sexta-feira, 16 de julho de 2010

SOJA: CHICAGO MANTÉM GANHOS DA SEMANA.

As cotações da soja fecharam em direções divergentes, mas próximas da estabilidade, na Chicago Board Of Trade (CBOT), consolidando os fortes ganhos desta semana, provocados pela expectativa de que o clima possa prejudicar a safra 2010/11 nos Estados Unidos. O contrato agosto subiu 0,50 cent (0,05%), para terminar o dia em US$ 10,1950 por bushel. O novembro, mais negociado, cedeu 3 cents (0,3%), a US$ 9,85. Fundos especulativos venderam cerca de quatro mil lotes do grão. A forte queda no mercado financeiro, diante de indicadores econômicos fracos nos EUA, também influenciou o mercado de commodities agrícolas. No momento do fechamento em Chicago, o índice Dow Jones caía mais de 2,5%.
De acordo com analistas, depois do ganho de 2%, ontem, os investidores resolveram reduzir sua exposição no mercado de soja e realizar lucro. Rich Feltes, da corretora MF Global, observou que os participantes preferiram esperar as novas previsões climáticas para as áreas produtoras dos Estados Unidos que sairão no início da próxima semana. Mas com tempo bom ou ruim, os contratos da safra velha - agosto e setembro - devem seguir sustentados pela oferta escassa de grão nos EUA, e pela demanda, que continua firme. Os vencimentos da safra nova - novembro para frente - atingiram novas máximas em seis meses, antes de perder os ganhos, o que mostra o quão volátil anda o mercado climático. No final, os prêmios sobre as cotações obtidos durante a semana foram mantidos.
Derivados - Os futuros de farelo de soja também fecharam em direções opostas, em igual movimento de consolidação. Fundos venderam cerca de mil contratos do produto em Chicago, nesta sexta-feira. Já as cotações do óleo de soja foram bastante pressionadas pela queda do preço do petróleo em Nova York e pelos amplos estoques do derivado da oleaginosa nos Estados Unidos. Fundos se desfizeram de cerca de três mil contratos de óleo.

MILHO - FECHA EM ALTA COM COMPRA TÉCNICA E INCERTEZA NO CLIMA.

Os preços futuros do milho terminaram a sexta-feira com elevação, impulsionados por compras baseadas em indicadores técnicos. O mercado foi capaz de se recuperar das perdas registradas no início da sessão e fechou acima de importante média móvel. Os contratos com vencimento em dezembro, os mais líquidos, subiram 2,0 cents ou 0,49% e terminaram a US$ 4,0725/bushel.
Os preços oscilaram ao longo do dia. Embora tenham acompanhado, em grande parte, o comportamento do trigo - que caiu com realização de lucros, há previsões do tempo consideradas altistas. Traders continuam preocupados com o clima quente e seco, o que sustentou os preços.
Um trader afirmou que houve compras técnicas perto do fechamento. Na semana, o contrato setembro acumulou valorização de 2,93%, terminando 0,25 cent acima de sua média móvel de 200 dias. Os ganhos do milho ao longo da semana foram alimentados, em parte, pelos ganhos registrados ontem pelo trigo.
Mas o milho não foi capaz de acompanhar na mesma proporção os ganhos do trigo na semana, mesmo que alguns analistas tenham dito que a oferta está mais apertada. Segundo o analista Joel Karlin, da corretora Western Milling, "é engraçado como a commodity que tem os fundamentos mais altistas teve os ganhos mais modestos nesta semana".
Perdas no mercado acionário também pesa sobre o milho neste momento. Traders estão cautelosos antes do fim de semana, pois a direção do mercado depende muito das previsões do tempo. "Nas próximas cinco ou seis semanas, o clima será 99% da nossa influência de preço", disse o analista Tim Hannagan, da PFG Best. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do milho em Chicago.

MILHO/MT : COLHEITA ATINGE 80% DA ÁREA PLANTADA.

A colheita do milho safrinha em Mato Grosso atingiu nesta semana 80% dos 2,002 milhões de hectares cultivados, segundo levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), vinculado à Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). A colheita está 35,5 pontos percentuais adiantada em relação a igual período do ano passado, quando 44,5% da área havia sido colhida.
Como o plantio e a colheita da soja foram antecipados em Mato Grosso na safra 2009/10, o calendário do milho, cultivado em sucessão, também foi alterado. Os produtores já estão enfrentando dificuldades com a falta de espaço para armazenagem da safra de milho, problema que no ano passado só se acentuou a partir de agosto.
Júlio Cinpak, presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, onde a colheita atingiu nesta semana 94% da área plantada, diz que não há espaço para estocar a safra nova porque grande parte dos armazéns do município ainda guarda milho do ano passado que não foi comercializado. Na opinião de Cinpak, a solução para o problema seria o governo aumentar o volume ofertado de prêmios para escoamento de milho, a fim de evitar os deságios que estão ocorrendo nos leilões. "Para a nossa região são ofertadas apenas 120 mil toneladas por leilão. Como o limite de 1 mil toneladas por produtor, em cada leilão são atendidos no máximo 120 produtores", diz ele. Cinpak defende a manutenção do limite por produtor, mas defende um volume maior.
Elso Vicente Pozzobon, presidente do Sindicato Rural de Sorriso, maior produtor estadual de milho, diz que pelo menos 60% da safra de milho ainda está para ser comercializada. Na opinião de Pozzobon, o aumento no valor dos prêmios não resolveria o problema da remuneração dos agricultores, que estão recebendo valores abaixo do preço mínimo de garantia nas vendas feitas por meio do PEP.
Mesmo no caso da realização de leilões de Prêmio Equalizador pago ao Produtor (Pepro), por meio do qual a subvenção é paga diretamente ao agricultor na venda do milho, o volume teria que ser maior, para beneficiar mais produtores, diz ele.
Com o avanço da colheita, os agricultores estão confirmando as expectativas de quebra da safrinha de milho em função da estiagem que castigou as lavouras entre abril e maio. Segundo Cinpak, em Lucas do Rio Verde a média de produtividade está entre 75 a 78 sacas por hectare, quando os produtores esperavam colher 90 sacas por hectare. Em Sorriso, a previsão inicial era de colheita de 100 sacas por hectare, mas está entre 75 a 80 sacas por hectare. Pozzobon diz que apenas os agricultores que foram beneficiados as chuvas estão conseguindo colher 100 sacas por hectare, o que aos preços atuais permite apenas cobrir os custos de produção.
O levantamento do Imea mostra que a colheita está mais avançada na região norte, menor produtora do Estado, onde foram cultivados apenas 8,7 mil hectares. A colheita atingiu 98% da área cultivada. No médio-norte, que responde por metade da produção mato-grossense de milho, a colheita nesta semana chegou a 86,8% da área cultivada. Em relação à safra passada, a colheita está mais adiantada na região sudeste de Mato Grosso, com 68,8% já colhido, ante 15,1% de igual período de 2009.


EVOLUÇÃO DA COLHEITA DE MILHO EM MT
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                   ÁREA       PRODUÇÃO    COLHEITA     VARIAÇÃO
                 (MIL HA)       (MIL T)        16/07/09      15/07/10
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Noroeste        113,25     419,92     38,60%    73,50%    34,90%
Norte                 8,70      32,13      52,30%      98,00%    45,70%
Nordeste          76,00     298,30     43,60%      92,70%    49,10%
Médio-norte   982,82  4.094,30     62,60%      86,80%    24,20%
Oeste             296,90  1.208,58     42,90%      71,90%    29,00%
Centro-sul      106,00     422,14     33,70%      79,60%    45,90%
Sudeste          418,40  1.731,79     15,10%      68,80%    53,70%
Mato Grosso 2.002,07 8.207,15     44,50%      80,00%    35,50%
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GOVERNO NÃO TEM FÓRMULA PARA SUBSTITUIR O FUNRURAL.

O governo ainda não chegou a uma fórmula de cobrança de contribuição para substituir o Funrural como fonte de recurso para pagamento das aposentadorias no campo. "Não temos nada ainda", disse o ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, à Agência Estado ao chegar para participar do seminário "Fundamentos de Registros de Benefícios Previdenciários a Empregados", realizado em Brasília. O assunto é discutido nos ministérios da Fazenda, Planejamento e Previdência.
Gabas salientou que o prazo para que isso seja feito ainda não "estourou", mas que é algo que "precisa" sair do papel. "Não é simples", disse. Além da nova fórmula de arrecadação também está em estudo a possibilidade de se criar uma contribuição sobre a folha de salários. Essa sugestão, no entanto, não é vista como a melhor solução pelo ministro porque onera, segundo ele, principalmente os setores produtivos que contam com mão de obra extensiva.
Em fevereiro, um frigorífico foi liberado de recolher recursos para o Funrural depois que o Supremo Tribunal Federal considerou a contribuição inconstitucional. Em princípio, a decisão é para apenas uma empresa, mas pode se estender a outras. A arrecadação líquida do setor rural em maio foi de R$ 426 milhões, queda de 14,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado (R$ 499,2 milhões), mas aumento de 6,9% ante abril (R$ 399,4 milhões). Já o pagamento de benefícios previdenciários no campo somou R$ 3,754 bilhões no mês passado, o que representa queda de 1% na comparação com abril (R$ 3,794 bilhões) e aumento de 6,1% ante maio de 2009 (R$ 3,537 bilhões).
Ainda em maio, o déficit da previdência rural foi de R$ 3,392 bilhões e, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a conta está negativa em R$ 17,840 bilhões. Neste caso, o crescimento é de 9,8% na comparação com o mesmo período de 2009 (R$ 16,251 bilhões). "Tem gente que diz que pagar o trabalhador rural é jogar dinheiro no ralo, mas não concordo", comentou.
Ele salientou que tem percebido atualmente um movimento de migração em direção ao campo, que é contrário ao que ocorreu nos anos 80. "O homem do campo não quer sair de lá para ir para a cidade. Ele só ia antes porque não tinha alternativa", comparou.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

SOJA: CHICAGO FECHA EM ALTA IMPULSIONADO POR CLIMA.

Os preços futuros subiram mais de 2% hoje na bolsa de Chicago testando máximas de seis meses nesta quinta-feira, impulsionados por previsões que apontam clima adverso para as lavouras de soja dos Estados Unidos. O vencimento agosto subiu 21,50 cents (2,2% no dia) para US$ 10,19/bushel. O vencimento novembro, o mais ativo, terminou com alta de 26 cents, ou 2,7%, para US$ 9,88/bushel. O volume estimado de compras de fundos é de sete mil lotes hoje. O mercado teve novo rali nesta temporada, influenciado por uma série de fatores altistas, mas a previsão climática que indica clima quente e seco na região central dos Estados Unidos na próxima semana, com potencial para afetar o rendimento das lavouras, foi o item dominante na sessão. A expectativa fez os traders elevarem o prêmio de risco, diante da aproximação do período mais crítico para o desenvolvimento das plantas em agosto, observou Dan Basse, presidente da AgResource Company, de Chicago.
Agosto é um período crítico porque é a fase de formação de enchimento dos grãos, determinante para a produtividade das lavouras. No curto prazo, com contratos referentes ao grão produzido em 2009/10, o cenário de estoque ajustado sustenta o mercado. Os sinais de sólida demanda aumentam o receio sobre a disponibilidade da oleaginosa, que faz os participantes fazerem operações para se protegerem de possíveis quebra na safra.
A combinação de fraqueza do dólar e o cenário técnico firme contribuíram para deixar os vendedores afastados do mercado hoje, segundo analistas do mercado. Para os próximos dias, o mercado permanecerá sob influência do clima, até que os analistas tenham um cenário mais claro da perspectiva de rendimento da soja, afirmou Basse.
Do lado da demanda, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportaram vendas semanais de 1,225 milhão de toneladas da atual safra na semana encerrada em 8 de julho. As vendas líquidas totalizaram 666.500 toneladas para a safra 2009/10. O USDA também reportou vendas privadas de 116 mil toneladas de soja para a China e 238 mil toneladas para destinos não revelados, ambas para entrega em 2010/11.
O farelo fechou firme hoje, seguindo rali da soja, reflexo da baixa disponibilidade de grãos para esmagamento nos Estados Unidos e o receio de quebra na safra, por conta do clima. Além de acompanhar o movimento de alta do complexo soja, os futuros do óleo de soja também foram sustentados pela firme demanda externa.

MILHO: COMPRAS DE FUNDOS IMPULSIONAM  2,2%.
Os contratos futuros do milho voltaram a registrar forte valorização na CBOT com clima quente no Cinturão do Milho e um rali no mercado de trigo. Posição mais líquida, o contrato setembro saltou 8,25 cents ou 2,15% e fechou a US$ 3,9250/bushel. Traders disseram que preocupações com o clima alimentaram as compras de fundos.
O trigo subiu mais de 6% hoje, com temores em relação às safras da Europa e da Rússia. Traders também disseram que as previsões do tempo são de calor rigoroso no Meio-Oeste dos Estados Unidos até o fim deste mês. Isso aumenta a ansiedade sobre a condição das lavouras americanas. Um participante do mercado afirmou que, olhando para os modelos climáticos, "parece que vamos fritar a safra".
O analista Arlan Suderman, da revista Farm Futures, acrescentou que, em seis anos parecidos de clima quente e úmido, a safra americana terminou com produtividade abaixo da tendência principal. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 25 mil contratos. Segundo Suderman, a atividade dos fundos manteve a valorização do milho, apesar da grande quantidade de vendas de produtores. Alguns deles ainda vinham segurando partes da última safra, visando a vender apenas num rali.
As compras de fundos vêm sustentando as commodities em geral, inclusive o milho. "Há muito fluxo de capital no mercado. Mas é difícil dizer o que está causando isso", disse o analista. O milho foi capaz de romper a resistência psicológica nos US$ 4/bushel, o que alimentou o interesse comprador, segundo traders.

Grãos : Preocupações com Abastecimento de grãos devido clima quente.

Os preços futuro do milho registrou mais uma vez o maior preço e soja bateu na maxima de dois meses,  a conversa rodeia a onda de calor de verão com risco de danificar lavouras no E.U.A
Como o maior produtor e exportador de milho, o clima pode ser um fator de grande preocupação. Isso é exatamente o que estamos vendo hoje. Conforme relatado pela Bloomberg, "20% das lavouras Centro-Oeste poderão ser prejudicados nas próximas seis semanas, disse Joel Widenor, o diretor dos serviços de agricultura no tempo Commodity Group LLC, em Bethesda, Maryland. Temperaturas podem chegar perto 38 graus Celsius na próxima semana a partir de Omaha, Nebraska, em Springfield, Illinois. " "As pessoas estão comprando por causa do medo" das condições adversas reduzir a produção, disse Tim Hannagan, analista de grãos no PFG Best Inc. em Chicago. "Muitos consumidores não têm muito milho ou soja comprada como eles gostariam, ameaças climáticas aumentou."
Os futuros do milho estão atualmente com  maiores ganhos desde 07 de julho. Desde 9 julho, o preço saltou 9,6% depois que o governo divulgou em relatório de plantio, redução de área plantada" observou a Bloomberg . "Nós não viamos este tipo de risco climático há vários anos", disse Hannagan. "Houve uma onda de compra de fundo hoje."

CHICAGO: GRÃOS SOBEM PREOCUPADOS COM CLIMA.

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam em alta nesta quinta-feira, com os contratos da nova safra subindo para as máximas em 11 semanas, enquanto os primeiros vencimentos atingiam os maiores patamares em seis meses.
O mercado digeria uma grande variedade de influências positivas, incluindo sólida demanda, ameaça de um clima quente e seco na região central do país, um dólar fraco e compras técnicas. Os produtos derivados da oleaginosa também avançavam, tendo em vista uma apertada disponibilidade de ofertas para processamento. Os lotes para entrega em novembro subiam 18,50 cents, ou 1,92%, para US$ 9,8050 por bushel.
O milho registrava novas máximas em meio a preocupações com temperaturas elevadas nos Estados Unidos. Seguindo o rali do trigo, o contrato dezembro rompeu o nível de resistência de US$ 4 por bushel, alavancando vendas técnicas.O vencimento dezembro subiu 7,25 cents, ou 1,83%, cotado a US$ 4,0350 por bushel.
O trigo disparava nesta quinta-feira, alcançando a maior marca em sete meses diante de crescentes temores com relação às safras na Europa e na Rússia. O cereal acompanha os ganhos dos mercados europeus, conforme os governos e consultorias privadas reduziram as estimativas da produção de trigo, especialmente por conta da seca. Em Chicago, há pouco o vencimento saltava 29,75 cents, ou 5,32%, para US$ 5,8875 por bushel. Na Bolsa do Kansas, o contrato subia 25,75 cents, ou 4,5%, negociado a US$ 5,9825 por bushel.

ÓLEO DE PALMA/MALÁSIA SOBE 2,4% COM TEMOR DE OFERTA.

Os futuros do óleo de palma cru negociados na Bolsa de Derivativos da Malásia terminaram em alta pela sexta sessão consecutiva nesta quinta-feira, impulsionados por embarques maiores e por rumores sobre um crescimento mais fraco da produção em julho.
O contrato referencial de setembro fechou com valorização de  2,4%, cotado a 2.439 ringgits por tonelada (3,20 ringgits = US$ 1). O vencimento chegou a subir 2,7% mais cedo, atingindo 2.445 ringgits por tonelada, maior patamar em cinco semanas. O contrato vence hoje.
Notícias de que o Paquistão, terceiro maior comprador do produto depois da Índia e da China, comprou até 225 mil toneladas em julho, à medida que a demanda aumenta na fase de preparação para o Ramadã - mês de jejum do calendário islâmico -, também estimularam os preços, disseram participantes do mercado.
A demanda paquistanesa pode durar até agosto, disse Rasheed Janmohammad, vice-presidente da Associação das Refinarias de Óleos Comestíveis do Paquistão. O país normalmente importa em média 80 mil a 125 mil toneladas por mês. Segundo a inspetora de cargas SGS, o Paquistão adquiriu 140.696 toneladas nos 15 primeiros dias de julho. "Nós esperamos que agosto também seja um mês de compra mais forte, com as importações de óleo de palma propensas a alcançar 150 mil toneladas", afirmou Janmohammad.
No começo deste mês, muitos participantes do mercado e analistas disseram que preveem que a produção de julho cresça 10% na comparação mensal, mas um possível déficit nas ofertas, devido à produtividade menor nos estados de Sabah e Sarawak, os incentivou a revisar a estimativa para 5%. O Conselho de Óleo de Palma da Malásia (MPOB, na sigla em inglês) estimou 1,42 milhão de toneladas em junho, 2,5% acima do volume registrado em maio.
Produtores também disseram que chuvas recentes em várias regiões de cultivo de palma podem elevar as perspectivas, embora tenham prejudicado a extração do óleo de novos frutos, desacelerando o crescimento da produção.
O número de contratos abertos na Bolsa de Derivativos da Malásia atingiu 71.380 lotes, ante 72.521 lotes na véspera. Ao todo, 30.313 lotes foram negociados nesta quinta-feira, em comparação com 10.680 lotes um dia antes. Um lote equivale a 25 toneladas.

SOJA/CHINA FECHA EM ALTA.

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Commodities de Dalian terminaram em alta nesta quinta-feira, acompanhando os ganhos registrados no pregão eletrônico da Bolsa de Chicago. Ofertas reduzidas da safra antiga e incertezas com relação à produção da nova temporada continuam estimulando o mercado, disseram analistas.
O contrato referencial de janeiro fechou com valorização de 14 yuans, ou 0,4%, cotado a 3.857 yuans por tonelada (6,77 yuans = US$ 1). O número de contratos abertos em Dalian recuou 178 lotes, para 297.986 lotes. O volume de contratos negociados nesta quinta-feira subiu para 143.546 lotes, ante 48.260 lotes na véspera.
Entre outras notícias, o crescimento econômico da China desacelerou no segundo trimestre de 2010, mostraram dados oficiais divulgados hoje. O desempenho mais fraco da economia chinesa reflete, em parte, o controle dos empréstimos bancários e da especulação imobiliária, esclareceu um trader. Segundo ele, o mercado está preocupado com um novo aperto das políticas na segunda metade do ano.
O trader prevê que os preços da oleaginosa se consolidem no curto prazo, com o contrato referencial na CBOT provavelmente operando no intervalo entre US$ 9 e US$ 9,80 por bushel. Na quarta-feira, o vencimento novembro, o mais negociado em Chicago, fechou com alta de 7,50 cents, ou 0,4%, cotado a US$ 9,62 por bushel.

PIB DESACELERA PARA +10,3% NO 2º TRI

O crescimento econômico da China desacelerou no segundo trimestre de 2010, de acordo com dados oficiais divulgados nesta quinta-feira, na medida em que os gastos públicos de estímulo continuaram a diminuir gradualmente e a economia começou a sentir os efeitos dos controles sobre os empréstimos bancários e a especulação imobiliária.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 10,3% no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, comparado a uma taxa de 11,9% no primeiro trimestre, informou o Escritório Nacional de Estatísticas. A amplitude da desaceleração ultrapassou ligeiramente as expectativas do mercado, que se centravam num crescimento de 10,5% no segundo trimestre.

INFLAÇÃO EM JUNHO FICAM ABAIXO DO ESPERADO

Os dados divulgados pelo governo da China sobre inflação no país no mês de junho vieram significativamente mais baixos do que o esperado, o que provavelmente significará menos urgência para elevar os juros ou adotar outras medidas de contenção no futuro próximo.
O índice de preços ao consumidor da China subiu 2,9% em junho, abaixo dos 3,1% de maio e significativamente abaixo da expectativa dos economistas, que era de um aumento de 3,3%. O índice de preços ao produtor teve alta de 6,4% no mês passado, menos do que os 7,1% de maio e do que a previsão dos economistas, de 6,8%.

CHINA VAI MANTER POLÍTICA MONETÁRIA MODERADAMENTE FROUXA

O Escritório Nacional de Estatísticas afirmou em um comunicado que Pequim vai manter sua postura atual de uma política fiscal ativa e uma política monetária moderadamente frouxa. O ambiente doméstico e internacional para o crescimento ainda é complexo e há muitos desafios para a recuperação econômica, diz o comunicado.
O desempenho econômico da China é observado com atenção em todo o mundo, em meio aos sinais de que o enfraquecimento da recuperação nas economias dos EUA e da Europa pode estar comprometendo o crescimento global. Com a China reprimindo a especulação imobiliária, ao mesmo tempo em que outras economias lutam para sustentar o crescimento, muitos investidores temem o risco de uma desaceleração mais profunda nos próximos meses. "Todos nós achamos que vamos ver dados mais fracos da China de agora em diante", disse Jinny Yan, economista do banco Standard Chartered. "Mas não sejamos muito pessimistas; os indutores fundamentais de crescimento para a China ainda estão em funcionamento."Nos próximos meses, as exportações da China podem começar a sentir o impacto da crise da dívida na zona do euro, e muitos analistas acham que as restrições do governo sobre a compra de casas levarão a uma desaceleração adicional no setor de construção, que tem sido um indutor importante para o crescimento chinês.

INCERTEZA EXTERNA DEVE DEPRECIAR CÂMBIO

A preocupação de investidores com a recuperação da economia mundial, sobretudo dos Estados Unidos e Europa, além das dúvidas relativas à expansão da China no médio prazo, devem manter a volatilidade do câmbio no decorrer do ano, o que tende a gerar alguma depreciação nominal do real ante o dólar norte-americano, ponderam analistas ouvidos pela Agência Estado. Os especialistas ponderam que a cotação do câmbio deve, no mínimo, superar um pouco a marca de R$ 1,80 ao final de 2010. Nesse processo, devem colaborar as incertezas de gestores de recursos internacionais com a condução da política fiscal e cambial pelo próximo presidente da República.
A última pesquisa Focus aponta que o valor do real ante ao dólar deve chegar a R$ 1,80 em dezembro deste ano e alcançar R$ 1,85 no término de 2011. De acordo com o BC, saíram do País US$ 502 milhões de forma líquida entre os dias 5 e 9 de julho, o que representa uma saída total de US$ 1,237 bilhão neste mês, até o dia nove.
Na avaliação do economista-sênior do BES Investimento, Flávio Serrano, o câmbio deve alcançar R$ 1,90 ao final de dezembro e chegar a R$ 1,95 no encerramento de 2011. Para ele, o cenário mais provável das contas comerciais é registrarem avanços suaves ao longo dos próximos meses, mas diminuir os bons resultados ao redor de novembro, quando há um aumento sazonal das importações de fim de ano e redução das exportações de produtos agrícolas. Ele estima que o saldo comercial deve atingir US$ 13,5 bilhões em 2010 e baixar para US$ 8,5 bilhões no ano que vem. O decréscimo daquele superávit deve colaborar para a alta do déficit de contas correntes no período, que deve subir de US$ 49 bilhões para US$ 57 bilhões, respectivamente. "O câmbio deve continuar apresentando volatilidade no decorrer do ano, com depreciação nominal até dezembro", disse.
Para o economista do banco Santander Cristiano Souza, há uma série de incertezas na economia mundial que devem prevalecer sobre os bons fatores domésticos, a ponto de levar o câmbio à cotação de R$ 1,95 no final de 2010 e para R$ 2,00 em dezembro do ano que vem. "Há dúvidas em grande quantidade sobre a evolução do nível de atividade nos EUA, na China e a velocidade de melhora da Europa", destacou. Ele ponderou, que, no caso do país asiático, um dos principais motores da recuperação mundial, muitos analistas ponderam que o PIB deve recuar de uma marca próxima a 10% neste ano para 8% no próximo. Contudo, ele destacou que o anúncio de novos indicadores econômicos nos próximos meses pode indicar que a desaceleração é maior, o que levaria o principal mercado emergente a apresentar uma expansão menos robusta já em 2010. "O cenário mais provável é o câmbio registrar um gradual movimento de depreciação até chegar em R$ 1,95 em dezembro", destacou.
De acordo com o economista da Tendências Consultoria, Felipe Salto, um fator que deve pressionar o câmbio para uma leve desvalorização até o final do ano, quando atingirá na sua avaliação R$ 1,82, é a volumosa remessa de lucros e dividendos ao exterior.
Segundo ele, há a expectativa de que devem ser enviados para outros países nesta categoria de recursos US$ 29 bilhões neste ano e US$ 40,9 bilhões em 2011. Para ele, esse fluxo de capitais está relacionado com dois elementos: de um lado, há o bom desempenho da economia nacional, que gera um volume expressivo de receitas para empresas, inclusive multinacionais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil deve crescer pelo menos 7% neste ano. De outro, a necessidade das companhias com sede no exterior de remeter às matrizes boa parte dos rendimentos obtidos no País, a fim de reforçar o caixa em tempos de consumo modesto nos mercados centrais, especialmente nos EUA, zona do euro, Inglaterra e Japão.
Além disso, Felipe Salto destaca que o câmbio tende a atingir uma marca próxima a R$ 1,90 entre setembro e outubro devido às dúvidas dos investidores sobre a condução da economia relativas a dois temas. "No caso de José Serra vencer as eleições presidenciais, há questões relacionadas à manutenção da política cambial. Caso Dilma Rousseff seja eleita, há incertezas sobre a gestão fiscal", comentou.
No mercado financeiro, muitos especialistas especulam que José Serra poderia depreciar o real ante o dólar com maior velocidade a fim de reduzir o déficit de transações corrente. Sobre Dilma, recaem dúvidas sobre sua disposição de diminuir os gastos do governo federal a fim de gerar superávit primário anual perto de 3,3% do PIB, sem levar em conta a aplicação de recursos federais em projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O economista da LCA Homero Guizzo estima que o câmbio deve chegar à cotação de R$ 1,75 em dezembro e atingir R$ 1,80 em 2011. Para ele, dois indicadores devem ajudar a manter a moeda nacional estável ante o dólar até o final do ano. Um deles é o ingresso de investimento direto estrangeiro, que deve chegar a US$ 34 bilhões neste ano e US$ 37 bilhões no próximo. Um outro elemento é a melhora das captações externas nos próximos meses, com destaque para os recursos que entrarão no País devido à oferta pública de ações da Petrobras. Para Serrano e Salto, a estatal deve arrecadar, pelo menos, US$ 6 bilhões de recursos externos com a operação.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

SOJA FECHA FIRME SUSTENTADO POR CLIMA.

Os preços futuros da soja encerraram em alta hoje na bolsa de Chicago depois de atingir a máxima de dois meses impulsionado pela incerteza no clima e ainda pela oferta ajustada do grão no curto prazo.
O vencimento agosto subiu 2,50 cents, ou 0,3%, para US$ 9,9750/bushel. O contrato mais ativo, base novembro, avançou 7,50 cents, ou 0,4%, para US$ 9,62/bushel. Estima-se que os fundos especulativos compraram quatro mil lotes no dia. A atividade de fundos é importante referência sobre o fluxo monetário neste mercado.
A soja permanece fortemente sustentada, com a ampliação dos prêmios de risco, por conta do receio quanto ao efeito do clima quente e seco no nível de produtividade das lavouras norte-americanas. O país entra, em agosto, na fase mais crítica de desenvolvimento das plantas.
Os participantes estão preocupados com as condições climáticas entre o final de julho e o início de agosto. Relatórios que indicam altas temperaturas na parte oeste do cinturão deixam os traders cautelosos, disse Mike Zuzolo, presidente do Global Commodity Analytics and Consulting. A fraqueza do dólar e sinais técnicos de tendência altista também ajudaram a puxar os ganhos de grãos no dia. A oferta ajustada da safra 2009/10 sustenta ainda mantém o mercado sustentado, com preços firmes no mercado disponível e sólida demanda, observam analistas.
Amanhã, saem os números de exportação semanal, divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Analistas consultados pela Dow Jones estimam as vendas semanais de soja, na semana encerrada em 8 de julho, entre 650 mil e 1 milhão de toneladas métricas. No caso do farelo, a projeção varia de 75 mil a 175 mil toneladas, enquanto as vendas de óleo de soja oscilam entre 45 mil e 65 mil toneladas.
O farelo encerrou a sessão em alta, seguindo os ganhos da soja. A sólida demanda e baixa disponibilidade do grão para esmagamento puxam os preços. O óleo de soja seguiu o desempenho do complexo soja, mas operações de arbitragem entre óleo e o farelo limitam os ganhos da commodity.
A indústria norte-americana processou 3,436 milhões de toneladas em junho, ante 3,48 milhões de toneladas no mês passado e 3,62 milhões de toneladas em igual período de 2009.
A produção de farelo de soja recuou para 2.698.823 toneladas curtas no período, em comparação com 3.014.901 toneladas curtas em maio e 3.147.241 toneladas curtas no mesmo intervalo de 2009. Já as exportações do produto em junho somaram 501.441 toneladas curtas, acima das 398.802 toneladas curtas embarcadas um mês antes.

MILHO ACOMPANHA OUTRAS COMMODITIES E FECHA COM VALORIZAÇÃO .
Os contratos futuros do milho tiveram valorização nesta quarta-feira na CBOT. O mercado acompanhou os ganhos do trigo e de outras commodities. Os lotes de maior liquidez, para entrega em dezembro, fecharam em alta de 9,25 cents ou 2,39%, cotados a US$ 3,9625/bushel.
Alguns analistas disseram que o preço do milho foi sustentado pelo clima quente nas áreas de produção dos Estados Unidos, além da previsão de que permanecerá assim até o fim deste mês. Outros avaliam que não há motivos para se preocupar com o calor neste momento, pois não deverá ser exagerado. Também afirmaram que muitas regiões vão receber bons volumes de chuva.
O analista Paul Beere, da Prime Ag Consultants, declarou que muitos de seus clientes são produtores que poderiam usar os próximos dias para secar a parte da safra que se encharcou em outras ocasiões. Ele e outros notaram, também, que as commodities avançaram de um modo geral. "Acho que foi um dia para comprar commodities", resumiu. O milho teve suporte, em especial, do mercado de trigo, que esticou seu rali recente por causa de preocupações com as safras no mundo - especialmente na Rússia. "O milho apenas seguiu o trigo, que seguiu o dinheiro (os mercados financeiros)", disse um trader. Ele explicou que os fundos parecem estar se voltando novamente para as commodities, antecipando a possível recuperação econômica. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 11 mil contratos em milho hoje.
Traders permanecerão a observar previsões do tempo, já que o excesso de calor e estiagem poderia causar danos significativos na safra, que se encontra em etapa de polinização (essencial para a produtividade).

CLIMA: REGIÃO SUL DEVE VOLTAR A REGISTRAR GEADA.

Várias áreas do Sul do País devem voltar a registrar geadas na madrugada de quinta-feira, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). No Paraná, elas devem ocorrer no sul e oeste do Estado, a exemplo da madrugada de hoje. Na região cafeeira paranaense o frio persiste, mas a presença de nebulosidade deve impedir o congelamento do orvalho. Outras áreas que podem registrar geadas são o planalto e o oeste de Santa Catarina, o sul de Mato Grosso do Sul e todo o Rio Grande do Sul. A presença de uma massa de ar frio e seco mantém as temperaturas muito baixas amanhã em toda a Região Sul.
No Paraná, a região sul deverá registrar as menores temperaturas do Estado, -1ºC na mínima e +9ºC na máxima. No Rio Grande do Sul, a região de serra no nordeste gaúcho deverá ter -4ºC nas primeiras horas de amanhã. Devem ocorrer geadas em todas as regiões do Estado, segundo o Inmet. Várias áreas do Paraná devem registrar chuvas na quinta-feira, prevê o Inmet. Na microrregião em torno de Maringá e Londrina a precipitação deve ser mais intensa, com possibilidade de trovoadas isoladas.
No Mato Grosso do Sul, o sul do Estado deverá ter geada leve com mínima de 3ºC. Em São Paulo e Minas, as chuvas persistirão amanhã, com baixas temperaturas. Em Goiás, o tempo fica nublado na quinta-feira, com temperaturas amenas.
Na madrugada desta quarta-feira, houve geada de fraca a moderada intensidade no sul e oeste paranaense. De acordo com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), vários municípios na metade sul tiveram temperaturas negativas, como Guarapuava (-4,3ºC), União da Vitória (-2ºC) e Pato Branco (-1,0ºC). Cascavel, no sudoeste, registrou 0,7ºC. Como previsto, a metade norte do Estado, onde se concentra a produção agrícola local, teve temperaturas mais amenas. Maringá registrou mínima de 6,5ºC, Campo Mourão +3,7ºC. Umuarama, no noroeste, teve +5,1ºC. No Rio Grande do Sul houve geadas em várias regiões. De acordo com o Inmet, 17 municípios do Estado tiveram temperaturas abaixo de zero nas primeiras horas da manhã de hoje.
As geadas da quarta-feira foram de fraca e moderada intensidade e não tiveram impacto sobre a produção agrícola do Sul do País. Isso porque as áreas onde as temperaturas mais caíram ou não possuem atividade agrícola intensa ou, como no caso do trigo no Rio Grande do Sul, ainda estão em fase vegetativa, em que o congelamento do orvalho não prejudica as lavouras. No Sudeste, as chuvas devem continuar a atrapalhar a colheita do café e da cana-de-açúcar.

SOJA: ABIOVE ELEVA ESTIMATIVA DE EXPORTAÇÃO.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou sua estimativa para as exportações de soja do ano comercial que vai de fevereiro de 2010 a janeiro de 2011. De acordo com relatório divulgado há pouco pela entidade, o Brasil deve embarcar um volume recorde de 29,5 milhões de toneladas do grão, o que significa um aumento de 5,2% sobre as 28,04 milhões de toneladas da temporada 2009/10. Em junho, a indústria havia projetado exportações de 29 milhões de toneladas. "O ajuste no número para embarques reflete a firme demanda internacional. O mercado está tomador, com demanda firme. A China está comprando muito", explica Fábio Trigueirinho, secretário geral da Abiove. Ele observa que o período de entressafra e o baixo nível dos estoques nos Estados Unidos abre uma janela para as exportações da América do Sul entre julho e setembro. Neste cenário, diz ele, ainda é possível que os números sejam ajustados nos próximos meses.
A Abiove manteve o número para a produção brasileira de soja em 68,4 milhões de toneladas, aumento de 19,2% sobre a safra passada. Em maio, a indústria processou 2,905 milhões de toneladas, amostragem que representa de 80% a 82% do total de empresas do setor. A previsão para esmagamento na atual temporada ficou estável em 33,1 milhões de toneladas. Contudo, o volume representa um crescimento de 7,5% em relação à última temporada.

CHICAGO/GRÃOS : SOJA, MILHO E TRIGO AMPLIAM GANHOS.

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) trabalhavam em alta nesta quarta-feira, com os contratos de longo prazo atingindo uma nova máxima em dois meses. Incertezas climáticas, à medida que a safra se aproxima do período crucial de desenvolvimento (em agosto), impulsionavam os vencimentos mais distantes, segundo analistas. Indícios técnicos positivos atraíam compras especulativas, ampliando a tendência de alta do mercado.
Os primeiros contratos também exibiam firmeza, motivados por ofertas apertadas no mercado físico e por sólida demanda. Os produtos derivados da oleaginosa também avançavam. Os lotes para entrega em novembro subiam 12 cents, ou 1,26%, para US$ 9,6650 por bushel.
O milho registrava valorização, ainda influenciado pelo contínuo rali do trigo. Os mercados estão ligados porque ambos os produtos são utilizados na fabricação de ração animal, explicou um analista. Embora haja preocupações com temperaturas elevadas até o final de julho, traders dizem que as previsões atualmente não são muito positivas para os preços do milho. O contrato dezembro avançava 9,25 cents, ou 2,39%, cotado a US$ 3,9625 por bushel.
O trigo estendia ganhos recentes nesta quarta-feira, motivado por temores acerca das ofertas mundiais. O cereal atingiu o nível mais alto em seis meses no contrato dezembro das três bolsas norte-americanas. Em Chicago, há pouco o vencimento subia 8,25 cents, ou 1,43%, para US$ 5,8650 por bushel. Na Bolsa do Kansas, o contrato saltava 8,50 cents, ou 1,46%, negociado a US$ 5,9250 por bushel.

CLIMA: MASSA DE AR POLAR DEVE PROVOCAR GEADA NO PR E NO RS.

A passagem de uma massa de ar polar de forte intensidade deve baixar ainda mais as temperaturas do Sul do País, mas não deve prejudicar as áreas de produção agrícola da região, de acordo com a Somar Meteorologia. A previsão é de geadas no Rio Grande do Sul e em áreas do Paraná na próxima madrugada. Em São Paulo, as chuvas devem prosseguir e prejudicar a colheita de café e cana-de-açúcar. No Centro-Oeste, o tempo deve seguir seco nas principais áreas, sem interromper o trabalho nas lavouras de milho de segunda safra.
A Somar prevê geada no centro-sul do Paraná, área de agricultura menos intensa no Estado. O céu aberto provocará queda maior da temperatura que em outras regiões e os termômetros deverão marcar de zero a 2ºC na madrugada de amanhã. No norte do Estado, área que concentra a produção de milho safrinha e café, a temperatura cai para 2ºC a 3ºC nas primeiras horas da quarta-feira, mas a nebulosidade vai impedir a formação de geadas. "As nuvens vão funcionar como um cobertor", explicou o meteorologista especializado em agricultura Márcio Custódio. Segundo ele, pode haver episódios de geada isolados no noroeste paranaense, na região acima de Palotina, mas nada que deva preocupar o agricultor. Mais para o sudoeste, em Cascavel, a geada pode ser mais generalizada.
Na divisa entre Paraná e Santa Catarina a forte queda de temperatura pode resultar em geadas e morte das plantas de trigo que se encontram na fase de florescimento e frutificação, segundo a Somar. Mas as perdas não devem ultrapassar 1,5% das áreas afetadas porque além de a região produtora que pode ser atingida ser pequena, o porcentual de plantas nas fases mais suscetíveis ao frio ainda é mínimo.
No Rio Grande do Sul, as geadas devem ocorrer por todo o Estado. Uma nova massa de ar avançou sobre a região, derrubando as temperaturas. Algumas localidades podem registrar zero grau, mas as lavouras de trigo não devem ser prejudicadas uma vez que estão nas fases de germinação e de desenvolvimento vegetativo, estágios tolerantes ao frio intenso. Depois dessa massa de ar, uma nova frente fria deve chegar ao Estado no fim de semana, com chuvas.
No Estado de São Paulo, as chuvas deste início de semana devem se prolongar até domingo, com queda de temperaturas, segundo Márcio Custódio. "Teremos madrugadas mais frias e chuvas fracas, mas constantes, que podem prejudicar o andamento da colheita da cana e do café mais pela constância que pelo volume", afirmou o meteorologista. Os volumes de precipitação não devem passar de dez milímetros.
Já em Mato Grosso do Sul, deve receber chuvas de até 50 milímetros no centro-sul do Estado. Ali, 30% das lavouras de milho safrinha estão na fase de enchimento de grãos. Em Goiás, não há previsão de chuvas para os próximos dias e o tempo se mantém favorável à colheita do milho. Para Mato Grosso, a previsão é de tempo seco nos próximos dias.

terça-feira, 13 de julho de 2010

CBOT- SOJA FECHA MISTURADO, COBERTURAS LIMITAM ALTA DA SAFRA NOVA.

O mercado futuro de soja terminou a sessão desta terça-feira sem direção definida na bolsa de Chicago. O movimento de cobertura de posições absorveu parte dos fortes ganhos dos vencimentos mais longos acumulados ao longo do dia. Os contratos julho e agosto terminaram a sessão em queda. O vencimento julho recuou 1,25 cent, ou 0,1%, para US$ 10,3050/bushel, e o agosto perdeu 2,75 cents, ou 0,3%, para US$ 9,95/bushel. O contrato novembro, mais ativo na bolsa, terminou com alta de 3,50 cents, ou 0,4%, a US$ 9,5450/bushel. Fundos especulativos compraram 5 mil lotes no dia.
A oferta apertada no curto prazo, influências altistas de outros mercados e o declínio da condição das plantações de soja norte-americanas serviram como catalisadores e levaram as cotações às máximas de dois meses. Entretanto, a rolagem de posições compradas do vencimento julho, que está próximo do vencimento, reduziu os ganhos de vencimentos mais curtos. Amanhã é o último dia de negócios com o contrato julho.
Os contratos da safra 2010/11 puxaram o mercado nesta terça-feira, segundo Bill Nelson, analista da Doane Advisory Service, de Saint Louis. O relatório que apontou nova retração de um ponto porcentual, para 65%, de lavouras com boa a excelente condição e as dúvidas quanto às condições climáticas no período de desenvolvimento das plantas mantém o mercado sustentado, observa Nelson.
Agosto é um período crítico para a soja, porque é o período de formação das vagens e enchimento dos grãos, essenciais para a produtividade das lavouras. A partir de agora rendimento e produção devem dominar a atenção dos participantes do mercado, já que muitos adicionam prêmios por conta dos efeitos do clima.
Os contratos do farelo sucumbiram diante das operações de spread entre o farelo e óleo. Fundos venderam cerca de mil lotes do produto. Em contrapartida, o óleo teve um rali, puxado pela atividade altista de spread e influenciado pela alta do petróleo.

MILHO

Os preços futuros do milho caíram nesta terça-feira na CBOT pressionados pelos dados divulgados ontem pelo governo americano, indicando que a safra está em melhores condições de que se imagina. Previsões do tempo mostram clima favorável para as lavouras americanas e aumentam o peso sobre os futuros. Posição mais líquida, o contrato dezembro caiu 4,75 cents ou 1,21% e fechou a US$ 3,87/bushel.
O mercado trabalhou na defensiva durante a maior parte do dia. Ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que a parcela da safra considerada em condição boa a excelente passou para 73%. O milho chegou a encontrar suporte no comportamento de outros mercados, inclusive das ações, mas o milho foi incapaz de sustentar o momentum positivo.
O analista Mike Zuzolo, presidente da corretora Global Commodity Analytics e Consulting, declarou que o milho poderia encontrar suporte se o trigo continuar se valorizando, por causa da elevação do spread entre os dois cereais. Os fundos foram grandes compradores de trigo hoje, mas venderam cerca de 8 mil contratos de milho na CBOT.
Um trader disse que o milho poderia registrar ainda mais perdas se romper a média móvel de 100 dias, a US$ 3,85/bushel. Ele explicou que seriam acionadas ordens automáticas de venda nesse patamar.

PARANÁ:COLHEITA DO MILHO ATINGE 22%

A colheita de milho safrinha no Paraná avançou 9% em relação à semana passada, atingindo 22% (296 mil hectares) da área plantada. O tempo seco favoreceu os trabalhos no campo, mas nesta semana a chuva vai reduzir a colheita e beneficiar as lavouras que ainda estão em fase de enchimento dos grãos (34%) e maturação (64%). Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura, 8% da produção foi comercializada até o momento. Os negócios com o milho verão evoluíram 21 pontos percentuais em uma semana, passando de 41% para 62%.
Trigo - A volta das chuvas nesta semana deixa os produtores mais tranquilos quanto ao desenvolvimento da lavoura, já que a falta de umidade do solo era fator de preocupação. De acordo com o levantamento do Deral, o plantio do trigo atingiu 97% nesta semana, evolução de três pontos percentuais em relação ao levantamento do dia 5 de julho. Das lavouras, 86% têm boas condições de desenvolvimento.

SOJA/CHICAGO OPERA EM ALTA COM REDUÇÃO DE QUALIDADE DA SAFRA.

Os preços futuros da soja estão se mantendo firmes na Bolsa de Chicago nesta terça-feira. Os lotes para entrega em novembro, os mais negociados, operavam em alta de 4,50 cents ou 0,47%, cotado a US$ 9,5550/bushel. A queda da avaliação da safra no relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgado ontem é fator de suporte para os futuros. Ela aumenta as incertezas relacionadas ao clima e ao estágio de formação de vagens, segundo analistas. Analistas disseram que os primeiros vencimentos seguem sustentados pelos firmes preços no mercado à vista.

MILHO/CHICAGO OPERA EM BAIXA MODESTA COM BOA CONDIÇÃO DA SAFRA

Os preços futuros do milho caminham em território negativo na CBOT. O mercado foi pressionado pelos dados de acompanhamento de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgados ontem, e considerados melhores do que se esperava.  Contratos com vencimento em dezembro, mais negociados, operavam em queda de 1,50 cent ou 0,38%, cotados a US$ 3,9025/bushel. No entanto, as perdas são limitadas pela valorização do petróleo e das ações.
O analista independente Dave Marshall disse que a força do milho depende de outros mercados e do apetite por risco. Um trader acrescentou que, apesar da boa condição da safra, ainda existe a possibilidade de que o clima quente e seco possa afetar a produtividade. Analistas disseram que o milho encontra resistência nos US$ 4,0/bushel.

GRÃOS/EUA: CONDIÇÃO DO MILHO MELHORA, UMIDADE AFETA SOJA.

O clima foi favorável para o desenvolvimento da safra de milho dos Estados Unidos na última semana, mas a umidade continuou afetando as lavouras de soja, segundo o relatório de acompanhamento de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado segunda feira 12/7. A safra de trigo de primavera continua apresentando bom potencial produtivo e a avaliação das lavouras permanece em nível historicamente alto. A colheita de trigo de inverno está evoluindo em ritmo sólido, auxiliada pelo clima.
Milho
O USDA informou que 73% da safra de milho foi avaliada como boa a excelente até domingo, o que representa dois pontos porcentuais acima da semana anterior. Os analistas esperavam que a condição se mantivesse estável ou caísse até 2 pontos porcentuais. Segundo o USDA, 38% da safra formou espiga, mais do que os 19% da semana anterior e também acima da média de 26% para esta época do ano. A safra permanece adiantada, pois o plantio ocorreu mais cedo do que o normal.
Os sinais são de desenvolvimento firme, mas algumas áreas encontram dificuldades. No Estado da Pensilvânia, a avaliação caiu 32 pontos porcentuais em duas semanas. No Tennessee, a avaliação de boa a excelente foi reduzida para menos de 50% e na Carolina do Norte também recuou. Por outro lado, em Iowa a condição melhorou em 6 pontos porcentuais, para 71%. No Nebraska, a condição da safra caiu 3 pontos porcentuais, para 86%. Illinois registrou avaliação de boa a excelente de 65%, três pontos porcentuais abaixo da semana passada.
Soja
O USDA informou que 65% da safra de soja está em condição boa a excelente, queda de 1% em relação à semana anterior. Traders esperavam que a avaliação se mantivesse estável ou aumentasse 1%. Segundo analistas, a queda indica que a safra está encolhendo antes do importante mês de desenvolvimento que é agosto, por causa da formação de vagens e, portanto, determinante para da produtividade.
O governo disse que 40% da safra de soja estava na etapa de floração, ante média em cinco anos de 37%. No ano passado, 22% da safra se encontra neste estágio. O USDA relatou que 8% da safra formou vagens, ante 4% no mesmo momento do ano passado e 7% na média.

Trigo
Segundo o relatório, a condição da safra de trigo de primavera continua muito boa. O USDA disse que 83% da safra estava em situação boa a excelente, mesma da semana anterior. Há um ano, eram 71%. Na Dakota do Norte, houve queda de 3 pontos porcentuais na avaliação de boa a excelente. No entanto, isso não surpreende porque o Estado ainda está no seu nível histórico mais elevado para esta época do ano, com 83%.
O governo relatou que 72% da safra perfilou, mais do que os 52% da semana passada, mas abaixo da média de 78%. O desenvolvimento está atrasado em Montana, Idaho e Washington. Enquanto isso, 63% da safra de trigo de inverno foi colhida, de acordo com o USDA. Trata-se de parcela superior à da semana passada, mas abaixo da média de 65%. A colheita foi atrasada algumas vezes por causa do clima úmido nas Planícies do Sul.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

CBOT - SOJA SOBE NOS VENCIMENTOS CURTOS E CAI NOS LONGOS.

Os preços futuros da soja encerraram a sessão desta segunda-feira sem direção definida na bolsa de Chicago, com fundamentos divergentes que levaram os contratos referentes às safras 2009/10 e 2010/11 para direções opostas. O vencimento julho subiu 6,25 cents, ou 0,6%, para US$ 10,3175/bushel e o agosto ganhou 4,50 cents, ou 0,5%, para US$ 9,9775/bushel. Para o contrato novembro, referente à safra nova e também o mais negociado no mercado, o fechamento foi em queda de 2,25 cents, ou 0,2%, para US$ 9,51/bushel. Os fundos venderam cerca de três mil lotes no dia. O cenário atual de oferta apertada serve como catalisador dos vencimentos mais curtos, enquanto o clima favorável nas áreas produtoras nos Estados Unidos pressiona os contratos de longo prazo, refletindo o impacto deste fator na safra 2010/11.
O mercado eleva os preços ofertados para contratos ligados à safra 209/10 para estimular os produtores a vender o grão, uma vez que os valores atuais não estão estimulando a comercialização dos estoques, mesmo diante da oferta limitada do produto, disse John Kleist, analista e corretor da Allendale Inc.
Ao mesmo tempo, os vencimentos mais longos sucumbiram diante de previsões climáticas favoráveis ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos. Ainda assim, o mercado não descarta o possível impacto do clima no período mais crítico de desenvolvimento das lavouras, em agosto. "A incerteza do clima e seu impacto no nível de produtividade mantêm os vendedores cautelosos", afirma Kleist. Agosto é um período crítico para as plantas, que atingem a fase de formação e enchimento de grãos, determinante para a produtividade das lavouras.
O farelo terminou em baixa depois de um dia tranquilo. Apesar do declínio, o spread entre os vencimentos de longo e curto prazo se estreitou. Também neste segmento, o mercado trabalha com um cenário de estoque ajustado. Os futuros do óleo de soja encerraram em alta moderada, conseguindo manter parte dos ganhos recentes da bolsa.

MILHO

Os preços futuros do milho caíram nesta segunda-feira na CBOT pressionados pela ideia de que o clima favorável nos Estados Unidos tende a amenizar as preocupações com o desenvolvimento da safra. Posição mais líquida, o contrato com vencimento em dezembro caiu 3,50 cents ou 0,89% e fechou a US$ 3,9175/bushel.
Traders disseram que o mercado cedeu ao longo da sessão e que precisaria ver mais problemas relacionados ao clima para estender o rali recente. Mas as previsões são de temperaturas dentro da média e volume de chuvas adequado nos próximos dias no Cinturão do Milho americano. A safra está entrando no importante período de polinização em muitas áreas, determinante para a produtividade.
O analista John Kleist, corretor da Allendale, observou que o relatório da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC), divulgado na sexta-feira, indicou que os traders comerciais aumentaram suas posições vendidas na semana encerrada em 6 de julho. Fundos venderam cerca de 6 mil contratos. Traders disseram que o mercado teve uma correção depois dos expressivos ganhos recentes, diante de dados de oferta e demanda mais altistas, divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Segundo Kleist, o mercado já tem um teto, em razão da falta de problemas climáticos. Um trader declarou que será difícil romper o nível da média móvel de 200 dias, a US$ 4,0250/bushel, "a menos que comecemos a ter problemas sérios com a safra".

AR POLAR DEVE DERRUBAR TEMPERATURAS NESTA SEMANA.

Os dez primeiros dias de julho confirmam a expectativa de um inverno seco sobre o Brasil Central. O acumulado de chuvas mostra que nesse período não choveu em grande parte do Brasil, inclusive no Sul do País, informa a Somar Meteorologia em seu boletim semanal. Os maiores volumes de chuvas acumulados em julho se concentram no leste da Região Nordeste e no extremo norte do Brasil (Amapá, Roraima, norte do Pará e noroeste do Amazonas).                                                Uma condição boa de umidade do solo (maior do que 60%) no Sul e Norte do Brasil e também no litoral das Regiões Sudeste e Nordeste. Já sobre o Brasil Central, incluindo Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, norte de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e sobre o sertão nordestino se observa uma condição crítica em relaçãoàs condições de umidade do solo, com índices abaixo de 30%.

Previsão.
Depois de um início de mês totalmente seco, uma nova frente fria causa chuvas no Sul do Brasil no início desta semana. Nesta segunda-feira as chuvas se concentram mais sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A partir de terça-feira a frente fria avança e provoca chuvas também sobre o Paraná, sul de Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo. Essa condição deve persistir pelo menos até a próxima sexta-feira. "A frente fria perde intensidade no fim de semana e, com isso, não deve provocar chuvas sobre Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, onde existem regiões sem chuva desde abril", informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury.
Conforme a Somar, continuam as chuvas no leste do Nordeste, como ocorre tipicamente no inverno. Nesta semana em Alagoas e Pernambuco as chuvas devem ser de menor intensidade e passageiras, alternando com período de sol. Nos próximos dias as chuvas devem ficar mais concentradas entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte, por causa da propagação de sistemas conhecidos como Onda de Leste.

Temperatura
A Somar prevê que uma onda de ar polar vai provocar forte queda da temperatura no Sul do Brasil. Segundo a Somar, o bloqueio atmosférico (ventos em altos níveis da atmosfera que sopram de oeste para leste, conhecidos como corrente de Jato), responsável por segurar as frentes frias sobre o Sul do Brasil, perde intensidade e nesta semana uma forte massa de ar frio de origem polar avança e deve provocar acentuada queda na temperatura a partir de amanhã (13), inclusive com formação de geadas entre quarta e quinta-feira sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
No Paraná, Mato Grosso do Sul e em São Paulo deve haver apenas acentuada queda na temperatura, mas sem previsão de geada. O frio diminui no fim de semana e as temperaturas no Sul e no Sudeste voltam a se elevar na próxima semana.

Estados Unidos
Mesmo com chuvas irregulares nas últimas semanas, de um modo geral, a distribuição de chuvas nos últimos 30 dias tem se mostrado favorável ao desenvolvimento das lavouras de soja e milho do Meio-Oeste americano. Nos principais Estados produtores (Iowa, Illinois e Indiana) o acumulado de chuva em geral supera 150 mm. Na primeira semana de julho ocorreu uma condição de umidade do solo acima da média sobre grande parte de Iowa e Illinois. "E nas próximas semanas o tempo não muda muito sobre o Meio-Oeste americano", informa Etchichury. De acordo com previsões da Somar, o clima permanece quente e com chuvas isoladas por causa da propagação de áreas de instabilidades típicas do verão. Para esta semana os maiores volumes de chuva se concentram sobre o sul do Estados Unidos, em virtude da propagação de sistemas tropicais provenientes do Golfo Do México e Oceano Atlântico Norte.

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