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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Preços de frete cai para menor nivel em 25 anos.

Os preços de transporte de frete para matérias-primas secas estão definhando perto de seu nível mais baixo em 25 anos, devido ao excesso de oferta de navios e fraca demanda chinesa, segundo comentários de analistas nesta terça-feira.

O Baltic Dry Index, um termometro que acompanha o custo de alugar navios para transportar mercadorias, tais como carvão, minério de ferro e grãos através dos oceanos, caiu na sexta-feira para 647 pontos - o menor nível desde agosto de 1986.

O indicador recuou apenas ligeiramente segunda-feira durante a noite para ficar em apenas 648 pontos.

Analistas culpam vários fatores para a queda, incluindo um excesso de oferta grande de navios, custos de combustível elevados e demanda asiática mais fraco que o esperado após o Ano Novo Chinês.

O BDI despencou 62% este ano e quarta-feira passada que afundou sob baixos níveis vistos pela última vez na esteira da crise financeira de 2008, que provocou uma recessão global.

Outros fatores negativos incluem longa duração da zona do euro crise da dívida soberana e más condições atmosféricas. "Os problemas na Europa não apoia os preços.

O mau tempo também atrasaram severamente a capacidade dos operadores de transporte para transportar muitas matérias-primas de alguns países produtores.

(END) Dow Jones

quinta-feira, 7 de julho de 2011

CBOT/GRÃOS EM ALTA POR PREOCUPAÇÃO COM APERTO DA OFERTA.

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na bolsa de Chicago sustentados pelas preocupações com o aperto dos estoques devido a um plantio abaixo do esperado. O contrato novembro, referente à nova safra americana, teve alta de 19,25 centavos, ou 1,46%, para fechar cotado a US$ 13,3775 por bushel.
A expectativa no mercado é que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduza sua estimativa para a oferta no final da temporada 2011/12 quando divulgar seu relatório de oferta e demanda na próxima semana.
Os produtores plantaram uma área menor com a oleaginosa do que o esperado devido ao clima desfavorável e à melhor rentabilidade de outras safras. "A soja provavelmente terá um déficit no próximo ano, levando a uma alta dos preços em relação aos atuais", escreveram analistas do Goldman Sachs.
Os produtos derivados também finalizaram o dia com ganhos. A alta do petróleo também deu sustentação ao óleo de soja, assim como a fraqueza do dólar, o que torna os produtos norte-americanos mais atrativos para compradores estrangeiros.
O contrato dezembro do óleo subiu 124 pontos, ou 2,20%, para fechar a 57,63 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo ganhou US$ 1,90, ou 0,55%, cotado a US$ 345,10 por tonelada.

MILHO SOBE PUXADA POR VENDAS À CHINA
A confirmação de vendas de milho para a China puxou os preços do cereal hoje na Bolsa de Chicago. A expectativa é de mais demanda chinesa. Os contratos mais negociados, com vencimento em dezembro, avançaram 7,0 cents ou 1,15% e fecharam a US$ 6,1550/bushel.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos informou hoje que exportadores privados venderam 540 mil toneladas de milho para China e outras 300 mil toneladas para destinos não informados, com entrega em 2011/12.
Qualquer atividade de venda de 100 mil toneladas ou mais de uma commodity feita em um único dia para um mesmo destino deve ser comunicada ao USDA até o próximo dia útil. Volumes inferiores devem ser relatados semanalmente.
O negócio foi confirmado após o anúncio, na semana passada, de que 1,1 milhão de toneladas de milho haviam sido vendidas para "destinos desconhecidos". Traders suspeitavam que a China era o destino em ambos os casos, pois o país aumentou as compras depois de uma queda dos preços. "Todas as vezes que os preços caem, você vai ver (chineses) como compradores", disse o analista Jim Gerlach, da corretora A/C Trading.

TRIGO FECHA EM ALTA NA ESTEIRA DO MILHO E DA SOJA
Os contratos futuros de trigo não apresentaram direção comum no mercado americano nesta quinta-feira, registrando ganhos em Chicago e perdas nas posições de curto prazo de Kansas City. Na CBOT, compras influenciadas pelos mercados de milho e soja puxaram as cotações. Os lotes para entrega em setembro, os mais movimentados, avançaram 7,50 cents ou 1,20% e fecharam a US$ 6,3450/bushel.
Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento cedeu 2,50 cents ou 0,34% e encerrou a US$ 7,24/bushel. Tanto nessa bolsa quando em Minneapolis, os futuros foram pressionados por preocupações relacionadas à demanda para exportação, que pode enfraquecer por causa da competitividade com a região do Mar Negro, segundo traders. O Egito, maior importador mundial, comprou 180 mil toneladas de trigo da Rússia, em detrimento dos Estados Unidos.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

SOJA: FRAQUEZA DA DEMANDA LIMITA GANHOS.

Os futuros da soja fecharam com pouca alteração hoje na bolsa de Chicago, uma vez que a fraqueza da demanda limitou qualquer tentativa de avanço. O contrato novembro, referente à nova safra norte-americana, subiu 0,50 centavo, ou 0,04%, para terminar cotado a US$ 13,1850 por bushel.
As exportações de soja dos EUA estão em um ritmo fraco uma vez que a China, maior importador mundial, se afastou do mercado. "A carência de demanda está pesando sobre a soja mais do que qualquer outra coisa no momento.
Traders também estão de olho nas previsões meteorológicas devido a preocupações com a possibilidade de que o clima pode ficar muito quente e seco para o desenvolvimento da safra nos proximos 6/10 dias. Entretanto, eles destacam que por enquanto ainda é muito cedo para se preocupar demais.                               Os produtos derivados também terminaram o dia praticamente estáveis, pois traders aguardam novidades que deem uma direção ao mercado.
O contrato dezembro do farelo avançou US$ 2,30, ou 0,67%, para US$ 343,20 por tonelada. O mesmo vencimento do óleo ganhou 18 pontos, ou 0,32%, cotado a 56,39 centavos por libra-peso.

MILHO CAI COM CLIMA MELHOR E DÓLAR FORTE.
Os preços futuros do milho caíram hoje na Bolsa de Chicago numa reação à melhora do clima em áreas de produção dos Estados Unidos e à força do dólar. Os contratos mais líquidos, com vencimento em dezembro, recuaram 4,0 cents ou 0,65% e fecharam a US$ 6,0850/bushel. O clima no Cinturão do Milho continua predominantemente favorável para o desenvolvimento da safra, que será colhida no outono do Hemisfério Norte. Traders estão acompanhando as previsões para obter sinais de que pode ficar calor demais, o que estressaria as lavouras e reduziria a produção.
A força do dólar pesou nos preços dos grãos e, segundo traders, o milho não foi capaz de avançar mais, embora o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) tenha confirmado um declínio expressivo dos preços na semana passada, o que atraiu a demanda do Egito e da Coreia do Sul. "O fato de que vimos alguma demanda aparecendo, especialmente no mercado de exportação, ajudou a estabilizar um pouco o mercado", comentou o analista Marty Foreman, da consultoria Doane Advisory Services.
O USDA afirmou que exportadores fecharam acordos para vender 120 mil toneladas de milho do ano passado para o Egito, e 225 mil toneladas para a Coreia do Sul. Mas traders de grãos ainda estão esperando uma confirmação das vendas para a China, em meio a rumores de que o país recentemente comprou 500 mil toneladas.
O relatório semanal de acompanhamento de safra do USDA, divulgado ontem, indicou que 69% da safra de milho apresenta condição boa a excelente, um ponto porcentual a mais do que na semana anterior e em linha com as expectativas dos analistas, mas a melhora na categoria excelente surpreendeu.

CHINA/SOJA TERMINA EM BAIXA PRESSIONADA POR INFLAÇÃO

As cotações da soja terminaram com queda na Bolsa de Commodities de Dalian, interrompendo um rali de dois dias em uma sessão com poucos negócios, à medida que investidores mostram cautela, após o premiê chinês, Wen Jiabao, ter reiterado ontem comunicados do governo de que manter a estabilidade de preços é prioridade. O contrato janeiro, o mais negociado, fechou em baixa de 0,2% nesta quarta-feira, a 4.430 yuans por tonelada (6,469 yuans = US$ 1).
"Sem novas notícias altistas, o mercado é incapaz de sustentar o rali", disse Jia Xiaoju, analista da Zhonghui Futures Co. A soja encenou uma recuperação de curto prazo nas últimas duas sessões devido à caça a barganhas e à ausência de notícias baixistas, disse ela.
Durante uma viagem à província de Liaoning, Wen afirmou que a inflação chinesa será efetivamente suprimida, quando as políticas do governo fizerem efeito, sem especificar a quais medidas se referia. Ele acrescentou que os preços da carne suína atingirão o pico dentro de alguns meses.
As elevadas cotações dos suínos e uma redução acentuada da área plantada com soja no país têm sido considerados fatores altistas recentemente, mas ainda não puderam impulsionar os futuros do grão e do óleo de soja no longo prazo, disse a analista.

CHINA: BANCO CENTRAL ELEVA TAXA DE JUROS EM 0,25%

O Banco do Povo da China (PBOC), informou que vai elevar as taxas básicas de juros para depósitos e empréstimos em 0,25%, com efeito a partir de 7 de julho. Essa é a terceira elevação dos juros na China neste ano e o quinto da recente rodada de aperto monetário.
Em um comunicado, o PBOC afirmou que a taxa de empréstimo de um ano em yuan subirá de 6,31% para 6,56% e a taxa de depósito de um ano em yuan aumentará de 3,25% para 3,50%.
O movimento foi feito depois de o PBOC anunciar elevações nas taxas de juros em 5 de abril e 8 de fevereiro deste ano, em seguida a dois aumentos similares em 2010. O PBOC também elevou a taxa do compulsório bancário seis vezes em 2010 e seis vezes neste ano até agora.

terça-feira, 5 de julho de 2011

SOJA FECHA EM LEVE ALTA.

Os futuros da soja fecharam em leve alta hoje na Bolsa de Chicago, mas continuam limitados a um recente intervalo de negociação devido à ausência de novidades sobre a demanda para ampliar os ganhos. O contrato novembro subiu 5,50 centavos, ou 0,42%, para fechar a US$ 13,18 por bushel.
Segundo Sterling Smith, analista da Country Hedging, a commodity deve ficar presa a esse intervalo até que haja alguma notícia significativa que consiga mudar o panorama.
O mercado tem preocupações sobre a safra e a área plantada para 2011/12 suficientes para encorajar um rali dos futuros, mas os ganhos são limitados pela falta de ameaças climáticas, completou o analista.
Traders dizem que as negociações de spread em que compram milho e trigo e vendem soja também limitaram os avanços.
Entre os produtos derivados, os preços também ficaram quase inalterados, uma vez que traders não mostraram disposição para impulsionar o mercado diante da ausência de notícias que dessem uma direção, segundo analistas.
O contrato dezembro do óleo de soja caiu 9 pontos, ou 0,16%, cotado a 56,21 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo perdeu US$ 0,10, ou 0,03%, para US$ 340,90 por tonelada.

Após encerramento do pregão da cbot, usda informou as condições das lavouras americanas, comerciantes esperavam melhora de 2%, entretanto, as porções boas e excelentes para soja, apresentou 66% ante 65% ha uma semana e 65% em 2010, 8% em fase de floração e 96% emergiu até último domingo dia 03.

MILHO SE RECUPERA DE PERDAS RECENTES E FECHA EM ALTA DE 2,6%
Sinais de demanda maior por grãos puxaram hoje a recuperação dos preços do milho negociado na Bolsa de Chicago após perdas expressivas na semana passada. O contrato mais líquido do cereal, com vencimento em dezembro, encerrou com valorização de 15,75 cents ou 2,64%, cotado a US$ 6,1250/bushel. Na semana passada, os preços do milho recuaram para as mínimas em três meses e meio, despertando a demanda.
O rali de vendas foi considerado uma oportunidade de compra por importadores de outros países, que precisam do grão norte-americano. "Você pode derrubar os preços por tanto tempo e então eles têm de mostrar alguns sinais de vida", comentou o analista Shawn McCambridge, da corretora Chicago for Prudential Bache.
As cotações caíram com força na semana passada depois que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou estimativas surpreendentemente elevadas para os estoques de milho e para a área plantada com o cereal no país. As estimativas pesaram nos preços do milho e do trigo, já que ambos são usados como ração.
Apesar das perdas de hoje, o primeiro vencimento do milho (julho) continua bastante abaixo de sua máxima recorde, próxima a US$ 8/bushel, vista no início de junho. Os preços recuaram durante as últimas semanas, com preocupações relacionadas a uma possível desaceleração da economia global, que poderia conter a demanda por commodities.
Acredita-se que a China foi um dos países que aproveitaram a queda de preços recente. Há rumores de que o país tenha encomendado 500 mil toneladas de milho, depois da suspeita de que tenha adquirido 1,14 milhão de toneladas na semana anterior. O USDA confirmou na semana passada que alguns acordos foram feitos com "destinos desconhecidos".

TRIGO FECHA EM FORTE ALTA COM EXPECTATIVA DE DEMANDA
Os preços do trigo subiram hoje com força no mercado norte-americano, em meio à expectativa de aumento da demanda por grãos. A expectativa é de que compradores de grãos de outros países aproveitem o declínio dos preços internacionais, observada na semana passada, para aumentar as compras.
Na Bolsa de Chicago os contratos com vencimento em setembro teve valorização de 23,25 cents ou 3,80% e terminou a US$ 6,3550/bushel. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento subiu 15,25 cents ou 2,12% e fechou a US$ 7,36/bushel.
O trigo dos Estados Unidos parece ser competitivo no mercado internacional, em relação ao trigo da região do Mar Negro, conhecido por seu baixo custo, segundo analistas.
Enquanto isso, as vendas de produtores, que estão colhendo nos Estados Unidos, desaceleraram após a queda de preços recente, reduzindo temporariamente a oferta disponível.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

SOJA: TRADERS ADICIONAM PRÊMIO DE RISCO E MERCADO FECHA EM ALTA

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na Bolsa de Chicago, sustentados pelo prêmio de risco em meio a preocupações com a área plantada menor. O contrato novembro da oleaginosa subiu 18,50 centavos, ou 1,43%, para fechar cotado a US$ 13,1250 por bushel.
O mercado voltou a adicionar prêmio aos preços devido às incertezas climáticas para o desenvolvimento das safras durante o verão, disse o analista Tim Hannagan, da PFG Best. A estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de área plantada abaixo do esperado aumentou a importância de o país conseguir boas produtividades para evitar um aperto da oferta no ano comercial 2011/12.
Os produtos derivados também se recuperaram, em linha com as incertezas que rondam a produção do grão. O contrato dezembro do farelo ganhou US$ 10,10, ou 3,05%, para US$ 341,0 por tonelada. O mesmo vencimento do óleo avançou 15 pontos, ou 0,27%, cotado a 56,30 centavos por libra-peso.

MILHO RECUA MAIS 3,8%
Os contratos referenciais do mercado de milho encerraram a sexta-feira com perdas expressivas pelo segundo dia consecutivo na Bolsa de Chicago (CBOT). As estimativas de estoques e área plantada divulgadas ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) voltaram a pressionar as cotações
Os lotes para entrega em dezembro, os mais negociados, terminaram o dia em baixa de 23,75 cents ou 3,83%, cotados a US$ 5,9675/bushel. Os futuros reagiram a uma pressão de vendas reprimida ontem, quando terminaram no limite de baixa permitido pela bolsa.
Ontem, o USDA informou estimativas mais altas do que o esperado para área plantada com milho na primavera dos Estados Unidos e para os estoques no dia 1º de junho.
Segundo o analista Chad Henderson, da corretora Prime Ag Consultants, os preços devem se estabilizar na semana que vem, conforme se esgotar a liquidação alimentada pelos dados do governo. Ele entende que participantes do mercado voltarão a se concentrar nas previsões do tempo, pois ainda é necessário ter clima favorável para ver uma grande safra. "Se subirmos ou cairmos 30 cents, será totalmente por causa do clima", disse Henderson.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

MILHO FECHA NO MENOR NÍVEL EM TRÊS MESES E MEIO

Os preços futuros do milho terminaram o dia no limite de queda permitido pela Bolsa de Chicago (CBOT), depois que as estimativas do governo registraram perspectiva de oferta maior do que se esperava. Os contratos com vencimento em setembro, os mais líquidos, fecharam em baixa de 30 cents ou 4,42%, cotados US$ 6,48/bushel. Trata-se do nível mais baixo em três meses e meio.
Traders foram surpreendidos pelos dois relatórios divulgados hoje pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), de área plantada e estoques. O primeiro indicou que os produtores do país cultivaram 92,3 milhões de acres de milho nesta primavera, o que representa 1,7% a mais do que na estimativa divulgada três semanas atrás.
O outro relatório sinalizou que os estoques de milho dos Estados Unidos em 1º de junho somavam 3,67 bilhões de bushels, ou seja, 15% inferiores a um ano atrás, mas acima das expectativas dos analistas. "O aumento dos estoques amortece ainda mais o balanço", disse o corretor Doug Bergman, da MF Global.
"Isso certamente é um choque para o sistema. Tivemos dois abalos com área plantada e estoques", disse o analista Jerry Gidel, da corretora North America Risk Management Services. O declínio esticou o declínio que o mercado de milho vinha registrando desde a máxima recorde de US$ 8/bushel, vista no início deste mês. Os preços saltaram no início de junho, pois traders estavam preocupados com o clima adverso que poderia conter o plantio.
Mas a área plantada estimada pelo USDA neste ano será a segunda maior desde 1944, atrás apenas dos 93,5 milhões de acres cultivados em 2011. Muitos analistas, entretanto, esperavam que a agência do governo fosse apresentar uma estimativa mais baixa do que os 90,7 milhões de acres previstos em 9 de junho. O relatório desta quinta-feira se baseou em pesquisas com produtores, enquanto o anterior se referia a projeções do USDA.
O USDA avalia que os produtores colherão em 84,9 milhões de acres, o que configura elevação de 1,7 milhão de acres em relação à previsão de 9 de junho.

SOJA: MERCADO ACOMPANHA MILHO E FECHA EM QUEDA

Os futuros da soja atingiram o menor nível em três mês e meio hoje na bolsa de Chicago, pressionados pela fraqueza do milho após o cereal ter fechado no limite de queda. O contrato novembro da oleaginosa caiu 29 centavos, ou 2,19%, para terminar a US$ 12,94 por bushel.
Também pesou sobre o mercado o relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) segundo o qual a oferta de soja aumentou em relação ao ano passado, apesar da forte demanda vista mais cedo neste ano, disseram analistas.
Entretanto, o principal motivo por trás do recuo foi a forte queda nos preços do milho, o que atraiu vendas generalizadas em todo o complexo de grãos.
Os produtos derivados também recuaram, em linha com a soja. O alívio na perspectiva de aperto de oferta, a demanda mais fraca e o sentimento negativo generalizado após os dados de área e estoques divulgados pelo USDA levaram os preços para o território negativo.
O contrato dezembro do óleo perdeu 86 pontos, ou 1,51%, para fechar a 56,15 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo recuou US$ 7,20, ou 2,13%, para US$ 330,90 por tonelada.

USDA FARÁ NOVA PESQUISA DE ÁREA APÓS ATRASOS NO PLANTIO
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai pesquisar novamente a área plantada com milho, soja e trigo de primavera em quatro Estados do país que registraram atrasos no plantio.
O Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do USDA (NASS) já pesquisou o plantio em Montana, Minnesota, Dakota do Norte e Dakota do Sul em junho, mas por causa dos atrasos provocados por chuvas e alagamentos, a agência quer uma avaliação melhor, de acordo com o diretor de safras do NASS, Lance Honig. A nova pesquisa será conduzida em julho.
As informações da pesquisa anterior foram divulgadas hoje como parte do relatório anual de área plantada do USDA, que surpreendeu o mercado com resultados que mostraram aumento do plantio de milho neste ano. O USDA elevou sua estimativa para 92,3 milhões de acres com milho, aumento de 1,6 milhão de acres em relação à projeção divulgada em junho e 5% maior do que os 88,2 milhões de acres cultivados no ano passado.
Os preços futuros do milho caíram com força depois da divulgação dos dados do USDA. Outro relatório da agência do governo informou estoques de 3,67 bilhões de bushels de milho em 1º de junho, 15% menor do que um ano atrás, mas acima das expectativas dos analistas.

GRÃOS/EUA; EXPORTAÇÕES SEMANAIS.

Os Estados Unidos venderam 458.100 toneladas de soja da safra 2011/12 na semana encerrada em 23 de junho para China (120 mil t) e destinos não revelados (292.500 t), de acordo com o relatório semanal de exportações divulgado hoje pelo Departamento de Agricultura do país (USDA).
O USDA também informou que os cancelamentos superaram as vendas da safra 2010/11 em 335.600 toneladas no período. Destinos não identificados desfizeram acordos (438.500 t), mais que compensando as compras feiras por Japão (84.100 t), Vietnã (4.500 t), Taiwan (4.200 t) e China (3.900 t), explicou a agência.
Os embarques da oleaginosa atingiram 154.700 toneladas, queda de 16% em relação à semana anterior e de 19% frente à média das quatro últimas semanas. Os principais destinos foram China (63.900 t), Japão (26.300 t), Indonésia (18.500 t), México (18.100 t) e Israel (8.800 t).

FARELO DE SOJA/EUA VENDE 108.300 T.
Os Estados Unidos venderam 108.300 toneladas de farelo de soja da safra 2010/11 na semana encerrada em 23 de junho, volume muito superior ao da semana passada e bem acima da média das quatro últimas semanas, de acordo com o relatório semanal de exportações desta quinta-feira pelo USDA.
Os compradores foram México Mexico (21.100 t), Canadá (17.200 t), Israel (17 mil t), Filipinas (10.700 t) e Guatemala (10.500 t).
Cancelamentos foram feitos por países não identificados (8.500 t).
Os embarques do produto alcançaram 130.600 toneladas no período, alta de 39% em relação à semana anterior e de 49% frente à média mensal. Os principais destinos foram Venezuela (36.800 t), México (26.800 t), Canadá (25.900 t), Marrocos (18 mil t) e Guatemala (8.500 t).

ÓLEO DE SOJA/EUA VENDE 23.600 T.
Os Estados Unidos venderam 23.600 toneladas de óleo de soja da safra 2010/11 na semana encerrada em 23 de junho, volume muito superior ao da semana anterior e 69% maior que a média das quatro últimas semanas.
Os compradores foram Canadá (15.600 t), República Dominicana (6.600 t) e México (1.300 t), informou o USDA. Os embarques do produto somaram 20.300 toneladas no período, bem acima da quantia apurada uma semana antes e da média mensal. Os principais destinos foram República Dominicana (6.600 t), Marrocos (5.500 t), Argélia (5.500 t) e México (2 mil t).

MILHO/ EUA VENDE 691.700 T.
Os Estados Unidos venderam um saldo de 691.700 toneladas de milho da safra 2010/11 na semana encerrada em 23 de junho, mostrou o relatório semanal de exportação divulgado pelo USDA. O volume supera em 68% o da semana anterior e fica 85% acima da média das últimas quatro semanas, de acordo com o USDA.
Os compradores foram Coreia do Sul (107.400 t), Venezuela (104.200 t), México (100.500 t), Japão (54.300 t), Colômbia (49 mil t), além de outros destinos não identificados (77.900 t). Cancelamentos foram feitos por Honduras (20.200 t).
O país também comercializou 242.600 toneladas da safra 2011/12 para Japão (36.100 t), Honduras (25.900 t), Jamaica (23.500 t) e países não revelados (100 mil t).
Os embarques do grão alcançaram 655.200 toneladas no período, queda de 44% frente à semana passada e de 33% em relação à média mensal. Os principais destinos foram Japão (149.100 t), Venezuela (94.400 t), México (93.200 t), Egito (80.200 t) e Coreia do Sul (52.500 t) e Panamá (35.200 t).

MILHO/ESTOQUE DOS EUA ATÉ 1º/JUN .

Os estoques de milho nos Estados Unidos somavam cerca de 3,67 bilhões de bushels (93,22 milhões de toneladas) em 1º de junho de 2011, ante 4,31 bilhões de bushels (109,47 milhões de toneladas) em igual período de 2010. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no relatório trimestral de estoques de grãos do país.
Confira nas tabelas abaixo a posição dos estoques no primeiro e segundo trimestre de 2011 e em todos os trimestres de 2010.

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Estoques de milho nos EUA - em mil bushels
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2011    Fazendas     Outros     Total
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1/mar   3.384.000  3.139.228    6.523.228 
1/Jun   1.681.500  1.988.654    3.670.154
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2010    Fazendas     Outros     Total
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1/mar   4.548.000  3.145.787    7.693.787   
1/jun   2.131.400  2.178.671    4.310.071   
1/set     485.100  1.222.687    1.707.787  
1/dez   6.302.000  3.754.769   10.056.769 
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SOJA/ESTOQUE DOS EUA ATÉ 1º/JUN SOMAVA 619,08 MI DE BUSHELS
Os estoques de soja dos Estados Unidos somavam 619,08 milhões de bushels (16,85 milhões de toneladas) em 1º de junho de 2011, ante 571,12 milhões de bushels (15,54 milhões de toneladas) no mesmo período do 2010. Confira nas tabelas abaixo a posição dos estoques no primeiro e segundo trimestre de 2011 e em todos os trimestres de 2010.

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Estoques de soja nos EUA - em mil bushels
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2011    Fazendas       Outros       Total
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1/mar    505.000      743.800    1.248.800
1/jun    217.700      401.382      619.082
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2010    Fazendas       Outros        Total
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1/mar    609.200      660.868    1.270.068       
1/jun    232.600      338.523      571.123     
1/set     35.400      115.485      150.885 
1/dez  1.091.000    1.187.084    2.278.084
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GRÃOS/EUA: USDA ESTIMATIVA DE ÁREA PLANTADA EM 2011/12.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje que a área plantada com soja no país na safra 2011/12 é de 75,2 milhões de acres (30,43 milhões de hectares), queda de 3% ante o cultivo realizado em 2010/11.
A área plantada divulgada hoje no relatório de plantio do USDA ficou abaixo da média de 76,476 milhões de acres esperados pelos analistas do mercado. O intervalo das expectativas ia de 75,5 milhões para 77,19 milhões de acres.
Os produtores devem colher 74,3 milhões de acres (30,07 milhões de ha) de soja, queda de 3% ante a área colhida da safra anterior.

MILHO/EUA: ÁREA PLANTADA DE 92,3 MI/ACRES
USDA estimou área plantada com milho no país na safra 2011/12 em 92,3 milhões de acres (37,35 milhões de hectares), um aumento de 5% sobre o cultivo realizado em 2010/12.
A estimativa de área plantada divulgada no relatório de plantio do USDA ficou bem acima dos 90,776 milhões de acres esperados pelos analistas do mercado. O intervalo das expectativas ia de 89,5 milhões para 90,776 milhões de acres.
É segunda maior área plantada com o grão no país desde 1944, atrás apenas dos 93,5 milhões de acres cultivados em 2007. Os produtores devem colher 84,9 milhões de acres (34,35 milhões de ha), aumento de 4% ante a área colhida da sara anterior.

TRIGO/EUA: ÁREA PLANTADA EM 2011/12 EM 56,4 MI/ACRES
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos que a área total plantada com trigo no país na safra 2011/12 é de 56,4 milhões de acres (22,82 milhões de hectares), aumento de 5% ante o cultivo realizado em 2010/11.
A estimativa ficou ligeiramente acima da média estimada por analistas consultados pela Dow Jones, de 56,607 milhões de acres. O intervalo das estimativas ia de 55 milhões a 57,6 milhões de acres.
A área cultivada com trigo de inverno foi estimada em 41,1 milhões de acres, aumento de 10% ante a safra anterior. Deste total, 29,1 milhões de acres são da variedade hard red winter, 8,3 milhões de acres de soft red winter e 3,7 milhões de acres de white winter.
A área cultivada com trigo de primavera é de 13,6 milhões de acres, queda de 1% ante 2010/11. Analistas esperavam plantio de 13,324 milhões de acres. Do total, 12,9 milhões de acres são da variedade hard red spring.
A área de trigo durum foi estimada em 1,70 milhão de acres, queda de 34% ante o ano passado. Analistas esperavam plantio de 1,982 milhão de acres. De acordo com o USDA, as enchentes das Dakotas do Norte e do Sul reduziram a área de trigo de primavera e durum.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

SOJA FECHA EM ALTA ANTES DO RELATÓRIO USDA.

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na bolsa de Chicago após uma sessão agitada em que traders ajustaram posições antes da divulgação amanhã dos relatórios de área e estoques trimestrais pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O contrato novembro subiu 4 centavos, ou 0,30%, e fechou a US$ 13,23 por bushel.
A oleaginosa encontrou suporte na combinação de fortalecimento dos mercados financeiros externos com incertezas em relação à oferta. Entretanto, realizações de lucros e a tentativa de minimizar riscos antes do relatório evitaram altas maiores.
Entre os produtos derivados, o óleo de soja terminou com ganhos devido à alta do petróleo, com negociações de spread em que traders compraram contratos de óleo e venderam farelo. O vencimento dezembro subiu 42 pontos, ou 0,74%, cotado a 57,01 centavos por libra-peso.
Já o farelo finalizou em queda, sucumbindo à pressão das perdas nos prêmios do mercado à vista e do recuo da demanda por ração, disseram analistas. Dezembro caiu US$ 0,60, ou 0,18%, para US$ 338,10 por tonelada.

MILHO DEVOLVE GANHOS, SAFRA NOVA FECHA EM BAIXA
Em uma sessão de volatilidade nos preços, os contratos futuros do milho fecharam sem direção comum na Bolsa de Chicago. Posição mais líquida, os lotes para entrega em dezembro encerraram em baixa de 2,50 cents ou 0,38%, cotados a US$ 6,5050/bushel. Já os contratos com vencimento em setembro avançaram 8,0 cents ou 1,19% e terminaram a US$ 6,78/bushel.
A expressiva flutuação dos preços se deve às incertezas antes dos relatórios de área plantada e de estoques que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga amanhã, às 9h30 de Brasília.
O mercado abriu em alta expressiva, em meio a cobertura de posições vendidas e a um otimismo renovado sobre a demanda para exportação, assim como preocupações com a safra dos Estados Unidos. Entretanto, os contratos da nova safra devolveram os ganhos e terminaram em território negativo.

MILHO SOBE COM RUMOR SOBRE CHINA ANTES DE RELATÓRIO DO USDA

Os futuros do milho operam firmes na Bolsa de Chicago motivados pelo contínuo aperto da oferta e por expectativas de aumento da demanda chinesa antes dos relatórios de estoque trimestral e área plantada do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O mercado se recupera nesta semana de fortes vendas generalizadas. Os preços do grão atingiram as máximas históricas no começo de junho diante de preocupações sobre o baixo nível das reservas e os desafios enfrentados pela nova safra. O contrato julho subiu 15,75 cents, cotado a US$ 6,98 75 por bushel, após ter subido até 4,5% na abertura.
A recuperação dos preços foi estimulada, em primeiro lugar, pelo relatório semanal de acompanhamento de safra do USDA, que mostrou uma deterioração das condições das lavouras. Analistas preveem que o departamento projetará a área plantada com milho neste ano em 90,776 milhões de acres. A estimativa fica em linha com o relatório divulgado pela agência no começo de junho, mas é inferior aos 92,178 milhões de acres previstos em março.
Os dados provavelmente irão reiterar o fato de que o plantio do grão caiu abaixo da expectativa em um ano no qual os EUA precisam de uma colheita abundante para reabastecer os estoques. O USDA também deve informar que os estoques até 1º de junho somavam 3,324 bilhões de bushels, queda de 23% na comparação anual. "Nós precisamos de cada bushel, cada acre, e não está acontecendo", afirmou Jason Britt, presidente da corretora Central States Commodities.
As cotações do milho recuaram 16% em meados de junho frente aos picos históricos, à medida que temores sobre a economia global cresceram diante da crise da dívida soberana da Grécia. Nesta quarta-feira, o parlamento grego aprovou o tão aguardado pacote de medidas de austeridade, conforme prometido aos credores institucionais internacionais.

MILHO: CHINA COMPROU 1,7 MI T DOS EUA NOS ÚLTIMOS 4 MESES.

A China comprou pelo menos 1,7 milhão de toneladas de milho norte-americano nos últimos quatro meses, incluindo 700 mil toneladas nas últimas semanas, disseram traders, executivos de embarque e inspetoras de cargas.
Mais vendas estão a caminho e, ainda que os números não puderam ser imediatamente confirmados, há especulação de que a China firmou acordos para importar outras 800 mil toneladas, de acordo com as fontes.
As compras chinesas são significativas, já que os estoques do grão nos Estados Unidos estão baixos e devem atingir o menor nível em 15 anos até o término de agosto, com 18,5 milhões de toneladas. O país asiático se tornou um importador líquido do grão em 2010 pela primeira vez em 15 anos. As importações chinesas podem impulsionar os preços globais em meio ao atual aperto da oferta.
Executivos disseram que todas as compras foram feitas para reabastecer os estoques estatais. Autoridades go governo chinês não puderam ser contatadas para comentar o assunto. Traders não revelaram os preços exatos, mas afirmaram que no final da semana passada, quando alguns acordos foram concluídos, o milho norte-americano custou cerca de US$ 338 a tonelada CIF, para embarque à China em setembro a partir do Pacífico Noroeste. Ofertas para entrega em agosto a partir do Golfo do México estavam em torno de US$ 342 a tonelada CIF.
"O milho norte-americano entregue nos portos chineses agora está mais barato que os grãos no mercado local, mas os impostos de quase 14% para importações privadas e o custo de transportá-los para indústria é um impedimento", disse um executivo do setor em Washington. Contudo, tais armadilhas não vigoram quando a importações têm a finalidade de abastecer reservas estatais, observou ele.
Os Estados Unidos são o maior exportador de milho no mundo, mas a próxima safra, que acaba de ser plantada, estará disponível para embarque apenas em novembro.

terça-feira, 28 de junho de 2011

MILHO AVANÇA COM DETERIORAÇÃO DAS LAVOURAS NOS EUA

Depois de despencar 19% em relação à máxima histórica registrada no início do mês, um relatório semanal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pode interromper a queda, ao menos temporariamente. O governo informou ontem que 68% da safra foi avaliada como boa a excelente até domingo (dia 26), ante 70% na semana anterior. Traders esperavam que o porcentual fosse mantido ou tivesse alta de dois pontos porcentuais.
O declínio foi visto como um sinal de que as lavouras em algumas áreas estão sendo prejudicadas por chuvas excessivas. As condições se deterioraram em Illinois, Iowa e Minnesota, importantes estados produtores. "A taxa não deve melhorar na próxima semana, após outra rodada de fortes chuvas em áreas do Meio-Oeste ontem", afirmou Doug Bergman, da MF Global Broker, em uma nota a clientes.
Analistas disseram que os Estados Unidos devem produzir uma safra muito grande para reabastecer os estoques, que estão em níveis historicamente apertados e devem continuar assim nos próximos meses. Embora muitos traders vejam o clima como em geral favorável, inundações ao longo do rio Missouri e em outros lugares devem prejudicar a produção.
O executivo-chefe da Cargill, Greg Page, estima que cerca de 2,5 milhões de acres de milho tenham sido perdidos, como resultado de intensas chuvas e enchentes nos Estados Unidos, informou o Financial Times nesta segunda-feira.

MILHO: SAFRA MENOR NA CHINA DEVE SUSTENTAR PREÇO GLOBAL.

Os preços globais do milho devem ser sustentados por restrições na safra chinesa devido aos recursos hídricos insuficientes, informou nesta terça-feira o Standard Chartered. Embora a China tenha minimizado a probabilidade de um aumento das importações do grão, o banco disse que a falta de água pode prejudicar o potencial de produção do país. "Estamos cautelosamente otimistas sobre a capacidade de melhorar a produtividade do milho do médio ao longo prazo", escreveram os analistas Abah Ofon e Koun-Ken Lee. "Contudo, isso será restringido pela disponibilidade insuficiente de água."
Nos cinco primeiros meses de 2011, a China importou quase 1,24 milhão de toneladas de milho, ante 1,6 milhão de toneladas no mesmo período do ano passado. O país destacou em uma recente conferência do Conselho Internacional de Grãos (IGC) que, embora o plantio doméstico esteja alinhado à área de milho dos Estados Unidos, a produtividade das lavouras chinesas é muito menor, observou o Standard Chartered.
No entanto, as preocupações do banco foram levantadas no início deste mês por um especialista em meio ambiente, que afirmou que os atuais níveis de água não são sustentáveis, sugerindo que a busca por uma produtividade maior terá que depender de outros insumos.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

GRÃOS/EUA: PIORA CONDIÇÃO DAS LAVOURAS DE MILHO, SOJA E TRIGO

As condições das lavouras de milho e soja pioraram na semana encerrada no domingo, uma mudança surpreendente que, segundo analistas, pode dar suporte aos preços futuros dos grãos. Em seu relatório semanal de acompanhamento de safra, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirmou que o plantio de trigo de primavera continuou se aproximando da conclusão, com piora nas condições da safra.
Nacionalmente, o USDA identificou que 68% da safra de milho apresenta condição boa a excelente, menos do que os 70% registrados na semana anterior. Analistas esperavam que o rating fosse mantido ou aumentasse até dois pontos porcentuais.
Embora analistas tenham recordado que a safra teve poucas ameaças de seca neste ano, o excesso de chuvas e alagamentos em muitas áreas foi considerado um problema. Em muitas áreas, a safra pode se beneficiar do calor para acelerar o desenvolvimento dos campos. "O maior problema agora é o de que as pessoas estão ficando muito complacentes com a safra", comentou o analista Jerry Gidel, da corretora North America Risk Management Services. A avaliação boa a excelente diminuiu quatro pontos porcentuais em Iowa e Illinois e cinco pontos em Minnesota.
O relatório foi considerado altista para o mercado de soja, assim como para o de milho. O USDA informou que 65% da safra apresenta condição boa a excelente, menos do que os 68% vistos uma semana antes. Analistas previam que a condição melhorasse até um ponto porcentual ou ficasse estável.
A avaliação de qualidade da safra de soja foi reduzida em um ponto porcentual em Iowa, oito em Minnesota e 11 na Dakota do Norte. Traders estão aguardando os dados do USDA sobre área plantada, que serão divulgados na quinta-feira, sobre área plantada nos Estados Unidos e estoques de grãos em 1º de junho.
Trigo
O impacto do excesso de umidade no norte das Grandes Planícies dos Estados Unidos ficou evidente nas áreas de produção de trigo de primavera do país. O USDA informou que a parcela da safra avaliada em condição boa a excelente caiu três pontos porcentuais, para 69%. Em Minnesota e Dakota do Norte, a avaliação foi reduzida em quatro pontos porcentuais. Na Dakota do Sul, a queda foi de seis pontos porcentuais.
O USDA afirmou que 95% da safra de trigo de primavera foi plantada, mais do que os 91% da semana passada, mas bem inferior à média de 100%.
Cerca de 44% da safra de trigo de inverno foi colhida, ante 31% uma semana antes e média de 37% para esta época, segundo o USDA. A avaliação boa a excelente recuou para 35%, um ponto porcentual a menos. A safra foi atingida por forte seca no sul das Grandes Planícies do país.

SOJA: MERCADO ENCONTRA SUSTENTAÇÃO NA DEMANDA.

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na Bolsa de Chicago apesar da influência negativa de mercados externos, sustentados pela notícia de vendas da safra antiga dos Estados Unidos para a China. O contrato julho subiu 9,50 centavos, ou 0,72%, para fechar a US$ 13,2975 por bushel. O novembro, referente à nova safra, ganhou 5,75 centavos, cotado a US$ 13,15 por bushel.
A venda inesperada deu suporte à soja, permitindo que o mercado saísse ileso das vendas por fundos de investimentos que derrubaram os outros grãos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje que exportadores privados venderam 132 mil toneladas de soja para China, com entrega em 2010/11.
A oleaginosa também buscou suporte nas contínuas incertezas relacionadas à safra 2011/12 nos Estados Unidos, uma vez que o país ainda tem toda uma temporada de desenvolvimento pela frente.
Entre os produtos derivados, o farelo de soja avançou em meio à perspectiva otimista com a demanda chinesa, o que reduziria o volume de soja disponível para esmagamento, disseram analistas. O contrato dezembro subiu US$ 2,60, para fechar a US$ 339,50 por tonelada.
Já o óleo de soja recuou, pressionado pela fraqueza do petróleo e por operações de spread em que traders compraram contratos de farelo e venderam óleo, completaram analistas. O dezembro recuou 16 pontos, cotado a 56,20 por libra-peso.

MILHO: CHICAGO FECHA EM BAIXA COM VENDAS DE FUNDOS E CLIMA MELHOR
Os preços futuros do milho caíram nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago esticando as perdas registradas recentemente, em meio a vendas de fundos e melhora do clima em áreas de produção dos Estados Unidos. Os contratos com vencimento em setembro fecharam em baixa de 12,75 cents ou 1,94%, cotados a US$ 6,4425/bushel.
Embora enchentes tenham alagado alguns campos dos Estados Unidos, analistas disseram que a maior ameaça ao abastecimento dos Estados Unidos (a seca) não está se materializando no coração do Cinturão do Milho.
Depois de cair 15% neste mês, o viés técnico de baixa do mercado acelerou as vendas, afastando os investidores. A queda dos preços do petróleo pressionou as outras commodities nesta segunda-feira.

TRIGO/EUA FECHA EM BAIXA COM COLHEITA E INFLUÊNCIA DE OUTROS MERCADOS
O mercado norte-americano de trigo encerrou a segunda-feira com perdas, diante de uma pressão sazonal, conforme avança a colheita no país. Além disso, vendas de outras commodities foram influência negativa, segundo analistas.
Na Bolsa de Chicago os contratos com vencimento em setembro fecharam em baixa de 10,25 cents ou 155 pontos, cotados a US$ 6,5075/bushel. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento cedeu 20,25 cents ou 2,64% e terminou a US$ 7,47/bushel.
Analistas disseram que as perdas no mercado se deveram a rumores de que a produtividade em Kansas tem sido melhor do que o esperado. Mas o desempenho de outros mercados, especialmente o milho, também pesou.
Traders relataram, ainda, que a notícia de retomada das exportações da Rússia na sexta-feira, conforme havia sido anunciado, estimularam a queda dos preços do trigo.

GRÃOS/USDA: EUA VENDE GRANDE QUANTIDADE DE MILHO,SOJA E TRIGO.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje a venda de 230 mil toneladas de milho para países não identificados. Do total, 130 mil toneladas serão entregues durante 2010/11 e 100 mil toneladas na temporada comercial seguinte.
O USDA anunciou também que exportadores privados venderam 132 mil toneladas de soja para China, com embarque no ano comercial 2010/11. Além disso, o destino de 100 mil toneladas de trigo duro vermelho de inverno em 2011/12 mudou de países não revelados para o Iraque.
O ano comercial do trigo começa em 1º de junho, enquanto da soja e do milho tem início em 1º de setembro.
O departamento divulga diariamente e semanalmente os volumes de grãos exportados. Qualquer atividade de venda de 100 mil toneladas ou mais de uma commodity, feita em um único dia para um mesmo destino, deve ser comunicada ao USDA até o próximo dia útil. Quantias inferiores devem ser relatadas semanalmente.

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