sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ARGENTINA: PRODUÇÃO DE GRÃOS, CONFIRA.

A produção comercial de milho da Argentina deve atingir 18 milhões de toneladas, segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires. Trata-se de um aumento de 1,5 milhão de toneladas em relação à estimativa anterior. Cerca de 99,3% da área prevista, de 2,36 milhões de hectares, já foi cultivada, o que representa uma queda de 17,5% no ano. O Ministério de Agricultura do país prevê que a área total do milho atinja 3,1 milhões de hectares e, em 11 de janeiro, a presidente Cristina Kirchner afirmou que a Argentina tentará produzir de 16,5 a 17,5 milhões de toneladas de milho na safra 2009/10. As lavouras estão se desenvolvendo bem na maior parte do cinturão produtor.
Trigo
A colheita de trigo está completa na Argentina e a bolsa estima que a produção totalize 7,44 milhões de toneladas. A área plantada caiu bastante nesta temporada e a safra sofreu com a seca nos extremos Sul e Oeste do cinturão produtor. O Ministério da Agricultura elevou hoje sua estimativa de produção em 2009/10 para 7,5 milhões de toneladas, ante 7 milhões de toneladas previstas no mês passado.
Soja
A safra argentina de soja em 2009/10 deve superar 50 milhões de toneladas, um recorde nacional, informou hoje a presidente Cristina Fernandez Kirchner. Esta é a primeira projeção para a safra de soja apresentada pelo governo. O departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima safra argentina de soja em 53 milhões de toneladas. O plantio da soja ainda não está completo. A bolsa estima que a safra atinja o recorde de 19 milhões de hectares em área plantada. A maior parte da safra está em condições de boa a muita boa, segundo a bolsa. O Ministério prevê que a área plantada com soja nesta temporada totalize 18,2 milhões de hectares.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

SOJA/CHICAGO FECHA EM LEVE ALTA .

Os preços futuros da soja operaram com pequena variação positiva na Bolsa de Chicago (CBOT), movimento que os analistas atribuem a uma recuperação técnica após as perdas dos últimos dias.  Analistas disseram que o mercado estava sobrevendido, tendo um dia de consolidação após cair em nove dos últimos 10 pregões. Fundos especulativos compraram cerca de 3 mil lotes de soja, mil de farelo e 2 mil de óleo de soja. Eles acrescentaram que vendas recentes para a China, a continuidade do movimento observado durante a noite (alta de 4 cts), aumento dos preços do óleo de palma devido dificuldades de colheita, estabilidade dos preços do petróleo e a falta de circulação de soja no país (por conta do gelo em algumas regiões) deram suporte aos preços. Especuladores estão cobrindo posições vendidas e usuários finais estão comprando, o que serve de catalisador para os avanços. Notícias de novas exportações para a China, num momento em que a maioria dos participantes estava esperando que o país diminuísse a demanda, também deram algum suporte. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou nesta quinta-feira que exportadores privados negociaram a venda de 230 mil toneladas de soja para a China. Do total, 175 mil toneladas são para entrega durante o ciclo 2010/11 e 55 mil para a atual temporada.

Entretanto, a expectativa de safra recorde na América do Sul somada às influências negativas de outros mercados limita o potencial de alta do complexo soja. "No longo prazo, o cenário continua baixista diante da promessa de uma grande safra na América do Sul e de uma forte queda nas exportações americanas no começo da primavera", aponta nota publicada pelo J.P. Morgan. "Além disso, os preços relativamente altos, somados ao fato de que o interesse em plantar soja deve crescer de modo significativo nas áreas dos EUA que não foram cultivadas com trigo de inverno, sugerem que o mercado corre o risco de ver dois anos seguidos de crescimento da produção americana bem no momento em que os fundamentos globais ficam mais fracos", acrescenta a nota.

MILHO

Depois de escorregarem por sete dias consecutivos, os preços futuros do milho encerraram a quinta-feira em território positivo na Bolsa de Chicago. O movimento de hoje surgiu em meio a ideias de que os futuros caíram demais e muito rapidamente. Os contratos com vencimento em março, fecharam em alta de 4,0 cents ou 1,09%, cotados a US$ 3,72/bushel. Analistas acreditam que a valorização de hoje foi uma recuperação técnica após as perdas recentes, já que não há novidades sobre fundamentos capazes de puxar o mercado. "Não podemos cair todos os dias", a questão é, se subirmos, quanto realmente precisamos subir?" Ele afirmou que produtores deverão ser grandes vendedores num eventual rali. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 5 mil lotes hoje, de modo que o mercado fechou na máxima do dia. Analistas lembraram que uma empresa de análises privadas deve divulgar amanhã suas estimativa para área plantada em 2010. Muitos deles esperam que o milho abranja 5 milhões de acres ou mais nos Estados Unidos.

A produção da América do Sul continua sendo um fator baixista nos mercados de milho e de soja. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires estima que a produção de milho some 18 milhões de toneladas na Argentina, o que representa 1,5 milhão de toneladas a mais do que a projeção anterior.

ÓLEO PALMA/MALÁSIA: ENCERRA EM ALTA.

O mercado futuro de óleo de palma da bolsa da Malásia conseguiu se recuperar, depois de atingir os níveis mais baixos em dois meses, com compras e coberturas de posições vendidas. A bolsa seguiu movimento de alta no petróleo e nos preços da soja, segundo participantes do mercado.
O contrato base abril, encerrou com alta de 44 ringgit a 2.488 ringgit/tonelada. A posição chegou a testar a máxima de 2.490 ringgit/t. As chuvas contínuas atrasam a colheita nas províncias de Sabah e Sarawak, afetando a oferta. A estimativa de traders e produtores aponta queda de 15% a 16% até este momento.

SOJA/CHINA: BOLSA RECUA COM TEMOR EM AJUSTE DE CRÉDITO

Os contratos futuros da bolsa chinesa Dalian encerraram a sessão com leve queda hoje, porque os investidores ainda estão nervosos quanto aos sinais de que o governo adotará medidas para conter a expansão de crédito no país. O vencimento mais negociado, base setembro, recuou 0,1% para 3.878 yuans. "Os rumores no mercado sobre o assunto dos empréstimos bancários é o simplesmente o fator de maior peso nos mercados hoje", e que os órgãos reguladores chineses pediram aos bancos para cessar a liberação de novos empréstimos. afirmou Tu Xan, da Shangai JC Intelligence Co.

A economia da China fechou o ano de 2009 com um crescimento de 8,7% no Produto Interno Bruto (PIB), abaixo dos 9,6% de 2008, e com deflação de 0,7%, comparada a uma inflação de 5,9% em 2008. No último trimestre, porém, a economia chinesa acelerou fortemente, com expansão de 10,7% sobre o mesmo período do anterior, em comparação com um aumento de 9,1% verificado no terceiro trimestre, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas."A forte recuperação mostrada nos dados aponta claramente para uma retração do estímulo", disse o estrategista Brian Jackson, do Royal Bank of Canada Capital Markets. "Um toque antecipado nos freios seria melhor do que permitir que a economia acelere muito rapidamente, obrigando Pequim a puxar os freios com força numa data posterior." Também sinalizando o crescimento das pressões inflacionárias, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), aumentou 1,7% em dezembro, em relação ao mesmo mês do ano anterior, comparado a uma queda de 2,1% em novembro e à expectativa de alta de 0,5%.

Apesar da elevação da taxa de crescimento e de as exportações terem voltado a aumentar em dezembro depois de 13 meses de declínios, o chefe do Escritório Nacional de Estatísticas, Ma Jiantang, disse que "a base da recuperação da economia mundial é relativamente fraca" e que "há incertezas no desenvolvimento da economia doméstica". Ele afirmou que o governo chinês manterá a consistência e a estabilidade de sua política macroeconômica. O governo, contudo, já começou a retirar suas políticas pró-crescimento por meio da contenção do crédito e do enxugamento da liquidez no sistema financeiro.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

CHAMADA DE ABERTURA DE CHICAGO - SOJA.

A chamada de 5 a 10 cts baixa de baixa na bolsa de chicago para soja em grãos. Um dia cheio de notícias negativas para as commodities agrícolas, contribuindo para consolidação do cenário para preços menores no curto prazo. Petróleo em baixa de 2% cotado a u$ 77,41 barril, ouro - 1,65% a u$ 1.121,00 seguidos pela fraqueza do dólar ante moedas europeias completam o tom baixista no inicio dos trabalhos na bolsa de Chicago. Dados economicos dos paises China e Grécia atemorizam os compradores, atribuindo menor demanda futura de grãos e produtos acabados do complexo soja. Exportações pequenas do óleo de palma da malásia empurraram os preços no pregão desta quarta feira reduzindo 1,8% pelo 3º pregão consecutivo.
Thailândia realizou compra de 270 mil tons de farelo de soja sul-americano com entrega 30 mil tons/mês entre janeiro e setembro, alimentando esperanças que a demanda por produto latino limite as perdas em Chicago.

EXTERIOR EM CLÍMA DE PRECAUÇÃO COM CHINA, GRÉCIA.

O ambiente é de precaução nos mercados internacionais nesta manhã, antes da divulgação de balanços importantes nos Estados Unidos. Dois países, especificamente, contribuem para a onda de cautela: China e Grécia.
O clima instável desta quarta-feira pesa principalmente sobre o euro. A moeda chegou a bater a mínima em 20 semanas mais cedo, ao recuar para US$ 1,4180. As preocupações a Grécia continuam prejudicando o comportamento do euro. Também não ajudou a informação de que o índice de preços ao produtor na Alemanha marcou -0,1% em dezembro, enquanto as projeções apontavam alta de 0,2%.
Novamente, informações sobre a preocupação do governo chinês com o avanço rápido demais do crédito colocam um sinal amarelo sobre os negócios. Um dos ativos mais afetados é o euro, em razão da delicada situação fiscal grega. O governo chinês mostra preocupação com a inflação, em meio a comentários sobre uma bolha especulativa no país. Aliás, essa avaliação se estende também aos mercados emergentes de forma geral, diante da forte liquidez criada pelos bancos centrais no combate à crise.
Os preços futuros da soja caíram hoje na Bolsa da China. Os contratos com vencimento em setembro, fecharam em queda de 1%, cotados a 3.881 yuans por tonelada. Analistas disseram que a soja acompanhou o fraco desempenho de outros mercados em meio a boatos de que os bancos chineses foram orientados a segurar novos empréstimos. "Externamente, o rumor sobre os bancos chineses foi a principal razão para a queda. Em termos fundamentalistas, está chegando a hora em que o mercado terá de digerir a safra recorde da América do Sul", disse Xu Wenjie, analista da Tianma Futures. A Bolsa de ações de Xangai encerrou o pregão em queda de 2,93%, depois que o presidente da Comissão Reguladora Bancária da China (CBRC, na sigla em inglês), Liu Mingkang, disse que irá controlar o ritmo da expansão do crédito neste ano.
Uma companhia da Tailândia firmou um contrato de longo prazo para a aquisição de 270 mil toneladas de farelo de soja junto a fornecedores sul-americanos, segundo uma fonte que participa da Cúpula do Comércio de Grãos, em Cingapura. Os carregamentos, de aproximadamente 30 mil toneladas cada, serão efetuados entre janeiro e setembro. A fonte disse que o contrato prevê o pagamento de um prêmio de US$ 40 por tonelada curta sobre o preço praticado na Bolsa de Chicago (CBOT) na época do embarque. A Tailândia importa mais de 100 mil toneladas de farelo por mês.
A Malásia está cotando a compra de 80 mil toneladas de soja dos Estados Unidos, em dois carregamentos, para entrega entre o fim de março e o começo de abril, informou hoje um representante da indústria de Cingapura. "São dois carregamentos de 40 mil toneladas cada, com preços entre US$ 420 e US$ 440 por tonelada com custo, seguro e frete a cargo do exportador", informou a fonte.
MÁRIO MARIANO

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

SOJA DEVERÁ ABRIR EM BAIXA ENTRE 2 E 4 CTS

A soja deverá abrir em baixa de 2 a 4 pontos neste 1º pregão da semana da bolsa de Chicago. Após abertura positiva no pregão eletronico noturno da CBOT com ganhos de até 7cts, as perdas foram somadas por consequência dos fatores externos vindos da China, onde as taxas de juros estão em ascensão desde semana passada por conta do temor inflacionário. Medidas adicionais são tomadas pelo governo local em operações a futuro na bolsa de commodities, tais como limitação de ordens de volume máximo de 100 contratos por ordem e aumento para 12% ante 10% nas margens de garantia.
Clíma na america latina permanece prendendo avanço da colheita Brasileira onde o MT colheu apenas 3% (1,2% em 2009), menor do que o esperado por parte de alguns agricultores que plantaram variedades de maturação precoce. As fortes chuvas, que já danificou a produção de açúcar e levantou preocupações sobre a qualidade do grão de café, estão retardando a colheita de soja em algumas partes do estado do Brasil, principal o Mato Grosso, afirma a IMEA disse.  Argentina teve fortes chuvas (cobertura de 50%), neste início de semana na região noroeste do cinturão de grãos, porém a partir do meio da semana temperatura voltará aquecer novamente nos campos semeados. As chuvas também danificaram algumas safras, causando "inundações em alguns lugares e complicando o fim da semeadura" escrito em um relatório do governo, acrescentando: " Espera-se algumas perdas em áreas onde as plantas estão debaixo d'água".
Algum suporte de preços será visto ao longo dos trabalhos com anúncio do departamento de agricultura americana-USDA relatando nesta manhã, vendas de 100,7 mil tons de soja para Chína com entrega 2009/10 e 116,7 mil tons de milho a destino não revelado.

CHINA VOLTA A ELEVAR JUROS.

O banco central chinês elevou nesta terça-feira o juro do seu título de referência, de um ano, pela segunda vez em duas semanas, renovando as preocupações acerca de um aperto monetário adicional, após uma semana de sinais divergentes na política monetária. A medida, tomada antes da divulgação de dados macroeconômicos, na próxima quinta-feira, alimenta a especulação de que a inflação pode estar aumentando num ritmo mais rápido do que o esperado e de que o banco central pode estar considerando elevar a taxa de juros neste ano.

Em sua operação semanal de mercado aberto desta terça-feira, o Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) vendeu o equivalente a 24 bilhões de yuans (US$ 3,52 bilhões) em títulos de um ano a 1,9264%, acima do 1,8434% da semana passada, quando o banco fez a primeira elevação da taxa em cinco meses. O juro também ficou acima da faixa de 1,84% a 1,88% que os traders esperavam.

Os preços da soja subiram hoje no mercado futuro da China. Os contratos com vencimento em setembro, terminaram o pregão cotados em alta de 0,3%. Segundo analistas, o movimento foi influenciado pelo comportamento dos preços no pregão noturno da Bolsa de Chicago (CBOT). "O mercado chinês acompanhou de perto o de Chicago. Logo, a leve alta de hoje nos mostra um mercado em estabilização", disse um analista da corretora Shanghai JC Intelligence Co. "Contudo, o cenário fundamentalista da soja ainda aponta para preços mais baixos, especialmente no que diz respeito à oferta", acrescentou o analista.
As importações de soja da China baterem recorde em dezembro, aproximando-se da marca de 4,8 milhões de toneladas. A expectativa é de que os volumes continuem elevados nos próximos meses, já que a demanda por ração e óleo de soja cresce para atender a demanda antes das comemorações do Ano Novo Chinês. De acordo com estimativa da Shanghai JC Intelligence, as importações do primeiro bimestre do ano devem totalizar entre 8 milhões e 8,5 milhões de toneladas. O grande volume deve manter pressionados os preços à vista no mercado chinês.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

SOJA/MILHO-EFEITO PÓS RELATÓRIO USDA.

Se os agricultores não tinham comercializado uma boa parte de seus grãos, agora, especialistas em safras dizem que é melhor começar. Os preços dos cereais caíram a partir de terça-feira após o lançamento do resumo da safra de 2009 do Departamento dos Estados Unidos Agricultura revelando recorde de produção de milho e farelo de soja por todo o país.
Milho com vencimento março na bolsa de Chicago caiu 30 centavos na terça-feira – limite de baixa - para 3,92 dólares por bushel. Na soja vencimento janeiro caiu 32 centavos a 9,69 dólares por bushel. Os preços caíram mais 8 centavos e 2 centavos, respectivamente, na quarta-feira. O recorde da colheita nacional, sendo a soja para  América do Sul e menor demanda de milho no exterior, não augura nada de bom para os produtores americanos. "Se os agricultores não têm feito nada (vendas), seria uma jogada inteligente fazer algo agora. Ambos os mercados (milho e soja) serão pressionados em 2010", disse John Sanow, analista de marketing DTN. Ele disse que havia 100.000 ordens de venda espera na CBOT até a tarde de terça-feira. Estima-se que 13,2 bilhões de bushels de milho em moegas ou fora de mercado, 2% acima em relação a previsão da USDA de novembro. O recorde anterior era de 13 bilhões de bushels, estabelecido em 2007.
O rendimento médio também foi um recorde de 165,2 bushels por acre.

A produção de soja por todo o país alcançou o recorde de 3,36 bilhões de bushels, 1% acima de 1/11. O rendimento médio atingiu o recorde de 44 bushels por acre. George Cummins, Iowa State University, especialista em safra baseada em Charles City, disse que 2009 foi um ano de ter o bom como o mau. Os agricultores começaram com umidade do solo, que é bom para os rendimentos, mas não permitem que as chuvas da primavera encharquem, retardando o plantio.
O recorde de produção de soja foi ajudada por um aumento de 2% na área plantada sobre 2008-76,4 milhões de acres. No milho, foi a segunda maior área plantada desde 1949 em 86,5 milhões de acres, apenas atrás de 2007 em 93,5 milhões de acres. "2009 foi o ideal para uma colheita grande. Nós estamos entrando em 2010 com um perfil completo de umidade do solo novamente", disse Cummins.
A produção de Iowa de milho registrou 2,44 bilhões de bushels, com média de 182 bushels por acre. Ambas estão 1% abaixo desde novembro. Estima-se que 486 milhões de bushels de soja foram produzidos em todo o estado, com uma média de 51 bushels por acre.
A USDA prevê estoques maiores de milho e soja, um aumento de 15% e 9%, respectivamente."Os agricultores estão preocupados com a obtenção da sua colheita comercializada", disse Cummins.
O relatório oferece uma boa notícia para os produtores de gado que têm de comprar grãos para alimentar animais. Os preços elevados de milho e soja que contribuiram para as perdas em 2009 nos produtos lácteos, carne bovina e de porco. Fazendeiro Mark Vaghts perto de West União teve dois terços de suas plantações dizimadas por granizo no verão passado. Ele vai precisar comprar um lote de alimentos(ração), para seu rebanho de 228 vacas da raça Holandesa. "Esta é uma boa notícia para mim. Temos uma grande quantidade de milho para comprar", disse Vaghts. "Eu fui adiando e adiando. Preciso comprar alguns lotes esta semana."

By Dennis Epplin

University of Illinois Extension
Crop Systems Educator.

Soybeans : Mato Grosso harvested 2,7% of the crop.

Soybean producers in Mato Grosso harvested approximately 165 thousand hectares of  2009/10 crop until Friday, which corresponds to 2.7% of the planted area. According to a report published by the Mato Grosso of Agricultural Economics (IMEA), the yields have varied between 48 and 50 bags per hectare, with occasional reports of up to 55 bags per hectare.
The large amount of rainfall throughout the state is delaying the harvest, especially in the districts of mid-north. "In Lucas do Rio Verde and Diamantino, the tension is greater as soybean whose cycle is complete and work has not walked as expected," the report said the IMEA. Nevertheless, considering the Institute has not been reported problems with the crop. "The concern is with the disease control late season and especially with the rust," notes the IMEA. The IMEA provides that the crop in Mato Grosso will reach 18.22 million tons, an increase of 4.7% over the volume recorded last season.

SOJA – PERSPECTIVA.

Os mercados de grãos da Bolsa de Chicago (CBOT) reabrem amanhã sob pressão depois de amargar perdas expressivas na semana passada. Os contratos de milho para março caíram mais de 12%, para US$ 3,7150 o bushel - menor nível desde o início de outubro -, enquanto o trigo cedeu para US$ 5,10 o bushel, uma desvalorização de 10,92%. Já a soja registrou um recuo de 3,6%, cotada a US$ 9,74 no fechamento da sexta-feira. Os grãos foram pressionados pelo relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que apontou uma oferta de milho e trigo maior do que a esperada pelos agentes do mercado, além de confirmar uma safra mundial recorde de soja. O fraco desempenho das exportações americanas de milho e trigo e o temor de que a China reduza suas importações de soja também pesaram sobre os futuros de grãos na semana passada.
Outro fator negativo foi a queda de outras commodities importantes, como petróleo (-6%), cobre (-2,1%) e ouro (-1,2%), em meio ao aumento das preocupações com a recuperação da economia mundial. Os problemas fiscais na Grécia, a sinalização de maior aperto monetário na China e o desemprego nos Estados Unidos criaram uma atmosfera pessimista no mercado.No preço futuro do óleo de palma na bolsa da Malásia, a incerteza quanto à força da demanda para exportação de óleo de palma impediu que a cotação do produto subisse. Os participantes do mercado não acreditam que os números de exportação vão crescer de modo significativo até o fim de janeiro, não compensando o aumento dos estoques. "A demanda dos nossos principais compradores, como China, Índia e Europa, não tem sido forte. Além disso, os estoques podem subir até 2,25 milhões de toneladas até o fim de janeiro", disse um trader em Cingapura.

Analistas da bolsa (CBOT), disseram que o mercado está se ajustando ao novo cenário de oferta e demanda. Encerrado esse processo, a tendência é que os preços se acomodem perto dos níveis recentes nas próximas semanas. A entrada da safra sul-americana limita o potencial de alta, mas não deve pressionar os preços para patamares muito inferiores aos atuais. Em um cenário sem grandes problemas com o clima no Brasil e na Argentina, o comportamento do dólar e de outras commodities tornam-se as influências mais importantes para os preços dos grãos até março, quando o mercado se volta para as intenções de plantio nos Estados Unidos. Tecnicamente, o milho encontra suporte a US$ 3,54 o bushel e enfrenta resistência a US$ 3,92 o bushel. A soja tem suporte a US$ 9,55 o bushel e enfrenta resistência a US$ 9,90 o bushel.

DÓLAR ABRE ESTÁVEL COM FERIADO AMERICANO.

Á VISTA        1,77000    -0,11%
FEVEREIRO   1,77450    -0,14%
MARÇO         1,78600    +0,14%

SOJA/CHINA FECHA EM QUEDA.

Os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Commodities da China, fecharam a segunda-feira em queda. Os lotes com vencimento em setembro recuaram 0,5%. Segundo analistas, o mercado chinês foi influenciado pela queda da soja em Chicago, na sexta-feira. Agentes do mercado acreditam que a demanda chinesa deve esfriar nas próximas semanas, uma vez que o abastecimento é considerado suficiente após um pesado volume de importações nos últimos meses. Em dezembro, o país importou um volume recorde de 4,78 milhões de toneladas, 45% a mais do que no mesmo período do ano anterior.
Em relatório publicado hoje, o Centro Nacional da China para Informação sobre Grãos e Óleos divulgou relatório em que estima as importações de janeiro em 4,2 milhões de toneladas.

BOLSAS: NOVA YORK E CHICAGO NÃO OPERAM NESTA SEGUNDA-FEIRA.

Por conta do feriado do Dia de Martin Luther King nos Estados Unidos, as operações envolvendo commodities agrícolas nas Bolsas de Chicago e Nova York ficarão suspensas nesta segunda-feira (18) e serão retomadas amanhã, em horário regular.

domingo, 17 de janeiro de 2010

SOJA: CHICAGO VOLTA A FECHAR EM QUEDA.

Os preços futuros da soja voltaram a cair na sexta-feira. Na Bolsa de Chicago, o contrato com vencimento em março terminou o pregão cotado a US$ 9,74 o bushel, perda de 10 cents ou 1,02%. Segundo analistas, a commodity foi pressionada pela perspectiva de safra cheia na América do Sul e pela fraqueza dos indicadores financeiros. Fundos especulativos registraram uma venda líquida de aproximadamente 6 mil contratos do grão e outros 2 mil de óleo. As previsões cada vez mais otimistas em relação à safra sul-americana diante do clima favorável nas principais regiões produtoras, os temores de redução da demanda chinesa por soja dos EUA e a recuperação do dólar criaram as condições para que o mercado se mantivesse na defensiva.
Os preços se mantiveram dentro da faixa em que oscilaram na terça-feira, quando as estimativas baixistas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) derrubaram os grãos. Para os analistas técnicos, isso significa que o mercado está se consolidando perto desses níveis. Contudo, os preços devem seguir sob pressão nas próximas semanas, uma vez que os agentes deixam de olhar a forte demanda e começam a se concentrar cada vez mais na oferta sul-americana. Veja abaixo como ficaram as cotações da soja na Bolsa de Chicago.
Mar 9,7400 -10,00 - Mai  9,8025 -10,50  -  Jul 9,8450 -11,50

MILHO TERMINA EM FORTE BAIXA PELA QUINTA SESSÃO CONSECUTIVA
Pela quinta sessão consecutiva, os preços futuros do milho fecharam em baixa expressiva na CBOT. O mercado ainda repercute a perspectiva de ver uma ampla safra no país. Posição mais líquida, o contrato março recuou 9,50 cents ou 2,49% e fechou a US$ 3,7150/bushel. Na semana, as perdas foram de 12,17%. Estima-se que fundos especulativos tenham vendido cerca de 11 mil lotes hoje.
O mercado continua se ajustando ao novo panorama de fundamentos, que indicam produção e estoques maiores do que se esperava antes, conforme os dados de oferta e demanda divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na terça-feira. O relatório do governo interrompeu a trajetória de alta do mercado, que vinha sendo conduzido por compras de fundos, segundo o analista. A demanda para exportação se mostra insuficiente e os futuros não encontram nada que possa impulsioná-los depois do mergulho observado no início da semana. Nesta sexta-feira, a valorização do dólar frente a uma cesta de moedas, somada à queda dos preços do petróleo e de metais, foi fator adicional que fincou os futuros em território negativo. De qualquer forma, o mercado apresenta movimento de consolidação, de modo que os preços se mantêm dentro de um intervalo bem abaixo dos níveis de resistência técnica. No entanto, os traders altistas viram como uma espécie de vitória o fato de o contrato março ter mantido o suporte na mínima da semana, de US$ 3,68/bushel, conforme os traders se posicionaram às vésperas do fim de semana de três dias. Na segunda-feira, a CBOT ficará fechada por conta do feriado de Martin Luther King Jr. Um analista disse que, mais adiante, "o mercado deve se consolidar, enquanto estabelece um novo intervalo de preços, já que não há previsão de nenhuma novidade sobre fundamentos que possa vir a impactar os futuros durante as próximas semanas". Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do milho em Chicago.
Mar 3,7700 -9,50 - Mai 3,8800 -9,25 - Jul 3,9675 -9,50 - Set 4,0350 -9,25
MÁRIO MARIANO

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas