sexta-feira, 1 de outubro de 2010

GRÃOS/EUA: FCSTONE ESTIMA SAFRA DE MILHO E SOJA.

A corretora de commodities FCStone divulgou hoje novas estimativas de produção de grãos nos Estados Unidos em 2010/11. A empresa avalia que a safra de milho somará 327.43 milhões de toneladas e a de soja, 97,18 milhões de toneladas. A estimativa de milho está abaixo da previsão de setembro, enquanto a de soja supera a leitura anterior.
A expectativa da FCStone é de que a produtividade média de milho chegue a 159,2 bushels por acre, enquanto a de soja será de 45,8 bushels/acre. Em setembro, a corretora previa 335,15 milhões de toneladas de milho colhidos, com produtividade de 162,9 bushels/acre. Para a soja, no mês passado a FCStone projetava 92,260 milhões de toneladas, com rendimento de 43,5 bushels/acre.
Em setembro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou que a safra de milho somaria 334,265 milhões de toneladas e a de soja, 94,8 milhões de toneladas. O USDA atualiza suas estimativas em 8 de outubro, às 9h30 de Brasília.

CHICAGO/SOJA FECHA EM QUEDA DE 4,5%.

As cotações da soja fecharam com queda forte na Chicago Board Of Trade puxadas pela desvalorização expressiva do mercado de milho na mesma bolsa e pelo forte ritmo da colheita nos Estados Unidos. Os fundos venderam cerca de oito mil lotes hoje.
O contrato novembro perdeu 49,75 cents (4,5%), para US$ 10,57 por bushel. Os contratos do milho com vencimento em dezembro mergulharam 30,0 cents (limite de queda da bolsa), ou 6,05%, e fecharam a US$ 4,6575/bushel.
Rich Nelson, diretor de pesquisa da Allendale Inc., do Illinois, avaliou que a queda do milho foi tão forte que o mercado de soja não teve como se proteger do ataque desencadeado por investidores querendo reduzir sua exposição comprada nos mercados de grãos. A previsão de tempo seco no Meio-Oeste dos EUA, que ajudará a acelerar a colheita, mudou o comportamento altista de muitos participantes.
"Quando a disponibilidade de soja é maior que a demanda no mercado físico, as bases tendem a se alargar", comentou Dave Marshall, consultor de comercialização de commodities, em Nashville.
A demanda pela soja norte-americana continua forte, mas neste momento não serviu como fator de suporte. Assim, preços acima de US$ 11/bushel parecem muito mais arriscados agora do que semanas atrás, disse Rich Nelson. No mercado de derivados, os futuros acompanharam a queda da soja com vendas de fundos.

MILHO DESPENCA 6%, INFLUÊNCIA DE ESTOQUE
Os preços futuros do milho despencaram nesta sexta-feira e terminaram a sessão no limite de baixa. Os contratos com vencimento em dezembro mergulharam 30,0 cents ou 6,05% e fecharam a US$ 4,6575/bushel.
Investidores continuaram liquidando posições compradas após a divulgação do relatório trimestral de estoques do governo, considerado baixista. O CME Group, dono da bolsa, informou em seu site que amanhã o limite de variação será aumentado para 45 cents.
O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostrou que a oferta dos estoques em 1º de setembro era 20% maior do que os analistas esperavam. Isso amenizou as preocupações com a possibilidade de que a safra americana deixasse a oferta apertada no ano seguinte.
Traders acrescentaram que o clima é melhor em importantes regiões produtoras do mundo, o que reduz os rumores sobre a oferta global, ao menos por enquanto.
Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 30 mil contratos hoje. Fundos especulativos mantiveram ampla posição comprada nas últimas semanas e muitos podem deixar o mercado agora para embolsar lucros.
"Temos alguns fundos que recentemente estabeleceram posições compradas", disse o analista Joel Karlin, da empresa de rações Western Milling. "E eles estão começando a se garantir agora." O analista disse que consumidores finais provavelmente vão limitar perdas mais expressivas, mas um trader afirmou que "se fosse um consumidor final, só seria paciente neste momento". Alguns analistas acreditam que a tendência de queda do mercado pode ser limitada por consumidores finais, mas outros discordam dizendo que os argumentos para preços mais altos foram derrotados.
Traders disseram que os dados do USDA eliminaram a necessidade de que haja um racionamento da demanda. Os preços caíram 11% em relação às máximas da semana passada. "Do ponto de vista técnico, definitivamente houve algum dano hoje, não há dúvidas", disse Jason Ward, analista Northstar Commodity.

TRIGO VOLTA A CAIR FORTE, INFLUÊNCIA DO MILHO
Os preços futuros do trigo caíram com força hoje, pressionados especialmente pela queda expressiva das cotações do milho no mercado americano.
Na Bolsa de Chicago, os lotes mais negociados, para entrega em dezembro, fecharam a US$ 6,55/bushel, em baixa de 19,0 cents ou 2,82%. Na bolsa de Kansas City, o mesmo vencimento cedeu 18,50 cents ou 2,61% e encerrou a US$ 6,8925/bushel. Embora a demanda para exportação seja um fator de suporte, não foi capaz de compensar a pressão externa.
O mercado vem acompanhando a direção do milho porque ambos os grãos são usados como ração animal. O trigo não tem novidades nos próprios fundamentos porque as exportações diminuíram e as chuvas melhoraram a perspectiva de produção na Rússia.
O trigo recuou cerca de 22% em relação as máximas em dois anos, alcançadas quando a Rússia, importante produtor, anunciou a suspensão das exportações por causa de uma seca histórica. Mas aparentemente os traders já assimilaram essas perdas na safra e também outras ameaças à produção.
O analista Dale Durchholz, da AgriVisor, afirmou que "todo mundo está um pouco mais confortável com o trigo, porque recebemos alguma umidade". Ele acrescentou que "agora temos de dizer que podemos ter uma safra OK no próximo ano."Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 5 mil contratos hoje, um volume moderado.

SOJA CAI 4,1% SOB PRESSÃO DA COLHEITA.

Os preços internacionais da soja estão despencando hoje na Bolsa de Chicago (CBOT) e já atingiram o menor nível em duas semanas. O principal motivo é a influência do mercado de milho, que há pouco registrou o limite de baixa diário de 30 cents. Os contratos mais líquidos de soja, com vencimento em novembro, operavam a US$ 10,61/bushel, em baixa de 45,75 cents ou 4,13%. A mínima até o momento foi a US$ 10,59/bushel.
Além disso, a expectativa de aceleração da colheita de soja na região meio-oeste dos Estados Unidos nas próximas semanas pesa sobre as cotações. Analistas disseram que há relatos de maior produtividade em algumas áreas. A sólida demanda para exportação continua dando suporte, mas não há novidades nesse sentido, de modo que traders reduziram sua exposição ao risco, segundo analistas.

MILHO ATINGE LIMITE DE BAIXA DE 30 CTS.
Os contratos futuros do milho estão liderando as perdas dos grãos hoje na Bolsa de Chicago, atingiram o limite diário de baixa. O contrato com vencimento em dezembro recuava 30 cents ou 6,05% e era negociado a US$ 4,6575/bushel. O mercado dá continuidade à queda observada ontem, após a divulgação do relatório trimestral de estoques do governo americano, considerado baixista.
Os dados sobre os estoques amenizaram as preocupações com a oferta no ano que vem. "Temos alguns fundos que recentemente estabeleceram posições compradas", disse o analista Joel Karlin, da empresa de rações Western Milling. "E eles estão começando a se garantir agora." O analista disse que consumidores finais provavelmente vão limitar perdas mais expressivas, mas um trader afirmou que "se fosse um consumidor final, só seria paciente neste momento". Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 16 mil contratos até o momento.

TRIGO OPERA EM BAIXA DE 2,9% PRESSIONADO PELO MILHO
Os preços futuros do trigo estão caindo com força nesta sexta-feira no mercado americano, na esteira do mercado de milho. Na Bolsa de Chicago os lotes para entrega em dezembro caíram 19,25 cents ou 2,86% e operavam a US$ 6,5475/bushel, mínima da sessão. Na Bolsa de Kansas City (KCBT), o mesmo vencimento cedia 16,25 cents ou 2,30% e era negociado a US$ 6,9150/bushel.
As perdas no mercado vizinho de milho estão pressionando o trigo pelo segundo dia consecutivo, já que ambos os grãos estão ligados porque são usados em rações animais, segundo traders. O milho foi influência negativa ontem, depois que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou estoques maiores do que o esperado no país. Os dados ainda pesam sobre os mercados. Fundos de commodities estão vendendo milhares de contratos de grãos, de acordo com os traders.

GRÃOS CAEM PELO 2º DIA APÓS RELATÓRIO/USDA.

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago recuam nesta sexta-feira, sucumbindo à pressão sazonal e à fraqueza do mercado de milho. O clima favorece a rápida expansão da colheita no Meio-Oeste, o que enfraquece os preços, segundo analistas.
O milho estende o movimento de correção dos preços, baseado na estimativa de estoques trimestrais maiores que o esperado, reforçando a postura defensiva dos grãos. Contudo, a forte demanda por exportações ainda influencia positivamente a oleaginosa, limitando as perdas, acrescentaram as fontes. Os produtos derivados da soja também trabalham em baixa. O contrato novembro caiu 19,75 cents, ou 1,78%, para US$ 10,87 por bushel.
O milho despenca novamente hoje em meio à liquidação de fundos, atingindo o menor patamar em mais de duas semanas. O relatório de estoques trimestrais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) alterou a perspectiva de oferta. Enquanto alguns traders dizem que a decepcionante safra norte-americana ainda pode tornar as ofertas desconfortavelmente apertadas, outros afirmam que os dados aliviam tais preocupações. Contrato dezembro cedia 23,75 cents, ou 4,79%, para US$ 4,72 por bushel.
O trigo opera em queda nesta sexta-feira, afetado pelo declínio acentuado do milho pelo segundo dia consecutivo em meio a vendas relacionadas às estimativas divulgadas ontem pelo governo. Participantes do mercado estão vendendo posições no contrato dezembro e comprando em vencimentos mais distantes por meio de negociações de spread. Os contratos de longo prazo recebem suporte de incertezas com relação à produção global em 2011/12 devido à seca na Rússia e em partes dos Estados Unidos na época de plantio, disse um analista.
Na CBOT, há pouco o contrato dezembro recuava 15,50 cents, ou 2,3%, para US$ 6,5850 por bushel. Na Bolsa do Kansas, o mesmo vencimento perdia 14 cents, ou 1,98%, negociado a US$ 6,9375 por bushel.

SOJA/EUA VENDEU 110.497 TONS PARA CHINA.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou hoje a venda de 110.497 toneladas de soja para China no ano comercial 2010/11. Exportadores norte-americanos devem comunicar ao USDA 100 mil toneladas ou mais vendidas em um único dia para um mesmo destino até o dia útil seguinte. Qualquer venda abaixo deste volume deve ser informada semanalmente.

TRIGO/TUNÍSIA COMPRA 50 MIL TONS.
A agência estatal de grãos da Tunísia comprou 50 mil toneladas de trigo soft, mas recusou ofertas de cevada e trigo durum, afirmaram traders europeus nesta sexta-feira. O país adquiriu dois carregamentos de 25 mil toneladas da Bunge por US$ 318,69 e US$ 319,89 a tonelada C&F, respectivamente, disse um trader familiarizado com a transação. O trigo deve ser de origem britânica e será entregue entre 20 e 30 de dezembro de 2010, acrescentou ele.

ÍNDIA CANCELA LEILÕES DE 500 MIL TONS.
A Índia cancelou leilões buscando ofertas de companhias privadas para transportar 500 mil tons de trigo e arroz dos estoques do governo para Bangladesh, afirmaram hoje executivos de embarque familiarizados com a questão.
As licitações foram suspendas por causa de dificuldades técnicas, e podem ser relançadas com normas e regulamentos retificados, acrescentaram as fontes. Um dos motivos para cancelar os leilões é que as quatro companhias privadas que se ofereceram para executar o transporte embarcar cotaram o mesmo preço, disse um dos executivos. "Havia alguns problemas, como a colaboração entre entidades privadas para se encarregarem do transporte e da logística, que estão sendo analisados", acrescentou outro executivo.
Os leilões originalmente seriam concluídos no dia 22 de setembro, mas o prazo para submeter ofertas foi estendido até 27 de setembro.
Apesar de uma proibição geral das exportações, o governo indiano autorizou embarques de 300 mil toneladas de arroz parboilizado e 200 mil toneladas de trigo das reservas federais para Bangladesh por meio de duas companhias estatais.
A permissão foi a primeira concedida em mais de quatro meses, mas nada foi transportado até agora. Bangladesh continua importando arroz de outras origens por meio de leilões globais, nos quais companhias com sede na Índia são os principais participantes.

BOLSAS-FUNDOS AUMENTAM PARTICIPAÇÃO NAS COMMODITIES AGRÍCOLAS.

As commodities agrícolas terminaram o mês de setembro com forte valorização, um movimento influenciado pelos problemas climáticos que reduziram, ou apenas ameaçaram, a produção de várias culturas ao redor do mundo, mas também pela perda de valor do dólar ante outras divisas, que tornou mais atrativos os produtos negociados nessa moeda. Esse caldo "altista", na linguagem dos participantes do mercado, atraiu grande interesse dos fundos de investimento, que desde julho têm aumentado sua posição comprada nas bolsas de matérias-primas.
"Não é um movimento atípico, mas foi uma combinação de fatores positivos. E os fundos enxergaram ali uma oportunidade", comentou o analista Marcelo Gumiero, da Icap Corretora, em São Paulo. Para citar apenas alguns exemplos, Rússia e Ucrânia viram suas safras de trigo quebrarem por causa da pior seca em décadas; inundações varreram lavouras de cana e algodão no Paquistão; excesso de chuvas atravancou os embarques de açúcar no Brasil e, para completar, o La Niña está atrasando o plantio de soja e milho em algumas regiões brasileiras. "O clima no mundo foi o principal gatilho e o mercado de commodities agrícolas também não é tão grande. Cem milhões de dólares investidos por fundos no milho fazem muita diferença", disse Vinicius Ito, da Newedge, em Nova York.
No front financeiro, muitos participantes dos mercados futuros estão usando commodities, como o ouro e as agrícolas, como proteção contra a inflação diante da possibilidade de afrouxamento quantitativo nos Estados Unidos (na prática, uma injeção de dólares na economia). "Os investimentos dos fundos nas commodities estão sendo financiados pelo dólar fraco. Se o BC norte-americano jogar mais dinheiro na economia, vai pressionar ainda mais a moeda, o que pode provocar um movimento inflacionário. E os investidores vão para as matérias-primas também para se proteger da inflação", lembrou Ito.
De acordo com o dado mais recente da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), órgão que regula os mercados futuros nos EUA, fundos e especuladores elevaram seu saldo comprado na soja de 13.023 para 163.087 mil contratos, entre 6 de julho e 21 de setembro. No milho, o volume saltou de 9.828 para 465.714 mil contratos praticamente no mesmo período. Ambos são negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). No café e no açúcar, negociados na Bolsa de Nova York (ICE Futures), esses saldos oscilam em torno de 40 mil e 100 mil contratos, respectivamente, níveis que estão entre os mais altos do ano. Novos dados saem hoje, às 17h00 de Brasília.
Ito observa que entre as commodities que fazem parte do índice CRB, que mede a variação de uma cesta de 19 produtos que vão de agrícolas a petróleo, passando por metais, as agrícolas estão entre as que mais subiram em setembro, como açúcar (22%), algodão (18,24%), milho (13%). Ouro (4,8%) e petróleo (11,2%) ficraam um pouco atrás. O índice CRB, por sua vez, acumulou alta de 8,58%, de 264,07 para 286,86 pontos no mês passado.
Crise? - A recente alta dos preços internacionais dos produtos agrícolas levantou preocupações de que uma nova crise de alimentos estava à espreita, como ocorreu em 1973 e 2008. Há dois anos, fatores como seca em países produtores de trigo, como a Austrália, a disparada dos preços do petróleo, a queda do dólar e a especulação em torno do aumento do uso de milho para a produção de etanol, fizeram as cotações dos alimentos disparar. As do trigo saltaram 130%, as da soja, 87%; as do arroz, 70%.
A situação levou a Organização para Alimentos e Agricultura das Nações Unidas (FAO) a fazer uma reunião de emergência na semana passada para avaliar a situação. A conclusão do encontro, realizado em Roma, foi a de que a recente volatilidade nas cotações é motivo de preocupação, mas não configura uma crise. "Não estamos em 1973", afirmou na ocasião Abdolreza Abbassian, secretário do Grupo Intergovernamental sobre Grãos, da FAO, referindo-se à quebra na safra nos então países soviéticos, que ajudou a desencadear uma inflação mundial nos alimentos. Tampouco, parece, estamos em 2008. A FAO disse esperar que a oferta de cereais e arroz fique acima da demanda neste ano, o que reforça o caráter especulativo das altas recentes.
Se os fundos vão continuar a comprar e se a produção dos países abalados pelo clima vai se recuperar são incógnitas. Mas a volatilidade dos últimos meses voltou a chamar a atenção dos reguladores para esses mercados. No início do mês, a Comissão Europeia propôs mudanças para melhorar o controle sobre o investimento financeiro em commodities e sugeriu que isso poderia incluir uma pressão por limites de posições em derivativos de commodities nas bolsas dos Estados Unidos. Mas para o executivo-chefe da conceituada consultoria Informa Economics USA, investidores financeiros têm um papel essencial ao promover a liquidez nos mercados. "A volatilidade não é a questão; mas como gerenciar essa volatilidade", disse ele, ontem, durante uma conferência sobre agricultura realizada em Bruxelas.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

SOJA RECUPERA-SE DE QUEDA INICIAL E FECHA EM ALTA.

As cotações da soja fecharam com alta na Chicago Board Of Trade (CBOT), novamente sustentadas pela forte demanda da China. Os preços abriram em baixa após o relatório de estoques do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que veio dentro do esperado, mas se recuperaram depois. O contrato novembro subiu 7,75 cents (0,7%), para US$ 11,0675 por bushel. Fundos especulativos compraram cerca de cinco mil lotes hoje.
O USDA informou que os EUA venderam 1,7 milhão de toneladas de soja na semana passada. A expectativa mais otimista era de 1,5 milhão de tons. Cerca de 1,3 milhão de tons foram compradas pela China. No relatório de estoques, o governo mostrou que 4,1 milhões de tons estavam armazenados no país em 1º de setembro.
Chad Henderson, analista da Prime Agricultural Consultants, considerou que o mercado se sustentou muito bem em vista da queda dos preços do milho e do trigo em Chicago, hoje, e da expansão da colheita da soja nos Estados Unidos, que tem registrado produtividade maior que a esperada. Um trader comentou que a expectativa de aperto da oferta por causa da forte demanda internacional por soja fez com que alguns participantes cobrissem posições vendidas recentemente.
O movimento de vendas do mercado parece ter se exaurido depois dos recuos desta semana, o que abriu portas para uma recuperação neste final de mês. O mercado em geral tem poucas notícias para digerir e acompanha o desenvolvimento da safra nos EUA e na América do Sul, que inicia o plantio do novo ciclo.

VOLATILIDADE DOS GRÃOS ESTIMULA MERCADO FUTURO

O associado sênior em commodities, agricultura e proteína animal do Rabobank, Vito Martielli, afirmou que grandes produtores e processadores da indústria de alimentos devem aumentar sua atuação no mercado futuro e usar mais instrumentos financeiros, em resposta à crescente volatilidade dos preços dos grãos. Martielli avalia que a necessidade maior de gerenciar o risco também deve aumentar a consolidação do setor de alimentos e permitir que grandes negócios adquiram instrumentos para estocagem e transporte.
"As commodities se tornarão mais escassas e mais caras. Portanto, é importante para os players ricos garantir que tenham acesso a uma oferta segura", disse Martielli nos bastidores de um conferência agrícola. "Eles vão querer garantir o controle total dos canais de abastecimento", completou. "As empresas terão de fazer escolhas operacionais sobre como se proteger do risco (hedge), não apenas nos mercados futuros, mas também usando opções e swaps."
As críticas sobre a especulação nos mercados de commodities vêm crescendo nas últimas semanas e o salto dos preços dos grãos reacendeu o debate sobre a regulação das bolsas de commodities. No início do mês, a Comissão Europeia propôs mudanças difíceis de se alcançar, traçadas para melhorar o controle sobre o investimento financeiro em commodities. Isso poderia incluir limites de posições em derivativos de commodities nas bolsas dos Estados Unidos.
Mas o executivo-chefe da consultoria Informa Economics USA afirmou que investidores financeiros têm um papel essencial, ao promover a liquidez nos mercados. "A volatilidade não é a questão; mas como gerenciar essa volatilidade", disse.
Oferta de grãos - Segundo Vito Martielli, os mercados globais de grãos devem ter um déficit na temporada 2010/11. Ele acredita que a demanda por grãos como trigo, milho e cevada deve superar a oferta em 30 milhões de toneladas na próxima temporada. "O balanço global entre oferta e demanda deve tender a um déficit."

MILHO: PARANÁ ACELERA PLANTIO DE VERÃO.

Com a volta das chuvas, o Paraná acelera o plantio de milho verão. Segundo informações divulgadas pelo Departamento de Economia Rural (Deral), a semeadura avançou 11 pontos porcentuais em relação à semana passada, atingindo 14%. Mas na comparação com 2009, os trabalhos seguem atrasados. Em mesmo período do ano passado, o Paraná, maior produtor de milho, já havia semeado 33% da área estimada. Já a colheita do milho safrinha está praticamente encerrada no Estado, com 99% da área. Da produção, 43% foram comercializados pelo produtor, oito pontos percentuais acima da semana anterior.
O Deral revisou para cima seus números sobre a produção de grãos 2009/10. A área plantada com milho safrinha teve leve aumento de 0,5%, de 1,357 milhão de hectares para 1,364 milhão/ha. A produção da segunda safra passou de 6,379 milhões de toneladas para 6,622 milhões de tons, alta de 3,80% em relação à estimativa de agosto. A produtividade na última safra cresceu 3,23%, de 4.702 kg/ha para 4.854 kg/ha. A revisão se deve ao clima. A falta de chuvas atrapalha o plantio da safra de verão mas beneficiou a colheita de milho safrinha e também de trigo.
A colheita do trigo avançou oito pontos porcentuais em uma semana, de 58% para 67%. A comercialização também evoluiu, passou de 5% para 9% em sete dias. A área plantada teve um pequeno recuo de 0,43%, de 1,147 milhão de hectares para 1,142 milhão de hectares, mas a produtividade maior - 2.815 kg/ha ante os 2.722 kg/ha previstos em agosto - deve levar a uma produção de 3,214 milhões de toneladas.

MILHO FECHA EM BAIXA APÓS RELATÓRIO DE ESTOQUE.

O relatório trimestral de estoques do governo americano foi considerado baixista pelo mercado e os preços do milho caíram hoje na Bolsa de Chicago. Os lotes para entrega em dezembro, os mais negociados, fecharam com desvalorização de 9,25 cents ou 1,83%, cotados a US$ 4,9575/bushel. A commodity fechou abaixo dos US$ 5 pela primeira vez em uma semana.
No entanto, as perdas foram limitadas ao longo do pregão e traders atribuíram essa recuperação a um movimento baseado em critérios técnicos. Consumidores finais compraram, assim como traders preocupados com a safra deste ano. O Goldman Sachs foi citado como comprador de 2 mil contratos no fim da sessão.
Os estoques de milho nos Estados Unidos somavam cerca de 43,4 milhões de toneladas em 1º de setembro de 2010, alta de 2% frente ao mesmo intervalo do ano passado. A elevação provavelmente se deveu à parcela da safra 2010/11 já colhida antecipadamente, e que não costuma entrar na estimativa.
Mas o analista Shawn McCambridge, da corretora Prudential Bache, comentou que o relatório de estoques também reflete um ajuste no tamanho da safra 2009/10. Ele acrescentou que, mais para a frente o mercado vai assimilar as informações da nova safra.

TRIGO FECHA COM PERDAS, NA ESTEIRA DO MERCADO DE MILHO .
O mercado americano de trigo caminhou na esteira do de milho e terminou o dia com perdas. Na Bolsa de Chicago os lotes mais negociados, para entrega em dezembro, tiveram queda de 9,50 cents ou 1,39% e fecharam a US$ 6,74/bushel. Chegou a registrar a mínima de US$ 6,51/bushel, menor marca em um mês do primeiro vencimento. Na Bolsa de Kansas City, o mesmo vencimento cedeu 9,25 cents ou 1,29% e encerrou a US$ 7,0775/bushel.
As perdas foram limitadas ao longo da sessão, na medida em que o milho também se recuperou em movimento principalmente técnico. O comportamento do milho liderou os outros grãos hoje, após a divulgação do relatório trimestral de estoques do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicou reserva 2% maior do que no mesmo momento do ano passado e também acima do esperado.
Recentemente, o trigo vinha encontrando suporte na influência do milho e caiu quando os mercados vizinhos se descolaram. Os grãos estão relacionados porque ambos são usados na produção de rações. O trigo não tem apoio de seus fundamentos neste momento porque os temores acerca da produção global já foram precificados, segundo analistas. Além disso, a atual demanda para exportação não impressiona.Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 5 mil contratos de trigo na CBOT, um volume considerado saudável.

GRÃOS/EUA-EXPORTAÇÕES SEMANAIS

Os Estados Unidos venderam um saldo de 1.737.600 toneladas de soja da safra 2010/11 na semana encerrada em 23 de setembro, volume 60% superior ao da semana passada, informou hoje o Departamento de Agricultura do país (USDA) em seu relatório semanal de exportações.
Os principais compradores foram China (1.295.200 t), Indonésia (191.900 t), Taiwan (103.400 t) e Países Baixos (76.100 t). Cancelamentos foram feitos por Egito (1.700 t) e outros países não identificados (147 mil t).
Os embarques da oleaginosa alcançaram 521.100 toneladas no período, alta de 51% em relação à última semana. Os principais destinos foram China (227.700 t), Países Baixos (76.100 t), Indonésia (66.900 t) e Espanha (63 mil t).

ÓLEO DE SOJA VENDAS DE 80.600 TONS
Os Estados Unidos venderam um saldo de 80.600 toneladas de óleo de soja da safra 2010/11 na semana encerrada em 23 de setembro, informou nesta quinta-feira o Departamento de Agricultura do país (USDA, na sigla em inglês) em seu relatório semanal de exportações. Os principais compradores foram Marrocos (15 mil t), Canadá (14.900 t), Guatemala (12 mil t) e outros países não revelados (19 mil t). Na contramão, o México cancelou 300 toneladas.
O USDA informou ainda que os cancelamentos superaram as vendas da safra 2009/10 em 3.600 toneladas no período. Venezuela (5 mil t) e Marrocos (300 t) desfizeram acordos, ofuscando as aquisições feitas por Costa Rica (1.500 t) e Canadá (300 t).
Os embarques do produto totalizaram 31.900 toneladas no período, queda de 24% em relação à semana passada, mas 29% acima da média mensal. Os principais destinos foram Marrocos (18.700 t), Argélia (4.900 t) e Nicarágua (4 mil t).

FARELO DE SOJA VENDE 12.500 TONS.
Os Estados Unidos venderam um saldo de 12.500 toneladas de farelo de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 23 de setembro, informou hoje o Departamento de Agricultura do país (USDA, na sigla em inglês) em seu relatório semanal de exportações. Os principais compradores foram Canadá (8 mil t), Japão (6.800 t), El Salvador (4.900 t) e Nicarágua (4.600 t). Cancelamentos foram feitos por Guatemala (9.600 t), México (3.700 t) e outros países não revelados (7.400 t).
Mais 95.100 toneladas da safra 2010/11 foram comercializadas para México (15.100 t), Panamá (10.700 t), Turquia (8 mil t) e outros países não identificados (41 mil t) no período. Honduras cancelou 1.600 toneladas.
Os embarques do produto somaram 84.200 toneladas na semana, alta de 6% em relação ao volume da semana passada, mas 19% abaixo da média mensal. Os principais destinos foram Canadá (21.500 t), Marrocos (19 mil t), México (12.300 t), Honduras (9.300 t) e Japão (7.100 t).

MILHO EUA VENDEM 925.900 TONS.
Os Estados Unidos venderam um saldo de 925.900 toneladas de milho da safra 2010/11 na semana encerrada em 23 de setembro, alta de 65% frente à semana passada, mostrou o relatório semanal de exportações divulgado hoje pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os principais compradores foram Japão (319.900 t), Coreia do Sul (168.900 t), Egito (96.600 t), Síria (93.900 t), Venezuela (69 mil t) e Indonésia (57 mil t). Cancelamentos foram feitos por Guatemala (25.300 t), Canadá (7.800 t) e Tunísia (1 mil t). Vendas de origem opcional foram relatadas para Coreia do Sul (110 mil t).
Os embarques do grão atingiram 941.800 toneladas no período, queda de 5% em relação ao volume da última semana. Os principais destinos foram Japão (147.300 t), México (142.500 t), Egito (139 mil t), China (121.100 t), Coreia do Sul (111.700 t) e Taiwan (65.500 t).

TRIGO EUA VENDEM 630.800 TONS
Os Estados Unidos venderam um saldo de 630.800 toneladas de trigo da safra 2010/11 na semana encerrada em 23 de setembro, queda de 34% em relação ao volume da semana passada e de 26% frente à média mensal, informou nesta quinta-feira o Departamento de Agricultura do país (USDA, na sigla em inglês) em seu relatório semanal de exportações.
Os principais compradores foram Egito (123.900 t), Turquia (82.100 t), Filipinas (77.400 t), Itália (72 mil t), Indonésia (61 mil t) e Taiwan (52 mil t). Cancelamentos foram feitos por Nigéria (19.200 t) e outros países não revelados (50.300 t). Segundo o USDA, outras 2.500 toneladas da safra 2011/12 foram canceladas na semana.
Os embarques do cereal no período somaram 785,500 toneladas, volume 15% inferior ao registrado na última semana, mas 3% acima da média mensal. Os principais destinos foram Turquia (151.800 t), Canadá (111.100 t), Filipinas (101.100 t), Japão (70.200 t), México (46.900 t) e Iêmen (46.200 t).

GRÃOS/EUA: RELATÓRIO DE ESTOQUES.

Os estoques de soja dos Estados Unidos somavam cerca de 4,11 milhões de toneladas 1º de setembro de 2010, alta de 9% em relação ao mesmo intervalo de 2009, de acordo com o relatório trimestral de estoques do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
As fazendas armazenavam 963.527 toneladas no período, volume 1% superior ao acumulado um ano antes. Outros estabelecimentos mantinham quase 3,156 milhões de toneladas em estoque, segundo o USDA.
MILHO-USDA ESTIMATIVA DE ESTOQUE.
Os estoques de milho nos Estados Unidos somavam cerca de 43,4 milhões de toneladas em 1º de setembro de 2010, alta de 2% frente ao mesmo intervalo do ano passado. Os números foram divulgados no relatório trimestral de estoques de grãos no país, pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Do volume total, as fazendas armazenavam 12,32 milhões de toneladas, 20% menos do que em 2009. Outros estabelecimentos mantinham 31 milhões de toneladas em estoque, quantia 15% acima da registrada em igual período do ano anterior, acordo com o USDA.

SOJA/MT: IMEA MANTÉM ESTIMATIVA DE SAFRA MESMO COM ATRASO NO PLANTIO.

O atraso no plantio da soja levou o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) a manter em setembro os mesmos números estimados em agosto para a soja na safra 2010/11. A previsão é de plantio de 6,241 milhões de hectares, área 0,4% superior às 6,217 mi/ha semeadas na safra 2009/10. A produção projetada para a safra 2010/11 é de 18,729 milhões de toneladas, volume 0,5% abaixo das 18,814 milhões de toneladas colhidas na safra passada.
O superintendente do Imea, Otávio Celidônio, explicou que a intenção de plantio da soja pode ser alterada caso as chuvas não sejam suficientes até a primeira quinzena de outubro, principalmente no caso dos agricultores que também cultivam o algodão, pois se houver um atraso maior terão que escolher entre uma ou outra cultura. No ano passado, mais da metade da área de algodão de Mato Grosso foi cultivada como segunda safra, após a colheita da soja.
Segundo Celidônio, embora as condições ainda não sejam ideais, existem relatos de agricultores que estão semeando soja aproveitando as primeiras chuvas, que são esparsas, principalmente na região do médio-norte. Estes agricultores arriscaram e agora estão torcendo para que chova nas próximas semanas. Ele afirmou que a área cultivada até agora não é expressiva. No ano passado, em 1º de outubro, 5% da área (cerca de 310 mil hectares) já estava semeada e na safra 2008/09 o porcentual nesta época do ano era de 2% (cerca de 112 mil hectares).
O superintendente do Imea afirmou que ainda não é possível avaliar se o atraso do cultivo da soja irá provocar uma redução na área de milho safrinha no próximo ano. Ele explicou que a situação pode ser complicar se não chover na primeira quinzena de outubro, pois a soja será colhida mais tarde e os agricultores terão uma janela mais curta para plantar o milho, com riscos de perdas de produtividade. Os dados históricos do Imea mostram que na safra passada 36% da soja estava cultivada em 23 de outubro e na mesma época em 2008 o porcentual era de 30%.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

MILHO OPERA EM ALTA PUXADA POR CONSUMIDORES FINAIS

As cotações do milho oscilam em território positivo nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). O mercado se recuperou de perdas observadas durante a noite, sustentado por compras de consumidores finais. Contratos com vencimento em dezembro subiram 5,25 cent e operavam a US$ 5,05/bushel.
Durante a noite, a posição mais líquida atingiu US$ 4,86/bushel, de modo que o contrato dezembro havia recuado 35 cents nesta semana. O analista independente Dave Marshall explicou que isso estimulou cobertura de posições vendidas e compras de consumidores finais.
Traders estão aguardando o relatório trimestral de estoques do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a ser divulgado amanhã. Traders disseram que a possibilidade de que os dados sejam baixistas já foi precificada.

TRIGO OPERA EM BAIXA COM PREVISÃO DE CHUVA NA RÚSSIA
Os preços futuros do trigo recuam nesta quarta-feira no mercado americano, com previsões de chuva na Rússia e diante da expectativa de que os produtores poderão plantar mais cereal de inverno. Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em dezembro caíram 10,25 cents ou 1,50% durante dia, negociados a US$ 6,7450/bushel. Na Bolsa de Kansas City (KCBT), o mesmo vencimento estava a US$ 7,0625/bushel, em baixa de 9,75 cents ou 1,36%."Com as chuvas, na região do Mar Negro, os traders não tiveram muitas notícias altistas para sustentar a ideia de uma safra de inverno menor", disse o analista John Roach, da corretora Roach Ag Marketing. Vendas técnicas pressionam as cotações, de modo que o primeiro vencimento da CBOT atingiu a menor marca em quatro semanas e é negociado em nível inferior à média móvel de 50 dias, segundo afirmou um trader. Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 3 mil contratos até o momento na CBOT. O mercado limitou as perdas com suporte das cotações do milho.

SOJA: CENTRO-OESTE COMERCIALIZOU 40% DA SAFRA 2010/11.

Antes mesmo do início do plantio da safra 2010/11, 40% da produção de soja do Centro-Oeste já está vendida, avalia a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em igual período do ano passado, pouco mais de 20% da produção de soja do Centro-Oeste havia sido negociada. A comercialização é estimulada pelos preços atuais da commodity. Somente na semana passada, o preço ao produtor subiu 3,7%, diz a CNA.
Para a economista Rosemeire dos Santos, superintendente técnica da CNA, o incremento na antecipação das vendas é um sinal positivo, pois mostra o retorno dos grandes agentes - tradings - ao mercado. Ou seja, a crise de dois anos atrás foi superada, avalia. A comercialização prévia representa segurança ao agricultor, pois os preços de negociação garantem a cobertura dos custos de produção, analisa. "Se o produtor quiser fixar preço, é bom para ele", diz a economista.
Os dados analisados hoje pela CNA compõem o boletim "Custo e Preços", divulgado periodicamente pela entidade. O estudo indica boas condições de mercado para os principais produtos agropecuários. No caso da soja, a alta de preços verificada na última semana foi ainda mais forte em Unaí (MG), com 5,12%; Rio Verde (GO), em 4,88%; e em Sorriso (MT), com alta de 4%. O Centro-Oeste foi responsável por uma produção de 31,586 milhões do toneladas de soja na safra 2009/2010, ou seja, cerca de 46% do total nacional, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
No mercado de milho, a CNA verificou aumento médio de 2% nas cinco regiões envolvidas na pesquisa. As maiores recuperações de preços foram apuras em Rio Verde (GO), com 5,89% de alta; Primavera do Leste (MT), em 3,23%; e em Passo Fundo (RS), com alta de 2,43%. A análise aponta que a expectativa de baixa produtividade nos Estados Unidos e a realização de leilões de escoamento de milho pela Conab foram fatores de sustentação dos preços.
A CNA destaca, ainda, que a oferta da terceira safra de feijão foi insuficiente para conter a elevação dos preços do produto. Em Unaí (MG), o feijão subiu 37,44% somente na última semana. Para o boi gordo, a alta dos preços tem sido influenciada pela baixa oferta de animais para abate (cenário típico do atual período de seca, ou seja, época de entressafra com menos pastagens), e pela forte demanda. A entidade apurou que na semana passada o preço da arroba do boi subiu 1,42% em Rondônia, 0,66% em Mato Grosso e 0,47% em Tocantins.
A cotonicultura e a pecuária leiteira, entretanto, registram baixa nos preços pagos ao produtor. O valor do algodão caiu 3,18% em Rondonópolis (MT) e em Rio Verde (GO). A média geral aponta para uma redução de 3% no preço do algodão, devido ao aumento da oferta no mercado interno. Os preços pagos pelo leite em setembro apresentaram retração de 3,9% em comparação aos valores praticados em julho, informa a CNA, considerando os Estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul.
"O atual cenário, reflexo das cotações no mercado futuro e da redução da oferta mundial, também incentiva o agricultor a aumentar a produção para o próximo ano", diz a CNA em nota. O único fator de preocupação é a possibilidade de o fenômeno climático La Niña causar períodos de seca severos e, assim, prejudicar o cultivo. Ou seja, o mercado é favorável, mas o clima ainda é uma incógnita e pode trazer surpresas negativas, avalia a CNA. Essa preocupação se estende à soja, ao milho e ao feijão. "O prazo limite é a próxima semana. Se não chover, diminui a janela do plantio e aumenta o risco de perdas da produção", diz Rosemeire dos Santos.
Para ela, o milho pode se beneficiar com a quebra de 40% a 50% da safra de trigo da Rússia. "Eles terão de importar milho para preparar ração", destaca. A demanda internacional aquecida tanto por soja como por trigo vai impulsionar o plantio nas lavouras brasileiras neste novo ano agrícola, acredita a economista. "Além da Rússia, a China também está voraz", diz Rosemeire.
Outro fator positivo é a queda de 8% a 10% nos custos de produção, em comparação com a safra passada. "O ano que vem tem grande potencial", afirma. Ela destaca, ainda, que há forte expectativa de o Brasil superar a marca anual de 22 milhões de toneladas de fertilizantes utilizados nas lavouras. "Devemos passar disso", diz a superintendente técnica da CNA. Ela avalia que o câmbio atual beneficia os insumos (boa parte deles importados), e não chega a prejudicar as exportações.

SOJA/MT-CUSTO DE PRODUÇÃO ATINGE MAIOR VALOR DO ANO.

A maioria dos produtores em Mato Grosso já adquiriu os insumos para o plantio da safra e está apenas aguardando um bom volume de chuvas para iniciar o plantio com segurança, sem riscos de perder as sementes jogadas no solo por causa do déficit hídrico. Os agricultores retardatários, que deixaram para comprar os insumos em cima da hora, estão pagando mais caro pelas mercadorias.
Os dados do levantamento mensal sobre o custo de produção da soja do Instituto Mato-grosssense de Economia Agropecuária (Imea), vinculado à Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, mostram que em setembro os gastos com insumos atingiram os maiores valores deste ano. Em relação ao mês passado, as despesas com insumos cresceram 4,9% e comparativamente a setembro de 2009 a alta foi de 5,5%. Os insumos representam 82% do custo operacional da soja (despesas com o plantio) e pela metade do custo total.
O maior impacto para quem deixou para fazer as compras às vésperas da colheita foi no valor pago pelas sementes, cujos preços aumentaram 5,1%. Os preços das sementes recuaram em junho e julho, tiveram leve recuperação em agosto e disparam agora em setembro. Os gastos com sementes representam 13% do custo operacional da soja e por 8% do custo total.
No caso dos fertilizantes, que respondem por 44% do custo operacional e por 27% do custo total, os gastos em setembro cresceram 1,7% em relação a agosto e 9,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. A maior parte do fertilizante é adquirida pelos agricultores por meio do sistema de trocas, com antecipação do insumo e entrega da soja após a colheita, uma vez que o volume de recursos do crédito oficial é insuficiente para bancar o plantio e muitos agricultores que estão inadimplentes têm dificuldade para conseguir novos financiamentos nos bancos. Das vendas antecipadas para entrega na próxima safra, pelo menos 36,2% já estão com preços fixados, conforme o levantamento de setembro do Imea. O porcentual é superior ao do ano passado, pois em igual é período apenas 22,5% da soja estava fixada.
O defensivo agrícola, que também faz parte do pacote de trocas com tradings e revendas, muitas vezes em operações triangulares, também teve alta de preços em setembro, impulsionada pelo aumento recente dos preços da soja. Desde o início dos anos os preços dos defensivos estavam queda, com destaque para o recuo de 7% em agosto, mas em setembro houve uma reação, com o expressivo crescimento de 11%. A maior alta ocorreu nos preços dos fungicidas (16,8%), vindo em seguida os herbicidas (12,1%) e os inseticidas (6,4%). Apesar do aumento nos gastos com defensivos neste mês, os valores estão 1,3% abaixo dos registrados em setembro do ano passado. As despesas com defensivos respondem por 26% do custo operacional e por 11% do custo total.
Os dados citados são relativos ao cultivo da soja na região do médio-norte de Mato Grosso, que responde por 40% da área plantada com soja em Mato Grosso. O custo de operacional calculado pelo Imea neste mês, levando em conta uma produtividade de 52 sacas por hectare, ficou em R$ 936,53 por hectare, valor 1,1% acima do registrado em setembro do ano passado. Em relação a agosto a alta foi de 4,1%. Em dólar, que é a referência dos agricultores na venda da soja, o custo operacional subiu 8,1% em relação a setembro do ano passado e 6,5% comparado a agosto. A desvalorização cambial de 5,5% no ano e de 2,3% no mês contribuiu a que o custo subisse na moeda brasileira. Além disso, houve redução nas despesas calculadas em Real, como mão-de-obra, armazenagem, beneficiamento e colheita.
O custo total em setembro foi calculado em R$ 1,503 por hectare, correspondente a R$ 28,92 por saca de 60 quilos, valor 6,4% inferior do mesmo mês do ano passado (R$ 1,606 por hectare e R$ 30,90 por saca). Em dólar, o custo total foi de US$ 873 por hectare, valor praticamente estável em relação a setembro do ano passado.
A grande diferença para esta safra está na rentabilidade projetada para a soja. Os custos recuaram em relação ao ano passado, enquanto as cotações na Bolsa de Chicago estão 16% maiores. Agora, os produtores estão na expectativa em relação ao clima, pois o plantio está atraso por causa da falta de chuvas e deve começar efetivamente apenas na próxima semana. Existem relatos de alguns casos de produtores mais ousados que plantaram "no pó", aproveitando as primeiras chuvas, mesmo sem a reserva hídrica necessária no solo. No ano passado, no fim de setembro, quase 300 mil hectares estavam semeados. O impacto do fenômeno climático La Niña nas lavouras é a principal incógnita nesta safra.

Venilson Ferreira, correspondente.

venilson.ferreira@grupoestado.com.br

CBOT/GRÃOS : RELATÓRIO DE ESTOQUES CENTRALIZA ATENÇÕES.

Analistas esperam, em média, que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estime os estoques finais de soja do país em 4,1 milhões de toneladas em 1º de setembro, conforme levantamento da agência Dow Jones. A avaliação é consistente com a estimativa de setembro divulgada pelo USDA. O relatório trimestral de estoques sai na quinta-feira, às 9h30 de Brasília.
Os analistas não esperam grandes surpresas no relatório e consideram os dados importantes mais do ponto de vista estatístico do que nos fundamentos de mercado. Traders prestarão atenção apenas no resultado geral, segundo os analistas. O consenso geral do mercado é de que o consumo para processamento e exportação é bem conhecido, o que deixa a dúvida maior no consumo residual.
A maioria dos analistas espera que o consumo de soja no quarto trimestre do ano comercial 2009/10 tenha somado cerca de 11,4 milhões de toneladas, reduzindo os estoques para 4,1 milhões de toneladas. As estimativas variaram de 3,78 a 4,5 milhões tons. A projeção do USDA divulgada em setembro dava conta de 4,08 milhões de toneladas. O analista Bill Nelson, da Doane Advisory Service, acredita que o novo relatório resulte acima da leitura feita pelo USDA em setembro, por causa a entrada dos grãos recém-colhidos em 2010, somados à colheita de 2009.

MILHO: ANALISTAS ESTIMAM ELEVAÇÃO PROJEÇÃO DE DEMANDA.
Analistas esperam uma pequena elevação na estimativa de estoques trimestrais o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgada na quinta-feira. Mas avaliam que a demanda forte manterá a oferta relativamente apertada. Em média, os analisas esperam que o USDA estime os estoques de passagem em 35,74 milho~es toneladas, conforme levantamento da agência Dow Jones.
As expectativas variam de 34,290 a 37,820 milhões toneladas, o que ficaria abaixo dos estoques do ano passado, de 42,494 milhões toneladas. O relatório refletirá os grãos em estoques em 1º de setembro. A previsão dos analistas está um pouco acima da mais recente projeção do USDA, que dava conta de 35,2 milhões de tons.
A corretora Allendale afirmou que o consumo no quarto trimestre foi recorde para o período e que "o aumento do consumo para etanol, conforme o mandato, foi o condutor". A empresa espera ver estoques de 38,237 milhões toneladas.
O presidente da U.S. Commodities, Don Roose, declarou que o relatório de quinta-feira dará uma boa noção sobre a demanda. Ele avalia que o consumo "continua bastante forte". "O consumo para ração segue alto e as margens favoráveis do etanol estimularam muito a produção de álcool", afirmou.
Segundo o analista Shawn McCambridge, da Prudential Bache, é importante observar o valor para ração e residual. A categoria residual em particular tem sido ampla nos últimos relatórios, e é difícil cair porque é usada principalmente "para fazer o balanço funcionar". Ele e outros analistas disseram que as recentes estimativas elevadas para ração e residual refletem principalmente o fato de que o governo superestimou a safra 2010. McCambridge ponderou que, com a queda do número de animais, a demanda elevada "é um pouco difícil de se explicar".

TRIGO: ANALISTAS ESPERAM ELEVAÇÃO NA ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO.
A expectativa dos analistas é de que, na quinta-feira, os Estados Unidos elevem sua estimativa de produção de trigo no país e ajudem a acalmar os importadores a respeito da oferta global.
De acordo com levantamento da agência Dow Jones, os Estados Unidos devem ter mais trigo do que o esperado anteriormente. A média dos analistas prevê um total de 2,267 bilhões de bushels produzidos em 2010/11, elevação de 0,09% ante a estimativa de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e 2,3% menor do que um ano antes. "Os Estados Unidos têm abundância de trigo", disse o analista Bryce Knorr, da revista Farm Futures.
Analista acreditam que o USDA vá elevar um pouco sua estimativa para todos os tipos de trigo, exceto durum. As estimativas para o total de trigo de inverno totalizam, em média, 1,524 bilhão de bushels, o que representa aumento de 0,07% ante a previsão do USDA de agosto e também em relação ao ano passado, de acordo com a Dow Jones.
A maior incerteza gira em torno do volume da safra de trigo de primavera dos Estados Unidos (plantado nas Grandes Planícies do Norte), porque ela é colhida depois da de trigo de inverno. Até domingo, 89% da safra havia sido colhida, ante média de 98% para esta época do ano, segundo o USDA.
Em média, os analistas estimam que a produção de trigo de primavera e outros (exceto durum) somará 636 milhões de bushels, 0,5% acima da leitura feita pelo USDA em agosto e 8,9% ante o mesmo momento do ano anterior. "A temporada foi muito boa para o trigo de primavera", comentou o diretor de marketing da corretora Allendale, Rich Nelson. "Produtores disseram que foi tão boa que eles terminaram de colher três semanas antes do tempo." A média dos analistas estima que a produção de durum será de 109 milhões de bushels, mesma prevista em agosto e também em 2009.
A expectativa é de que o USDA confirme que os Estados Unidos têm mais trigo em estoque do que no ano passado. Em média, os analistas esperam que os estoques dos Estados Unidos em 1º de setembro tenham somado 2,44 bilhões de bushels, 10,5% acima do ano passado.
Esse valor leva em conta o fato de que os produtores guardaram uma grande quantidade de trigo da safra passada e produziram uma safra maior neste ano, segundo analistas. A ampla oferta é compensada pela forte demanda para exportação, observada no mês passado, e pelo uso do trigo em ração animal.
Os dados do USDA serão divulgados na quinta-feira, às 9h30 de Brasília.
Nas últimas semanas, os compradores do cereal têm se mostrado muito confortáveis com a situação da oferta, já que as estimativas de agências de grãos se estabilizaram. Antes, as perdas na Rússia haviam derrubado as projeções e preocuparam os importadores, que vêm tentando garantir o suprimento de outras origens.

SOJA/CHINA LEILÃO DE ÓLEOS COMESTÍVEIS ENFRAQUECE PREÇOS.

Os futuros da soja na Bolsa de Commodities de Dalian fecharam em baixa nesta quarta-feira, conforme notícias de um leilão das reservas de óleos comestíveis enfraqueceu ainda mais o apetite por compras antes do feriado do Dia Nacional. O contrato referencial de maio encerrou com desvalorização de 1,1%, cotado a 4.123 yuans por tonelada.
Autoridades chinesas devem leiloar pela primeira vez neste ano ps estoques de óleos comestíveis do país, informou em um comunicado o Centro Nacional de Comércio de Óleos e Grãos. "O anúncio visivelmente derrubou os preços dos óleos comestíveis, que estavam subindo bem rápido antes [nas últimas semanas]", disse Monica Tu, analista da Shanghai JC Intelligence Co.
O complexo da soja também foi influenciado pelos mercados norte-americanos. Na terça-feira, as cotações da oleaginosa terminaram em queda na Bolsa de Chicago (CBOT), afetadas pela chegada da safra recentemente colhida, por um clima favorável e pela falta de notícias positivas.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

CHICAGO-SOJA AVANÇO DA COLHEITA DERRUBA PREÇOS.

As cotações da soja cederam na Chicago Board Of Trade pressionadas pela ausência de novidades positivas. O grão da nova safra dos Estados Unidos começa a entrar no mercado, o que deixa os compradores menos ansiosos, disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities. Ele também acredita que os contratos foram pressionados pela avaliação de que os atuais níveis de preços vão incentivar um aumento de plantio na América do Sul. O contrato novembro caiu 18,50 cents, para US$ 11,2850/bushel e o janeiro cedeu 18,50 cents, a US$ 11,1975/bushel.
E não houve notícias de novas compras da China nesta terça-feira. O temor é que a elevação dos preços possa ter afastado o maior importador mundial, ao menos momentaneamente. Ontem, depois do fechamento do mercado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que a colheita atingiu 17% das lavouras, ante 5% na mesma época do ano passado e 8% na semana passada. O USDA também informou hoje que os armazéns dos cerealistas, portos,produtores e terminais de cargas estão com 62% da capacidade ocupada, ante 54% na mesma época do ano passado.
Previsão da Telvent DTN diz que o oeste do Meio-Oeste dos EUA continuará seco até a próxima semana, permitindo o avanço da colheita.
No Brasil, choveu no Mato Grosso do Sul durante o fim de semana e deve chover em Mato Grosso e Goiás nos próximos dias, o que permitirá o início do plantio da nova safra.

MILHO REALIZA LUCROS E FECHA COM PERDAS DE 2,5%.
Os preços futuros do milho caíram pela segunda sessão consecutiva na Bolsa de Chicago, pressionados por realização de lucros antes da divulgação do relatório trimestral de estoques dos Estados Unidos, na quinta-feira. Posição mais negociada, o contrato dezembro fechou com perdas de 12,75 cents ou 2,49%, cotado a US$ 5,0/bushel.
Traders disseram que o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve ser mais baixista do que altista para o mercado e, como os preços subiram recentemente - para as máximas em dois anos -, muitos estão embolsando os lucros.
Segundo um analista, há um temor de que o USDA informe estoques maiores, "o que nos colocaria numa situação confortável de oferta". A chegada do fim de mês e trimestre estimula a realização de lucros, segundo traders.
Após atingir nova máxima em dois anos na sexta-feira, o mercado recuou 4,2% nos primeiros dois dias da semana. A correção foi "uma pequena dose de realidade" para os produtores, conforme o analista Jason Britt, presidente da Central State Commodities. Ele afirmou que os agricultores reconhecem que preços acima dos US$5/bushel são bons para vender.
Alguns traders acrescentaram que a queda dos preços do trigo também pressiona o milho, com expectativa de clima bom para colheita. Mas o mercado deve se manter bem sustentado, de acordo com participantes, em virtude dos resultados decepcionantes de produtividade nos Estados Unidos.
O relatório trimestral de estoques do USDA detalhará a situação da oferta armazenada no país em 1º de setembro. Um trader declarou que, diante das perdas obtidas nesta semana, o mercado pode se recuperar se os dados forem neutros ou derem suporte. O relatório não reflete a safra de 2010, que até agora tem decepcionado. O trader disse que não tem ouvido relatos de melhor ana produtividade, embora outros, inclusive Britt, tenham dito que o rendimento melhorou conforme a colheita avançou para o Norte e o Oeste.
Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 9 mil contratos hoje. Britt acrescentou que é inevitável ver uma correção no mercado, mas a tendência de queda permanece limitada porque há compras nas baixas.

MILHO: VENDA DE SEMENTE DEVE CAIR 15%.

A venda de sementes de milho para a safra verão 2010/11 deverá cair de 10% a 15% no País, segundo a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem). A comercialização, até agora, comprova essa redução. No período de maio - quando se inicia o levantamento das vendas para a primeira safra - até agosto, as vendas atingiam 1,492 milhão de sacas com 60 mil sementes, 16% abaixo das 1,780 milhão de sacas vendidas em igual período do ano passado. A queda nas vendas reflete o atraso no plantio, devido à falta de chuvas nos Estados produtores, diz Cássio Camargo, secretário-executivo da Associação Paulista de Produtores de Sementes (APPS). Além disso, destaca, o preço do milho não estimula o investimento na cultura. "Os preços reagiram no segundo semestre, mas isso não foi suficiente para mudar a intenção de plantio para a safra verão para quem forma as lavouras mais cedo", avalia.
Por conta da liquidez e da maior resistência às adversidades climáticas, a soja ganha a preferência do produtor na maioria das regiões. No caso do Paraná, que cultiva duas safras de milho, Camargo diz que a queda das vendas de sementes de milho para a safra verão é de 27,2%. Entre maio e agosto, o Estado que é o maior produtor de milho verão negociou 306 mil sacas ante as 420 mil sacas em igual período do ano passado. O Rio Grande do Sul tem a segunda maior retração, 17,4%, passando de 712 mil sacas para 588 mil sacas no período.
Ao contrário dos Estados do Sul, Minas Gerais sinaliza manutenção da área de plantio. Entre maio e agosto, as compras de sementes no Estado aumentaram 22%, para 120 mil sacas. Como os produtores mineiros iniciam a semeadura a partir de outubro, a reação dos preços do milho nos últimos meses foi levada em conta no momento de decidir o cultivo. A Federação de Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg) estima que a área plantada com o cereal na safra verão deve ficar estável ou apresentar uma leve queda. "Como temos apenas uma safra de milho e o preço melhorou, os produtores pretendem aproveitar o bom momento para plantar", afirma Pierre Vilela, assessor técnico da Faemg.
Segundo Vilela, mesmo que haja uma pequena redução na área plantada, essa queda deve ser compensada pela substituição de sementes convencionais pelas geneticamente modificadas (OGM), que têm maior produtividade. A Faemg ainda não tem um levantamento oficial, mas Vilela prevê aumento no uso de OGMs de 25% em 2009/10 para 40% do total da área plantada de verão em 2010/11. "Quem já utiliza o transgênico vai aumentar a área, e muitos produtores estão fazendo a migração", afirma.
Camargo, da APPS, confirma que o uso de sementes de milho OGM deve crescer na safra verão em todo o País, para 51% ante 35,5% do ciclo anterior. Os Estados que mais demandam a tecnologia são do Centro-Sul: Goiás (89%), São Paulo (85%) e Paraná (72%). O Rio Grande do Sul, grande consumidor de milho, no entanto, tem feito o menor uso de transgênicos entre os principais produtores do cereal, de 41%. O resultado, diz Camargo, é que os gaúchos têm apresentado baixos índices de produtividade na comparação com outros produtores. "Embora o custo da semente possa ser o dobro da convencional, a produtividade e resistência à doenças acaba compensando o preço", afirmou Camargo, lembrando que os valores são fixados de acordo com as propriedades de cada cultivar.

SOJA/CHINA CAI COM REALIZAÇÃO DE LUCROS E CHUVAS.

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Commodities de Dalian fecharam em leve queda nesta terça-feira, pressionados por realização de lucros após o forte rali da sessão passada, conforme chuvas na América do Sul aliviaram preocupações com as ofertas globais. O contrato referencial de maio encerrou com desvalorização de 0,6%, cotado a 4.169 yuans por tonelada.
"Muitos fundos especulativos têm saído de cena", disse Monica Tu, analista da Shanghai JC Intelligence Co. Notícias de que chuvas aliviaram um clima seco na América do Sul impulsionaram as perspectivas com relação à produção global, contribuindo com o movimento de consolidação desta terça-feira.
Na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações da oleaginosa terminaram com alta na segunda-feira, motivadas por sólida demanda, particularmente por exportações, em meio a rumores de que a China busca novos embarques.
As importações chinesas subiram para níveis históricos neste ano, e as mais recentes estimativas oficiais mostram que as tradings não perderam o apetite. O Ministério de Comércio do país elevou no final de semana a projeção das importações em setembro para 4,91 milhões de toneladas, ante 4,73 milhões de toneladas previstas há duas semanas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SOJA:CHICAGO MANTÉM GANHOS APESAR DA COLHEITA.

O mercado futuro de soja conseguiu manter os ganhos da sexta-feira na Chicago Board Of Trade ao fechar com pequena alta, ao contrário do milho e do trigo, ambos em baixa. A forte demanda pela oleaginosa, especialmente na China, mantém os preços sustentados, segundo analistas. O país é o maior importador mundial do grão. O contrato novembro subiu 2,50 cents (0,2%), para US$ 11,2850 por bushel. Fundos especulativos compraram cerca de três mil lotes.
A reversão de spreads por traders que querem diminuir a exposição comprada no milho e no trigo e vendida na soja também tem ajudado a elevar a cotação da oleaginosa. Por causa das perspectivas de aperto na oferta, eles compraram contratos de milho e trigo e venderam de soja; agora, estão desfazendo essas operações porque a forte demanda chinesa mudou o cenário. Jack Scoville, analista do Price Futures Group, comentou que o mercado avançou mesmo sob a influência baixista do clima nos Estados Unidos, que favorece a colheita da soja.
O tempo deve seguir ensolarado e seco no Meio-Oeste dos EUA nos próximos dez dias, segundo a T-storm Weather LLC. A colheita chegou a 17% das lavouras do país segundo informação divulgada há pouco pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na mesma época do ano passado, 5% da safra tinha sido tirada do campo.
Na América do Sul, o Paraguai e o Sul do Brasil recebem chuvas que ajudarão no plantio do milho e da soja no final de outubro. No Centro-Oeste (Mato Grosso e Goiás), as condições devem melhorar a partir de sexta-feira, segundo a T-storm.

TRIGO FECHA EM QUEDA; CLIMA MELHORA NA RÚSSIA.
Os preços do trigo fecharam com queda expressiva nas bolsas dos Estados Unidos, pressionados pelas exportações fracas do país e pela melhora do clima na Rússia, que ajudará o produtor local a semear a safra de inverno. Esses fatores incentivaram os participantes a realizar lucro sobre o rali de sexta-feira, quando as cotações subiram 3,3% na Chicago Board Of Trade.
Em Chicago, o contrato dezembro caiu 13,50 cents (1,9%), para US$ 7,0650/bushel. Os fundos venderam cerca de quatro mil contratos ali. Na Kansas City Board Of Trade (KCBT) a mesma posição cedeu 17,75 cents (2,3%), a US$ 7,3975/bushel. A demanda será o direcionador dos preços na safra 2010/11, cuja oferta já é conhecida e está incorporada nos valores do mercado, afirmaram traders. Eles acompanham uma licitação aberta pelo Egito hoje para ver se o país continuará a rejeitar trigo norte-americano. O Egito comprou algumas cargas de cereal dos EUA recentemente, mas depois cancelou as transações. Este seria um sinal de que os compradores internacionais estão mais confortáveis com a oferta global depois da seca que quebrou a safra russa.
No Leste Europeu, além da Rússia, as chuvas também devem atingir o sudeste da Ucrânia, o noroeste da região do Cáucaso e o centro-norte do vale do Rio Volga nesta semana, de acordo com a agência meteorológica MDA EarthSat Weather.

SOJA/CHICAGO TEM LIGEIRA ALTA EM SESSÃO VOLÁTIL.

As cotações da soja registram alta na Chicago Board Of Trade (CBOT) neste momento, em uma sessão de altos e baixos. Os traders que altistas, que esperam elevação de preços, são encorajados pela capacidade que o mercado tem demonstrado em sustentar os atuais níveis de preços, mesmo com uma colheita recorde nos Estados Unidos. Mas o posicionamento pré-relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que sai no dia 8 de outubro, e a reversão de spreads entre contratos de soja e milho/trigo são fatores que pressionam as cotações.

TRIGO CAI COM REALIZAÇÕES DE LUCRO E CHUVAS NO LESTE EUROPEU
As cotações do trigo registram queda nas bolsas dos Estados Unidos, pressionadas por realizações de lucro após os ganhos da sexta-feira. A ausência de notícias no lado da exportação também ajuda a pressionar o mercado. A demanda será o indicardor do caminho dos preços na safra 2010/11, cuja oferta já é conhecida, afirmaram traders. Na Rússia, as chuvas recentes ajudam no plantio da safra de inverno. As precipitações também devem atingir o sudeste da Ucrânia, o noroeste da região do Cáucaso e o centro-norte do vale do Rio Volga nesta semana, de acordo com a agência meteorológica MDA EarthSat Weather.
Os fundos de commodities já venderam cerca de três mil contratos na Chicago Board Of Trade (CBOT) hoje, onde o contrato dezembro tinha queda de 15,50 cents, para US$ 7,04 50/bushel. A mesma posição cedia 16,50 cents na Kansas City Board Of Trade (KCBT), para US$ 7,41/bushel.

MILHO CAI PRESSIONADO POR CLIMA SECO NOS EUA.
As cotações do milho registram queda na Chicago Board Of Trade (CBOT), pressionadas pela previsão de sol para o Meio-Oeste dos Estados Unidos, o que deverá ajudar a acelerar a colheita, e também por liquidações de contratos. O mercado estava excessivamente comprado e à mercê de uma correção, segundo corretores. "Atingimos um ponto (de posições compradas) em que começamos a nos sentir desconfortáveis", disse o analista Shawn McCambridge, da Prudential Bache. No pregão eletrônico, os contratos atingiram novas máximas de dois anos. A valorização do dólar ante outras moedas também ajuda a pressionar os valores futuros do grão. McCambridge disse que a demanda tem estado fraca e que a venda para o Japão (108.712 t) anunciada hoje foi rotineira. O contrato dezembro teve queda de 10,5 cents, para US$ 5,11/bushel.

CHUVAS DEVEM RETORNAR AO SUDESTE E CENTRO-OESTE.

Com a chegada da primavera na semana passada ao poucos se observa uma mudança no padrão climático em relação ao verificado ao longo de todo o inverno. As frentes frias nos próximos 15 dias passam a atuar mais entre o litoral do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro e, com isso, favorecem a organização de chuvas nesses Estados e também no interior de Minas Gerais, especialmente no sul e no Triângulo Mineiro. A avaliação é da Somar Meteorologia, em seu boletim semanal divulgado hoje. Conforme a meteorologia, as chuvas no Paraná e em Mato Grosso do Sul persistem nos próximos dias, o que favorece o plantio da lavoura de soja e milho.
A presença da frente fria sobre o Sudeste aos poucos também favorece a organização da convecção tropical (nuvens de chuvas) sobre o interior da Região Centro-Oeste. "No decorrer desta semana já devem ocorrer algumas chuvas isoladas no sul de Goiás e em Mato Grosso", informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury. Ele ressalta, porém, que as chuvas ainda devem ocorrer de forma muito isolada e insuficiente para oferecer condições ideais para plantio. Para essa região a expectativa é que as chuvas retornem de forma mais frequente e com condições para plantio após o dia 10 de outubro.
Para Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins, o retorno das águas deve retardar um pouco mais. A expectativa é de alguns episódios de chuvas isoladas na segunda quinzena de outubro. As condições de plantio (solo úmido), no entanto, devem ocorrer de forma gradual e variando de uma região para outra. De um modo geral, essa situação favorável ao plantio deve se consolidar somente no decorrer de novembro. De acordo com a Somar, nas próximas semanas as chuvas diminuem no Rio Grande do Sul, o que favorece o plantio das lavouras de verão, especialmente soja e arroz, cujo plantio já estava sendo atrapalhado pelo excesso de água em setembro.

Primavera
A primavera começa com uma condição climática bem típica da estação. Diferentemente do que se observou durante todo o inverno, as frentes frias da semana passada puderam atuar sobre o Sudeste, além do Sul do Brasil.
Os maiores volumes de água na semana ficaram concentrados no norte do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina. O destaque na semana, no entanto, foi a chuva no Paraná e em Mato Grosso do Sul, interrompendo período seco. Com isso, as condições se tornaram favoráveis ao plantio das lavouras de verão, em especial a lavoura de soja.
Já sobre a Região Sudeste, os maiores volumes se concentraram sobre São Paulo e sul de Minas Gerais, beneficiando as culturas de cana-de-açúcar, laranja e café. Grande parte de Minas, Espírito Santo e Rio de Janeiro ainda sofre com a estiagem e os índices de água disponível no solo continuam críticos. Segundo a Somar, a semana também foi totalmente seca em Mato Grosso, Goiás e no interior da Região Nordeste. Essas áreas continuam sofrendo com o longo período sem água e com as altas temperaturas.

Lavoura americana
A última semana de setembro deve ser seca e sem previsão de frio extremo e risco de ocorrência de geadas nas lavouras do Meio-Oeste americano, favorecendo assim a finalização e o processo de colheita. No entanto, conforme a Somar, deve chover forte na faixa leste dos Estados Unidos nesta semana, muito provavelmente por causa da propagação de sistemas (tempestades tropicais ou furacões) provenientes do Oceano Atlântico.
A tendência para o início de outubro, no entanto, é de pouca chuva sobre o Meio-Oeste americano. A partir da segunda semana, há previsão de queda acentuada da temperatura, inclusive com risco de formação de geada, principalmente nas regiões produtoras localizadas mais ao norte, próximas da fronteira com o Canadá.

Argentina
O mês de setembro confirma um padrão típico da primavera, com chuvas sobre grande parte do território argentino, incluindo as principais regiões produtoras de milho e soja.
Para a primeira quinzena de outubro a tendência é de pouca chuva e temperaturas em gradual elevação, informa a Somar. "As chuvas desse período são importantes para uma reposição e regularização dos níveis de umidade do solo, que são fatores importantes e determinantes para as condições de plantio que ocorrem entre outubro e novembro (primeiro plantio) e dezembro (segundo plantio)", conclui Etchichury.

CHINA: IMPORTAÇÃO DEVE SOMAR 4,91 MI TONS.

As importações de soja da China devem alcançar cerca de 4,91 milhões de toneladas em setembro, acima das 4,73 milhões de toneladas previstas duas semanas antes, informou ontem o Ministério de Comércio do país. Se concretizada, a nova projeção marcará um aumento de 79% na comparação com igual período de 2009 e, certamente, pressionará os preços. Em agosto, o país importou 4,8 milhões de toneladas, segundo dados alfandegários.
A estimativa, publicada no site do ministério, se baseia nos relatos de importadores entre 1º e 15 de setembro, e normalmente fica abaixo do volume real, já que não inclui todos os carregamentos. O ministério divulga as projeções duas vezes por mês.

PERSPECTIVA: CLIMA E FLUXO ESPECULATIVO ELEVAM VOLATILIDADE.

As preocupações com o clima continuam ditando os rumos das cotações das commodities agrícolas negociadas no mercado futuro da Bolsa de Chicago. Os preços do milho e soja subiram na semana passada, impulsionados pelos temores em relação ao impacto das chuvas que dificultam o avanço da colheita e podem prejudicar a produtividade das lavouras nos Estados Unidos, e com a estiagem que está atrasando o plantio no Brasil.
A volatilidade aumenta ainda mais como o crescimento do fluxo do capital especulativo para o mercado de commodities agrícolas, em função da desvalorização do dólar em relação a outras moedas. O expressivo volume de compras dos fundos deixa o mercado mais vulnerável a movimentos de realizações de lucro, que podem pressionar as cotações no curto prazo.
O destaque é o milho, cujos preços atingiram os maiores valores dos últimos dois anos, por causa do atraso da colheita provocado pelas chuvas, que também causaram quebra na produtividade das lavouras do Meio Oeste dos Estados Unidos. O mercado segue de olho nas estimativas de safra das consultorias privadas, enquanto aguarda os dados oficiais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que serão divulgados em 12 de outubro. O milho acumulou na semana passada ganho de 8,5 cents (1,7%) na Bolsa de Chicago, com o contrato dezembro cotado a US$ 5,2175/bushel.
No mercado de soja, além do atraso do plantio no Brasil e das chuvas nos Estados Unidos, o mercado encontra sustentação na demanda chinesa, que se mantém firme mesmo com a alta de preços. A cotação do contrato novembro da soja rompeu a barreira dos US$ 11/bushel na sexta-feira e segue no canal de alta. Na semana, o primeiro vencimento em Chicago acumulou ganho de 32 centavos de dólar (2,97%), cotado a US$ 11,26/bushel.
O mercado de trigo foi o mais volátil ao longo da semana passada. O principal fundamento do trigo é o temor em relação ao abastecimento mundial, em virtude da quebra de safra na Rússia, provocada pela estiagem. Na quinta-feira a cotação do contrato dezembro do trigo recuou 3,1% por causa dos dados sobre vendas externas norte-americanas abaixo das expectativas do mercado, mas na sexta-feira acompanhou o milho e a soja, fechando em US$ 7,20/bushel, em alta de 3,3%. Na semana, o contrato dezembro acumulou uma perda de 19,25 cents (2,6%).

PREÇOS DEVEM CONTINUAR EM ALTA.
Os preços globais dos grãos devem continuar em alta no quarto trimestre devido às preocupações com a produtividade nos Estados Unidos, ao clima adverso na América do Sul aos riscos de plantio da nova safra na Rússia, informou nesta segunda-feira o Rabobank.
De acordo com o banco, os preços do milho devem atingir em média quase US$ 5,25 por bushel, ante US$ 4,16 por bushel no terceiro trimestre. O trigo deve beirar US$ 7 por bushel no próximo trimestre, acima de US$ 6,48 por bushel no período de julho a setembro, e a soja US$ 10,50 por bushel, em comparação com um preço médio de US$ 10,28 bushel no trimestre atual.

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