sexta-feira, 9 de abril de 2010

MILHO- RELATÓRIO USDA – OFERTA E DEMANDA.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou sua estimativa dos estoques finais da safra de milho 2009/10 no país, passando para 1,899 bilhões de bushels (48,23 milhões de toneladas), ante os 1,799 bilhão de bushels esperados em março (45,69 milhões de toneladas). A projeção para produção foi mantida em 13,131 bilhões de bushels (333,52 milhões de toneladas). Trata-se de um aumento de 8,6% em relação à temporada 2008/09, quando foram colhidas 12,092 bilhões de bushels (307,13 milhões de toneladas).  
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Estimativas de oferta e demanda de milho dos EUA
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Safra                      2008/2009                 2009/2010
Estimativas         março        abril       março       abril
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Área (em milhões de acres)
   Plantada         86,0          86,0        86,5        86,5
   Colhida          78,6          78,6        79,6        79,6
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Produtividade por acre colhido - em bushels
                   153,9         153,9       164,9       164,9
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                Números em milhões de bushels
Estoque inicial    1.624         1.624       1.673       1.673  
Produção         12.092        12.092      13.131      13.131
Importações           14            14          10          10
  Oferta total    13.729        13.729      14.814      14.814 
Demanda
Ração/residual        5.246         5.246       5.550       5.450 
Alimentação/sem.   4.953         4.953       5.565       5.565
Álcool combustível 3.677         3.677       4.300       4.300
Total doméstico   10.198        10.198      11.115      11.015 
Exportações          1.858         1.858       1.900       1.900
Demanda total     12.056        12.056      13.015      12.915
Estoques finais      1.673         1.673       1.799       1.899
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Preço médio pago ao produtor - em US$ por bushel
                    4,06          4,06   3,45- 3,75  3,50- 3,70 
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SOJA-RELATÓRIO USDA- OFERTA E DEMADA.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) manteve suas estimativas de produção e estoques finais de soja no país durante a temporada 2009/10. O relatório divulgado hoje repete a expectativa de produção de 91,42 milhões de toneladas e dos estoques finais de 5,17 milhões de toneladas. O USDA elevou sua estimativa para uso total, de 3,322 milhões de bushels, previstos em março, para 3,323 milhões de bushels.
ESTIMATIVAS DE OFERTA E DEMANDA DE SOJA DOS EUA.
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Safra                       2008/2009               2009/2010
Estimativas        março         abril      março       abril
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Área - em milhões de acres
   Plantada        75,7          75,7        77,5        77,5
   Colhida          74,7          74,7        76,4        76,4
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Produtividade por acre colhido - em bushels
                   39,7          39,7        44,0        44,0
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                 Números em milhões de bushels
Estoque inicial     205           205         138         138 
Produção          2.967         2.967       3.359       3.359
Importações          13            13          15          15 
  Oferta total    3.185         3.185       3.512       3.512  
Esmagamento   1.662         1.662       1.730       1.730  
Exportações     1.283         1.283       1.420       1.445
Sementes             90             90            89           91 
Uso residual         12             12            83           57 
  Uso total       3.047         3.047       3.322       3.323 
Estoques finais     138           138         190         190 
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Preço médio pago ao produtor - em US$ por bushel
                   9,97          9,97   8,95-9,95   9,20-9,70  
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quinta-feira, 8 de abril de 2010

FECHAMENTO OFICIAL CBOT.

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MILHO/USDA: EUA VENDEM 1,36 MI T DA SAFRA 2009/10.

Os Estados Unidos venderam um saldo de 1.357.800 toneladas de milho da safra 2009/10 na semana encerrada em 1º de abril, 64% acima do volume registrado uma semana antes e muito superior à média das quatro últimas semanas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira no relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Dentre os principais compradores, Coreia do Sul (616.800 t), Japão (280.600 t), México (167.400 t), Egito (120 mil t), Guatemala (55.900 t) e Peru (49 mil t) ampliaram as aquisições, enquanto outros países não especificados cancelaram 44.100 toneladas. Os embarques do grão no período somaram 875.400 toneladas, queda de 28% frente ao volume da semana passada e de 19% em relação à média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos foram Japão (346.800 t), Coreia do Sul (230.800 t), México (96.400 t), Colômbia (45.400 t), Guatemala (35.900 t) e Cuba (24.100 t).
Para entrega em 2010/11, houve uma redução de vendas de 59.800 toneladas de milho, conforme as aquisições do México (59.400 t), da Guatemala (28 mil t) e do Canadá (800 t) foram mais que compensadas por decréscimos de países não especificados (148 mil t).

SOJA/USDA: EUA VENDEM 205.700 T DA SAFRA 2009/10.

Os Estados Unidos venderam um saldo de 205.700 toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 1º de abril, 15% acima do volume registrado na semana passada e 50% superior à média das quatro últimas semanas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira no relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Dentre os principais compradores, México (89.300 t), Japão (45.200 t), Marrocos (30.600 t), Indonésia (13.200 t) e Colômbia (7.500 t) ampliaram as aquisições, compensando parcialmente um decréscimo por parte da Irlanda (3.300 toneladas).
Os embarques no período atingiram 440.900 toneladas, queda de 57% frente ao volume da última semana e de 52% em relação à média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos foram China (188.300 t), México (71.900 t), Egito (66 mil t), Marrocos (30.600 t) e Venezuela (20 mil t). Para entrega em 2010/11, foram comercializadas 238.100 toneladas de soja para China (225 mil t).

quarta-feira, 7 de abril de 2010

FECHAMENTO OFICIAL CBOT.

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MÁRIO MARIANO

SOJA: CHICAGO FECHA NA MAIOR COTAÇÃO EM UMA SEMANA.

Os preços futuros da soja subiram para o maior nível em uma semana hoje na Bolsa de Chicago. O contrato mais negociado, com vencimento em maio, encerrou o pregão cotado a US$ 9,5250 por bushel, uma valorização de 8 cents ou 0,85%. Analistas disseram que os ganhos foram estimulados por um movimento sazonal de compras e coberturas de posições vendidas por especuladores e avaliam que o mercado da soja já absorveu seus fundamentos baixistas - produção recorde na América do Sul, queda das exportações norte-americanas e expectativa de aumento da área plantada na safra 2010/11. Logo, resta aos participantes do mercado a incerteza em relação ao clima nos próximos dois meses, quando os agricultores dos Estados Unidos vão a campo para semear a nova safra.
A escalada dos preços do milho diante de boatos de que a China pode importar 2milhões de tons de milho, o recuo do dólar em relação às máximas do dia e a relutância dos produtores sul-americanos em vender contribuíram para sustentar a soja.
Participantes do mercado também ajustaram algumas posições antes de sexta-feira, quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga seu relatório mensal de oferta e demanda. O mercado observou ainda compras automáticas baseadas em análises gráficas. Fundos especulativos realizaram uma compra líquida de 4 mil contratos em soja ao longo do dia.

terça-feira, 6 de abril de 2010

SOJA/MILHO - FECHAMENTO OFICIAL.

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SOJA: CHICAGO FECHA EM ALTA.

Os preços futuros da soja subiram hoje na Bolsa de Chicago, o contrato mais negociado, com vencimento em maio, encerrou o pregão cotado a US$ 9,4450 por bushel, um ganho de 8,50 cents ou 0,91%. Segundo analistas, o mercado experimentou um dia de consolidação em meio à escassez de notícias sobre fundamentos. "Diante da falta de notícias, especuladores cobriram posições vendidas e sustentaram os preços", disse Steve Freed, analista da ADM Investor Services, em Chicago. Segundo ele, os traders baixistas do mercado ficaram frustrados com o fato de que os contratos não registrarem novas mínimas e com a relutância do produtor em vender. A avaliação é de que o mercado pode ter encontrado um preço de equilíbrio, já considerando fatores como a safra recorde na América do Sul, a queda das exportações nos Estados Unidos e o aumento da área plantada na safra 2010/11.
Apesar disso, o mercado não conseguiu produzir ganhos expressivos diante da falta de fatores capazes de estimular um movimento altista. O comportamento misto dos indicadores financeiros e a valorização do dólar também ajudaram a limitar o potencial de alta.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgará na sexta-feira (9), às 09h30, o relatório mensal de oferta e demanda, com as estimativas do governo para a safra 2009/10 de grãos. As expectativas do mercado para os estoques finais de milho são em média 51,95 milhões de toneladas. Na soja é esperado pelos comerciantes 5,7 milhões de toneladas em média.

PROPOSTA/EUA DE CRIAÇÃO DE FUNDO A PRODUTOR.

O chefe do Departamento Econômico do Itamaraty, Carlos Cozendey, confirmou que o Brasil e os Estados Unidos discutirão na próxima semana os termos de um memorando de entendimento que permitirá a criação de um fundo de compensação temporária aos produtores brasileiros de algodão pelos prejuízos resultantes dos subsídios concedidos pelo governo dos EUA aos cotonicultores norte-americanos. A criação do fundo era reivindicada pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e agora tem a concordância do governo dos EUA. A compensação temporária - que seria de US$ 147,3 milhões ao ano - valerá até que os Estados Unidos possam reformular sua Lei Agrícola (Farm Bill), em 2012, e rever a política de subsídios ao algodão. De acordo com Cozendey, os recursos do fundo de compensação serão destinados à pesquisa sobre combate a pragas que prejudicam lavouras de algodão e também ao desenvolvimento de tecnologias que garantam um aumento da produtividade das lavouras brasileiras. O valor anual do fundo será gerenciado pela Abrapa, que financiou o contencioso movido pelo Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os subsídios dos EUA ao algodão.
O presidente da Abrapa, Haroldo Cunha, disse a jornalistas, após a reunião da Camex, que o setor ficou satisfeito com a proposta americana de criação do fundo e com as medidas de compensação. "A compensação temporária é um sinal de que há interesse em negociar. Há um compromisso de revisão da Farm Bill", afirmou ele. O chefe do Departamento Econômico do Itamaraty explicou que o governo dos EUA se comprometeu a "congelar" temporariamente a liberação de créditos para a exportação. O orçamento para essa política dos EUA em 2010 é de US$ 5,5 bilhões. Até agora, foram liberados US$ 2,7 bilhões, ou seja, está suspensa a liberação de US$ 2,8 bilhões.
A secretária-executiva da Camex, Lytha Spíndola, disse, após a reunião, que a decisão de zerar temporariamente a alíquota do imposto de importação de etanol não está relacionada ao contencioso com os EUA. Segundo ela, a redução da alíquota fora reivindicada pela União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) como sinalização de abertura no comércio internacional.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

SOJA: CHICAGO FECHA PRESSIONADO POR FUNDAMENTOS.

Os preços futuros da soja voltaram a cair hoje na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato com vencimento em maio, mais negociado, encerrou o pregão cotado a US$ 9,36 por bushel, em baixa de 6 cents ou 0,64%. O mercado ainda sente o efeito dos últimos relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que apontaram aumento da área plantada na safra 2010/11 e estoques maiores do que o esperado pelos analistas de mercado. Fundos especulativos venderam cerca de 4 mil contratos de soja hoje. "A ampla disponibilidade de soja no mundo e o deslocamento dos compradores internacionais para a América do Sul estão pesando sobre o mercado. A previsão de chuvas para a semana que vem no Meio-Oeste dos Estados Unidos contribuiu para que os  comerciantes adotassem uma postura cautelosa. Por causa do clima, traders montaram posições de vendas em soja e compras em milho. A aposta é de que o clima chuvoso pode levar alguns produtores a migrar do milho para a soja, o que culminaria em uma área plantada ainda maior do que a estimada na semana passada. O avanço da colheita recorde na América do Sul continua a limitar o potencial de alta da soja, mantendo o clima de pessimismo entre os investidores. Por outro lado, o dólar mais barato e a alta do petróleo ajudaram a sustentar as cotações.

CÉLERES – 9º ACOMPANHAMENTO SAFRA DE SOJA 2009/10.

No 9º acompanhamento da safra de soja 2009/10, as estimativas de safra sofreram ajustes em relação ao levantamento publicado em março. Os principais números deste acompanhamento são:
Área: estimativa de área plantada de 23.199 mil ha, representando alta de 7,9% em relação ao plantio observado em 2008/09.
Produtividade: estimativa de produtividade em 2.898 kg/ha com acréscimo de 7,1% em relação ao observado em 2008/09.
Produção: estimativa de produção de 67.235 mil t com ganho de 15,6% em relação ao volume obtido em 2008/09.
A estimativa de área plantada do Mato Grosso e do Paraná, tiveram incremento médio de 100 mil hectares neste 9º acompanhamento de safra. Com volume mais representativo de evolução nos trabalhos de colheita da soja, as expectativas quanto aos níveis de produtividade foram mais positivas para a safra 2009/10. As principais alterações nas estimativas de produtividade ocorreram para os seguintes Estados: Rio Grande do Sul (+100 kg/ha), Bahia (+50 kg/ha), Paraná (+50 kg/ha), Mato Grosso do Sul (+30 kg/ha) e Mato Grosso (+20 kg/ha). Visto esses ajustes, o nível médio de produtividade Brasil passou para 2.898 kg/ha, ante 2.860 kg/ha reportados no 8º acompanhamento. O maior ganho no rendimento médio de quilos por hectare, ficou para o estado do Rio Grande do Sul por conta das boas condições climáticas apresentadas na etapa final do ciclo da cultura. Portanto, espera-se para as lavouras ainda em fase de enchimento de grãos, no Rio Grande do Sul, melhores níveis de rendimento do que os estimados anteriormente.
Entre o 8º e 9º acompanhamento de safra, os principais ajustes efetuados nas estimativas de produção foram: Paraná (+521 mil t), mato Grosso (+430 mil t), Rio Grande do Sul (+405 mil t); Mato Grosso do Sul (+56 mil t) e Bahia (+50 mil t).
Colheita de soja avança e atinge 74% da área semeada em 2009/10, ante 61% do mesmo período do ano passado Com base no acompanhamento semanal de desenvolvimento das lavouras de soja na safra 2009/10, até o dia 01/04, os trabalhos de colheita da soja no Brasil totalizaram 74% da estimativa de área plantada (23,2 milhões de hectares), ante 66% da semana anterior e 61% observado em igual período da safra passada. Em relação à média histórica dos últimos cinco anos (59%), o atual ritmo de colheita encontra-se 15 pontos percentuais à frente. O ciclo da soja foi antecipado esse ano e o clima colaborou para a colheita nas últimas semanas.
Internacional
Na última semana, as cotações da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT/CME) tiveram a influência de importantes fundamentos que atuam sobre os preços do produto no mercado internacional. Tais fundamentos resultaram em queda para os vencimentos principalmente de curto prazo negociados no mercado futuro.
O vencimento maio/10 (US$ 9,42/bushel),foi o que apresentou o maior recuo na semana passada, com queda de 1,1%. O principal fundamento que vinha dando suporte às cotações de curto prazo, era a escassez de soja nos EUA frente à demanda aquecida do mercado de exportação. Todavia, na última semana, com a divulgação do relatório de estoques trimestrais de soja (34,56 milhões t) pelo USDA, acima das expectativas do “mercado” (32,85 milhões t) derrubou o suporte de preços. Os fundamentos que impediram uma queda ainda maior para os preços, foram: a estimativa do USDA de intenção de área plantada de soja nos EUA abaixo do esperado pelo “mercado” e as incertezas quanto ao movimento de greve na Argentina.Tanto movimento de greve quanto a dificuldade de escoamento da produção via mercado de exportação no Brasil, serviram para amenizar parte da pressão de oferta de soja na América do Sul. Os fundos de investimento que apostaram nos contratos futuros de soja antes da divulgação dos relatórios do USDA, atuaram vendendo os contratos em aberto em Chicago após os valores baixistas de maior oferta. Portanto, a expectativa é de pressão sobre os preços da soja no mercado internacional, visto o volume ofertado de soja no curto prazo.
Doméstico No mercado doméstico, as cotações da soja na semana precedente registraram fortes perdas, principalmente em decorrência da queda do Dólar na última semana (-3,3%). Além disso, as perdas observadas nos preços de referência do mercado internacional refletiram em pior formação de preço no mercado spot do produto. Na média das praças pesquisadas pela Céleres, os preços da saca de soja no disponível terminaram a semana com queda de 2,5% em reais. Em relação ao intervalo de trinta dias, os preços tiveram recuo de 5,4%. No mercado de prêmios de exportação, os registros na última sexta-feira para o embarque maio/10, tiveram ágil sobre os preços da Bolsa de Chicago, em US$ 0,20/bushel para venda e US$ 0,15/bushel para o comprador.

CBOT-FECHAMENTO OFICIAL COMPLEXO E MILHO.

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SOJA/IMEA: 63% DA SAFRA DO MATO GROSSO COMERCIALIZADO.

A comercialização de soja em Mato Grosso atingiu 11,890 milhões de toneladas até o fim de março. O volume corresponde a 63% da produção estimada em 18,874 milhões de toneladas pelo Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea). A comercialização está mais avançada do que na safra 2008/09, pois até março do ano passado 57,4% da produção havia sido vendida. No médio-norte, que responde por 40% da produção de soja de Mato Grosso, a comercialização já alcançou 67,4% da produção esperada. O boletim semanal do Imea relata que a semana passada foi de poucos negócios na região, com indicações de preços a R$ 25,60/saca em Nova Mutum; R$ 25,30 em Lucas do Rio Verde; R$ 24,50 em Sorriso; e 23,50/saca em Sinop. No sudeste de Mato Grosso, segundo maior polo, com 23,5% da produção estadual de soja, a comercialização da safra chegou a 57,1% até março. Os poucos negócios reportados no sudeste na semana passada saíram em Rondonópolis a R$ 28,00/saca; em Campo Verde a 26,90; e em Primavera do Leste a R$ 26,90.
No boletim semanal, os técnicos comentam que a média estadual de produtividade, de 3.041 quilos por hectare (50,7 sacas), ficou abaixo dos 3.052 quilos (50,9 sacas) registrada na safra passada. Segundo os técnicos, as regiões oeste e centro-sul foram as que registraram as menores produtividades médias, "pois foram as mais afetadas pelas chuvas em grandes volumes e em curto espaço de tempo, impossibilitando a colheita e aumentando a incidência de doenças."Eles citam como exemplo o município de Sapezal, na região oeste, onde a produtividade média foi de 47 sacas por hectare, ante as 52 sacas colhidas na safra passada. Apesar das intempéries climáticas, a região do médio-norte conseguiu manter o bom resultado do ano anterior, com destaque para os municípios de Sorriso, onde a produtividade foi de 54 sacas por hectare e Nova Ubiratã, com 53 sacas. "Assim, associada ao aumento de área, a produção no Estado alcançou 18,8 milhões de toneladas ante 17,4 milhões de toneladas da safra passada". Mesmo com a queda da produtividade média, a estimativa de produção do Imea de março ficou acima da prevista em fevereiro, que era de 18,375 milhões de toneladas. O aumento se deve à correção na área cultivada, que aumentou em 83,7 mil hectares, para 6,202 milhões de hectares.
Na reta final dos trabalhos de campo, com 98,7% da soja já colhida até a última quinta-feira, ainda restam lavouras para ser colhidas principalmente na região nordeste de Mato Grosso, em especial Canarana, Querência e Água Boa. O Imea relata que há também trabalhos pontuais nas regiões do médio-norte e oeste, por causa das chuvas que caíram durante toda a semana passada. "As médias de produtividade do que está sendo colhido no momento estão variando entre 42 sacas e 52 sacas por hectare, dependendo da região, sendo reportados casos pontuais de valores ainda menores", dizem os técnicos no boletim.

SOMAR: TEMPERATURA AMENA E POUCA CHUVA MUDAM CLIMA.

Uma frente fria avança pelo País e provoca chuva no Nordeste nesta semana, enquanto o Centro-sul tem período seco e queda da temperatura. A previsão é da Somar Meteorologia, que informa em seu boletim semanal que o mês de abril começa com uma condição bem típica do outono. "A propagação de uma frente fria, além de ter causado chuvas no fim de semana, provoca a queda da temperatura no Sul e no Sudeste do Brasil, no que pode ser considerada como a primeira onda de frio do ano", informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury. Nas regiões serranas, a temperatura deve alcançar até 5 graus, entre hoje e amanhã. "A primeira semana de abril promete uma mudança no padrão climático, com temperaturas mais amenas e pouca chuva", comenta o sócio diretor da Somar. O Nordeste, por sua vez, passa por sua estação chuvosa, o "inverno nordestino". Nesta semana, conforme a Somar, as condições são favoráveis à ocorrência de chuvas, por causa do avanço de uma frente fria proveniente do Sul/Sudeste.
Chuva bem distribuída
Segundo a Somar, o mês de março apresentou uma boa distribuição de chuva sobre o Brasil, de modo geral. Isso compensou em parte o mês de fevereiro mais seco, principalmente no Sudeste e no Centro-Oeste. Conforme Etchichury, março também marcou o retorno das chuvas para o Nordeste, em particular para os Estados da Bahia, Maranhão e Piauí, o que beneficiou diretamente as lavouras de soja e algodão que se encaminham para a fase final de desenvolvimento. As chuvas de março também favoreceram a lavoura do milho safrinha e a lavoura de soja do Rio Grande do Sul, que foi plantada mais tarde e ainda dependia de chuva em março. Conforme análise da Somar, o mês passado terminou com uma boa condição de umidade do solo em grande parte do Brasil. De acordo com o porcentual de água disponível no solo, houve um aumento da umidade sobre o Nordeste, principalmente na Bahia, Maranhão, Piauí e Ceará. As chuvas da semana passada também contribuíram para a elevação dos níveis de água no solo, principalmente no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e em partes de Mato Grosso do Sul.
Argentina
As chuvas de março beneficiaram lavouras da Argentina. Segundo boletim da Somar, mesmo com uma redução no volume de chuvas no mês passado em relação ao mês anterior, no geral, as águas beneficiaram as principais regiões agrícolas daquele país, incluindo o pampa úmido. O volume acumulado em março variou entre 50 mm e 150 mm. Os maiores resultados foram registrados nas Províncias de Buenos Aires, Corrientes e Missiones. De acordo com a Somar, o mês de abril começa com pouca chuva e queda de temperatura na Argentina. A previsão para as próximas semanas é de manutenção do baixo volume sobre grande parte do território. "Somente para a próxima semana, entre segunda e terça-feira, é que a propagação de uma nova frente fria deve causar chuvas", diz Etchichury. Como é típico da época de outono, daqui para frente, as frentes frias serão acompanhadas na sua retaguarda por massas de ar frio de origem polar. Mas a semana começa com temperaturas mais amenas, sem previsão de frio extremo e nem risco de geadas.

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