sexta-feira, 24 de junho de 2011

SOJA/EUA PROCESSARAM 3,841 MI DE TONELADAS EM MAIO

A indústria norte-americana processou 3,841 milhões de toneladas curtas de soja (3,484 milhões de toneladas) em maio, volume superior a 3,839 milhões de toneladas curtas (3,483 mi de t) em abril, mas abaixo de 3,988 milhões de toneladas curtas (3,618 mi de t) em igual período de 2010. Os números foram divulgados na quinta-feira pelo Census Bureau, agência do Departamento de Comércio dos Estados Unidos.
Os estoques do grão na indústria alcançaram 2,46 milhões de toneladas curtas no período (2,23 mi de t), menos que 2,81 milhões de toneladas curtas (2,54 mi de t) no mês anterior, mas acima de 1,88 milhão de toneladas curtas (1,7 mi de t) em maio do ano passado.
A produção de farelo de soja somou 2,866 milhões de toneladas curtas (2,6 mi de t), ante 2,873 milhões de toneladas curtas (2,61 mi de t) em abril e 2,921 milhões de toneladas curtas (2,65 mi de t) no mesmo intervalo de 2010. Os estoques do produto recuaram para 333.547 toneladas curtas (302.589 t), na comparação com 403.992 toneladas curtas (366.495 t) um mês antes e 423.871 toneladas curtas (384.529 t) em maio do último ano.
A produção de óleo de soja atingiu 1,49 bilhão por libra-peso (676.395 t), enquanto os estoques caíram para 1,44 bilhão por libra-peso (651.794 t). 

                      PROCESSAMENTO DE SOJA NOS EUA
             -----------------------------------------------------------
                                      maio/11    abril/11     maio/10

             ------------------------------------------------------------
Soja - em toneladas curtas
Esmagamento              3.841.067   3.839.636   3.988.616        
Estoques na indústria 2.459.501   2.806.232   1.880.035                   
              -----------------------------------------------------------
Farelo de soja - em toneladas curtas
Produção                2.865.776   2.873.217   2.921.012                   
Estoques                  333.547     403.992     423.871                       
             -----------------------------------------------------------
Óleo de soja - em mil por libra-peso
Produção                1.491.195   1.504.598   1.481.565
Estoques                1.436.960   1.500.011   1.599.646  
Produtividade               11,65       11,76       11,14 
             -----------------------------------------------------------
Estoques iniciais nas indústrias - em mil por libra-peso
Óleo de soja            3.173.652   3.342.368   3.468.295                       
             -----------------------------------------------------------

SOJA/EUA INFORMA VENDA DE 120 MIL T PARA CHINA.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje a venda de 120 mil toneladas de soja para China no ano comercial 2011/12, que começará em 1º de setembro. Exportadores norte-americanos devem relatar ao USDA qualquer atividade de venda de 100 mil toneladas ou mais feita em um único dia para um mesmo destino até o próximo dia útil. Volumes inferiores devem ser comunicados semanalmente.

MILHO:CHINA RECEBE PRIMEIRAS CARGAS DOS EUA.

Os primeiros carregamentos de milho norte-americano para China deste ano chegaram aos portos de Zhejiang e Shekou, informou nesta sexta-feira o Conselho de Grãos dos Estados Unidos (USGC). Outras duas cargas devem atracar nos portos de Guangxi e Shenzhen na próxima semana, acrescentou o USGC.
A China comprou 1 milhão de toneladas dos Estados Unidos em março para reabastecer as reservas do governo, alimentando especulações de que o país asiático - que se tornou em 2010 um importador líquido de milho pela primeira vez em 15 anos - pode estar observando o mercado em busca de mais barganhas. "Fontes do conselho anteciparam mais oito a 10 cargas chegando nos próximos meses, destinadas às reservas estatais", de acordo com o relatório do conselho. "Segundo rumores, os embarques começaram a ser descarregados sem quaisquer problemas."
A China tem como prioridade a segurança das ofertas de grãos, e tem procurado reabastecer as esvaziadas reservas estatais por meio de sucessivos leilões, à medida que Pequim tenta conter as pressões inflacionárias do fim do ano passado.
Na Bolsa de Chicago o milho atingiu um nível recorde de US$ 7,72 por bushel em abril, impulsionado pela, até então, suspeita - confirmada apenas em maio - de compras chinesas. As importações da China foram parcialmente motivadas pelo aumento da demanda local por carne suína. O grão é um importante ingrediente para indústria de ração animal. Os preços globais do milho desaceleraram em junho, alinhados à fraqueza do complexo de commodities, levantando especulações de que companhias chinesas novamente estavam no mercado em busca de compras da ordem de 1 milhão de toneladas.
No entanto, a Cofco Ltd., uma das maiores tradings de grãos da China, não está envolvida em possíveis compras, disse um executivo de uma grande trading nesta semana. Outra provável candidata para tamanha aquisição, a China Grain Reserves Corp., também conhecida como Sinograin, não se pronunciou a respeito. A empresa comprou os carregamentos de março com isenção de tributos, cumprindo o papel de encarregada dos estoques estatais.
Dentre os principais grãos, a China atualmente tem a relação estoque/uso do milho como a mais baixa. Com base em dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), analistas do Standard Chartered Bank projetaram em maio a taxa em torno de 35,7% em 2010/11, acentuadamente abaixo de 85% em 2000/01.
O país importou 12.010 toneladas de milho no mês passado, volume mais que o dobro do adquirido em maio de 2010. Contudo, dados alfandegários também mostraram que o país pode estar tentando diversificar as origens, além dos Estados Unidos, maior produtor e exportador do grão no mundo. Cerca de 75% dos embarques em maio vieram de Mianmar, quantia mais de duas vezes superior na comparação com 2010.

SOJA/CHINA SOBE GUIADA POR PETRÓLEO E MERCADOS ACIONÁRIOS

Os futuros da soja encerraram com ganhos na Bolsa de Commodities de Dalian, em uma recuperação técnica, à medida que o avanço do petróleo e o forte desempenho dos mercados acionários locais impulsionaram as commodities agrícolas.
O contrato janeiro, o mais negociado, encerrou com alta de 0,4% nesta sexta-feira, a 4.407 yuans por tonelada (6,47 yuans = US$ 1). O volume de negócios atingiu 78.042 lotes, acima de 54.738 lotes na véspera. Cada lote de soja equivale a 10 toneladas.
Os preços do petróleo se recuperaram, com o contrato agosto na Bolsa Mercantil de Nova York superando US$ 92/barril antes de devolver parte dos ganhos. O índice de ações de Xangai terminou com alta de 2,2%, a 2.746,21 pontos, registrando o maior aumento diário em termos porcentuais desde meados de fevereiro.
Contudo, "a força da recuperação da soja será limitada, a menos que novos indícios sobre os fundamentos [de oferta e demanda] surgem", informou a Zhonghui Futures Co. em uma nota.
A melhora da demanda por farelo de soja diante dos preços recordes dos suínos de algum modo restaurou a confiança dos investidores no grão, apesar de uma oferta excedente nos portos do país e do controle de preços dos óleos comestíveis pelo governo, segundo analistas. No entanto, levará bastante tempo para o mercado absorver a oferta excedente, então os preços devem ficar estáveis ou em um estreito intervalo por um longo período, de acordo com eles.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

GRÃOS: MERCADO FECHA EM QUEDA APÓS VENDAS GENERALIZADAS.

Os futuros da soja recuaram hoje na Bolsa de Chicago fechando no menor nível em cinco semanas, em linha com a fraqueza generalizada nos futuros dos grãos. O contrato julho caiu 18,50 centavos, ou 1,37%, para fechar a US$ 13,3025 por bushel. O novembro, referente à nova safra, terminou em queda de 1,3%, cotado a US$ 13,3250. No acumulado do mês de junho, os vencimentos registram perdas respectivamente de 3,30% e de 2,31%.
O mercado sucumbiu às vendas generalizadas de grãos, em efeito dominó junto com trigo e milho, disse Mario Balletto, analista do Citi. A previsão de tempo favorável no curto prazo para o desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos levou traders a adotar uma postura mais cautelosa.
Segundo analistas, o enfraquecimento da demanda mantém os participantes do mercado no lado vendedor, e a liquidação de fundos em commodities agrícolas pressiona ainda mais os preços.
Os produtos derivados também recuaram, em linha com o grão e o restante do complexo. O contrato julho do farelo perdeu US$ 4,60, ou 1,31%, para US$ 347,10 por tonelada. O mesmo vencimento do óleo recuou 45 pontos, ou 0,80%, cotado a 56,15 centavos.

QUEDA EM CHICAGO DEIXA VENDEDOR DO MT EM ALERTA
A forte queda registrada na Bolsa de Chicago deixou em alerta os vendedores de soja de Mato Grosso. Depois de passarem semanas negociando a oleaginosa somente em momentos de necessidade de gerar caixa, na expectativa de preços melhores, muitos começaram a se questionar se essa tática deveria ser mantida e decidiram sondar a situação do mercado brasileiro, explicou Wanderley Nascimento da Costa, corretor da Cimpex Comércio de Cereais, em Sorriso.
"O mercado caiu por vários dias seguidos, e hoje também. O pessoal se assustou e começou a ligar para saber o que está acontecendo. Eles realmente querem ver se devem negociar agora ou se esperam mais", disse Costa.
Segundo o corretor, o vendedor ainda procura ofertas entre R$ 38 e R$ 40 a saca, mas não houve compradores. A saca da safra 2010/11 já chegou a ser vendida a R$ 41 na região de Sorriso, médio norte de Mato Grosso, mas as últimas negociações foram em torno de R$ 37.
No Paraná, a indicação ficou em R$ 44,50 a saca em Ponta Grossa, segundo Joelma Machado, sem muitas alterações em relação ao valor negociado nesta semana. Mas o vendedor ainda considera esse valor muito baixo e não houve negócios, uma vez que busca pelo menos R$ 45.
MILHO FECHA NO LIMITE DE BAIXA.
Vendas de fundos derrubaram os preços do milho para o limite de baixa hoje na Bolsa de Chicago. Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 30 mil contratos de milho, de acordo com traders. Os lotes mais negociados, para entrega em setembro, terminaram o dia com desvalorização de 30,0 cents ou 4,27%, cotados a US$ 6,7225/bushel. Amanhã, o limite se expande para 45 cents.
Traders disseram que um grande fundo liquidou posições nos mercados de grãos e ordens automáticas de venda foram acionadas, pressionando fortemente as cotações. "Parece que todo mundo apertou o botão de vender hoje", brincou o presidente da corretora Central States Commodities, Jason Britt.
Os preços do milho também foram guiados pela desaceleração da demanda e pelo clima favorável para a safra dos Estados Unidos que está se desenvolvendo. Previsões do tempo indicam temperaturas mais quentes no Meio-Oeste, o que fortalece a ideia de que a produção pode superar as previsões.
Os futuros recuaram hoje para o menor nível desde o início de maio, retirando efetivamente o prêmio embutido nas cotações por causa dos problemas de plantio de primavera.
O presidente da corretora Central States Commodities, Jason Britt, disse que a queda dos preços de hoje foi exagerada, pois os estoques continuam apertados, no menor nível em 15 anos. Ele acrescentou que o declínio "cheira a algo" e mencionou os rumores de liquidações por fundos.

EXPORTAÇÃO CAI COM LIMITE DE BAIXA EM CHICAGO
A queda dos preços futuros do milho na CBOT puxou para baixo as cotações no mercado interno. Exportadores, que ontem ofereciam R$ 25/saca no Paraná, para produto a ser embarcado em agosto, reduziram a pedida para R$ 24,30/saca.
Segundo corretores, além da desvalorização da commodity, a perspectiva de oferta da safrinha também pressiona os preços internos. Hoje no norte do Estado foi reportada venda a R$ 28/saca, valor que só se sustenta pela fraca oferta, disse um deles. A tendência é de que na próxima semana os preços já se situem ao redor de R$ 27/saca. A pequena oferta de milho no Paraná levou comprador a negociar em Mato Grosso, onde a operação sai a R$ 28,50 CIF, segundo uma fonte.
A proximidade do feriado deixou o mercado esvaziado. Segundo um corretor de Mato Grosso, as empresas de primeira linha continuam fora do mercado, aguardando o aumento da oferta do cereal da safra nova, para forçar novas quedas de preços. Os compradores apostam que o produtor deve optar por comercializar o milho e segurar a soja para aproveitar repiques de preços da oleaginosa.
Houve comentários sobre negócios picados (pequenos volumes) a R$ 17/saca no médio-norte, região da BR-163. A maioria dos produtores ainda resiste e pede R$ 18/saca. O mercado deve ter uma definição de preços na próxima semana, quando a colheita estará mais adiantada e haverá maior oferta do cereal.

terça-feira, 21 de junho de 2011

SOJA: CHINA CONFIRMA IMPORTAÇÕES DE + 4% EM MAIO

As importações de soja da China subiram 4% em maio, para 4,56 milhões de toneladas, disse nesta terça-feira a Administração Geral Alfandegária do país, confirmando dados divulgados no começo de junho. A entidade informou que o volume total importado nos cinco primeiros meses deste ano caiu 1% na comparação anual, a 19,41 milhões de toneladas. A China é o maior importador de soja do mundo, e obtém a maior parte das ofertas dos Estados Unidos, Brasil e Argentina.

GRÃOS/EUA: MELHORAM AS CONDIÇÕES DAS SAFRAS.

No relatório semanal de acompanhamento de safra desta segunda-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou sua avaliação para as condições da safra de milho, soja e trigo do país. Cerca de 70% da safra de milho do país apresenta condição boa a excelente, ou seja, está um ponto porcentual acima da semana passada. As lavouras de soja receberam a avaliação de que 68% apresentam condição boa a excelente, também um ponto porcentual a mais do que uma semana antes. Traders de grãos esperavam o aumento por causa de um clima mais favorável.
"Boa parte do Meio-Oeste teve condições de desenvolvimento excelentes, com uma mistura de chuvas e temperaturas em boa hora", disse o analista Joel Karlin, da produtora de rações Western Milling, na Califórnia.
Produtores estão acompanhando o clima, depois de chuvas persistentes e alagamentos que interromperam o plantio no início da primavera, impedindo-os de plantar em toda a área que pretendiam. Eles concluíram o plantio de milho na semana passada. Quanto à soja, 94% da safra havia sido plantada até domingo, mais do que a média em cinco anos, de 93% para esta época do ano, segundo o USDA.
Em Iowa, maior produtor de milho de soja do país, os produtores cultivaram 99% das lavouras de soja, mais do que a média em cinco anos, de 97%. Cerca de 95% da safra emergiu, acima da média de 93%, enquanto nos campos de milho 99% emergiram, em cima da média.
As condições da safra permaneceram positivas em Iowa, sendo 84% de bom a excelente para as lavouras de milho e 82% para as de soja. Em Illinois, em cujas áreas do Sul houve fortes chuvas, a avaliação boa a excelente caiu um ponto porcentual no milho, para 68%, e três pontos porcentuais na soja, para 63%.
Em Ohio, que sofreu alguns dos mais graves atrasos por causa da chuva, a parcela considerada boa a excelente aumentou 17 pontos porcentuais, para 60% na soja, e nove pontos porcentuais, para 54% no milho. No Estado, cerca de 91% da safra de soja foi plantada, mais do que os 77% observados uma semana antes, e menos do que a média de 97% para esta época do ano. Cerca de 66% da safra emergiu, mais do que os 29% obtidos uma semana antes e abaixo da média de 92%.
"Estamos de volta ao caminho no plantio de soja, na comparação com a média", disse o analista Mike Zuzolo, da corretora Global Commodity Analytics & Consulting.

Trigo
O excesso de chuvas continua impedindo produtores de plantar trigo de primavera no norte das Grandes Planícies. Até domingo, cerca de 91% da safra tinha condição boa a excelente, mais do que os 88% obtidos uma semana antes e abaixo da média de 100%, de acordo com o USDA.
Na Dakota do Norte, maior Estado produtor de trigo de primavera, o plantio avançou apenas quatro pontos porcentuais em relação à semana passada, para 86%. A emergência avançou de 64% para 78% em uma semana. Normalmente, o plantio estaria concluído no Estado e 99% da safra teria emergido. Isso alimenta expectativas de que os produtores não conseguirão plantar mais trigo de primavera neste ano. "Acabou para eles", previu Zuzolo.
No entanto, o governo aumentou a nota de sua avaliação para a safra de trigo de primavera, para 72% de bom a excelente, ante 68% na semana anterior. A safra da Dakota do Norte recebeu 74% de bom a excelente, o que representa três pontos porcentuais a mais.
Produtores dos Estados Unidos colheram 31% da safra de trigo de inverno até domingo, aumento de 22% em relação à semana passada e acima da média, também de 22% para esta época do ano, de acordo com o USDA. O clima seco estimulou um rápido início da colheita, que está menor do que o normal por causa da forte seca no sul das Grandes Planícies.
No Kansas, principal Estado produtor de trigo de inverno do país, cerca de 27% da safra foi colhida, mais do que os 11% da semana passada, mas menos do que a média de 16%, de acordo com o USDA. As chuvas desaceleraram a evolução da colheita em Illinois, com 4% da safra. Na semana passada, apenas 1% da safra do Estado havia sido colhida, menos do que a média de 23%.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

SOJA; INCERTEZAS SOBRE PRODUÇÃO EUA ELEVA PREÇO NA CBOT.

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na Bolsa de Chicago (CBOT), uma vez que fundamentos altistas relacionados à oferta foram fortes o suficiente para atrair compradores após as quedas recentes. O contrato julho subiu 2,75 centavos, ou 0,21%, e fechou a US$ 13,3575 por bushel. O novembro, referente à nova safra, ganhou 2,25 centavos, cotado a US$ 13,3550.
A previsão de estoques finais apertados, incertezas sobre lavouras de soja encharcadas na região do rio Missouri e a perspectiva de que algumas áreas podem não ser plantadas devido às condições de umidade deram suporte, disse John Kleist, analista do ebottrading.com.
A percepção do mercado de uma forte demanda internacional por farelo também deu sustentação, o que ofuscou a influência negativa do enfraquecimento da demanda por exportações e preocupação com a economia global.
Os produtos derivados também terminaram com ganhos, liderados pelo farelo devido aos rumores de um aumento na demanda da China em meio a preços recordes dos suínos no país asiático, o que provoca uma expansão da indústria, de acordo com Kleist.
O contrato julho do farelo avançou US$ 1,0, ou 0,29%, para terminar cotado a US$ 350,0 por tonelada. O mesmo vencimento do óleo subiu 10 pontos, ou 0,18%, para 56,02 centavos por libra-peso.

PERSPECTIVA: DEPOIS DE PERDAS, CHICAGO PODE TER REAÇÃO

Após cinco dias seguidos de queda e perdas na semana de 10,6% no contrato julho, o mercado futuro de milho na Bolsa de Chicago deve buscar uma reação neste início de semana. Segundo Daniel D´Ávila, da corretora Newedge, indicadores técnicos podem provocar uma correção. "Acredito que o mercado já está sobrevendido, e tem tudo para reagir. Os estoques americanos estão bem apertados, e existe uma região perto do Rio Missouri em que o milho não vai ser colhido porque está encharcado. Então ainda existem perdas para serem computadas", disse ele, explicando que o mercado fala em perdas de 300 mil a 400 mil hectares.
Na sexta-feira, os contratos de curto prazo apresentaram queda por causa de vendas, e o vencimento julho perdeu 1,25 centavo, ou 0,18%, para US$ 7,0025 por bushel, resultando numa semana inteira de declínios.
A soja rompeu a barreira psicológica de US$ 13,60 durante a semana, e apresentou queda acumulada de 3,9%. O mercado sofreu pressão das previsões de chuvas em áreas afetadas por uma estiagem na região sul do cinturão produtor, e o contrato julho terminou cotado a US$ 13,33 por bushel, queda de 1,30% ou 17,50 centavos.
A semana deve se iniciar sob o nervosismo com a possibilidade de as cotações da oleaginosa voltarem para a casa dos US$ 12 por bushel, o que não acontece no contrato julho desde meados de março. O avanço do plantio e as contínuas incertezas sobre a economia mundial continuam sendo foco de atenção.
"Acredito que o mercado deve continuar pressionado, até porque não tem outro tipo de fundamento que possa provocar uma correção", disse Alexandre Monteiro, da América Corretora.
O trigo, por sua vez, é o que tem menos perspectiva altista entre os três grãos, na opinião de D´Ávila, da Newedge. A melhora do clima na Europa e a expectativa de exportações da Rússia a partir do início do mês pressionam. Os lotes para entrega em julho recuaram 1 centavo na sexta-feira, ou 0,15%, e fecharam a US$ 6,7225 por bushel.

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas