sexta-feira, 23 de abril de 2010

SOJA/MILHO – FECHAMENTO OFICIAL CBOT.

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SOJA/IMEA: COMERCIALIZAÇÃO EM MATO GROSSO ATINGE 69,9%

A comercialização da soja em Mato Grosso atingiu em abril 69,9% da safra 2009/10, segundo levantamento divulgado hoje pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A comercialização avançou 6,9 pontos percentuais em relação a março, mas está 3,5 pontos percentuais abaixo de igual período do ano passado, quando 74,3% da safra 2008/09 já estava vendida.
A leve reação dos preços nas últimas semanas não animou os produtores, pois muitos preferem aguardar uma reação do mercado, para cobrir parte dos prejuízos decorrentes da queda de produtividade das lavouras, provocada pelo excesso de chuva na colheita e alta infestação da ferrugem. O levantamento diário do Imea aponta que os preços da soja atingiram hoje nas principais praças do Estado os maiores valores desde o final de janeiro deste ano.
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EVOLUÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO DA SOJA EM MATO GROSSO
(área em mil hectares e produção em mil toneladas)
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                    ÁREA     PRODUÇÃO    ABR/10
Noroeste       261,20       757,07       57,90%
Norte           44,00          131,61       68,90%
Nordeste       617,35    1.909,08       67,00%
Médio-Norte  2.466,00 7.738,92      73,40%
Oeste          948,20       2.733,75      76,90%
Centro-Sul     409,10    1.178,11      66,60%
Sudeste      1.460,60    4.425,54      63,10%
Mato Grosso  6.206,45 18.874,10     69,90%
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quinta-feira, 22 de abril de 2010

SOJA/MILHO – FECHAMENTO OFICIAL CBOT.

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MILHO: CHICAGO ACOMPANHA MERCADO DE SOJA E SOBE.

Sustentados pela valorização da soja e do trigo, os preços futuros do milho encerraram o dia com ganhos na Bolsa de Chicago , embora os fundamentos sejam baixistas neste momento. Os contratos mais negociados, com vencimento em julho, fecharam a US$ 3,7150/bushel, em alta de 2,50 cents ou 0,68%. Como a soja avançou para nível superior aos US$ 10/bushel, o milho foi estimulado se valorizar, já que a razão entre os preços dos dois mercados aumentou bastante. O analista Mike Zuzolo, presidente da corretora Global Commodity Analytics and Consulting, disse que "não importa quanto a soja subir, o milho praticamente tem de ir na esteira, porque a proporção está muito esticada". Zuzolo acrescentou que houve operações de spread altistas nesta quinta-feira, entre os primeiros vencimentos e os últimos. Os contratos da nova safra tiveram valorização modesta, em razão dos indicadores baixistas sobre a temporada 2010/11. Mas os primeiros vencimentos encontram suporte nos dados de exportação e nos firmes preços do mercado à vista, segundo analistas.
Os Estados Unidos venderam um saldo de 1.481.000 toneladas de milho da safra 2009/10 na semana encerrada em 15 de abril, volume 47% superior ao registrado na semana passada e 56% acima da média das últimas quatro semanas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira no relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).Também ficaram acima das expectativas do mercado. Os preços do mercado à vista seguem fortes porque neste momento os agricultores estão concentrados no plantio, e não nas vendas. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 3 mil contratos hoje e estão sendo atraídos para o mercado por causa do otimismo acerca da economia e da demanda. Muitos traders e analistas lembram, entretanto, que os fundamentos do mercado não são positivos para os preços. O plantio vem avançando rapidamente e a expectativa é de outro ano de produtividade recorde."Não poderíamos prever um melhor começo para a temporada de plantio", comentou o analista Joel Karlin, da corretora Western Milling.

CBOT- SOJA FECHA NO MAIOR PREÇO DESDE JANEIRO.

Os preços futuros da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago. Os contratos mais negociados, com vencimento em julho, encerraram o pregão cotados a US$ 10,15 por bushel, com valorização de 9 cents ou 0,89%. Segundo analistas, a commodity foi puxada por compras baseadas em indicadores técnicos de preço e sinais de sólida demanda no mercado físico. "O mercado encontrou suporte técnico depois de registrar as maiores cotações em três meses ontem o contrato para julho fechou perto da máxima do dia, de US$ 10,1575 por bushel, maior patamar desde 12 de janeiro. "É difícil explicar uma soja acima de US$ 10 por bushel com base nos fundamentos de oferta e demanda. O mercado enfrenta um aperto momentâneo na oferta, mas as grandes colheitas da América do Sul e a expectativa de um grande plantio nos Estados Unidos são baixistas no longo prazo". Segundo analistas, os ganhos podem estar mais relacionados a questões técnicas. Fundos de commodities compraram cerca de 5 mil contratos da oleaginosa ao longo do dia. Os ganhos desta quinta-feira dão sequência ao rali de ontem, quando os contratos para julho superaram a barreira psicológica de US$ 10 por bushel. "O mercado ainda tem potencial para subir, mas podemos ver alguma consolidação", ponderou Jerry Gidel, analista da corretora North America Risk Management Services. "O desempenho de ontem foi muito impressionante", afirmou.
Os dados divulgados hoje pelo Census Bureau, órgão do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, ajudaram a sustentar os preços. Segundo o Census, a indústria norte-americana esmagou 4,248 milhões de toneladass em março, número que superou as estimativas do mercado, de 4,216 milhões de tons.
Os Estados Unidos venderam um saldo de 308.600 toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 15 de abril, alta de 95% em relação ao volume da semana passada e de 51% frente à média das quatro semanas anteriores. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira no relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Dentre os compradores, China (128.700 t), México (76.300 t), Japão (29.800 t), Coreia do Sul (25.900 t) e outros países não especificados (22 mil t) ampliaram as aquisições. Os embarques da oleaginosa no período atingiram 426.900 toneladas, 3% abaixo do volume da semana passada e 37% inferior à média das quatro últimas semanas. Os principais destinos foram China (188.100 t), Japão (66.700 t), México (55.900 t), Taiwan (48.400 t) e Tunísia (27 mil t).Para entrega em 2010/11, foram comercializadas 60 mil toneladas de soja para China.
As vendas de farelo de soja somaram um saldo de 94.300 toneladas da safra 2009/10, alta de 11% em relação ao volume da última semana, mas 32% abaixo da média das quatro semanas anteriores. Dentre os compradores, Filipinas (73.600 t), Vietnã (49.400 t), México (18.300 t) e Japão (15 mil t) ampliaram as aquisições, compensando decréscimos por parte de outros países não especificados (113.500 t). Os embarques do produto no período somaram 300 mil toneladas, volume muito superior ao registrado na semana passada e 31% acima da média das quatro últimas semanas.

SAFRA PARANÁ: VENDAS DE SOJA ABRE ESPAÇO PARA COLHEITA DO MILHO.

A liquidez da soja neste ano safra está permitindo ao Paraná contornar as dificuldades de armazenagem no verão, abrindo espaço para o milho. O Estado está colhendo uma das maiores safras de soja dos últimos anos e ainda tem a comercializar um grande volume de milho safrinha e de trigo produzidos em 2009, o que seria um problema caso não houvesse demanda expressiva pela oleaginosa. "Como o fluxo comercial da soja é mais rápido, o Paraná está começando a solucionar o problema de excesso de estoques no Estado, removendo o produto armazenado de forma temporária e mais precária para os silos das cooperativas"conta Flávio Turra, gerente técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Segundo ele, as cooperativas recebem, em média, 55% da produção das safras verão e inverno do Paraná, estimadas em quase 30 milhões de toneladas nesta temporada. A ampla oferta de milho safrinha e trigo e a entrada da safra de verão de soja, a partir de fevereiro, deixaram os armazéns paranaenses lotados, obrigando muitas cooperativas a arrendar silos privados, usar estruturas infláveis e "piscinas" (cobertas com lonas) para estocar os grãos produzidos no Estado.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima a safra 2009/10 de milho do Paraná em 12,294 milhões de toneladas, aumento de 10,7% sobre o ciclo anterior. Para a soja, a estimativa de incremento de 46,8% para 13,964 milhões de toneladas, reflexo da recuperação de áreas que sofreram fortes perdas por conta da estiagem que atingiu o Estado no ciclo 2008/09. No caso do trigo, a estatal projeta uma safra de 2,540 milhões de toneladas, queda de 17,2% em relação à última temporada. A capacidade estática do Paraná é de 25 milhões de toneladas. Deste total, a estrutura das cooperativas representa 14 milhões de
toneladas, informa Turra. O problema, diz ele, é que grande parte dos demais armazéns é administrada por agentes intermediários, como a indústria, que não recebem o produto diretamente após a colheita, mas apenas após a comercialização dos grãos.
Levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Estado, indica que a colheita de verão do milho já atingiu 87% e a da soja 96% até a última segunda-feira (19). O Estado também já começou a colher as lavouras de milho safrinha, no equivalente a 1% do total semeado. O excesso de oferta de grãos nesta temporada também provocou problemas para a Cooperativa Agroindustrial Brasileira (Coamo), a maior da América Latina no ramo agropecuário, com 22,5 mil associados. O alto nível de produtividade da safra de milho e a baixa liquidez deste mercado fazem com que a cooperativa trabalhe acima de sua capacidade estática de armazenagem. O diretor presidente da Coamo, José Aroldo Gallassni, conta que a entidade tem infraestrutura para receber quatro milhões de toneladas, mas nesta temporada já recebeu cinco milhões de toneladas. Ele observa que, além do Paraná, a Coamo também recebeu um volume significativo de milho dos cooperados de Mato Grosso e Santa Catarina.

SOJA: CHINA ACENA COM US$ 2 BI PARA FINANCIAR PRODUTOR.

Empresas chinesas estudam destinar até US$ 2 bilhões ao financiamento da produção de soja em Goiás nos próximos anos. De acordo com a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Faeg), a intenção dos asiáticos é assegurar o fornecimento da commodity sem a intermediação das tradings multinacionais, que controlam grande parte do mercado. "Para os chineses, as tradings representam um custo adicional na compra de soja. Eles querem eliminar esse intermediário e, para isso, propõem-se a financiar o produtor", explica Alécio Maróstica, presidente da Comissão de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Faeg. Maróstica acredita que os recursos para financiamento de safra devem começar a chegar apenas na safra 2011/12, mas não descarta a possibilidade de que alguns contratos sejam firmados já para a safra deste ano. "Embora as conversas ainda sejam preliminares, as tradings chinesas sinalizaram um investimento de até US$ 2 bilhões", conta.
As negociações entre as partes começaram no início do mês, durante visita de uma comitiva de empresários e representantes do governo goiano ao país asiático. "Fomos mostrar ao governo e às empresas chinesas o potencial produtivo de Goiás, e voltamos com a certeza de que eles ficaram muito animados com o que viram", assegura Maróstica. De acordo com o representante da Faeg, as partes decidiram montar um grupo de trabalho que vai se debruçar sobre as possibilidades de negócio. "Os chineses querem investir em novas áreas de plantio, especialmente em pastagens degradadas. Eles ficaram bastante impressionados com o projeto de integração lavoura-pecuária da Embrapa, mesmo porque possuem muito interesse na nossa carne", conta Maróstica. As tradings do país também estariam interessadas em produtos como milho para pipoca e leite, itens que o Estado ainda não exporta. A expectativa é de que o grupo de trabalho defina as linhas de trabalho até o fim de junho. Segundo Maróstica, a China também vai investir em infraestrutura no Brasil, especialmente em portos.

SOJA/CHINA FECHA EM LEVE ALTA APÓS FORTE AVANÇO NA CBOT

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Commodities de Dalian terminaram ligeiramente em alta nesta quinta-feira, com o mercado cauteloso depois que os preços saltaram fortemente no pregão eletrônico da Bolsa de Chicago. O contrato referencial de janeiro fechou com valorização de 16 yuans, ou 0,4%, a 3.985 yuans por tonelada. Na quarta-feira, as cotações da oleaginosa na CBOT avançaram para o maior nível desde meados de janeiro, à medida que uma forte demanda, a firmeza técnica e as incertezas com relação à safra ajudaram o mercado a ampliar os ganhos. O contrato julho, o mais negociado, encerrou com alta de 12 cents, ou 1,21%, a US$ 10,06 por bushel, enquanto o novembro subiu 13,75 cents, ou 1,43%, para US$ 9,77 por bushel. Apesar disso, traders chineses mostraram cautela para elevar os preços, conforme aguardam para ver se a commodity consegue se manter acima do nível crucial de US$ 10 por bushel em Chicago, disseram analistas.
Os futuros da soja na China recentemente têm se saído melhor do que nos Estados Unidos graças ao suporte do governo chinês, embora agora o ambiente doméstico de investimentos seja preocupante, afirmou um trader. Temores relacionados às medidas de Pequim para arrefecer o setor imobiliário do país têm abalado os mercados acionários locais desde o começo deste mês e devem se propagar ao longo do tempo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

SOJA/MILHO–CBOT RECUPERA PERDAS DA VÉSPERA E FECHA EM ALTA.

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SOJA/MILHO - CHICAGO OPERA EM ALTA COM ATIVIDADE DE ESPECULADORES

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operaram em alta nesta terça-feira, após registrarem perdas na sessão passada. O mercado ensaiava uma recuperação diante de boas influências externas e de persistentes preocupações sobre uma falta de vendas por parte dos produtores, disseram analistas. A recuperação vem sendo conduzidas por especuladores que estão demonstrando maior interesse em se expor ao risco. Além disso, traders buscam embutir algum prêmio de risco nas cotações, em meio às incertezas sobre como se desenvolverá o plantio nos Estados Unidos. No entanto, o bom início na região do Delta americano e a produção recorde na América do Sul pressiona o mercado.
Uma sólida demanda e percepções de que o declínio da véspera foi exagerado também impulsionavam as cotações. Os produtos derivados da oleaginosa oscilavam positivamente, com o óleo de soja sustentado pelos ganhos do petróleo e o farelo motivado pela firmeza dos preços no mercado físico, segundo traders.            
MILHO
Os contratos futuros de milho registram alta expressiva, na medida em que o mercado se recupera de perdas observadas ontem. Os lotes para entrega em maio, os mais movimentados, tinham valorização de 7,75 cents ou 2,17% e trabalhavam a US$ 3,65/bushel. Outros mercados não pressionam o milho, como ocorreu na segunda-feira, e os fundos de commodities pretendem limitar parte de sua posição líquida de venda, segundo analistas. No entanto, os preços continuam dentro do intervalo que vêm ocupando recentemente. O clima se mostra favorável para o rápido avanço do plantio, o que impede uma alta mais forte.

SOJA/PREGÃO NOTURNO ENCERRA EM ALTA

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

GRÃOS/EUA: PLANTIO DE MILHO E TRIGO AVANÇA DIZ USDA.

Os produtores norte-americanos aproveitaram o clima favorável e avançaram bastante nos trabalhos de plantio das safras de trigo de inverno e milho durante a semana encerrada no último domingo. A safra de trigo de inverno segue em boas condições, confirmando a expectativa dos analistas, segundo o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos(USDA), divulgado hoje.

Milho
O USDA informou que 19% da safra de milho dos Estados Unidos foi plantada, dentro das expectativas do mercado (entre 15% e 23%). Trata-se de um aumento expressivo em relação à semana anterior, de 3%, e também acima da média de 9% para esta época do ano. No mesmo momento do ano passado, apenas 5% da safra havia sido plantada. Segundo analistas, os produtores aproveitaram o clima bom para não repetir os atrasos do ano passado.
No Estado de Illinois, 34% do plantio havia sido realizado, mais do que média em cinco anos, de 12%. Em Iowa, 19% da safra havia sido plantada, também superior à média, de 5%. No Estado de Indiana, 17% das lavouras haviam sido cultivadas, enquanto a média é de 4%. O analista Shawn McCambridge, da corretora Prudential Bache, comentou que o relatório do USDA sinaliza que os produtores dos Estados de Illinois e Iowa estão prontos para seguir trabalhando no cultivo, mas, nas áreas do Norte, os agricultores não avançam tão rapidamente quanto se imaginava. Na Dakota do Norte, o USDA não relatou sinais de plantio. Na Dakota do Sul, 4% do plantio havia sido realizado, mais do que a média de 1%.

Trigo de inverno
De modo geral, a safra de trigo de inverno dos Estados Unidos apresenta boas condições, mas tem dificuldades nos Estados do Meio-Oeste. O USDA avaliou que 69% está em condições boas a excelentes, mais do que os 65% da semana passada e bastante superior ao ano passado, que registrou 43%. Analistas esperavam que a safra apresentasse condições melhores do que na semana passada.
Nos Estados dos planos que produzem trigo pão, a safra se mostra especialmente bem. No Kansas, tradicionalmente o maior produtor do país, 71% da safra foi avaliada como de boa a excelente, mais do que na semana passada, quando apresentou 69%. Cerca de 74% da safra de Oklahoma tinha condição boa a excelente, ante 71% na semana passada. O USDA informou que 36% da safra de Illinois tinha condição boa a excelente, mesma da semana anterior. No Arkansas, 45% da safra apresentava essa condição, menos do que os 47% observados há uma semana. No Missouri, 36% da safra apresentou condições boas a excelentes, superior aos 30% da semana passada.
Trigo de primavera
Em seu primeiro relatório de acompanhamento de safra deste ano sobre a safra de trigo de primavera, o governo norte-americano afirmou que 20% das lavouras foram cultivadas, mais do que a expectativa do mercado (de 10% a 12%). A proporção também é superior à média em cinco anos, de 14% para esta época. No mesmo momento do ano passado, 6% da safra havia sido plantada.
Na Dakota do Norte, maior produtor de trigo de primavera do país, 5% da safra foi plantada. Em Minnesota e Washington, o ritmo de plantio está bem acima da média, com 43% e 74%, respectivamente.

MILHO:CLIMA PREJUDICA SAFRINHA EM MATO GROSSO.

A safrinha de milho em Mato Grosso está indefinida, em função da estiagem que está castigando as lavouras em algumas regiões do Estado. O presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Glauber Silveira, diz que na região de Água Boa (743 quilômetros ao nordeste de Cuiabá) não chove há 15 dias e há risco de grandes perdas nas lavouras. Silveira diz que em função do clima a safra de milho está indefinida. "Podemos colher tanto 5 milhões de toneladas como 10 milhões de toneladas", diz ele. Silveira diz que mesmo se houver quebra de safra os produtores de Mato Grosso dependem do apoio do governo para a comercialização, pois o excedente de milho continuará pressionando os preços, pois existe um estoque de passagem de 4 milhões de toneladas. Ele acredita que o Ministério da Agricultura vai acatar a sugestão da Aprosoja para ampliar o número de regiões de referência para os preços, das atuais três divisões para seis, o que permitiria uma maior participação dos produtores. A Aprosoja também defende a realização de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) em vez de leilões de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP), por entender que a primeira modalidade beneficia mais o agricultor.
O diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Maria dos Anjos, diz que as propostas da Aprosoja serão analisadas quando os leilões forem definidos. Os ministérios da Agricultura e da Fazenda chegaram a um acordo sobre o formato da portaria que define critérios para a comercialização da safra de grãos. O assunto vinha se arrastando há muito tempo e ameaçava prejudicar os leilões de comercialização. Ele afirmou que a realização dos leilões depende da assinatura da portaria com as regras para apoio à comercialização. O documento está tramitando no Ministério da Fazenda e depois vai para o Ministério do Planejamento. Assim que o Ministério da Agricultura também assinar e a portaria for publicada, diz ele, em cinco dias haverá condições de iniciar os leilões.

SOJA: APROSOJA/MT PREVÊ REDUÇÃO DE INVESTIMENTO NA SAFRA 2010/11.

A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT) prevê que os agricultores devem reduzir os investimentos no plantio próxima safra, principalmente em adubação, por causa da baixa rentabilidade na comercialização deste ano. Durante o lançamento do programa Circuito Aprosoja, o presidente da entidade, Glauber Silveira, disse que irá percorrer 19 polos agrícolas de Mato Grosso para discutir com os produtores o planejamento da safra 2010/11. Silveira acredita que na próxima safra os produtores devem ser mais cautelosos também em relação à época de plantio. Segundo ele, em função dos problemas climáticos da safra 2009/10, neste ano não deve se repetir a corrida pelo plantio antecipado, como ocorreu no ano passado. Outra recomendação da Aprosoja é que os agricultores neste ano devem ficar atentos ao mercado de clima, durante o desenvolvimento da safra norte-americana, para aproveitar os melhores momentos para travar os preços. Segundo Silveira, a safra 2009/10 tinha tudo para ser uma das melhores dos últimos anos, com uma produtividade recorde de 53 sacas por hectare, mas os problemas provocados pelas fortes chuvas e ocorrência de ferrugem frustraram as expectativas em Mato Grosso. A produtividade estimada atualmente está em 50,68 sacas por hectare. Um estudo encomendado pela Aprosoja ao Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostrou que a maioria dos produtores deve ter uma renda nesta safra de R$ 35 por hectare, valor que ele considera baixo, levando em conta que um agricultor que cultiva 1 mil hectares investiu R$ 1,250 milhão para ter um retorno de R$ 35 mil. Em nove cenários estudados pelo Imea, em apenas dois os produtores obtém lucro com a soja. Em função da baixa rentabilidade, diz ele, muitos produtores não terão condições de pagar a parcela das dívidas que vencem neste ano. Um levantamento feito pela Aprosoja junto aos produtores revelou que 32% deles não pagaram a parcela da dívida no ano passado e neste ano 65% estão sem condições financeiras para realizar o pagamento.

MILHO: CHICAGO FECHA EM QUEDA DE 4,5%.

Pressionado por outros mercados e em movimento de devolução dos ganhos da semana passada, os preços futuros do milho caíram fortemente na Bolsa de Chicago (CBOT). Posição mais líquida, o contrato com vencimento em julho fechou em queda de 16,75 cents ou 4,48%, cotado a US$ 3,5725/bushel. A força do dólar contra uma cesta de moedas rivais e a queda de quase 2% nos preços futuros do barril de petróleo foram sinais negativos nos mercados de grãos hoje. Houve um grande volume de vendas especulativas, já que falta força para que os fundamentos sustentem os antigos níveis de preço, incapazes de estimular as compras.
Estima-se que fundos especulativos tenham vendido cerca de 16 mil lotes em milho nesta segunda-feira. Outro importante sinal de pressão sobre os preços foi o rápido avanço do plantio nos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que 19% da área esperada foi plantada, ante 5% há um ano. Uma área expressiva foi cultivada durante o último fim de semana, o que muitos analistas não esperavam. Produtores estão aproveitando que o clima está favorável e tentam evitar o atraso observado na última temporada.

SOJA: CHICAGO FECHA EM QUEDA INFLUÊNCIADO POR OUTROS MERCADOS.

Os preços futuros da soja caíram hoje na Bolsa de Chicago. O contrato com vencimento em maio encerrou o pregão cotado a US$ 9,7675 por bushel, uma perda de 8,50 cents ou 0,86%. Os lotes para novembro, primeiro vencimento da temporada 2010/11, recuaram 9,50 cents ou 0,98%, para US$ 9,56 por bushel. Analistas disseram que a soja acompanhou o desempenho de outras commodities, pressionadas pela valorização do dólar em relação a outras moedas fortes. Dessa forma, o mercado devolveu parte dos ganhos acumulados na semana passada, consolidando-se dentro de um estreito intervalo de preço. Depois de alcançar o maior preço em três meses na sexta-feira, o mercado precisava de algumas informações altistas para preservar o entusiasmo dos compradores. Sem elas, os especuladores limitaram-se a observar o comportamento de outros indicadores.
Fundos realizaram uma venda líquida de 6 mil contratos do grão ao longo do dia. Segundo analistas, os Estados Unidos observam as melhores condições climáticas para o início do plantio desde 2004, o que pesou sobre os mercados de grãos. A avaliação é de que o adiantamento dos trabalhos no Delta americano pode culminar em alívio para a oferta de soja americana para exportação no fim da temporada 2009/10, em agosto.
A notícia de que a China resolveu adiar as entregas de algumas compras de soja dos Estados Unidos para o próximo ciclo também contribuiu para alimentar o sentimento baixista entre os traders. O adiamento é visto como mais uma confirmação de que a China definitivamente voltou-se para os portos sul-americanos, sugere nota de mercado da AgResource.O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou hoje o cancelamento de uma venda de 165 mil toneladas de soja para a China e o adiamento da entrega de outras 165 mil toneladas para a safra 2010/11.

MILHO/CHICAGO OPERA EM BAIXA DEVIDO AVANÇO DO PLANTIO.

Os preços futuros do milho registram perdas expressivas na Bolsa e Chicago. O vencimento julho, recuou 16,75 cents cotado a US$ 3,57 75/bushel. O mercado está devolvendo ganhos técnicos obtidos na semana passada, em meio à influência negativa dos fundamentos, segundo analistas. O acelerado avanço do plantio nos Estados Unidos, que pode ser o mais rápido desde 2004, pressiona as cotações - assim como a ampla oferta global. A queda dos preços do petróleo e a força do dólar foram fatores negativos nesta segunda feira.

CBOT- SOJA E MILHO FECHAMENTO OFICIAL.

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SOJA: COLHEITA CHEGA A 90%.

Os produtores de soja colheram aproximadamente 90% das lavouras da safra 2009/10 até a última sexta-feira (16), aponta levantamento divulgado hoje pela Céleres - na semana anterior, a área colhida correspondia a 81% do total. Os trabalhos estão adiantados em relação ao mesmo período da safra passada, quando apenas 79% da soja havia sido retirada do campo. Nas cinco safras passadas, a média para o período é de 80%.
A consultoria mineira apontou ainda que 95% das lavouras em pé estão em ponto de colheita, ante 89% na semana anterior e 91% em igual período da última temporada. Os trabalhos já foram concluídos em Mato Grosso, maior produtor nacional da oleaginosa, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e São Paulo. A área colhida chega a 97% do total no Paraná, segundo maior produtor, e 72% no Rio Grande do Sul, terceiro no ranking.

MILHO/EUA: USDA VENDEU 230 MIL TONS.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou nesta segunda-feira a venda de 110 mil toneladas de milho para Coreia do Sul e 120 mil toneladas para países não especificados, com entrega no ano comercial de 2009/10. O ano comercial do milho começou em 1º de setembro. Exportadores norte-americanos devem relatar ao USDA vendas de 100 mil toneladas ou mais feitas em um único dia para um mesmo destino.

CLIMA PREOCUPA PRODUTOR DE MILHO; TEMPERATURA SOBE NOS EUA.

O acumulado de chuva na semana passada mostra bem o padrão típico do outono, com os volumes concentrados no Norte e Nordeste do Brasil, enquanto o Centro-Sul atravessa período de baixo índice pluviométrico. A avaliação é da Somar Meteorologia, em seu boletim semanal.
Com mais uma semana seca, aumenta a preocupação dos produtores de milho safrinha do Paraná e, principalmente, de Mato Grosso do Sul, que em abril praticamente não tiveram chuva. "A boa notícia é que há previsão de chuva para esta semana", informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury. Já as áreas de milho de Mato Grosso e Goiás, depois das boas chuvas na primeira semana de abril, daqui para frente começam a entrar em período seco, com redução substancial das águas. De acordo com o índice de capacidade hídrica do solo, já é possível se observar uma redução gradual da umidade em grande parte do Brasil. Em algumas áreas, o índice já está abaixo de 50%. "O pior é que daqui para frente, com exceção dos Estado do Sul do País, a tendência é o agravamento dessas condições", diz Etchichury.

Previsões
A Somar informa que a chegada de uma nova frente fria muda o tempo e provoca chuvas no Sul do Brasil. Até quarta-feira (21), as águas ficam concentradas no Rio Grande do Sul. A partir do dia seguinte, a frente fria avança lentamente e causa chuvas no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, o que deve beneficiar diretamente a lavoura de milho safrinha. No fim de semana, a frente fria perde intensidade e se afasta para o oceano. Segundo a Somar, esse movimento deve impedir a organização de chuvas generalizadas em Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais, o que deve prejudicar o desempenho das lavouras de milho desses Estados, "que ainda dependem de pelo menos um bom episódio de chuvas para o fechamento do ciclo de produção", alerta Etchichury. No Nordeste do Brasil, que passa por sua estação chuvosa ("inverno nordestino"), as águas continuam concentradas na faixa litorânea, enquanto o interior da região, incluindo a Bahia, daqui para frente entra no período seco.

Safra americana
Segundo dados da Somar, a semana seca e a elevação da temperatura melhoram as condições de plantio da lavoura de milho nos Estados Unidos. "A primavera americana vai se mostrando favorável, com redução das chuvas e elevação gradual da temperatura", informa Etchichury. "Nos últimos dias foi possível observar uma boa redução da umidade do solo, o que aos poucos vai melhorando as condições de plantio sobre o Meio-Oeste americano", acrescenta.
Os Estados mais ao Sul dos Estados Unidos são os que plantam mais cedo, em virtude das temperaturas mais elevadas. Nos estados de Kentucky e Tennessee, por exemplo, o plantio avançou rapidamente na semana passada. De acordo com a Somar, a semana será mais uma vez de pouca água e elevação de temperatura sobre o Meio-Oeste americano."A previsão para esta semana é de pouca chuva e elevação da temperatura sobre grande parte do território americano", comenta Etchichury. Na próxima sexta-feira, no entanto, está prevista a passagem de uma nova frente fria, que deve trazer água para as áreas produtoras de milho. A frente fria, porém, deve se deslocar rapidamente e no fim de semana só deve provocar chuvas sobre o Sul dos Estados Unidos. "O tempo volta a secar nos Estados mais ao norte o que, sem dúvida, favorece a instalação das condições de plantio." A temperatura ainda apresenta grandes oscilações. Nesta semana o Meio-Oeste americano começa com temperaturas amenas, mas elas entram em elevação no decorrer da semana, voltando a cair no fim de semana com a passagem da frente fria. A tendência é a temperatura apresentar elevação no fim de semana, com sensação de calor.
Diante desses dados, a Somar reitera que as condições de plantio para a lavoura americana devem se dar gradualmente, com problemas de episódios de chuvas por causa da propagação de frentes frias. Não há, no entanto, previsão de risco iminente de problemas climáticos, os quais poderiam tornar inviável o plantio da safra de milho em abril e da soja em maio.

SOJA/CHINA FECHA EM BAIXA,FRAQUEZA GENERALIZADA DOS MERCADOS.

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Commodities de Dalian terminaram em baixa nesta segunda-feira, afetadas por pessimismo devido ao aperto da extensão do crédito ao setor imobiliário na China. Além disso, o fraco desempenho dos mercados norte-americanos na sexta-feira também influenciou negativamente as cotações da oleaginosa. O contrato referencial de janeiro fechou com queda de 27 yuans, ou 0,7% após oscilar dos dois lados durante toda a sessão.
As ações chinesas despencaram para o nível mais baixo em mais de um mês nesta segunda-feira, e o índice da bolsa de Xangai registrou o maior declínio diário em mais de sete meses, após as recentes medidas adicionais de Pequim para conter a especulação imobiliária. O volume de contratos negociados subiu para 221.948 lotes, ante 197.450 lotes na sexta-feira. O número de contratos abertos caiu 9.672 lotes, para 351.138 lotes.

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