quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

EXTERIOR EM CLÍMA DE PRECAUÇÃO COM CHINA, GRÉCIA.

O ambiente é de precaução nos mercados internacionais nesta manhã, antes da divulgação de balanços importantes nos Estados Unidos. Dois países, especificamente, contribuem para a onda de cautela: China e Grécia.
O clima instável desta quarta-feira pesa principalmente sobre o euro. A moeda chegou a bater a mínima em 20 semanas mais cedo, ao recuar para US$ 1,4180. As preocupações a Grécia continuam prejudicando o comportamento do euro. Também não ajudou a informação de que o índice de preços ao produtor na Alemanha marcou -0,1% em dezembro, enquanto as projeções apontavam alta de 0,2%.
Novamente, informações sobre a preocupação do governo chinês com o avanço rápido demais do crédito colocam um sinal amarelo sobre os negócios. Um dos ativos mais afetados é o euro, em razão da delicada situação fiscal grega. O governo chinês mostra preocupação com a inflação, em meio a comentários sobre uma bolha especulativa no país. Aliás, essa avaliação se estende também aos mercados emergentes de forma geral, diante da forte liquidez criada pelos bancos centrais no combate à crise.
Os preços futuros da soja caíram hoje na Bolsa da China. Os contratos com vencimento em setembro, fecharam em queda de 1%, cotados a 3.881 yuans por tonelada. Analistas disseram que a soja acompanhou o fraco desempenho de outros mercados em meio a boatos de que os bancos chineses foram orientados a segurar novos empréstimos. "Externamente, o rumor sobre os bancos chineses foi a principal razão para a queda. Em termos fundamentalistas, está chegando a hora em que o mercado terá de digerir a safra recorde da América do Sul", disse Xu Wenjie, analista da Tianma Futures. A Bolsa de ações de Xangai encerrou o pregão em queda de 2,93%, depois que o presidente da Comissão Reguladora Bancária da China (CBRC, na sigla em inglês), Liu Mingkang, disse que irá controlar o ritmo da expansão do crédito neste ano.
Uma companhia da Tailândia firmou um contrato de longo prazo para a aquisição de 270 mil toneladas de farelo de soja junto a fornecedores sul-americanos, segundo uma fonte que participa da Cúpula do Comércio de Grãos, em Cingapura. Os carregamentos, de aproximadamente 30 mil toneladas cada, serão efetuados entre janeiro e setembro. A fonte disse que o contrato prevê o pagamento de um prêmio de US$ 40 por tonelada curta sobre o preço praticado na Bolsa de Chicago (CBOT) na época do embarque. A Tailândia importa mais de 100 mil toneladas de farelo por mês.
A Malásia está cotando a compra de 80 mil toneladas de soja dos Estados Unidos, em dois carregamentos, para entrega entre o fim de março e o começo de abril, informou hoje um representante da indústria de Cingapura. "São dois carregamentos de 40 mil toneladas cada, com preços entre US$ 420 e US$ 440 por tonelada com custo, seguro e frete a cargo do exportador", informou a fonte.
MÁRIO MARIANO

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