sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CHICAGO: GRÃOS OPERAM EM ALTA REFLETEM RUMORES SOBRE DEMANDA.

Os preços futuros do milho operam praticamente estáveis neste momento, com viés de alta, na Bolsa de Chicago. Há pouco, o contrato dezembro trabalhava a US$ 3,91/bushel, com valorização de 0,50 cent ou 0,13%. Analistas disseram que a volta do clima úmido no Cinturão norte-americano, na semana que vem, poderá atrasar a colheita outra vez. O mercado ainda repercute rumores sobre a qualidade da safra, já que a presença de fungos poderia fazer migrar parte da demanda pelo milho seco por destilação para o farelo de soja.
Os contratos futuros da soja  encontram suporte na força da demanda para exportação e têm continuidade das vendas que ocorreram durante a noite. Há pouco, os contratos mais negociados, com vencimento em janeiro+5,0 cents a US$ 9,95/bushel. Analistas disseram que, a possibilidade de aumento da demanda por farelo de soja alimenta sentimentos otimistas. Tempo quente seco nos próximos 5 dias nas áreas de trigo e milho argentino também são catalisadores adicionais altista.

EVOLUÇÃO PLANTIO BRASILEIRO.

O plantio da soja na temporada 2009/10 ocupa 62% da área esperada. O ritmo dos trabalhos está adiantado na comparação com igual período do ano passado, quando 55% da área estava semeada, e está acima da média para o período, de 52%. Na semana passada, o plantio era de 46%. Os dados fazem parte do levantamento de SAFRAS & Mercado, referentes ao período até 13 de novembro.
No Mato Grosso, principal estado produtor, 89% da área já foi plantada, contra 80% no ano passado e 76% de média. Trabalhos avançados também no Mato Grosso do Sul, 77% e Goiás, 78%. No Paraná, a semeadura ganhou ritmo e está próxima do normal, chegando a 75%, contra 76% do ano passado e 73% de média.

MILHO/USDA: EUA VENDEM 488.500 TONS

Os Estados Unidos venderam um saldo de 488.500 toneladas de milho da safra 2009/10 na semana encerrada em 5 de novembro, volume 13% menor frente ao da semana anterior, mas 9% superior à média das últimas quatro semanas. Os dados são do relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os principais compradores foram Japão (303.500 t), Canadá (82.700 t), Guatemala (71.500 t), México (28.900 t), República Dominicana (23 milt), Venezuela (18.500 t) e Colômbia (17.100 t). As exportações no período alcançaram 758 mil toneladas, 7% acima do volume da semana anterior e 6% mais que a média das últimas quatro semanas. Os principais destinos foram Japão (403.400 t), México (143.100 t), Coreia do Sul (57.300 t), República Dominicana (49.300 t), Colômbia (28.800 t), Costa Rica (24.300 t) e Canadá (22.100 t).

SOJA/USDA: EUA EXPORTAÇÕES 1,272 MI DE TONS.

Os Estados Unidos venderam um saldo de 1.272.500 de toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 5 de novembro, 82% acima da média das vendas nas últimas quatro semanas. Os dados são do relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os principais compradores foram China (961.200 T), Japão (126.700 T), México (85.700 t), Canadá (84.400 t), Taiwan (71.700 t), Espanha (67.400 t) e Tailândia (57.900 t). As exportações no período atingiram 1.636.200 de toneladas - nível mais alto registrado no ano comercial-, alta de 1% frente à semana anterior e de 45% ante a média das últimas quatro semanas. Os principais destinos foram China (1,130 milhão de t), Japão (140.100 t), Canadá (84.400 t), Espanha(67.400 t), México (62.200 t) e Tailândia (60.100 t).

MILHO: PREOCUPAÇÃO COM QUALIDADE DA SAFRA EUA.

Os preços futuros do milho encerraram a quinta-feira com desvalorização na Bolsa de Chicago (CBOT), diante de preocupações sobre a qualidade da safra norte-americana e também com operações de spread entre milho e soja. Os contratos mais líquidos, com vencimento em dezembro, tiveram queda de 3,50 cents ou 0,89% e fecharam a US$ 3,9050/bushel.
Apesar dos ganhos nos mercados de soja e farelo de soja, o milho se esforçou para encontrar suporte durante todo o dia. Alguns participantes do mercado atribuíram a queda dos preços a preocupações acerca da qualidade da safra dos Estados Unidos, mais especificamente sobre rumores de que fungos foram encontrados em grãos secos por destilação - subproduto da fabricação de etanol, usado para ração animal. Isso levaria a uma queda da demanda por milho e aumentaria as compras de farelo de soja.
Analistas disseram que esta foi uma preocupação legítima, dado que o clima úmido no Cinturão norte americano pode ter favorecido a proliferação da doença. "Mas é explicação suficiente para esse movimento dos preços? Provavelmente não", questionou um analista. A Universidade de Purdue afirmou recentemente que níveis elevados de vomitoxina (substância produzida pelos fungos) foram encontrados em boa parte do Meio-Oeste. A boa evolução da colheita nesta semana também está pesando sobre o mercado. O clima tem se mostrado mais seco nos últimos dias, embora previsões do tempo indiquem possibilidade de ambiente menos favorável na semana que vem. Analistas também acreditam que o fato de o contrato dezembro não ter rompido a forte resistência nos US$ 4,0/bushel tem estimulado as vendas. O suporte se encontra próximo a US$ 3,50/bushel.

SOJA: CHICAGO FECHA EM ALTA NA MAIOR COTAÇÃO EM UMA SEMANA.

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) alcançaram ontem o nível mais alto em uma semana. O contrato mais líquido, para entrega em janeiro, terminou o pregão cotado a US$ 9,8250 o bushel, com valorização de 18,50 cents ou 1,85%. Apesar do fraco desempenho dos indicadores financeiros e de outras commodities, fundos compraram mais de 4 mil contratos de soja e 3 outros 2 mil de farelo. Segundo analistas, os fundamentos do mercado falaram mais alto hoje. A forte demanda dos exportadores e a ideia de que o consumo de farelo dos Estados Unidos pode crescer em meio a preocupações com a qualidade da ração produzida a partir do milho atraíram os especuladores.
Outros fatores que contribuíram para a alta foram a liquidação de operações de spread em que investidores estavam comprados em milho e vendidos em soja, a demanda chinesa e a tendência sazonal de recuperação dos preços na fase final da colheita americana. Analistas também citaram preocupações com perdas de produção na região do Delta americano, assim como preocupações relacionadas ao plantio na América do Sul.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

SOJA-EUA VENDE 116 MIL TONS À CHINA

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 116 mil toneladas de soja em grão para a China a serem entregues na temporada 2009/10. Toda operação envolvendo a venda de volume igual ou superior a 100 mil toneladas do grão, feita para o mesmo destino e no mesmo dia tem que ser reportada ao USDA.

MILHO: BLAIRO MAGGI E APROSOJA DESEJAM MAIS LEILÕES.

O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), buscará recursos extras do orçamento diretamente nos Ministérios da Casa Civil e do Planejamento para atender à demanda de produtores de milho e soja de seu Estado. Uma comitiva formada pelos sojicultores e parlamentares, que contou com o reforço do governador, solicitou há pouco ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que providencie a remoção de 500 mil toneladas de milho do Estado e que realize mais um leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) no volume de 500 mil toneladas ainda este ano. Na reunião, segundo participantes, Stephanes teria informado que não dispõe mais de recursos para realizar as operações. "O ministro sabe dar a importância ao tema, mas disse que não possui margem orçamentária", disse o governador. "Reconhecemos que o trabalho realizado até aqui foi eficiente, mas não é suficiente", continuou. Por isso, Maggi informou à Agência Estado que buscará esses recursos em outras Pastas. "Temos de catar esse dinheiro em outro lugar."
Para o presidente da Associação dos produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, cabe ao governo a transferência do produto em função da falta de infraestrutura do Estado. "Enquanto não houver logística, o governo terá de dar auxílio", considerou. Ele enfatizou que o Mato Grosso é o Estado com melhores condições do País para a produção de grãos, mas peca pela falta de estradas em condições e hidrovias. "É preciso que o governador converse com a ministra Dilma (Rousseff, Casa Civil) e com o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) para atender especialmente aos produtores da região norte do Estado", comentou. Com o excesso de produção de milho no Estado, os armazéns estão cheios do grãos e há preocupação por parte dos produtores em relação à falta de espaço para guardar a soja que começará a ser colhida. O levantamento da Aprosoja indica que 500 mil toneladas de milho precisam ser liberadas dos armazéns, das quais 300 mil t em caráter emergencial. "O Estado vem produzindo 8,2 milhões de toneladas de milho por ano", ressaltou o senador Gilberto Goellner (DEM-MT).

MÁRIO MARIANO

MILHO: PLANTIO ATINGE 93% NO PARANÁ .

Os produtores do Paraná cultivaram 93% da área prevista com milho na safra de verão 2009/10, aponta relatório semanal do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Paraná. Na safra passada, no mesmo período, já haviam sido cultivados 96% da área total. O clima favorável permitiu que os produtores do Estado avançassem com a implantação da lavoura. Em uma semana, houve um incremento de cinco pontos percentuais na área cultivada no Estado. "As condições climáticas estão boas. O plantio tecnificado já foi praticamente concluído", afirma a engenheira agrônoma do Deral, Margorete Demarchi. Segundo ela, a partir de agora, é possível que o plantio do milho seja mais lento, porque produtor tende a dar preferência para concluir o plantio da soja.

SOJA FECHA EM LEVE ALTA COM COMPRAS TÉCNICAS.

Os preços futuros da soja fecharam a quarta-feira em alta na Bolsa de Chicago. O contrato com vencimento em janeiro, terminou o pregão cotado a US$ 9,72 com valorização de 4 cents ou 0,41%. Sem notícias capazes de apontar uma direção para o mercado, os futuros foram influenciados basicamente pelo interesse de compra de fundos especulativos. A alta do petróleo e do ouro, que bateu novo recorde de preço, exerceu influência positiva. Fundos compraram cerca de 3 mil lotes de soja. Segundo analistas, os compradores basearam-se também em análises técnicas de preço. "As compras técnicas exerceram papel central nos ganhos de hoje. Os traders 'altistas' foram encorajados pelo fato de a soja ter se sustentado acima dos níveis de suporte nas últimas quedas", disse um analista em Chicago. Em contrapartida, a firmeza do dólar e o clima favorável para o término da colheita nos Estados Unidos limitaram o potencial de alta de valorização. "O fato de farelo estar andando de lado ajuda a manter a soja dentro de um intervalo. A fraca demanda para a produção de rações limita o potencial de alta, enquanto a força das exportações dá sustentação", afirmou Brian Hoops, presidente da Midwest Market Solutions.

SOJA: NOVA TRADING - LDC E AMAGGI.

A nova trading formada pelos grupos Louis Dreyfus Commodities (LDC) e Amaggi deve exportar grande parte da soja que adquirir dos produtores do Nordeste, mas não descarta a possibilidade de construir na região uma unidade de processamento no futuro. "Estamos nos estruturando apenas para exportar, mas devido a uma questão meramente conjuntural", disse Kenneth Geld, presidente da Louis Dreyfus Commodities, em entrevista à Agência Estado. "Sabemos que vamos ter um crescimento expressivo da demanda interna por rações e biodiesel no futuro. Se houver demanda, podemos entrar nessa área", revelou. No entanto, Geld descartou a possibilidade de Dreyfus e Amaggi atuarem juntos também na produção, dando a entender que as duas companhias têm suas próprias estratégias para a região. "Nossa sinergia termina neste ponto", afirmou. O grupo Amaggi é um dos maiores produtores de soja do Mato Grosso, concentrando sua atividade naquele Estado. Já a Dreyfus tem participação na Calix Agro, que possui propriedades na Bahia e em Goiás. Em compensação, disse o executivo, a parceria com a Amaggi trará ganhos expressivos na área de comercialização. "Eles (Amaggi) possuem uma presença nacional e um conhecimento de 'originação' de produto e financiamento do agricultor por meio da troca de insumos que são muito complementares para a Dreyfus", afirmou. As duas empresas terão exatamente 50% de participação cada da joint venture, que vai se chamar Amaggi & LDCommodities. A companhia começa a operar em 2010, devendo movimentar aproximadamente 300 mil toneladas. A empresa vai incorporar a estrutura já construída pela Dreyfus na região - dois armazéns com capacidade de 60 mil toneladas cada, um em Luis Eduardo Magalhães (BA), onde também será a sede da companhia, e outro em Correntina (BA).
Segundo Geld, mais três silos devem ser construídos em 2010 nos Estados de Maranhão, Piauí e Tocantins, mas a localização dessas estruturas ainda não foi definida. Ao todo, a Amaggi & LDCommodities deve investir cerca de US$ 100 milhões na construção dos armazéns, que devem somar 12 ao final de cinco anos, quando a empresa terá capacidade de movimentar até 1 milhão de toneladas de grãos, com faturamento estimado de R$ 700 milhões. Ao todo, a região conhecida como "Matopiba" (acrônimo formado pelas siglas dos Estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) produz aproximadamente 6 milhões de toneladas de soja. Na Bahia, também são cultivadas 1,7 milhão de toneladas de milho.
O executivo ponderou que, por ora, não há expectativa de se investir em estruturas portuárias. "Acreditamos que podemos escoar esse 1 milhão de toneladas por meio de terceiros", afirmou. Toda a produção deve ser embarcada pelos portos de Aratu, na Bahia, e Itaqui, no Maranhão.Geld destaca que a proximidade entre as áreas produtoras e os portos favorece a competitividade da produção local. "Acreditamos que vamos conseguir pagar ao produtor de soja da região entre 10% e 15% a mais do que pagamos no Mato Grosso, por exemplo". Por outro lado, ponderou que os portos nordestinos ainda precisam ganhar eficiência. "A logística é um desafio nacional", sentenciou.
Recentemente, a Louis Dreyfus fechou acordo com a Santelisa Vale criando a segunda maior companhia de açúcar, etanol e bioenergia do mundo, com capacidade de moagem de 40 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano. Geld disse que os dois negócios são isolados, “mas refletem a tendência de crescimento da empresa no País via parcerias com grupos nacionais”. “O objetivo é deixar a Dreyfus mais brasileira”.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

SOJA/CBOT- NOTURNO GANHA 6 CTS.

O mercado de soja na bolsa de chicago desta noite, recuperou a perda de ontem após divulgação do relatório mensal de oferta e demanda mundial, para vencimento janeiro houve ganho de 6 cts cotado a u$ 9,74 25bu.
Informes do mercado financeiro revelaram dolar fraco frente moedas asiatícas e Europeias, batendo novo recorde de preço para ouro, atingindo seu  maior preço a 1.118,60 onça troy, alta 1,5%. Petróleo ganha 0,5% a 79,46 barril.
Japão reportou aumento de 10,5% nas encomendas de máquinas em setembro. Na China, a produção industrial cresceu 16,1% ante expectativa de 15,5% e vendas de varejo em 16,%, foram os catalizadores de para mudança de comportamento dos fundos atrás de commodities agricolas, petróleo e metais.
Relatos de produtores colhendo soja rápidamente em Illinois/EUA e Ontário/Canadá, com úmidade inferior 11% impediu maior avanço de preços na cbot. Um olhar mais atento para o clíma Argentino deverá manter fortalecido os preços da soja na cbot devido falta de notícias de chuvas consistente na região.

SOJA: IMPORTAÇÕES DA CHINA CAEM 8,4%.

A China importou 2,52 milhões de toneladas de soja em outubro, mostraram dados preliminares da Administração Geral Alfandegária nesta quarta-feira. Até agora neste ano, as importações totais da oleaginosa subiram 13,2%, para 34,88 milhões de toneladas, informou o departamento.
Frente aos números de setembro, houve declínio de 8,4% nas importações de soja, mas na comparação anual crescimento de 18%.
O país importou ainda 650 mil toneladas de óleo comestível em outubro, apontaram dados preliminares. As importações totais neste ano saltaram 12,1%, para 6,78 milhões de toneladas.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

VIDEO-CONFIRA ENTREVISTA DE MÁRIO MARIANO.

http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=57318

PERSPECTIVA POSITIVA PARA OS PREÇOS DO MILHO.

O Goldman Sachs disse hoje que a considera positiva a perspectiva para algumas commodities, como petróleo e milho, que deverão apresentar aperto de oferta em um futuro próximo. "Petróleo, cobre e milho enfrentarão déficits nos próximos meses devido a uma combinação de fatores de oferta e demanda que deverão gerar aumentos substanciais de preços e retornos elevados." O banco de investimentos disse que os preços viverão momentos de volatilidade, mas manteve sua estimativa de o retorno para o índice S&P GSCI Enhanced Total Returns em 17,5% nos próximos 12 a 24 meses.
O Goldman prevê que a cotação do petróleo WTI para 12 meses oscilará em torno de US$ 95 por barril, ante US$ 94/barril previstos em setembro. O cobre para 12 meses deverá ficar em torno de US$ 7.530 por tonelada e a cotação do ouro no mesmo período deverá ser de US$ 960 por onça-troy.
No caso do milho, o Goldman afirmou que, apesar da safra recorde nos Estados Unidos, haverá queda na relação entre estoques e consumo, que já está baixa, devido ao aumento da demanda por biocombustíveis. "Esse aperto, combinado com nossa visão positiva do mercado de petróleo nos leva a manter uma perspectiva altista no milho no médio prazo". A estimativa para o preço médio em 12 meses é de US$ 4,50 por bushel. O contrato dezembro esta cotado a US$ 3,82 por bushel na Chicago Board Of Trade.

SOJA - USDA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aumentou a estimativa da produção de soja no país durante a safra 2009/10 no relatório mensal de oferta e demanda de novembro. A produção no período deve alcançar 90,34 milhões de toneladas ante 88,450 estimados em outubro. O governo norte-americano também elevou a estimativa de estoques finais do período para 7,340 milhões de tons.

MILHO - USDA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu a estimativa de produção de milho do país em 2009/10 no relatório mensal de oferta e demanda de novembro. O volume da safra deve alcançar 328,19 milhões de toneladas ante 330,657 milhões de tons estimados em outubro. Ainda segundo o governo, os estoques finais do grão devem somar 41,275 milhões de tons, ante 42,470 previsto na estimativa anterior.Consumo de milho para etanol será de 106,6 milhões tons e exportações de 54,6 milhões tons.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

ARGENTINA: SECA REDUZ SAFRA 09/10.

O cenário para a produção do trigo na Argentina piorou com a prolongada estiagem no País, situação que afeta diretamente o Brasil, principal comprador do cereal do vizinho. A projeção inicial para a colheita 2009/10 de oito milhões de toneladas foi revisada para baixo. Segundo o economista da Confederação Inter-cooperativa Agropecuária (Coninagro), Daniel Asseff, a Argentina produziria somente 6,5 milhões de toneladas de trigo. O volume é suficiente para cobrir a demanda interna calculada entre 5,5 a 6 milhões de toneladas anuais, mas não deixa saldo para exportar.
As regiões do Noroeste argentino e do Norte, especialmente nas Províncias de Santa Fe e Córdoba, são as mais comprometidas pela falta de chuvas. Os técnicos das secretarias de Agricultura destas províncias calculam que os produtores de trigo vão deixar de ganhar cerca de US$ 207 milhões. A colheita da soja também cairia das 52,5 milhões de toneladas projetadas para 48 milhões de toneladas. "O estresse hídrico", como a seca é chamada pelos engenheiros agrônomos, é o principal problema que afeta a safra argentina desde o ano passado. "A combinação da falta de umidade das terras no momento de semear com a ausência de chuvas durante o período de crescimento dos cultivos provoca o menor rendimento das plantações", explicou Asseff. No ano passado, o País viveu a pior estiagem dos últimos 40 anos.
Segundo os especialistas, essa situação ainda não melhorou. Assef disse que agora que os produtores estão iniciando a colheita no norte do País é possível projetar um cenário de menor produção, mas ressalta que o resultado "pode ser ainda pior se a estiagem continuar", ressaltou.
Retrocesso - Até sexta-feira passada, o levantamento realizado semanalmente pela Bolsa de Cereais apontava para um avanço de 85% da colheita de trigo na região do Noroeste, chamada de NOA (Salta, Jujuy, Santiago del Estero, Catamarca e Tucumán), a primeira a ser plantada. Dos 250 mil hectares implantados, 25 mil já estão perdidos por causa da seca, ou seja, 10% da plantação da região. O rendimento também caiu 18% em comparação com a safra anterior, conforme o relatório.
No centro e norte da Província de Santa Fe, a diminuição da superfície plantada foi de 84%. Com quase 30% da colheita realizada até o momento, o rendimento se mostra 74% abaixo do registrado no ano anterior. "Isso implica em um retrocesso de 96% da produção desta zona", calculou a analista Silvina Campos, da Associação Argentina de Consórcios Regionais de Experimentação Agropecuária (AACREA).
O governo socialista de Hermes Binner, da Província de Santa Fe, afirma que a situação é "muito complicada", segundo explicou o secretário de Agricultura, Carlos Sartor. "Além das perdas com o trigo, tivemos produtividade zero com a colheita do girassol porque a planta teve um florescimento prematuro e não chegou a dar semente", reclamou. Sartor contou que na falta de pasto para o gado, "na maioria das fazendas, os produtores soltaram os animais e deixaram que eles comessem as plantas de girassol".
Em Córdoba a situação não foi diferente. A estiagem chegou ao limite de provocar escassez de água potável para a população. Segundo a secretaria de Agricultura cordobesa, foram implantadas somente 159 mil hectares de trigo nesse ano. O número significa 500 mil hectares a menos que na última safra. Levantamento oficial desta área mostra que somente 30% da plantação de trigo estão em "boas" condições, enquanto que 40% estão "regulares", e os 30% restantes estão praticamente perdidos.
Os técnicos ainda têm esperanças de que as chuvas voltem a cair para que o prejuízo não seja maior. Alguns analistas também consideram que "é prematuro" estimar uma produção total de trigo em muito menos que 8 milhões de toneladas. "As zonas mais significativas de trigo estão na Província de Buenos Aires, onde tem chovido o suficiente para manter a previsão de entre 7,8 a 8 milhões de toneladas, por enquanto", disse o analista da consultoria Agritrend, Gustavo López.O analista calcula que o Brasil poderia chegar a comprar uns dois milhões de toneladas de trigo no próximo ano. "Cerca de 1,5 milhão de toneladas de estoque desse ano será levado para 2010, e se tivermos, na pior das hipóteses, uma colheita de 7,5 milhões de toneladas, 6,5 milhões serão destinadas ao consumo interno, 500 mil vão ficar no estoque, e dois milhões serão vendidos", projetou López. Além disso, continuou, o governo já acertou com os exportadores a liberação desse volume para as vendas externas.
Independentemente das projeções, o setor admite que as exportações de trigo estão afetadas há tempos. "O país perde posições no mercado internacional como fornecedor confiável de trigo, especialmente no Brasil, que já teve que comprar trigo do Canadá para substituir o argentino", reconheceu Ernesto Ambrosetti, economista chefe do Instituto de Estudos Econômicos da Sociedade Rural.

EVOLUÇÃO PLANTIO ARGENTINO.

Trabalhos de Plantio da soja na Argentina registraram evolução de 12,1% sobre os 19,0 milhões de hectares projetados para a atual campanha. Na semana passada (04/11), a Bolsa de Cereales de Buenos Aires (BCBA) divulgou o seu acompanhamento semanal do desenvolvimento da safra de soja 2009/10 registrando avanço de 7,1% para os trabalhos de plantio em relação ao computado na última semana. Com isso, cerca de 12,1% da estimativa de área plantada para a safra atual (19,0 milhões de hectares) já havia sido semeada. Tal patamar, em relação ao mesmo período do ano passado, já começa a registrar atraso significativo na ordem de 17,9%. Os problemas que levaram a esse atraso, de acordo com a BCBA, foram: a incidência de chuvas em localidades que historicamente iniciam os trabalhos de plantio tardiamente, os baixos registros de temperatura e a falta de condições hídricas que garantissem o êxito na implantação de novas áreas. Para os próximos dias, espera-se que boa parte do atraso nos trabalhos de plantio seja eliminado, pois há expectativa de melhora nas condições climáticas. Outro ponto interessante que ainda pode gerar revisões nas previsões dessa fonte, remete à possibilidade de maior incremento da área plantada de soja, uma vez que, há o registro de redução na área plantada de girassol, todavia, essa hipótese só está em roga caso a condição de estresse hídrico, principalmente para as províncias de Córdoba, La Pampa, Santiago do Estero e Chaco.

EVOLUÇÃO PLANTIO BRASILEIRO.

Plantio da soja no Brasil aproxima da metade da área estimada para campanha agrícola 2009/10. Com base no nosso acompanhamento semanal do desenvolvimento da safra 2009/10, até o dia 06/11, aproximadamente 48% da área plantada estimada já havia sido plantada no Brasil, ante 35% da semana anterior e 41% observado para o mesmo período do ano passado. Em relação à média dos cinco anos, o atual patamar de plantio revela treze pontos percentuais de vantagem. Quanto à comercialização, os negócios seguem lentamente posto o clima de incerteza quanto aos preços da soja na época de colheita e pelo fato do produtor neste momento estar mais atento aos trabalhos de plantio da nova safra.
Os produtores brasileiros plantaram até a última sexta-feira (06/11) cerca de 48% da área que deve ser ocupada com soja na safra 2009/10, aponta estimativa divulgada hoje pela consultoria mineira Céleres. Trata-se de um avanço de 13 pontos porcentuais em relação à semana anterior.Os trabalhos continuam adiantados na comparação com as últimas temporadas. Em igual período da safra 2008/09, cerca de 41% da soja havia sido cultivada. Nos últimos cinco anos, a média é de apenas 36%. Maior produtor de soja do País, o Mato Grosso é também o Estado mais adiantado. Cerca de 71% da safra já foi plantada, ante 56% há um ano. Ainda no Centro-Oeste, Goiás registra mais de 64% da área já cultivada, ante 45% na mesma época do ano passado.Embora tenha avançado 21 pontos porcentuais em apenas uma semana, o plantio ainda está atrasado no Paraná. Segundo maior produtor de soja do País, o Estado cultivou apenas 52% da área reservada para a oleaginosa, ante 61% no mesmo ponto da temporada passada. No Rio Grande do Sul, o plantio atingiu 13%, mesmo porcentual apurado um ano antes.
Já a comercialização da nova safra continua lenta. Segundo a estimativa da Céleres, os produtores comprometeram apenas 17% da produção, ante 21% em igual período do ano passado e 23% na média dos últimos cinco anos para a época. A consultoria atribui o atraso"à incerteza quanto aos preços da soja na época do plantio" e ao fato de o produtor estar neste momento "mais atento aos trabalhos de plantio".

BRASIL 48% X 35% semana anterior

NORDESTE 19 X 8%
Maranhão 12 X 6%
Piauí 10% X 2%
Bahia 25% X 10%

SUDESTE 34% X 21%.
Minas Gerais 32% X 20%
São Paulo 37% X 23%

SUL 32% X 18%
Paraná 52% X 31%
S.Catarina 20% X 13%
R.Grande Sul 13% X 6%

CENTRO-OESTE 71% X 57%
Mato Grosso 79% X 64%
Mato Grosso sul 55% X 42%
Goiás 64% X 49%
Distrito Federal 63% X 50%

CBOT - SOJA E MILHO EM ALTA.

Comentários de clima úmido no meio-oeste devido passagem do furacão Ida e previsão de nevasca de 15 a 30mm-atualização boletim metereologico GFS- próximo fim semana aceleraram as compras elevando preços da soja, vencimento janeiro u$ 9,74 +19cts,  milho dezembro u$ 3,82 +15cts.

BRASIL:CHUVAS DEVEM SE CONCENTRAR NO SUDESTE E CENTRO-OESTE

As chuvas se concentram no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil nas próximas duas semanas, segundo previsão da Somar Meteorologia. No Nordeste deve voltar a chover somente nos últimos dez dias de novembro, enquanto as chuvas diminuem de intensidade e frequência no Sul do Brasil. Nesse período, as temperaturas devem permanecer elevadas, com dias quentes e abafados. As chuvas contribuem apenas para reduzir o calor extremo. De acordo com avaliação da Somar, embora o padrão climático ainda seja típico de primavera, as chuvas da primeira semana de novembro confirmam a condição de instalação do regime chuvoso sobre o Brasil, que resulta de uma combinação da atuação das frentes frias e umidade da Amazônia. A frequência e intensidade das chuvas observadas desde outubro, de um modo geral, garantem as condições para instalação e desenvolvimento das lavouras de verão, além da recuperação das pastagens e dos reservatórios de água. Outra característica importante no comportamento do clima deste ano tem sido a alternância dos períodos de chuva. Depois de setembro e a primeira quinzena de outubro, com as chuvas concentradas no Sul do Brasil, nos últimos 30 dias as chuvas têm alternado. Uma semana chove no Sudeste e no Nordeste, na seguinte volta chover no Sul. Nesse período, as chuvas vão ganhando regularidade no Centro-Oeste.
O padrão de chuvas das últimas duas semanas contribui para uma boa condição de umidade do solo em grande parte do Brasil, informa a Somar. Somente no norte do Nordeste do Brasil (região do Sertão e do Agreste), que atravessa a sua estação seca, é que no momento se observam índices de água disponível do solo abaixo de 30%.

CLÍMA PERMANECERÁ SECO NA ARGENTINA.

O clima na primeira semana de novembro na Argentina não foi muito diferente do observado ao longo de outubro. "As chuvas continuam mal distribuídas sobre o território Argentino". Os maiores volumes de chuva se concentraram sobre as parte leste e nordeste da Argentina, atingindo principalmente as Províncias de Buenos Aires, Corrientes, Entre Rios, Missiones, e parte de Santa Fé. No entanto, grande parte do Pampa Úmido que a principal região produtora de grãos da Argentina, continua com pouca chuva e, portanto, ainda apresenta déficit de umidade do solo. A previsão para esta semana não é muito animadora. Há previsão de chuvas apenas para o extremo norte do país, em grande parte do território argentino, deve predominar dias secos, com sol e forte calor.

CBOT RECUPERA-SE NA SOJA E MILHO.

Os contratos de soja e milho no pregão noturno da bolsa de chicago tiveram recuperação nesta segunda feira, soja com vencimento janeiro fehou a u$ 9,62 50 +7,5cts, para o milho dezembro, +5cts a u$ 3,72 bu. O G-20-paises ricos- em encontro no fim de semana, anunciaram apoio financeiro as nações em crise. Com efeito, os mercados de ações tiveram reação de alta ao redor de 1% nas bolsas da ásia e europa, ouro subiu mais de 1,5% atingindo maior preço cotado das últimas semanas, u$1.109,00 onça troy, petróleo subiu 1,5% a u$78,70 barril, e dólar em forte baixa frente moedas europeias e asiaticas.
O clíma nos EUA indica tempo bom para colheita nas próximas 2 semanas, algum chuvisqueiro ou chuvas leves nesta quinta feira surgirá no meio-oeste, consequencia da passagem do furacão Ida.
Para o relatório de oferta e demanda que será anunciado amanhã pelo departamento de agricultura americano USDA, traders esperam redução de produção de milho em 500mil tons, para 330,7 milhões de toneladas, na soja aumento médio de 500mil tons , para 89 milhões de tons.

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas