8,25 cts/bu em alta na última sessão da semana, 19 pontos abaixo na comparação há uma semana. Comentários sobre o potencial de geadas na região norte do cinturão do milho na próxima semana ajudou a sustentar o mercado diante dos relatórios de oferta e demanda do USDA para a manhã de segunda-feira. Fraqueza dos mercados financeiros diante da crescente preocupação nas questões da dívida européia ajudou a limitar compras no início da sessão. Exportações semanais de soja registrou 444.900 toneladas dentro das expectativas comerciais. A partir de 01 de setembro, vendas  cumulativas de soja deve ficar em 37,6% da previsão do USDA para atual safra 2011/2012, contra média de cinco anos de 32,2%, são necessários vendas de 455.000 toneladas semanais para alcançar a previsão do USDA. No entanto, exportadores privados informou cancelamento de 240.000 toneladas de soja/EUA para a China. Vendas de farelo de soja  teve cancelamento de 24.500 tons da safra velha, vendas novas de 172.500 da safra 11/12 ficou dentro da maior das expectativas dos comerciantes.
Traders estimam redução de 680 mil toneladas na produção de soja, para o relatório de segunda-feira e estoque final menor apenas 136,1 mil tons, em comparação com a estimativa de agosto do USDA. Agora, é apenas um jogo de espera pra vêr, as estimativas indicam que os relatórios devem ser otimistas para o milho, soja e possivelmente trigo.
osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
0,38%
-3,23%
9,09%
Soja
0,66%
-1,36%
4,60%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
14,26 75
+8,50
Janeiro/12
14,36 75
+8,25
Março/12
14,42 50
+7,75
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               7,36 50+2,75
Março/12                7,49 25+2,50
Maio/12                7,55 75+2,50

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ESTABILIDADE NOS MERCADOS DE GRÃOS ANTES DO RELATÓRIO USDA.

Soja negociada no mercado futuro da bolsa de chicago nesta quinta feira, encerrou dia com leves perdas, novembro baixou 2,50 bu cotado a u$ 14,18 25, janeiro  fechou com perda de 3 pontos a u$ 14,28 50. Assim como ontem, o mercado recuperou as perdas do início da sessão para fechar um pouco levemente inferior ao dia anterior. Uma tendência de liquidação de posição comprada tem ajudado a pressionar o mercado antes da divulgação do relatório mensal de oferta e demanda do departamento de agricultura dos EUA - USDA- na manhã de segunda-feira.

Os mercados de grãos ficaram na defensiva novamente nesta quinta-feira, tendência técnica ativa sobre os mercados milho, soja, trigo,  indicando que amanhã poderemos vêr o mesmo tom de hoje.

Fraqueza nos mercados de milho e trigo liderou outros mercados em aparente realização de lucros. Juntamente com o dólar forte e comentários sobre maior colheita de milho, vendas catalizou maior pressão sobre os preços.

Para os relatórios do USDA na segunda-feira, comerciantes esperam rendimento perto de 41 bushels por acre de soja e produção perto 82,3 milhões de toneladas (3.025 bilhões de bushels) , estoque final deverão vir próximo de 4,135 milhões de toneladas (152 milhões de bushels), em comparação com 4,218 milhões de tons (155 milhões de bushels), no mês passado e 6,260 milhões de tons (230 milhões de bushels), da safra 2010/11.

Egito abriu concorrência para comprar 30.000 toneladas de óleo de soja. Entregas físicas de soja nesta manhã na cbot dos contratos de setembro foram 628,  e isso adicionou um tom negativo. Traders consultados, aguardam vendas semanais de exportação nos Estados Unidos, a ser divulgados amanhã antes da abertura, perto de 500 mil toneladas.

MILHO

Fundos foram notadamente vendedores em conjunto com comerciantes, devido ao inicio da colheita precoce, estas presenças mantiveram o mercado sob pressão hoje. Liquidações de posição comprada foi vista como tendência antes da divulgação do relatório USDA na próxima segunda-feira de manhã. Para o relatório do USDA, comerciantes esperam rendimento perto de 148.8 bushels por acre de milho, em área de colheita ao redor de 12.505 milhões de acres. Estoques finais são esperados próximo de 16,15 milhões de toneladas (636 milhões bushels), em comparação com 18,136 milhões de tons (714 milhões bushels), do mês passado e 23,876 milhões de tons (940 milhões bu), da safra 2010/11. A produção de etanol da semana passada, ficou na média de 896.000 barris por dia,  aumento de 0,90% ante semana anterior e maior em 2,4% na comparação do mesmo periodo há um ano. A produção de etanol na semana anterior foi 6.272 milhões de barris, foram utilizados 692,6 mil tons de milho ( 27,27 milhões bushels), para atingir a meta de consumo prevista pelo USDA, serão necessários uso nesta semana de 95.44 milhões de bu, para chegar nos 129,5 milhões de toneladas (5,1 bilhões bushels). Estoques em 2 de setembro foram 17.082 milhões de barris, 4,5% abaixo da semana passada. Isso impulsionou a demanda implícita pela 4ª semana das ultimas 9. Uso total de milho para a temporada 2010/11 foi estimado em bilhões de 4.945 bushels, que sugere que o USDA pode reduzir o milho para demanda para produção de etanol em 1,9 milhões de tons (75 milhões bu). Se a oferta e procura ficar inalteradas, os estoques finais da safra  2010/11 pode ser ajustado para 25,8 milhões de tons (1.015 mil bu).

Comerciantes tem expectativas das vendas semanais de exportação nos Estados Unidos, perto de 800.000 toneladas. Exportadores privados relataram hoje, venda de 161.900 toneladas de milho U.S.A para Coréia do Sul.


 
osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
-1.80%
-0,75%
6,01%
Soja
0,27%
-1,23%
2,89%
SOJA
Contrato - Mês Fechamento (US$/ Bushel) Variação
Novembro/11
14,18 25
-2,50
Março/12
14,28 50
-3,00
Maio/12
14,34 75
-2,50
MILHO
Contrato - Mês Fechamento (US$/ Bushel) Variação
Setembro/11                7,34 00 -14,00
Dezembro/11                7,46 75 -14,00
Março/12                7,54 00 -13,75

terça-feira, 6 de setembro de 2011

MERCADOS FINANCEIROS DA EUROPA DERRUBAM AGRÍCOLAS.

Commodities em geral ficaram sob pressão nesta terça-feira, em grande parte por causa da crescente preocupação com a situação da dívida Européia, esta direção pode mudar se as manchetes amanhã não forem tão terríveis.
O tom baixista dos mercados externos influenciou diretamente nas commodities agrícolas nesta terça feira. Falou-se inclusive das boas chuvas no final de semana prolongado acima do esperado nas regiões norte e sul do cinturão de milho, ajudou a pressionar os mercados de soja e milho no inicio da sessão. A fraqueza do petróleo e a alta do dólar estimulou vendas de fundos e comerciantes a empurrar a soja para o menor preço das últimas 6 sessões.
As exportações semanais de soja divulgadas antes da abertura da cbot colaborou no resultado negativo, somados vendas de 248,5 mil toneladas, o menor nivel dentro da expectativa de mercado.
Nos últimos 15 minutos de mercado, o milho fez um rally e provavelmente teria fechado positivo após compras sólidas nas baixas de dois dígitos do início do dia. O mercado está convencido que o rendimento e a produção dos EUA serão reduzidos no relatório USDA da próxima semana, agravando a situação de oferta e demanda global. Isso deve continuar a apoiar o milho, compensando a pressão dos mercados financeiros externos.

osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
-0,47%%
-2,19%
8,26%
Soja
-1,57%
-2,43%
2,21%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Novembro/11
14,22 50
-23,25
Janeiro/12
14,32 25
-23,50
Março/12
14,36 25
-23,25
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Dezembro/11               7,55 75-4,25
Março/12                7,68 25-4,00
Maio/12                7,75 00-3,50

4.Simpósio Matogrossense de Pós-Colheita de Grãos

A C.Vale Cooperativa Agroindustrial, juntamente com a Associação Brasileira de Pós-Colheita - ABRAPÓS, vem convidar Vossa Senhoria para o 4.Simpósio Matogrossense de Pós-Colheita de Grãos, a ser realizado nos dias 08 e 09 de Setembro de 2011, no Parque de Exposições de Lucas do Rio Verde.
Programação do Evento:

* Programa sujeito a alterações.
08/09/2011 - Quinta-Feira

09:00 - 10:00 Inscrições Inscrições e credenciamento

10:00 - 10:30 Cerimônia Cerimônia de Abertura e Pronunciamento de Autoridades

10:30 - 12:00 Palestra Palestra – Mercado Nacional e Internacional de Grãos

Palestrante: Jaime Alfredo Biensfeld, Diretor da Fiagril, Lucas do Rio Verde, MT

12:00 - 14:00 Almoço Almoço Livre

14:00 - 15:30 Palestra Palestra - Segregação, Rastreabilidade e Certificação de Soja

Palestrante: Marcelo Álvares de Oliveira, Pesquisador da Embrapa Soja, Londrina, PR

15:30 - 16:30 Palestra Palestra - Pragas de Armazenamento de Soja e Milho e o Expurgo de Grãos

Palestrante: Irineu Lorini, Pesquisador da Embrapa Soja, Londrina, PR

16:30 - 17:00 Intervalo Intervalo coffee-break e visitação aos estandes de expositores

17:00 - 18:30 Palestra Secagem e Aeração de Grãos

Palestrante: Daniel Marçal de Queiroz, Professor da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG

09/09/2011 - Sexta-Feira

08:00 - 09:15 Palestra Manejo de Percevejos nas Lavouras de Soja

Palestrante: Beatriz S. C. Ferreira, Pesquisador Fapeagro/Embrapa Soja, Londrina, PR

09:15 - 10:00 Palestra Conseqüências na Armazenagem e na Indústria, devido ao Ataque de Percevejos nas Lavouras de Soja

Palestrante: José Ronaldo Quirino, Caramuru Armazéns Gerais, Rio Verde, GO.

10:00 - 10:30 Intervalo Intervalo coffee-break e visitação aos estandes de expositores

10:30 - 12:00 Palestra Palestra – Alterações nos Requisitos da Certificação de Unidades Armazenadoras – IN 29 de 8 de junho de 2011

Palestrante: Milton Libardoni, Conab, Coordenador da Comissão Técnica Consultiva do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras,

12:00 - 14:00 Almoço Almoço Livre

14:00 - 15:30 Palestra Palestra – Marketing Agrícola

Palestrante: Edmar Nogueira da Rocha, Diretor da Fiagril, Lucas do Rio Verde, MT

15:30 - 16:30 Palestra Palestra – Desenvolvimento visão do Futuro

Palestrante: Marino José Franz – Prefeito de Lucas do Rio Verde e Presidente do Conselho Executivo da Fiagril, Lucas do Rio Verde, MT

16:30 - 16:45 Cerimônia Cerimônia de Encerramento.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

GRÃOS SEGUEM EM ALTA ANTES DO FIM DE SEMANA PROLONGADO.

Para o vencimento novembro de soja, os ganhos foram de 11,50 bu, encerrando a semana a u$ 14,45 75 bushel, com u$ 10,75 pontos acima da minima registrada nesta sessão.
Inicialmente as compras foram menores do que esperado por conta da China extendendo suas necessidades de abastecimento na america do sul quando esse periodo é tradicionalmente interrompido para aquisições de produto da safra nova americana. Uma onda de compras intensas no mercado de milho por temor climático, potencializando a já reduzida produtividade apoiou no meio do pregão novos avanços nos preços, assim como o dólar forte e a queda de peços nos mercados de energia (petróleo caiu 3% e ouro subiu 3%), com notícias do desemprego americano. Dias de fracas coberturas com leves chuvas na região central de Illinois pode causar ainda mais preocupações com rendimento de milho para esta região, bem como as condições do solo seco na formação de grãos nos campos de soja, com possibilidade de redução do potencial de rendimento. O calor no sul do meio-oeste é a maior preocupação da temporada em fase final nas condições de crescimento.
Compras técnicas foram considerada positivas para a semana, este crescente interesse também é visto como um sinal de alta para operadores técnicos. Além disso, Taiwan comprou 58 mil toneladas de soja do Brasil.
Comerciantes estão prevendo outra queda nas condições das lavouras dos EUA no próximo relatório de acompanhamento semanal do USDA terça feira. Os mercados ficam fechados segunda-feira em comemoração ao dia do trabalho, comerciantes de grãos terão mais 24 horas para avaliar se seguirão o sólido ralí desta sexta-feira.

osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
2.95%
-0,79%
10,53%
Soja
0,,79%
-0,14%
5,16%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11
14,36 00
+11,25
Novembro/11
14,45 75
+11,25
MARÇO/12
14,59 75
+10,00
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11               7,50 25+21,50
Dezembro/11               7,60 00+21,50
Março/12                7,72 25+21,50

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A ESPERADA REALIZAÇÃO DE LUCROS DERRUBA GRÃOS NA CBOT.

Contratos de soja futuro negociados na bolsa de Chicago/cbot, para entregas novembro, terminou o dia com perdas de 23 pontos, cotado a u$ 14,34 25 bushel, janeiro caiu 22 cts a u$ 14,45 50 bu. Depois das máximas do contrato registradas ontem, o mercado abriu moderadamente negativo em pregão regular, mas com forte pressão negativa por vendas de realização de lucros, nitidamente guiada por milho e trigo. Vendas mais agressivas de fundos no final ajudou aumentar ainda mais a pressão nos mercados. O mercado reagiu com vendas diante da condição sobrecomprado há dias, e falaram de chuvas para região central do meio-oeste para o fim de semana prolongado. Comentou-se dos resultados de rendimento no sudeste de Illinois acima do esperado nas primeiras colheitas, atraindo pesadas vendas de fundos no milho. Porém é muito cedo para se falar de mudança de tendência, pois ainda há de 84 milhões de acres a seram colhidos.
Em última análise, vale lembrar que já era previsto correções nos mercados de grãos, e sessão desta quinta-feira não decepcionou, pois comerciantes iniciaram liquidações de compras diante do prolongado fim de semana.
Vendas semanais de exportação de soja somaram 593.8 mil toneladas, perto da maior expectativa dos comérciantes, as vendas acumuladas são 30,4% da previsão do USDA para safra 2011/2012, contra a média de 28,0% em 5 anos. Taiwan concursou entre 40.000 a 60.000 toneladas de soja de origem  EUA ou da América do Sul.
O Brasil exportou 3,36 milhões de toneladas de soja em agosto, em comparação aos 2,97 milhões na mesma época do ano passado. Aumento da oferta física deste ano no final de temporada, permitiu crescimento da concorrência, quando as exportações da América do Sul são normalmente afunilando no incio do 2º semestre.  

osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
-3.80%
-3,16%
5,62%
Soja
-1,67%
0,71%
3,22%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11
14,24 75
+10,75
Novembro/11
14,34 50
+10,00
MARÇO/12
14,49 75
+9,00
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11               7,28 75-28,75
Dezembro/11               7,38 50-29,00
Março/12                7,50 75-28,25

terça-feira, 30 de agosto de 2011

GRÃOS SEGUEM EM ALTA PELO 3º DIA SEGUIDO.

Novembro futuro de soja ganhou 10cts a u$ 14,57 25 bu, 20 pontos acima do menor preço do dia (registrado no pregão noturno). Outra queda das condições das lavouras e a falta de umidade significativa na previsão climática dos próximos dias na região central de Illinois ajudou a apoiar o mercado. Fraqueza dos mercado externo financeiros- salto no dólar americano- ajudou na pressão vendedora no início do mercado, a fraqueza de milho e trigo também contribuiram para o tom negativo.
Comerciantes estão preocupados com menor potencial de rendimento nos EUA e na China. Produção de China já era esperada 11% menor apróximadamente, devido à menor área plantada, o que poderia baixa ainda mais a produção.  O mercado encontrou algum apoio nos modelos de Previsão do tempo quente e seco para a próxima semana.
Fundamentos de longo prazo continuam a indicar uma situação apertada de oferta e demanda em alta para milho e soja, aumentando a probabilidade de ambos mercados continuarem na impressionante trajetória altista. Mencionei ontem a condição sobrecomprada para soja, e ao longo do pregão noturno e boa parte da sessão diurna, houveram vendas de liquidação de contratos comprados de grãos, porém, as perdas foram moderadas. No entanto, soja realizou rally de alta pelo terceiro dia de ganhos, em recuperação perto do encerramento do dia. Enquanto milho recuperou das perdas sólidas desde o início do dia para fechar em alta, provando que é difícil manter um bom mercado por muito tempo em baixa.

osc do dia
5 dias
30 dias
Milho
0.96%
4,34%
10,97%
Soja
0,75%
4,49%
5,12%
SOJA
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11
14,48 75
+10,75
Novembro/11
14,57 00
+10,00
MARÇO/12
14,66 00
+9,00
MILHO
Contrato - MêsFechamento (US$/ Bushel)Variação
Setembro/11               7,63 50+7,25
Dezembro/11               7,75 25+5,25
Março/12                7,87 55+5,50

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas