quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

CHINA-SOJA TERMINA EM LEVE ALTA PUXADA POR GANHOS DO ÓLEO DE SOJA

Os futuros da soja terminaram com leve alta na Bolsa de Commodities de Dalian, impulsionados por ganhos significativos do óleo de soja. Contudo, os preços foram limitados por preocupações com novas medidas de aperto monetário na China. O contrato setembro, o mais negociado, fechou com valorização de 2 yuans, cotado a 4.437 yuans por tonelada, após ter oscilado entre 4.416 e 4.452 yuans por tonelada (6,648 yuans = US$ 1).
O mesmo vencimento do óleo de soja encerrou com variação positiva de 1,6% nesta quinta-feira, incentivados pelo desempenho do petróleo e do óleo de palma, afirmou Zhao Yan, analista da Everbright Futures Co. O petróleo subiu acima de US$ 90 o barril no pregão eletrônico, sustentado por dados mostrando uma queda acentuada nos estoques dos Estados Unidos, enquanto a redução das expectativas com relação à produção de óleo de palma na Malásia e Indonésia beneficiou a perspectiva de preço para os óleos vegetais. A previsão de um aumento na demanda por óleos comestíveis na China antes do Ano Novo Lunar, pico da temporada de consumo, também impulsionam as cotações, disse Zhao.
No entanto, preocupações com políticas de aperto monetário continuaram assombrando o mercado. O índice de ações de Xangai caiu 0,8%, conduzido por companhias do setor imobiliário, enquanto o governo intensifica os esforços para conter investimentos especulativos na área. A Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento da China informou que reforçará a regulação de preço de produtos agrícolas em 2011 - especialmente grãos, óleos comestíveis, algodão e vegetais -, como parte dos esforços para combater a alta da inflação. O governo tem liberado parte das reservas para garantir as ofertas no mercado interno. A província chinesa de Heilongjiang leiloará 191 mil toneladas de soja dos estoques locais amanhã.

CHINA LEILOARÁ 191 MIL T DAS RESERVAS AMANHÃ
O Centro Nacional de Comércio de Grãos de Harbin, na China, leiloará 191 mil toneladas de soja das reservas locais na sexta-feira, informou o Centro Nacional de Informação de Óleos e Grãos do país - CNGOI. Esta será a quarta tentativa de vender parte dos estoques da oleaginosa. Apenas processadoras da província de Heilongjiang com capacidade de esmagamento de 500 toneladas ou mais serão elegíveis, e não serão autorizadas a revender qualquer oferta adquirida no leilão, esclareceu o órgão.
Heilongjiang, onde fica localizada a cidade de Harbin, planejava liberar 630 mil toneladas de soja das reservas desde 3/12/10, mas conseguiu vender apenas 55 mil toneladas nas licitações.
Diferentemente dos óleos comestíveis e de outros grãos, a demanda nos leilões de soja tem sido anêmica. Nas últimas duas tentativas, a província não conseguiu atrair compradores, principalmente porque os preços mínimos eram muito altos e a demanda estabilizou com os grandes volumes recentemente importados.

CHINA REITERA DISPOSIÇÃO DE AJUDAR EUROPA A SUPERAR CRISE DE DÍVIDA
A China está disposta a ajudar os países europeus a superar a atual crise de dívida e a Europa continua a ser uma mercado fundamental para o investimento das reservas cambiais da China, disse Jiang Yu, uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, em mais uma declaração de apoio do país à zona do euro.
As declarações de Jiang surgem num momento em que os líderes políticos e empresariais ao redor do mundo veem cada vez mais a China como importante fonte de capital. As reservas da China em moeda estrangeira são as maiores do mundo e no final de setembro totalizavam US$ 2,648 trilhões.
Jiang afirmou, contudo, que a escolha de qual dívida soberana deve ser objeto de investimento da China foge à jurisdição do Ministério das Relações Exteriores. Ela reiterou que o país apoia as medidas tomadas pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para atingir a estabilidade financeira no continente. A porta-voz não deu detalhes de como a China pode ajudar os países europeus.
O Jornal de Negócios, de Portugal, informou recentemente que a China investiria de € 4 bilhões a € 5 bilhões em títulos de Portugal, a fim de ajudar o governo português a refinanciar € 15 bilhões em dívidas que vencem até abril. O ministro de Finanças de Portugal, Fernando Teixeira dos Santos, esteve em Pequim na semana passada, onde se reuniu com o presidente do Banco do Povo da China (PBOC na sigla em inglês, banco central), Zhou Xiaochuan, e com seu colega chinês Xie Xuren.
Na última terça-feira, o ministro do Comércio da China, Chen Deming, disse que o país está atento à capacidade de a Europa controlar a crise da dívida e que observará em especial os desdobramentos da crise no primeiro trimestre de 2011.

CHICAGO/SOJA FECHA COM PEQUENA ALTA; MERCADO SEM VENDEDORES

As cotações da soja fecharam com pequena alta na Chicago Board Of Trade e se aproximaram da máxima de seis semanas com compras especulativas, incentivadas pelas perdas potenciais da safra na Argentina. Fundos compraram cerca de cinco mil contratos do grão.
O mercado carece de vendedores. Os participantes não querem entrar em novas posições vendidas por causa dos problemas climáticos na América do Sul. A Argentina é o terceiro maior produtor de soja, atrás de Estados Unidos e Brasil. A expectativa é que o tempo continue seco na maior parte das áreas produtoras do país, com chuvas escassas em regiões localizadas.
No mercado de derivados, os futuros de óleo de soja atingiram os preços mais altos desde agosto de 2008. A queda da produção de óleo de palma na Malásia e na Indonésia coloca o produto em boa posição no mercado, afirmou Basse.

MILHO FECHA NA MÁXIMA DE 29 MESES POR CAUSA DA ARGENTINA
As cotações do milho fecharam na máxima de 29 meses na Chicago Board Of Trade sustentadas pela estiagem na Argentina, que pode comprometer a produção 2010/11 justo em uma época de baixos estoques mundiais. O contrato março subiu 6,75 cents (1,12%), para US$ 6,09 por bushel. É o fechamento mais alto desde 18 de julho de 2008, quando enchentes históricas atingiram o Meio-Oeste dos Estados Unidos e elevaram o preço do grão a US$ 8/bushel.
A escassez mundial de grãos após a quebra da safra de trigo no Leste Europeu e uma produção de milho menor que a esperada nos EUA adiantaram em pelo menos dois meses os debates a respeito do plantio do próximo ciclo nos EUA, disse Joe Victor, especialista em desenvolvimento de negócios da bolsa Minneapolis Grain Exchange. "Não temos um colchão no milho que normalmente teríamos", explicou. Agora, traders olham para os US$ 6,1750/bushel, um nível técnico importante no mercado, que pode ser um teto, ou um preço a partir do qual as cotações podem subir ainda mais.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ESTOQUES EM BAIXA ELEVARÃO PREÇOS AGRÍCOLAS EM 2011

O equilíbrio precário entre a oferta e a demanda mundiais vai continuar a elevar os preços dos alimentos em 2011, afirma o Rabobank, instituição de fomento agrícola, em nota produzida por sua unidade de pesquisa.
Os estoques globais de várias commodities agrícolas estão próximos de um nível recorde de baixa e com a demanda robusta nas economias emergentes, particularmente na China, os preços dos alimentos continuarão sensíveis a qualquer choque induzido pelo clima ou políticas de governo, como ocorreu em 2010, disse o banco. O atual fenômeno La Niña é o mais forte dos últimos 50 anos, o que eleva a preocupação a respeito da produção em algumas regiões, diz o relatório.
Vários mercados de commodities estão pressionados neste momento e essa convergência deve elevar a demanda pelos recursos disponíveis para produzi-las como terra, insumos e crédito. A consequência será que nem todas as commodities terão uma boa reposta em termos de produção por causa dos preços altos, opina o banco.
O Rabobank identificou sete temas principais que vão dirigir e moldar os mercados em 2011: a redução dos estoques, a limitação da oferta e o crescimento da demanda nas economias em desenvolvimento são alguns deles. O banco também vê a China com escassez de oferta interna no ano que vem.
Mas os fundamentos do mercado são apenas parte da história, diz a instituição. Os mercados de futuros agrícolas e a própria agricultura são cada vez mais vistos como um ativo atraente para os investidores. A oscilação do câmbio, dos preços da energia e do fluxo de dinheiro especulativo estão se tornando fatores cada vez mais relacionados aos movimentos das cotações agrícolas. Tudo isso junto vai contribuir para manter a volatilidade em 2011.
O Rabobank vê os mercados de milho, soja e café como os que têm o maior potencial de alta em 2011. Já as cotações do cacau, açúcar e algodão devem ceder dos atuais níveis por causa de um esperado superávit de oferta no próximo ano. Para a consultoria ProFarmer Grain a recente aprovação dos subsídios ao etanol e biodiesel pelo Congresso dos EUA vai reacender o debate "comida versus combustível" em 2011.

CHICAGO/MILHO ATINGE MÁXIMA DE 29 MESES.

As cotações do milho atingiram máxima de 29 meses na Chicago Board Of Trade nesta quarta-feira por causa dos problemas pelos quais passa a safra 2010/11 na Argentina. O temor de que os estoques mundiais fiquem ainda mais baixos puxou os preços a níveis que não eram vistos desde o rali histórico de 2008.
O contrato para entrega em março atingiu hoje máxima de US$ 6,0850 por bushel em Chicago, maior preço desde julho de 2008. Naquele ano, a cotação chegou a US$ 8 por bushel por causa de vários fatores, entre eles a disparada do petróleo e as enchentes no Meio-Oeste dos Estados Unidos, principal área produtora de grãos do país.
O rali dos últimos dias tem sido atribuído ao tempo quente e seco na Argentina, segundo maior exportador do cereal, depois dos EUA. As lavouras estão na fase de polinização, um período importante, em que se não houver condições ideais a produtividade pode ser reduzida. O mercado deve continuar concentrado no clima do país até o Ano Novo, segundo traders.
Enquanto isso, analistas também se preocupam com a próxima safra nos EUA. O plantio de milho tem que aumentar para que os estoques sejam recompostos. Mas isso só ocorrerá se os preços estiverem remuneradores. Neste momento, o milho compete por área com a soja, principalmente, mas também com outros produtos, como algodão. "Temos todos esses produtos brigando agressivamente por acres nos EUA", comentou Marty Foreman, analista da Doane Advisory Services.
Os traders procuram sinais de que o aumento dos preços tenha arrefecido a demanda, mas o que tem sido visto é o oposto. Hoje, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou uma venda de 116 mil toneladas. O destino não foi informado. A expectativa é que a China, antes um exportador, comece a comprar milho dos EUA no início de 2011, o que vai manter um piso sob os preços em Chicago, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics and Consulting.
Se o mercado vai sustentar os ganhos de hoje é algo a ser acompanhado, já que o volume de negócios tem sido pequeno por causa da aproximação dos feriados, disse Zuzolo. Ele e outros analistas veem o nível de US$ 6,1750 por bushel como crucial para o contrato março.
Este pode ser um teto para os preços, ou um patamar a partir do qual os ganhos vão se acelerar. Há poucos sinais de alerta no curto prazo para aqueles que acreditam que o mercado vai subir, disse Rich Feltes, analista da R.J. O'Brien. Entre esses poucos sinais ele inclui vendas de fundos potenciais e o fato de "todo o mundo estar altista". "Até agora, contudo, a possibilidade de uma safra menor na Argentina está se sobrepondo a esses sinais", afirmou.

CHINA-SOJA FECHA EM LEVE BAIXA,TEMORES COM APERTO MONETÁRIO

Os futuros da soja terminaram com leve baixa na Bolsa de Commodities de Dalian, influenciados por persistentes preocupações com um potencial aperto das políticas monetárias no curto prazo, mas as perdas foram limitadas pela alta dos preços no pregão eletrônico da Bolsa de Chicago.
O contrato setembro, o mais negociado, fechou com queda de 1 yuan nesta quarta-feira, a 4.435 yuans por tonelada, após ter oscilado entre 4.412 e 4.463 yuans por tonelada.
A oleaginosa abriu cotada a 4.460 yuans por tonelada, refletindo fortes ganhos em Chicago. Ontem, o contrato janeiro encerrou com alta de 0,8% na CBOT, a US$ 13,2625 por bushel, enquanto o março tembém fechou com a mesma variação positiva, a US$ 13,3750 por bushel.
No entanto, o tom das negociações foi determinado pelo desempenho dos mercados acionários em meio a temores sobre novas medidas de aperto do crédito, após o jornal China Securities Journal ter informado que o BC chinês pode estabelecer cotas de empréstimos para bancos, citando fontes não identificadas. O índice de ações de Xangai sofreu declínio de 0,9%, afetado por bancos e por incorporadoras imobiliárias.
Enquanto as processadoras adotam uma postura de cautela antes de uma perspectiva mais clara, o alto nível dos estoques de farelo de soja causou a suspensão das operações de esmagamento e a redução da demanda por soja importada, explicou Wu Xiao, analista da Cinda Futures Co. Contudo, a valorização da soja na CBOT, como resultado de preocupações com o clima seco na Argentina, sustentarão o mercado doméstico no longo prazo, acrescentou ele.
A China elevou os preços do diesel e da gasolina em 310 e 300 yuans por tonelada a partir desta quarta-feira, levantando temores de que a inflação, que subiu para o maior patamar em novembro, pode não desacelerar. O governo tem liberado parte das reservas de grãos, óleos comestíveis e açúcar para garantir as ofertas no mercado interno e estabilizar os preços.

GRÃOS/CHINA: COMPRAS TÊM FORTE QUEDA

As estatais chinesas reduziram em 66% as compras de grãos para abastecer as reservas no período de janeiro a novembro devido à forte alta dos preços, ainda que os lucros e a receita tenham crescido, informou Ren Zhengxiao, vice-diretor da Administração de Grãos do Estado.
Os comentários de Ren destacaram um dilema para o governo, conforme o rali dos preços agrícolas ameaça as reservas de alimentos do país e, ao mesmo tempo, eleva os ganhos corporativos.
Companhias estatais obtiveram um lucro combinado de 4 bilhões de yuans nos 11 primeiros meses de 2010, afirmou Ren, de acordo com a transcrição de um discurso divulgado na terça-feira no site da agência. Contudo, em virtude do aumento dos preços dos grãos, as estatais compraram um volume muito menor entre janeiro e novembro deste ano, disse ele. As políticas de compra do governo responderam por menos de um terço das aquisições feitas no período, acrescentou Ren.

MUDANÇA CLIMÁTICA AMEAÇA PRODUÇÃO.
A mudança climática agravará o risco de queda na produção de grãos da China, disse a agência estatal de notícias Xinhua, citando um grupo de cientistas chineses. Mais de 20 cientistas de 13 academias de ciências agrícolas afirmaram em um relatório de pesquisa que a mudança climática provavelmente reduzirá a produção de grãos do país em mais de 10%, a menos que soluções sejam descobertas, de acordo com a Xinhua.
A mudança climática acentuará a seca no norte da China e as inundações nas áreas do sul, informou Pan Genxing, professor da Universidade Agrícola de Nanjing, que coordenou a pesquisa, segundo a agência. A área dedicada às atividades agrícolas diminuirá devido à desertificação e à salinização, limitando as possibilidade de expansão das safras de grãos, acrescentou o professor no relatório.

CHINA PODE INVESTIR 10% MAIS NO SETOR AGRÍCOLA.
O governo chinês pode investir mais de 900 bilhões de yuans (US$ 135 bilhões) no setor agrícola em 2011, alta de 10% em relação ao montante aplicado neste ano, informou nesta quarta-feira o jornal 21st Century Business Herald, citando uma autoridade do governo.
Segundo a fonte, que participou de uma conferência sobre a política rural de Pequim, no próximo ano, o investimento em agricultura não deve exceder um trilhão de yuans. A pasta deve focar nas atividades de irrigação, informou a autoridade. Normalmente, a China divulga a política rural de cada ano em janeiro.
Em 2010, o governo chinês destinou 818,3 bilhões de yuans ao setor agrícola, 12,8% mais que no ano anterior. Uma taxa de crescimento ligeiramente menor no ano que vem pode significar uma redução dos gastos com infraestrutura rural, enquanto o governo busca controlar as pressões as inflacionárias, de acordo com a publicação. O Ministério de Agricultura se recusou a comentar o assunto.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

CHINA/SOJA TEM ALTA LIMITADA POR PREOCUPAÇÃO NO APERTO MONETÁRIO

Os futuros da soja fecharam com leve alta na Bolsa de Commodities de Dalian, acompanhando o firme desempenho dos preços no pregão eletrônico da Bolsa de Chicago, embora preocupações com mais políticas de aperto monetário na China tenham limitado os ganhos.
O contrato setembro encerrou com valorização de 4 yuans nesta terça-feira, cotado a 4.436 yuans por tonelada, após ter oscilado entre 4.416 e 4.451 yuans por tonelada. Os preços da oleaginosa teriam subido muito mais, não fossem os temores sobre novas medidas de aperto monetário, afirmou Wu Qiujuan, analista da Xinhu Futures Co.
Os futuros subiram apenas levemente devido à resolução do governo e às rígidas políticas adotadas para conter as altas de preço das commodities e estabilizar o mercado, afirmou Liang Yong, analista da Galaxy Futures Co. "A perspectiva de longo prazo é positiva com a aproximação do festival de primavera da China, pico da temporada de consumo", disse ele.
Investidores estão muito cautelosos com as políticas governamentais, enquanto o mercado à vista também está deprimido por estoques muito elevados de farelo de soja nas processadoras", segundo Liang. "A projeção para o farelo de soja continua incerta, à medida que as esmagadoras estão no modo de espera."
A conferência anual de trabalho rural da China, que mapeia as políticas para o desenvolvimento da agricultura e das áreas rurais, começou hoje em Pequim, de acordo com a agência oficial de notícias Xinhua. O evento focará no aumento da produção agrícola e na modernização dos procedimentos em 2011, segundo a agência.

SOJA: CHINA CONFIRMA IMPORTAÇÃO DE 5,48 MIL TONS.

As importações de soja da China em novembro cresceram 47% ante outubro e 90% frente igual período de 2009, para 5,48 milhões de toneladas, de acordo com a Administração Geral Alfandegária do país.
O órgão informou que o volume total importado nos 11 primeiros meses de 2010 subiu 31% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, para 49,4 milhões de toneladas, confirmando dados preliminares divulgados no início deste mês.
A China é o maior importador de soja do mundo. O país compra ofertas principalmente de Estados Unidos, Brasil e Argentina, maiores produtores globais.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

GRÃOS/CHICAGO FECHA EM ALTA COM ESTIAGEM NA ARGENTINA.

As cotações da soja subiram na Chicago Board Of Trade e fecharam no nível mais alto em quase seis semanas, puxadas pelas preocupações em torno do desenvolvimento das lavouras na Argentina. As chuvas escassas e mal distribuídas atrasam o plantio no terceiro maior exportador mundial.
O mercado tem muitas dúvidas a respeito da safra no país, especialmente porque as temperaturas devem continuar altas e as chuvas, minguadas, nas áreas produtoras, afirmou Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity. Com isso, traders adicionaram prêmio aos preços. Qualquer ameaça à produção global atrai compradores, já que a oferta corre risco de não atender a demanda.
No mercado de derivados, os futuros subiram junto com o grão. As cotações do óleo de soja recuperaram valor por causa da elevação das margens de processamento e da demanda em alta. Também foram sustentadas pela valorização do petróleo nesta segunda-feira. Em Nova York, o barril do tipo WTI para janeiro fechou com alta de US$ 0,79 (0,90%), em US$ 88,81.
As cotações do farelo subiram também sustentadas pela demanda por ração nos Estados Unidos, que aumenta nesta época por causa do inverno no Hemisfério Norte.

MILHO ALTA NÃO SUPERA US$ 6
As cotações do milho fecharam com pequena alta na bolsa de Chicago. Assim como ocorreu no mercado de soja, os preços foram puxados pelas preocupações em torno da safra na Argentina, onde chuvas escassas e mal distribuídas prejudicam a fase de polinização das lavouras.
E apesar da elevação dos preços na bolsa, analistas ainda não estão certos de que os produtores norte-americanos se sentirão incentivados a plantar milho na próxima safra. É essencial que o país recomponha estoques depois da produção 2010, que foi grande, mas não como esperado. Por isso, eles acreditam que as cotações devem continuar a subir para que o milho ganhe preferência sobre a soja em 2011 nos EUA.
O contrato março chegou a superar o nível psicológico de US$ 6,00 logo na abertura, mas não conseguiu fechar acima desse patamar.

ALGODÃO FECHA NO LIMITE DE ALTA.
As cotações do algodão voltaram a disparar e a fechar no limita de alta em Nova York, diante da expectativa de que a demanda ultrapasse a oferta em 2011. Na Índia, segundo maior produtor mundial, o governo evita falar em aumentar as exportações. A indústria quer que as vendas externas sejam limitadas sob o risco de faltar fibra no mercado doméstico.
"Neste momento, a oferta está muito apertada no mundo", considerou Jack Scoville, do Price Futures Group. O volume de algodão disponível só deve aumentar no início do segundo trimestre de 2011, quando os produtores do Hemisfério Sul - Austrália, Brasil e Argentina - tiverem colhido suas respectivas safras.

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