GRÃOS-MENOR PRODUÇÃO E ESTOQUES DEVIDO À SECA REDUZ SAFRAS NOS EUA.

Soja setembro fechou em alta de 29,50 cts alta após abertura de 53,75 cts acima do fechmento de ontem, para o vencimento novembro, cotado a u$ 13,31 75bu no final do dia, alta foi de 30,25 cts, inferior à maxima registrada no dia de u$ 13,55 00bu.

Além das notícias altista do relatório de agricultura dos eua, o mercado encontrou um apoio adicional na abertura dos trabalhos, devido o forte mercado de ações e na alta do petróleo. Condições excepcionais de seca prosseguem no Texas, Oklahoma, Novo México e estados vizinhos. Temperaturas extremamente altas combinadas com chuvas em volume abaixo do normal nas últimas semanas provocaram impacto nos estados do Cinturão do Milho (Iowa, Illinois e Indiana). Cerca de 45% das áreas do país registram déficit de umidade, 19,7 pontos porcentuais acima dos níveis da mesma época do ano passado. A leitura dos mapas climáticos de agosto trouxe perspectivas não tão quente como o esperado, mostra o calor das planícies do cinturão de produção de milho em 23 de agosto, aproximadamente, e não em 18/8. Isso pode ajudar a evitar o estresse durante o período-chave reprodutivo, empurrando o mercado de milho abaixo do limite de alta.

O relatório de oferta e demanda do USDA foi considerado de alta, com a produção de soja de 83,170 milhões de toneladas, 3.56 milhões de tons abaixo das expectativas de mercado e 4,6 milhões de tons abaixo do relatório de julho. O rendimento médio ficou em 41,4 bushels por acre, 2 bushels por acre menor. Área plantada foi revista para menor em 200 mil acres, área de colheita reduzida em 500.000 acres. Estoque inicial americano subiu 816,5 mil toneladas, em comparação ao último relatório no mês passado, o USDA reduziu o estoque final para  da safra 2011/12 para 4,218 milhões de toneladas, abaixo dos 4,6 milhões de tons do mês passado, e inferior às estimativas de 6,260 milhões de tons. Os estoques mundiais para a temporada de 2010/11 somou um recorde de 68,42 milhões de toneladas, bem acima das expectativas, ante 61,97 milhões relatados no mês passado.

Exportações semanais de soja amigavéis de 238.200 toneladas da safra em curso e 350.200 tons para safra nova, num total exportado de 588.400 mil toneladas. As vendas acumuladas já são 26,9% da previsão do USDA para 2011/2012, contra média de 21,4% dos últimos cinco anos.

Confira na tabela abaixo, fechamento oficial na bolsa de chicago;

                                                                    Variação do dia             5 dias              30 dias

Milho	3,61%	1,37%	11,69%
Soybeans	2,54%	0,17%	2,4%

SOJA
Contrato - Mês	Fechamento (US$ / Bushel)	Variação
Setembro/11	13,24 75	+29,25
Novembro/11	13,31 75	+30,25
MARÇO/12	13,48 75	+28,50

MILHO
Contrato - Mês	Fechamento (US$ / Bushel)	Variação
Setembro/11	7,02 50	+24,50
Dezembro/11	7,17 00	+25,50
Março/11	7,26 75	+25,25

GRÃOS ESTÁVEIS EM DIA PRÉ RELATÓRIO USDA.

Soja negociada na bolsa de chicago para vencimento setembro, encerrou o dia em campo positivo, cotado a u$ 12,95 50bu, em leve alta de 2,50 cts bu, 7 pontos acima do menor preço negociado (u$ 12,88 50bu), o mês de maior movimentação e referência da safra EUA, novembro, terminou dia a u$ 13,01 25 bu, também com ganho modesto de 1,75 cts bu, 7,75 pontos acima do menor preço registrado em todo dia. Em dia de grande movimentação dos mercados vizinhos, bolsa de valores, taxas de juros e moedas, comerciantes elevaram as apostas para o relatório do departamento de agricultura dos EUA a ser divulgado amanhã, quinta feira dia 11/8, às 9:30hs.

Previsão do tempo mais ameaçador - próxima semana - , catalizou novas compras, apoiando preços perto do encerramento da sessão, um salto de alta em outros mercados de commodities, como mercados de ouro e petróleo ajudou a apoiar o mercado de soja no início mas receios do mercado financeiro europeu surgiram para interromper alta no mercado de ações, iniciando processo de vendas em commodities agrícolas com liquidação de fundos e especuladores comprados pressionando o mercado na 2ª parte do pregão.

O tema do dia nos mercados de commodities desde as negociações noturnas, tem sido o grande risco desencadeado pela fraqueza nas ações de bancos europeus e um contínuo colapso no mercado de ações dos EUA. Além disso, a Coréia do Sul comprou 110.000 toneladas de farelo de soja da América do Sul, preterindo o produto norte americano.

Comerciantes enchergam redução no rendimento e na produção de grãos EUA a ser divulgdo pelo relatório do USDA, porém ha sinais de fraca demanda em suas estimativas para soja da safra velha. Além disso, os estoques no mundo para a temporada de 2011/12 podem ser ajustados para um novo recorde. No estoque final EUA, comerciantes esperam um declínio de 5-10 milhões de bushels (135 a 172 mil toneladas), estimatimados em 175 milhões bu (4,76 milhões de tons).

Milho:

Vencimento setembro terminou em baixa de 0,25 cts bu a u$  6,78 00, 11,50 cts acima da mínima do dia, dezembro fechou inalterado a 6,88 50.

O colapso no mercado de ações dos EUA e comentários sobre  a fraqueza dos bancos Europeus trouxe novos receios e preocupações,  invertendo a tendência da alta do mercado de ações, e poderia atrapalhar o lento crescimento econômico, isto ajudou a desencadear um retrocesso dos ganhos durante a noite. Os comerciantes vêem bom tempo para o centro-oeste para a próxima semana, mas há uma tendência mais quente e seca nos modelos de 11 a 14 dias, estendendo-se para região oeste do cinturão de milho, apoiando compras no mercado. Além disso, temores de rendimentos mais pobres adicionou o tom positivo. Coréia do Sul comprou 55.000 toneladas de milho EUA.

A produção de etanol da semana passada ficou em média de 908,000 barris por dia, aumento de 3,42% ante semana passada e + 4,85% mesmo periodo no ano passado. Milho utilizado na produção da semana passada é estimado em 96,7 milhões de bushels (2,456 mil tons), em comparação com 123,7 milhões de bu (3,142 mil tons), necessários por semana para atender a estimativa de demanda do USDA, previsto este ano em 5,05 bilhões bu (128,3 milhões de toneladas).

Dados de mercado sugerem que o USDA pode reduzir sua estimativa amanhã de manhã, estoques foram 18.153 milhões de barris, 3.96% menor do que a semana passada. Produção da semana foi o mais alto desde 3 de Junho, estoques mais baixos e maiores exportações atingiu o mais alto nível de preço para a semana desde dos relatórios semanais em Junho de 2010.

                                                                                                       Variação do dia             5 dias              30 dias

Milho	-0.04%	-2.27%	-2.87%
Soybeans	0.15%	-2.87%	-2.51%

SOJA
Contrato - Mês	Fechamento (US$ / Bushel)	Variação
Setembro/11	12,95 50	+2,25
Novembro/11	13,01 50	+1,75
MARÇO/12	13,20 25	+2,25

MILHO
Contrato - Mês	Fechamento (US$ / Bushel)	Variação
Setembro/11	6,78 00	-0,25
Dezembro/11	6,88 50	0,00
Março/11	7,01 50	-0,50

REBAIXAMENTO DE RATING DOS EUA DERRUBA AGRÍCOLAS NA CBOT.

Aversão ao risco iniciado durante o pregão da noite na cbot, consolidando depois da abertura das mesas da europa espalhando temores pela Itália/Espanha sobre suas economias, elevou metais e pressionou dólar sobre as moedas asiáticas e europeias, ouro cravou máxima de todas épocas em u$ 1,720,00 por onça , em elevação de 4,14%, manifestação clássica de porto seguro de investidores.

Grãos sentiram o peso da liquidação das commodities, soja caiu duramente em mais um dia de pânico, desvalorizando no dia 1,87%, cotado a u$ 13,04 50bu para vencimento em setembro, queda de 23,50 cts bu, o vencimento novembro encerrou dia a u$ 13,11 50 , queda de 24,50 cts bu.

Houve uma grande consternação sobre a baixa para soja e milho nesta segunda-feira, pois estão sendo influenciado pelos mercados externos completamente alheios à sua oferta e procura. Essa é a realidade, e não vai mudar tão breve, embora a longo prazo, continua a tendência de neutra para alta por considerações climáticas em julho, à conferir no relatório do departamento de agricultura dos EUA -USDA- dia 11/8, onde serão divulgados a produção, produtividade, estoques exportações e consumo das culturas soja, milho, trigo e algodão, e deve continuar a apoiar o mercado da nova safra.

As vendas de liquidação das matérias-primas baseado em idéias de uma economia global fraca, marcou nitidamente a sessão de hoje, com o menor nível de preço mais baixo desde 6 de Julho, farelo e óleo de soja foram empurrados para perto dos menores preços desde 17 de Março.

A Standard & Poor's rebaixou o rating de crédito soberano de longo prazo dos Estados Unidos de AAA para AA+. O rating da dívida de curto prazo dos EUA foi mantido inalterado em A-1+. Tanto o rating de curto prazo como o de longo prazo foram retirados do CreditWatch negativo, no qual haviam sido colocados em 14 de julho; a perspectiva do rating de longo prazo, porém, permanece negativa.

Mesmo diante da profunda derrocada de preços das commodities agrícolas, a Goldman Sachs vê potencial de alta para os preços dos grãos,enxergando neste recuo em decorrência da turbulência nos mercados financeiros como uma oportunidade de compra, indicando aos seus clientes boa oportunidades para hedge do consumidor, especialmente em quedas no curto prazo.
O USDA - departamento de agricultura americano, divulgou nesta manhã, venda de 120 mil toneladas de milho para Egito, entrega imediata dos estoques da safra 10/11, o USDA confirmou também, venda de 100 mil toneldas de trigo para país não revelado. Confira abaixo, fechamento desta segunda feira.

MILHO	-2.56%	-5.06%	2.19%
SOJA	-1.67%	-4.64%	-1.54%

SOJA
Contrato - Mês	Fechamento (US$ / Bushel)	Variação
Setembro/11	13,04 50	-23,50
Novembro/11	13,11 50	-24,50
MARÇO/12	13,29 50	-24,50

MILHO
Contrato - Mês	Fechamento (US$ / Bushel)	Variação
Setembro/11	6,75 25	-17,75
Dezembro/11	6,86 00	-17,00
Março/11	6,99 50	-16,50