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terça-feira, 20 de julho de 2010

MILHO-CONAB DOBRA VOLUME EM LEILÃO DE PEP.

O Ministério da Agricultura informou em nota, que o volume semanal de milho a ser ofertado nos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) passará a ser de 2 milhões de toneladas, o dobro da oferta anterior. Também não haverá mais limite no volume do cereal a ser adquirido de cada produtor e/ou cooperativa, antes estipulado em mil toneladas. A mudança atende ao pedido das associações e do setor produtivo. De acordo com a Diretoria de Operações e Abastecimento (Dirab), o aumento na quantidade deve-se ao resultado positivo obtido nas operações anteriores. Além dos Estados que já vinham sendo contemplados - Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás e Distrito Federal - os produtores de Rondônia e da Bahia - antes contemplados com leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) - também foram incluídos. De acordo com o Ministério o edital será divulgado até a quinta-feira (22) no site da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e a primeira negociação deverá ocorrer na próxima semana.
APROSOJA PEDIU REVISÃO DE VOLUME
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, contou ter pedido ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, o aumento do volume de milho do Estado nos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP). Segundo Silveira, a reivindicação é de que seja ofertada a partir do próximo leilão subvenção equivalente a pelo menos 1 milhão de toneladas. Nesta tarde, a Companhia Nacional de Abastecimento confirmou que os leilões semanais de milho passarão a ser de 2 milhões de toneladas, ante as 1 milhão de t/semanais até então, mas não detalhou o volume para cada um dos cinco Estados contemplados e o Distrito Federal. O edital ainda não foi publicado. Segundo Silveira, os baixos valores arrematados nos últimos leilões de PEP foram um dos assuntos discutidos na reunião de hoje e a solução apontada para atenuar o impacto nos preços da disputa das tradings pelos prêmios seria o aumento de oferta. Outra reivindicação apresentada pela Aprosoja na reunião com o ministro foi o aumento do valor do prêmio na região leste de Mato Grosso, o menor do Estado,
na faixa de R$ 0,059/kg, ou R$ 3,54 por saca.Na reunião, o presidente da Aprosoja também conversou sobre a questão do endividamento dos agricultores de Mato Grosso. Silveira afirmou que, apesar das dificuldades para tratar o assunto de forma generalizada em ano eleitoral, o ministro Wagner Rossi se mostrou sensível a encaminhar uma solução emergencial para os agricultores que não têm condições de pagar as parcelas das dívidas por causa da queda da renda provocada pela quebra da safra, tanto de milho como de soja, em algumas regiões de Mato Grosso.
O Ministério da Agricultura avalia que fora dos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) nenhum produtor recebe pelo milho produzido na última safra o preço mínimo de garantia e por isso elevou a subvenção semanal que vem sendo dada à cultura. Em entrevista à Agência Estado, o diretor de Comercialização e Abastecimento Agrícola, José Maria dos Anjos, disse que o aumento da oferta de 1 milhão de toneladas para 2 milhões de toneladas a cada leilão tem como meta retirar mais rapidamente o cereal das regiões produtoras, reduzindo a pressão que a colheita da safrinha exerce sobre os preços. "Estamos no pico de colheita da safra, e não estávamos atingindo o objetivo de sustentação dos preços com a oferta de 1 milhão de toneladas", disse Anjos. Para estimular o escoamento do milho, também foi retirado o limite de 1 mil toneladas por CPF/CNPJ para permitir que grandes produtores tenham maior participação nos leilões. "Esses produtores têm condições de ofertar mais e isso ajuda a retirar um excedente maior da safra por meio da exportação", avaliou Anjos. Ele informou que o Estado de Rondônia será incluído na operação porque os preços do milho na região também estão abaixo do mínimo de garantia, que é de R$ 13,98/saca, mesmo valor de Mato Grosso. Nos demais Estados o preço mínimo é de R$ 17,46/saca.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

SOJA: ABIOVE ELEVA ESTIMATIVA DE EXPORTAÇÃO.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou sua estimativa para as exportações de soja do ano comercial que vai de fevereiro de 2010 a janeiro de 2011. De acordo com relatório divulgado há pouco pela entidade, o Brasil deve embarcar um volume recorde de 29,5 milhões de toneladas do grão, o que significa um aumento de 5,2% sobre as 28,04 milhões de toneladas da temporada 2009/10. Em junho, a indústria havia projetado exportações de 29 milhões de toneladas. "O ajuste no número para embarques reflete a firme demanda internacional. O mercado está tomador, com demanda firme. A China está comprando muito", explica Fábio Trigueirinho, secretário geral da Abiove. Ele observa que o período de entressafra e o baixo nível dos estoques nos Estados Unidos abre uma janela para as exportações da América do Sul entre julho e setembro. Neste cenário, diz ele, ainda é possível que os números sejam ajustados nos próximos meses.
A Abiove manteve o número para a produção brasileira de soja em 68,4 milhões de toneladas, aumento de 19,2% sobre a safra passada. Em maio, a indústria processou 2,905 milhões de toneladas, amostragem que representa de 80% a 82% do total de empresas do setor. A previsão para esmagamento na atual temporada ficou estável em 33,1 milhões de toneladas. Contudo, o volume representa um crescimento de 7,5% em relação à última temporada.

terça-feira, 29 de junho de 2010

CHINA AUMENTA COMPRA ÓLEO DE SOJA DO BRASIL.

A China termina o mês de junho sem eliminar as barreiras ao óleo de soja argentino e com compras do produto ao Brasil. "A China comprou de 400 a 500 mil toneladas de óleo de soja do Brasil, dos quais um total estimado de 260 mil toneladas será exportado em junho e outras 150 mil t em julho", informou hoje a publicação especializada Oil World. A compra do produto brasileiro ocorre em plena disputa comercial entre a China e a Argentina, seu principal fornecedor de óleo de soja.
Na última sexta-feira, o ministro de Agricultura da Argentina, Julian Dominguez, disse que os embarques com destino ao país asiático começaram a ser normalizados. No entanto, as vendas continuam paralisadas à espera de uma solução para o conflito comercial. O assunto só deve ter algum avanço durante a viagem que a presidente Cristina Kirchner vai fazer à China de 12 a 16 de julho. A reunião com o colega chinês Hu Jintao está programada para o dia 13.
Na próxima quinta-feira, completam-se três meses do bloqueio chinês ao óleo de soja argentino, em represália às barreiras que o governo Kirchner vem impondo às importações desde outubro de 2008. A Argentina já enviou duas missões negociadoras à China para tentar reverter o boicote, mas as discussões envolveram outros produtos que os chineses querem exportar sem obstáculos. Além disso, a China alega que a Argentina aplica medidas antidumping contra 18 produtos chineses.

MILHO : PREÇOS EM MATO GROSSO PRESSIONADOS POR ESTOQUES DE PASSAGEM.

Os altos estoques de passagem de milho, em torno de 3 milhões de toneladas, referentes às aquisições da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), pressionam os preços do cereal em Mato Grosso. O comentário foi feito por técnicos do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), vinculado à Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), no boletim semanal sobre a cultura do milho divulgado ontem segunda feira.
Segundo os analistas do Imea, os baixos preços têm desanimado os agricultores, que aguardam melhores propostas de compra, seja nos leilões de prêmios para escoamento da safra feitos pelo governo ou nas aquisições dos consumidores internos. Eles observam que os preços atuais em Sorriso correspondem à metade dos valores praticados em igual período do ano passado e a um terço dos registrados em 2008.
No boletim, os técnicos comentam o último acompanhamento de colheita de milho divulgado pelo Imea na quinta-feira da semana passada, quando 24,8% da área havia sido colhida, contra 11,1% de igual período do ano passado. Eles consideram que a evolução semanal de 12,7% na colheita segue em linha com os anos anteriores. As regiões mais adiantadas são o Norte, com 32,9%; o Médio-Norte, com 31,1%; e o Nordeste, com 30,2%.
O levantamento do Imea mostra que as médias de produtividade já começam a diminuir, à medida que a colheita avança, refletindo o impacto da estiagem nas lavouras semeadas mais tarde. Em Campo Verde, a produtividade caiu de 110 sacas, da semana anterior, para 95 sacas na semana passada. Em Lucas do Rio Verde, as médias caíram de 90 para 85 sacas.
Os técnicos comentam que em Lucas do Rio Verde, onde os trabalhos de colheita estão mais adiantados, o cereal já começou a ser "estocado" a céu aberto por causa da falta de espaço nos armazéns, mesmo com a queda na produtividade. "Parece ter se tornado uma prática comum para esta época do ano, resultado da combinação de baixos preços e fluxo de armazenagem", avaliam os técnicos.

quarta-feira, 31 de março de 2010

DEMANDA E FRETE DEVEM SUSTENTAR PREÇO DE FERTILIZANTE

O aumento da demanda e dos custos do frete marítimo devem puxar os preços de fertilizantes neste ano segundo estudo elaborado pelo Rabobank, banco holandês especializado em operações voltadas para o agribusiness. A avaliação é de que, ainda que os preços não retornem aos níveis recordes de 2008, as cotações devem ficar acima dos patamares registrados no ano passado. O banco, contudo, alerta que os produtores ainda estão cautelosos, depois da disparada dos preços de 2008. "Por isso, qualquer movimento de alta aguda poderá levar à retração da demanda", diz o estudo. A crise financeira, iniciada em setembro daquele ano, derrubou a demanda internacional e também deixou o setor com alto nível de estoques. Agora, diz o estudo, as indústrias de fertilizantes procuram manter um nível mais ajustado entre a matéria-prima e a expectativa de venda, para evitar o cenário de excesso de oferta observado na passagem para 2009.
O Rabobank projeta aumento de 5% na demanda interna por fertilizantes em 2010, em relação aos 22,4 milhões de toneladas consumidos no ano passado. A partir da estimativa de estoques de 3 milhões de toneladas, a expectativa do banco é de que as importações neste ano totalizem 15 milhões de toneladas, ante os 10,977 milhões de toneladas de 2009. Mas ressalta que o reaquecimento da economia mundial, além de estimular a demanda por commodities, também puxa o custo com frete marítimo. Como o Brasil importa cerca de 70% de sua demanda total de fertilizantes, este custo tem um peso importante sobre a composição de preços do insumo.
O estudo aponta também que o Brasil deve manter a sazonalidade típica do setor, com vendas concentradas entre o final do primeiro semestre até outubro. A conclusão do estudo é de que o consumo sazonal e o aumento das importações devem favorecer a retomada dos preços em real dos três nutrientes: nitrogênio, fósforo e potássio.

segunda-feira, 15 de março de 2010

SOJA: ECONOMIA DE R$ 1 BI COM FERROVIA CENTRO-OESTE.

A construção da Ferrovia Centro-Oeste, cujo projeto foi apresentado hoje em Lucas do Rio Verde irá proporcionar uma economia de R$ 1 bilhão no escoamento da safra, segundo estimativa do presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Glauber Silveira.
A solenidade teve participação do governador Blairo Maggi (PR), dezenas de prefeitos e lideranças políticas de Mato Grosso. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), a Ferrovia de Integração Centro-Oeste irá ligar Uruaçu (GO) a Vilhena (RO), num traçado de 1.602 km, que exigirá investimentos da ordem de R$ 6,4 bilhões até 2014, quando deve estar concluída. Os produtores de Mato Grosso apostam na ferrovia para resolver os problemas de logística. O projeto prevê a construção de terminais de carga nos municípios mato-grossenses de Lucas do Rio Verde, Sapezal, Campo Novo do Parecis e Água Boa.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

CÂMBIO-GOVERNO TOMARÁ MEDIDAS SE HOUVER EXCESSO DE VOLATILIDADE.

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que o governo está atento ao movimento no mercado de câmbio e poderá adotar medidas se considerar que há um excesso de volatilidade. Segundo ele, o Fundo Soberano do Brasil (FSB) já está pronto para operar e pode ser um instrumento importante para conter uma volatilidade excessiva do câmbio. "Estamos sempre analisando, porque é uma questão preocupante. Não foi bom para o País o nível de volatilidade que tivemos no passado", afirmou o secretário. Ele lembrou que, nesta semana, foi concluída a fase de regulamentação do Fundo, com a nomeação do Conselho Deliberativo, formado pelo Banco Central, Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento. Arno Augustin disse não acreditar que haverá divergências entre a Fazenda e o BC na definição sobre o uso dos recursos do Fundo. Ele afirmou que as decisões do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos três órgãos, sempre são unânimes. "O governo vai continuar tendo unidade", disse Augustin. O FSB tem hoje uma reserva de R$ 16,4 bilhões.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

SOJA/CHINA FECHA EM QUEDA.

Os contratos futuros da soja negociados na Dalian Commodity, terminaram em baixa nesta terça-feira, com vendedores concentrados em fundamentos pessimistas diante da falta de novas notícias animadoras. As cotações  na bolsa de Chicago foram outro fator que derrubou os preços na China.O contrato referencial de setembro encerrou com queda de 1,1%, cotado a 3.755 yuans por tonelada."Há pouco espaço para alta, mesmo com um tom de suporte nas políticas governamentais para agricultura, já que grande parte deste sentimento positivo já foi digerido na semana passada", afirmou Gao Yanrong, analista da Dalu Futures.
A desempenho dos mercados acionários chineses também influenciou o humor na Bolsa de Derivativos da Malásia, conforme investidores agrícolas enfrentam uma perspectiva de aperto da política monetária e fundamentos mais fracos.
A tendência de aperto monetário na China já pode estar mexendo com os planos de pelo menos uma autoridade monetária mundo afora: o banco central da Austrália, que provocou verdadeiro choque nos mercados internacionais hoje ao manter os juros em 3,75%. Havia consenso de que o BC australiano manteria o ritmo de elevação da taxa iniciado meses atrás. A mudança de rota não foi vista como reflexo de desaceleração da atividade interna, mas sim como um sinal de que o país está olhando para os movimentos do governo chinês. A condução da política monetária no pós-crise é atualmente o tema mais sensível para os investidores no exterior. Tanto que a estratégia da China para combater a escalada da inflação e escapar dos temores de uma bolha especulativa mudou os ânimos dos mercados neste ano, tornando o ambiente mais instável - hoje, as bolsas europeias iniciaram o dia em queda, mostra do clima de cautela que prevalece lá fora.

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