quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

SOJA/CHICAGO FECHA EM LEVE ALTA .

Os preços futuros da soja operaram com pequena variação positiva na Bolsa de Chicago (CBOT), movimento que os analistas atribuem a uma recuperação técnica após as perdas dos últimos dias.  Analistas disseram que o mercado estava sobrevendido, tendo um dia de consolidação após cair em nove dos últimos 10 pregões. Fundos especulativos compraram cerca de 3 mil lotes de soja, mil de farelo e 2 mil de óleo de soja. Eles acrescentaram que vendas recentes para a China, a continuidade do movimento observado durante a noite (alta de 4 cts), aumento dos preços do óleo de palma devido dificuldades de colheita, estabilidade dos preços do petróleo e a falta de circulação de soja no país (por conta do gelo em algumas regiões) deram suporte aos preços. Especuladores estão cobrindo posições vendidas e usuários finais estão comprando, o que serve de catalisador para os avanços. Notícias de novas exportações para a China, num momento em que a maioria dos participantes estava esperando que o país diminuísse a demanda, também deram algum suporte. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou nesta quinta-feira que exportadores privados negociaram a venda de 230 mil toneladas de soja para a China. Do total, 175 mil toneladas são para entrega durante o ciclo 2010/11 e 55 mil para a atual temporada.

Entretanto, a expectativa de safra recorde na América do Sul somada às influências negativas de outros mercados limita o potencial de alta do complexo soja. "No longo prazo, o cenário continua baixista diante da promessa de uma grande safra na América do Sul e de uma forte queda nas exportações americanas no começo da primavera", aponta nota publicada pelo J.P. Morgan. "Além disso, os preços relativamente altos, somados ao fato de que o interesse em plantar soja deve crescer de modo significativo nas áreas dos EUA que não foram cultivadas com trigo de inverno, sugerem que o mercado corre o risco de ver dois anos seguidos de crescimento da produção americana bem no momento em que os fundamentos globais ficam mais fracos", acrescenta a nota.

MILHO

Depois de escorregarem por sete dias consecutivos, os preços futuros do milho encerraram a quinta-feira em território positivo na Bolsa de Chicago. O movimento de hoje surgiu em meio a ideias de que os futuros caíram demais e muito rapidamente. Os contratos com vencimento em março, fecharam em alta de 4,0 cents ou 1,09%, cotados a US$ 3,72/bushel. Analistas acreditam que a valorização de hoje foi uma recuperação técnica após as perdas recentes, já que não há novidades sobre fundamentos capazes de puxar o mercado. "Não podemos cair todos os dias", a questão é, se subirmos, quanto realmente precisamos subir?" Ele afirmou que produtores deverão ser grandes vendedores num eventual rali. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 5 mil lotes hoje, de modo que o mercado fechou na máxima do dia. Analistas lembraram que uma empresa de análises privadas deve divulgar amanhã suas estimativa para área plantada em 2010. Muitos deles esperam que o milho abranja 5 milhões de acres ou mais nos Estados Unidos.

A produção da América do Sul continua sendo um fator baixista nos mercados de milho e de soja. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires estima que a produção de milho some 18 milhões de toneladas na Argentina, o que representa 1,5 milhão de toneladas a mais do que a projeção anterior.

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