sexta-feira, 15 de abril de 2011

CBOT/SOJA SE ESTABILIZA E FECHA EM ALTA.

Os contratos mais próximos da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam hoje em leve alta, estabilizando após uma semana de fortes quedas uma vez que os traders consideraram que as recentes notícias baixistas já foram precificadas. O contrato maio subiu 0,75 centavo, ou 0,06%, para fechar a US$ 13,3175 por bushel.
Em relação aos vencimentos mais distantes, traders optaram por reduzir alguma exposição ao risco antes do final de semana. Entretanto, o anúncio da venda de 165 mil toneladas de soja para China com entrega durante o ano comercial 2011/12 limitaram as perdas, disseram analistas. O contrato novembro, referente à nova safra, recuou 5,50 centavos, ou 0,4%, para US$ 13,3975 por bushel.
Por sua vez, o farelo de soja deu continuidade à sua recuperação de perdas anteriores, sustentado pelo ajuste de posições antes do fim de semana e por uma retomada na demanda por exportação. O contrato maio subiu US$ 2,70, ou 0,8%, e fechou a US$ 345,20 por tonelada.
O óleo de soja terminou com perdas, incapaz de se desvincular da fraqueza nos mercados mundiais de óleos vegetais, apesar de uma alta no petróleo. O vencimento maio cai 3 pontos, ou 0,05%, para 56,84 centavos por libra-peso.

INSUMOS/MT- ANTECIPAÇÃO DA COMPRA É RECORDE.

A próxima safra de soja em Mato Grosso, que será semeada a partir da segunda semana de setembro deste ano, já registra recordes na antecipação da compra dos insumos e também nas vendas do produto que começa a ser colhido em janeiro de 2012. Um levantamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) revela que os produtores já venderam 12% da produção da próxima safra, nível que nos últimos anos só foi atingido no mês de julho.
O superintende do Imea, Otavio Celidonio, explica que grande parte das vendas ainda não tem preços fixados. Após o encerramento de uma colheita que vai ficar na história por causa da boa rentabilidade, os agricultores devem aguardar a definição da safra norte-americana e o comportamento das cotações na Bolsa de Chicago antes de travar os preços. Neste ano, as chuvas atrapalharam o fim da colheita, mas os prejuízos foram pontuais em determinadas regiões, sem comprometer a produtividade, que chegou a 60 sacos na média estadual.
O otimismo em relação à próxima safra se reflete na antecipação da compra de insumos. O levantamento do Imea mostra que até o mês passado 68% do fertilizante tinha sido comprado pelos agricultores de Mato Grosso, volume 13 pontos porcentuais acima do nível observado no mesmo período do ano passado. No caso das sementes, que serão entregue alguns dias antes do início do plantio, 72% do volume já está comprado, com avanço de 16 pontos porcentuais em relação ao ano passado. As compras dos defensivos também cresceram 13 pontos porcentuais e atingiu 66%.
Como grande parte dos insumos já foi comprada e apenas uma pequena parcela da soja vendida, tudo indica que o produtor empregará uma maior parcela de capital próprio para o custeio da próxima safra, aproveitando o lucro obtido na colheita deste ano. Segundo dados da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), na safra passada 37% dos recursos utilizados para bancar o plantio saíram do bolso dos agricultores. Os bancos tiveram uma participação de 21%; os fabricantes de insumos e suas revendas responderam por 33%, enquanto as tradings bancaram 8,7%. Os levantamentos feitos pelo Imea mostram que há dois anos as tradings financiavam 35% da safra e os fabricantes junto com as revendas bancavam 14%.
Um dos fatores que motivou a corrida pela compra dos insumos foi o receio da alta de preços ao longo do primeiro semestre. O acompanhamento de mercado feito pelo Imea mostra que a média de preço do fertilizante supersimples no mês passado ficou em US$ 412,70/tonelada, valor 31,23% acima do registrado em março de 2010 (US$ 314,48/tonelada) e 5,36% superior ao observado em fevereiro último (R$ 314,48/tonelada). O cloreto de potássio (KCL) subiu 6,21% de fevereiro para março, enquanto em relação ao mesmo mês do ano passado a alta é de 8,42%. A cotação da ureia se manteve praticamente entre fevereiro e março (+0,31%), mas na comparação com o início do ano passado subiu 12,06%.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

SOJA: PRODUTORES DE MATO GROSSO JÁ COMPRARAM 72% DO FERTILIZANTE.

Os bons preços da soja levaram os produtores de Mato Grosso a acelerar as compras de insumos para a safra 2011/12, que começa a ser plantada na segunda quinzena de setembro deste ano. Os agricultores já compraram 68% dos fertilizantes, volume superior aos 55% registrados em igual período do ano passado. No caso das sementes, os produtores compraram até agora 72% da demanda prevista (ante 56% em abril do ano passado) e nos defensivos agrícolas as aquisições correspondem a 66% (ante 52% no ano passado).
Os dados levantados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) foram divulgados hoje durante o seminário de abertura do Circuito Aprosoja. O evento promovido pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) reúne especialistas para debater as tendências para a safra 2011/12. Outros encontros do Circuito Aprosoja serão realizados até 25 de maio em mais 19 cidades de Mato Grosso e outros cinco municípios em Mato Grosso do Sul, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.
China - Em relação às perspectivas de mercado, o executivo Lin Tan, presidente de investimentos da Hopefull, correspondente da trading chinesa DTN, afirmou que os preços da soja devem se manter nos patamares atuais, sem os picos de preços registrados no segundo semestre do ano passado. Segundo ele, a tendência é de retração na demanda nos próximos meses, pois desde o início deste ano as indústrias chinesas operaram com margem de esmagamento negativa.
Ele diz que nos próximos meses as importações chinesas devem passar das 5 milhões de toneladas mensais registradas no segundo semestre do ano passado para 3 milhões a 3,5 milhões de toneladas, em função dos altos estoques existentes no país, que somam 6 milhões de toneladas nos portos e 6,5 milhões de toneladas nas indústrias. Lin Tan observa que em função da margem negativa das indústrias o governo chinês não consegue vender o produto dos estoques oficiais por meio dos leilões, o que deve pressionar ainda mais o preço interno.
A questão dos investimentos chineses no agronegócio foi um dos assuntos mais comentados nos intervalos do seminário promovido pela Aprosoja. Lin Tan afirmou que não existe interesse de investidores chineses na compra de terras em Mato Grosso ou em outras regiões brasileiras. Segundo ele, o agricultor chinês não tem tradição de cultivar em grandes áreas. "Na China, muitas vezes a área de cultivo corresponde à metade de um campo de futebol". Lin comentou que um amigo chinês lhe perguntou se era possível comprar terra no Brasil e quando questionado sobre o tamanho da área disse que pensava algo em torno de 20 hectares. Na China é impossível comprar terras, pois as propriedades pertencem ao governo.
O executivo chinês disse que tem analisado propostas de investidores interessados em investir em infraestrutura e logística, como ferrovias, hidrovias e portos. No caso das tradings, diz ele, a intenção é firmar contratos de parceria de longo prazo com produtores para a compra da soja, por meio do financiamento de insumos para bancar o plantio. A trading que ele dirige quer firmar contratos para comprar 3 milhões de toneladas de soja por ano, que equivalem ao cultivo de 1 milhão de hectares.
O presidente da Aprosoja, Glauber Silveira, disse que vê com preocupação a intenção dos chineses de reduzir os custos de aquisição da soja por meio da retirada das tradings da intermediação dos negócios. Ele fez esta afirmação ao comentar os investimentos chineses de R$ 7 bilhões para financiar o plantio e comprar 6 milhões de toneladas de soja em Goiás, por meio de empresas estatais e de capital misto. Silveira comentou que, em contrapartida os chineses querem exportar defensivos, maquinas agrícolas e fertilizantes, o que pode "sucatear ainda mais as indústrias brasileiras, que convivem com altas de taxas de juros e custos elevados, como é o caso da energia elétrica".
Na opinião do dirigente da Aprosoja, mesmo sendo importante a aproximação com a China, o Brasil não pode esquecer os parceiros tradicionais, como os Estados Unidos. No entanto, ele reconhece a importância da China, que consome 62% da soja exportada por Mato Grosso. As perspectivas são excelentes, diz ele, pois o potencial de crescimento é grande, uma vez que apenas 26% suínos na China são alimentados com ração balanceada. Silveira comenta que outra vantagem China é não ter tantos problemas como o mercado europeu, que quis impor restrições à soja brasileira por causa de questões ambientais. "Só faz exigências quem está de barriga cheia. A China tem uma população imensa para alimentar", diz ele.
Logística - O economista Paulo Rabello de Castro, um dos palestrantes do evento promovido pela Aprosoja, criticou o investimento direto de capital estatal estrangeiro na agricultura. Segundo ele, o capital é bem-vindo no caso do investimento em infraestrurura, mas deve entrar no País por meio de parcerias com empresas brasileiras, que devem ter participação majoritária. Durante a explanação, Rabello de Castro apresentou uma proposta denominada "Mato Grosso Turbinado", na qual defende a formação de consórcios para investimento em infraestrutura, "pois o setor não pode ficar esperando mais 30 anos pelas ações do governo federal".
Para bancar os investimentos, Paulo Rabello defende a formação de um fundo com participação do BNDES, que entraria com R$ 210 milhões, os empresários do agronegócio (com R$ 170 milhões), mercado financeiro (R$ 100 milhões) e tradings (R$ 100 milhões), além do governo de Mato Grosso (R$ 210 milhões). Pelas projeções do economista, os investimentos poderiam atingir R$ 14 bilhões nos próximos dez anos. No caso do governo, os recursos poderiam vir por meio da redução dos juros cobrados sobre a dívida pública estadual. Ele calcula que se o governo federal reduzir a taxa de juros da dívida Mato Grosso terá em caixa mais R$ 200 milhões, "que hoje são perdidos por causa da agiotagem oficial".

SOJA/INDÚSTRIA DOS EUA ESMAGOU 3,6 MIL TONS.

As indústrias norte-americanas processaram em março 3,66 milhões de toneladas ante 3,4 mi de tons em fevereiro e 4,07 mi de tons em igual período de 2010.
A produção de farelo de soja alcançou 2,93 mi de tons no período, mais do que 2,73 mi de tons no mês anterior, mas abaixo das 3,19 mi de tons apuradas em março de 2010.
As exportações do produto recuaram para 470.702 tons ante 601.995 toneladas em fevereiro e 826.232 t no mesmo intervalo de 2010.
A produção de óleo de soja somou 709.925 t em março, em comparação com 658.827 t no mês anterior e 756.770 t em março do ano passado. Os números foram divulgados nesta quinta-feira pela Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa, sigla em inglês) dos Estados Unidos.

SOJA/EUA VENDEM 130.200 T DA SAFRA 10/11.
Os Estados Unidos venderam um saldo de 130.200 toneladas de soja da safra 2010/11 na semana encerrada no dia 7 de abril, mostrou o relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura do país (USDA) nesta quinta-feira. Os principais compradores foram China (182.300 t), México (44.100 t), Japão (27 mil t) e Indonésia (8 mil t). Cancelamentos foram feitos por países não revelados (136.100 t).
O USDA informou ainda que os cancelamentos superaram as vendas da safra 2011/12 na semana em 50.900 toneladas.
Os embarques totalizaram 554.900 toneladas no período, volume 14% menor em relação ao da semana anterior e 29% abaixo da média mensal. Os principais destinos foram China (355.400 t), Egito (72.600 t), Taiwan (29.600 t), México (22.300 t) e Israel (16.100 t).

quarta-feira, 13 de abril de 2011

SOJA: MERCADO FOCA NA OFERTA E DEMANDA E FECHA EM ALTA.

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago conseguiram se estabilizar hoje após as recentes quedas e fecharam em alta. Depois de cair quase 6% desde o início de abril, o mercado voltou a se focar na perspectiva de oferta apertada e demanda sólida, disseram analistas.
O contrato maio subiu 3,75 centavos, ou 0,28%, para fechar a US$ 13,3350 por bushel. O novembro, referente à nova safra, ganhou 0,5%, para US$13,5150 por bushel.
Prêmios no mercado à vista mais firmes em meio à ausência de vendas de produtores também deram sustentação aos preços, assim como as incertezas sobre o próximo ano-safra em um ano em que se espera grandes produções para reabastecer os estoques.
Os futuros do óleo de soja também terminaram com ganhos, encontrando estabilidade após o recuo de ontem provocado por vendas generalizadas. O óleo encontrou sustentação na sólida demanda global por óleos vegetais e na recuperação do petróleo, segundo analistas. O contrato maio avançou 12 pontos, ou 0,2%, para fechar a 57,36 centavos por libra-peso.
Já o farelo não conseguiu sustentar os ganhos iniciais devido à fraca demanda doméstica, e o contrato maio terminou com leve queda de US$ US$ 0,20, ou 0,06%, para US$ 342,20 por tonelada.

terça-feira, 12 de abril de 2011

CBOT/GRÃOS FECHAM EM QUEDA COM VENDAS GENERALIZADAS EM COMMODITIES.

Os futuros da soja se aproximaram do menor nível em quatro semanas hoje na bolsa de Chicago, pressionados pelas vendas generalizadas em commodities. As preocupações com a questão nuclear do Japão desencadearam vendas em commodities, ao mesmo tempo em que o petróleo recuava com força depois de o Goldman Sachs encorajar investidores a reduzir o risco, disseram analistas. O contrato maio caiu 38,75 centavos, ou 2,83%, para fechar cotado a US$ 13,2975 por bushel.
O banco de investimento, conhecido por ser altista, alertou que estão surgindo sinais de destruição da demanda por petróleo nos Estados Unidos, e recomendou aos seus clientes a realização de lucros. Os grãos estão ligados ao petróleo porque o etanol é fabricado a partir do milho nos EUA.
Por sua vez, as preocupações de que a China pode cancelar algumas aquisições de soja dos EUA e as boas perspectivas para as safras da América do Sul foram fundamentos baixistas, adicionando ainda mais pressão às cotações da soja, de acordo com a Doane Advisory Service.
Entretanto, o aperto da oferta ainda é uma preocupação para o mercado de soja, uma vez que os produtores norte-americanos devem expandir a área plantada com milho e algodão, às custas da oleaginosa.
Os produtos derivados também terminaram em queda acompanhando as vendas generalizadas nos mercados de commodities. O óleo de soja atingiu a mínima de duas semanas pressionado pela queda do petróleo, e o contrato maio caiu 158 pontos, ou 2,69%, para 57,24 centavos por libra-peso.
O farelo atingiu o menor nível em quatro semanas em meio à desaceleração da demanda global, de acordo com analistas. Os contratos com vencimento em maio recuaram US$ 7,30, ou 2,09%, para fechar a US$ 342,40 por tonelada.

MILHO ACOMPANHA PETRÓLEO E SE DESVALORIZA 3%
Realização de lucros pressionou fortemente as cotações do milho hoje, negociado na CBOT. A queda dos preços do petróleo pesou sobre a maioria das commodities nesta terça-feira, entre elas o milho e o açúcar, por causa da relação com o etanol.
Além disso, fundos costumam atuar numa cesta de commodities. O contrato do cereal para entrega em maio afundou 23,50 cents ou 3,03% e fechou a US$ 7,5250/bushel.  "Acredito que o petróleo foi o principal mercado que martelou os grãos", afirmou o analista Terry Reilly, do Citigroup. Entretanto, observadores continuam altistas, pois os preços elevados ainda não contiveram a demanda global por milho, num momento em que os estoques estão apertados. A queda ocorreu, ainda, porque ontem os futuros haviam alcançado máxima recorde acima de US$ 7,80/bushel, incentivando a realização de lucros.
O Citigroup manteve sua estimativa de preço do milho nos Estados Unidos em US$ 8/bushel no longo prazo, podendo alcançar US$ 8,50/bushel se a safra enfrentar problemas climáticos. "Ainda estamos altistas no longo prazo. Acho que (a queda) é mais uma questão de curto prazo, um recuo por realização de lucro", disse Reilly.
Durante um breve período da sessão, os futuros de milho operaram em nível superior aos de trigo, alimentando expectativas de que os criadores de animais aumentariam as compras de trigo, em vez de milho. Ao contrário do milho, a oferta de trigo é ampla neste momento.

CHICAGO: GRÃOS DESPENCAM COM REALIZAÇÃO DE LUCROS E PETRÓLEO FRACO

Os futuros dos grãos recuam fortemente na Bolsa de Chicago, pressionados por realização de lucros em meio ao declínio do petróleo. As vendas generalizadas "foram desencadeadas pela recomendação do Goldman Sachs", afirmou Alan Brugler, presidente da Brugler Marketing & Management.
O banco de investimento alertou que estão surgindo sinais de destruição da demanda por petróleo nos Estados Unidos e recomendou a saída de uma cesta de commodities. Os grãos estão ligados ao petróleo por causa do etanol fabricado à base de milho.
O contrato maio da soja caiu 40 cents, ou 2,92%, para US$ 13,2850 por bushel. O mesmo vencimento do milho desabava 21,50 cents, ou 2,77%, cotados a US$ 7,5450 por bushel. Já os lotes para entrega em maio do trigo recuavam 39,75 cents, ou 4,98%, para US$ 7,5850 por bushel.

MILHO: JAPÃO COMPRA ATÉ 500 MIL TONS, EMBARQUE JUL-SET.

O Japão iniciou as compras de milho para embarque entre julho e setembro, adquirindo até 500 mil toneladas por cerca de 250 cents/bushel acima do preço contrato julho na Bolsa de Chicago (CBOT), na base CIF, disseram traders nesta terça-feira.
"Não houve nenhum grande cancelamento de contratos de importação de milho por causa do [recente] terremoto", mas a produção de ração animal no Japão em março foi cerca de 1,5% menor ante fevereiro, informou um dos traders durante uma conferência. Isso levou os fabricantes de ração a firmar acordos de compra para o terceiro trimestre do ano, acrescentou ele.
No entanto, preços maiores estão enfraquecendo a demanda japonesa, com os valores atuais na base de entrega perto dos patamares recordes, em torno de US$ 400/t, afirmaram os traders.

CHINA/SOJA CAI; DEMANDA FRACA E RUMOR DE LEILÕES DE RESERVAS

Os futuros da soja terminaram com perdas na Bolsa de Commodities de Dalian, conforme sinais de desaceleração da demanda doméstica e potenciais leilões de venda das reservas estatais pressionaram o mercado em meio à fraqueza dos preços na Bolsa de Chicago. O contrato janeiro, o mais negociado, fechou com queda de 1,6% nesta terça-feira, a 4.632 yuans por tonelada.
Associação Americana de Soja, informou em uma conferência da indústria que as importações chinesas provavelmente cairão ainda mais no período de abril a setembro por causa da fraca demanda por farelo e da baixa margem de lucro obtida com as operações de esmagamento.
Dados alfandegários mostraram que a China importou 3,51 milhões de toneladas do grão em março, queda de 12% na comparação anual. No primeiro trimestre deste ano, as importações de soja totalizaram 10,96 milhões de toneladas, volume 0,7% menor que o registrado no mesmo intervalo de 2010.
"As processadoras de soja estão enfrentando uma pressão cada vez maior dos elevados estoques", disse Tu Xuan, analista da Shanghai JC Intelligence Co.
As reservas da oleaginosa nos principais portos da China estão perto de patamares recordes, em torno de seis milhões de toneladas, com as margens de lucro também prejudicadas pelos controles de preço do óleo de cozinha pelo governo.
Participantes do mercado afirmaram nesta terça-feira que Pequim pode liberar três milhões de toneladas de soja para ajudar as processadoras locais, à medida que busca conter as pressões inflacionárias. Contudo, os rumores ainda não foram confirmados, e alguns analistas questionaram a probabilidade de tamanha venda, considerando que a oferta é ampla.
A China tipicamente vender quantidades bem menores dos estoques estatais e, mesmo assim, não conseguiu atrair interessados no leilão de 20 mil toneladas realizado na província de Heilongjiang no começo deste mês. Uma autoridade do Centro Nacional de Informação de Óleos e Grãos do país (CNGOIC) revelou hoje que as processadoras estão tendo prejuízos de 300 a 500 yuans por tonelada nos níveis de preço atuais.
A fraca margem de lucro provavelmente levou o maior importador de soja do mundo a cancelar alguns carregamentos em meio ao declínio dos preços do farelo, disse Liu Ni, uma autoridade da estatal Cofco Ltd., na segunda-feira.

CHINA DEVE IMPORTAR 4,3 MI T EM ABRIL.
As importações de soja da China em abril provavelmente alcançarão 4,28 milhões de toneladas, informou nesta terça-feira o Ministério de Comércio do país, revisando para cima a projeção anterior. Se concretizada, a quantia será 1,9% maior em relação ao mesmo período de 2010 e 22% superior na comparação com março.
A estimativa, publicada no site do ministério, se baseia no relato de importadores entre 16 a 31 de março. Embora a previsão normalmente seja inferior ao volume real, uma vez que não inclui todos os carregamentos, a expectativa do governo para março superou em cerca de um décimo as 3,5 milhões de toneladas realmente importadas.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

GRÃOS/EUA: PLANTIO DE MILHO EM RITMO INFERIOR AO ESPERADO.

Produtores dos Estados Unidos estão cultivando as lavouras de milho do país mais lentamente do que o esperado, aumentando as preocupações de que a área plantada pode não se expandir tanto quanto o desejado para reabastecer os estoques. Em seu relatório semanal de acompanhamento de soja, divulgado hoje, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirmou que 3% das lavouras de milho foram cultivadas até domingo, mesma porcentagem da média em cinco anos para esta época.
Mas traders e analistas previam plantio de 4% a 6%. Alguns esperavam que o clima favorável no sul e os preços recorde pudessem estimular os produtores a plantar em ritmo recorde. "Todo mundo pensou que estaria vibrante", disse o analista Jerry Gidel, da corretora North America Risk Management Services.
Nos Estados do Meio-Oeste, o plantio acabou de começar, pois o frio e a umidade impediram o início dos trabalhos. Produtores de Illinois plantaram 4% da safra, mais do que a média de 1% para esta época do ano. Em Indiana, 1% das lavouras foram cultivadas, enquanto o comum seria que o cultivo ainda não tivesse começado. Em Iowa, ainda não iniciou, o que é normal para este momento do ano.
Nos Estados do norte, o plantio foi atrasado. Cerca de 55% dos campos haviam sido plantados no Texas, abaixo da média de 58% para esta época do ano. No Tennessee, 10% da safra foi plantada, enquanto a média é de 18%. Na Carolina do Norte a relação atual é de 17%, ante 27% de média.
Traders e consumidores de grãos normalmente não estariam muito preocupados com as condições dos Estados do sul, pois não são grandes produtores de milho. Mas, neste ano, estão atentos ao lento início do plantio, que pode significar a ausência de cultivo em área adicional, necessária para abastecer os estoques finais - estimados no menor nível em 15 anos.
Previsões do tempo sinalizam que os produtores podem não ser capazes de fazer progressos significativos no Meio-Oeste e no norte do Cinturão do Milho nesta semana, pois o clima está frio e úmido. Traders disseram que preocupações com clima podem sustentar os preços do cereal.
Trigo - Os preços do trigo também encontrarão suporte nos dados de acompanhamento de safra desta segunda-feira, segundo Gidel, pois eles mostraram condições inferiores às da semana passada. A parcela das lavouras avaliada com condição boa a excelente caiu um ponto porcentual, para 36%, o que era esperado.
Mas alguns Estados tiveram declínio mais acentuado. No Texas, que encontra dificuldades por causa da seca, a avaliação "muito ruim" aumentou nove pontos porcentuais ante a semana passada, para 40%.
Estados vizinhos nas Grandes Planícies também encontram dificuldades com o tempo seco, já que o trigo duro de inverno, usado para fazer pães, foi plantado no outono do Hemisfério Norte. O Kansas, tipicamente o maior Estado produtor, viu a condição "ruim a muito ruim" crescer de 34% para 37% na última semana. A safra será colhida no fim da primavera e no verão.

SOJA: TRADERS REALIZAM LUCROS E MERCADO FECHA EM QUEDA.

Os futuros da soja fecharam em queda hoje na bolsa de Chicago, pressionados pela realização de lucros por traders frente à desaceleração da demanda da China e à crescente competição da oferta recém-colhida na América do Sul. O contrato maio caiu 23,75 centavos, ou 1,71%, para terminar cotado a US$ 13,6850 por bushel.
Segundo Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group, pesaram sobre os preços o avanço da colheita da soja no Brasil e o anúncio da China de que provavelmente irá cancelar algumas aquisições feitas anteriormente por acreditar que se excedeu nas encomendas.
Os importadores chineses devem cancelar alguns contratos porque as margens de processamento caíram, assim como os preços do farelo derivado, disse uma autoridade da trading estatal Cofco Ltd. A China é o maior importador mundial de soja, portanto qualquer sinal de que irá reduzir as aquisições pode pressionar os preços globais.
Já o aumento das estimativas da produção da América do Sul confirma que temores sobre as ofertas estão diminuindo. O mercado parece estar confortável de que a oferta sul-americana vai aliviar o aperto nos estoques norte-americanos, afastando a urgência de uma redução do uso nos EUA.
Os produtos derivados também terminaram em queda, acompanhando a soja. O óleo de soja foi pressionado também pelo recuo do petróleo e o contrato maio caiu 95 pontos, ou 1,59%, a 58,82 centavos por libra-peso.
Já o farelo enfrenta uma queda na demanda global pelo produto, e o vencimento maio perdeu US$ 7,50, ou 2,10%, para fechar a US$ 349,70 por tonelada.

MILHO ACOMPANHA FIRME DEMANDA E FECHA COM VALORIZAÇÃO
As cotações do milho subiram nesta segunda-feira na CBOT e terminaram o pregão perto das máximas históricas. Os primeiros vencimentos lideraram os ganhos, puxados pela forte demanda. Os contratos com vencimento em maio avançaram 8,0 cents ou 1,04% e fecharam a US$ 7,76/bushel.
O relatório semanal de inspeção de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado hoje, indicou que mesmo na última semana, período em que os preços do milho bateram recordes estabelecidos em 2008, a demanda permaneceu estável.
Analistas disseram que os futuros precisam subir mais para limitar a demanda diante a oferta restrita. "Ainda é necessário ter uma evidência de desaceleração no consumo do milho", comentou o economista agrícola Darrel Good, da Universidade de Illinois. Traders temem que a forte demanda esteja drenando os estoques.
Enquanto isso, o clima desfavorável ameaça o plantio da nova safra norte-americana. Participantes do mercado estimam que o relatório de acompanhamento de safra, que o USDA divulga às 17h de Brasília nesta segunda-feira, indicará que de 4% a 6% das lavouras de milho dos Estados Unidos foram cultivadas. É a primeira estimativa de plantio do USDA neste ano-safra.
Segundo o analista Rich Nelson, da corretora Allendale, a maior parte do progresso nos trabalhos de campo está em Estados do sul, que não respondem por grande parte da produção nacional de milho. Os principais Estados produtores, no Meio-Oeste, ainda não plantaram muito por causa do frio e da umidade.
Seria um recorde se mais de 4% dos campos tiverem sido cultivados até domingo, lembrou Nelson, acrescentando que em 11 de abril de 2004 havia 6% de lavouras cultivadas.

CLÍMA/SOMAR: CHUVAS NO SUL E BAIXA TEMPERATURA NOS EUA

As frentes frias passam a atuar mais sobre o Sul do Brasil nos próximos dias, com maiores volumes previstos para o Rio Grande do Sul. Conforme previsão da Somar, as águas vão atingir o sul gaúcho, umas das áreas mais prejudicadas pela longa estiagem observada desde a primavera de 2010, provocada pelo fenômeno La Niña. A tendência é que não ocorra mais estiagem daqui para frente. As chuvas devem ser regulares e frequentes. A recuperação do déficit hídrico deve ocorrer gradualmente, informa a Somar.
O sul de Mato Grosso do Sul e o oeste do Paraná também devem ter chuvas nesta semana, favorecendo a lavoura de milho safrinha. "Há previsão de oscilação da temperatura mas, por enquanto, sem expectativa de frio extremo e muito menos risco de geada", informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury.
Em contrapartida, o volume de água diminui no Sudeste e no Centro-Oeste, o que deve favorecer neste momento a finalização da colheita das lavouras de verão e o início do corte e moagem da cana-de-açúcar em São Paulo. A possibilidade de tempo seco a partir da segunda quinzena de abril em Mato Grosso e Goiás começa a preocupar os produtores de milho, especialmente as lavouras plantadas fora de época (tardiamente).
No Nordeste do Brasil, que atravessa seu período chuvoso ("inverno nordestino"), as chuvas permanecem concentradas no norte da região, beneficiando diretamente os Estados do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. Já no interior da região os volumes continuam muito irregulares e mal distribuídos.
Segundo a Somar, também há previsão de chuva na faixa leste do Nordeste, favorecida pelo aquecimento das águas do Oceano Atlântico, próximo à costa. As águas devem atingir a região do Recôncavo Baiano, no momento uma das mais castigadas pelos volumes irregulares e fracos ao longo de todo o verão.
Semana
A Somar avalia que as chuvas diminuíram no Sudeste e no Centro-Oeste ao longo da semana passada, o que corresponde a um comportamento típico do outono. Frentes frias provocaram chuvas mais no leste dos Estados da Região Sudeste. Os maiores volumes da semana ficaram concentrados no Norte do País.
Na Região Nordeste, as águas se concentram nas regiões litorâneas. No sertão e no agreste a semana foi de predomínio de sol e apenas chuvas isoladas. O Sul do Brasil teve uma semana de pouca água, o que favoreceu a finalização da colheita da soja.
Estados Unidos
A partir desta semana, a Somar passa a monitorar as condições climáticas nas lavouras de milho e soja dos Estados Unidos. "Mais uma vez o período de plantio das lavouras começa com elevada expectativa com relação ao comportamento do clima", informa Etchichury.
As temperaturas baixas, em virtude do rigoroso inverno e dos episódios de chuvas da primavera decorrente da passagem das frentes frias, representam risco real para o plantio das lavouras do Meio-Oeste americano, principalmente para a lavoura de milho, cujo plantio se concentra em abril.
Conforme a Somar, a presença do La Niña contribui, em tese, para reduzir as chuvas. No entanto, no momento o fenômeno já se encontra em processo de enfraquecimento, favorecendo o avanço das frentes frias na primavera.
"Esta semana, inclusive, há previsão da passagem de uma frente fria que deve causar chuvas. Além disso, associada a essa frente fria se observa uma nova onda de frio sobre o norte e meio-oeste dos Estados Unidos, que a partir da sexta-feira (15) deve provocar temperaturas abaixo de zero", comenta a Somar.
Em compensação, o enfraquecimento do La Niña já em maio e junho, deve contribuir para reduzir o risco de estiagens mais prolongadas durante o verão norte-americano, o que favorece diretamente no desempenho das lavouras na fase final de desenvolvimento.

PERSPECTIVA: GRÃOS NA CBOT DEVEM VOLTAR ATENÇÃO PARA DEMANDA.

Os mercados futuros de soja e milho negociados na Bolsa de Chicago devem se manter de lado nesta semana, depois de o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ter divulgado um relatório sobre a oferta e a demanda sem novidades, de acordo com analistas consultados pela Agência Estado.
O USDA surpreendeu o mercado norte-americano ao manter suas estimativas sobre os estoques finais em 2010/11 de soja - 140 milhões de bushels - e de milho - 675 milhões de bushels -, menor volume em 15 anos. O mercado acabou desconsiderando os dados, voltando suas atenções para a demanda. Os preços subiram porque traders disseram que as previsões indicam que os estoques estão tão baixos que o USDA relutou em reduzir ainda mais sua estimativa. A queda do dólar também deu sustentação.
O contrato maio da soja subiu sexta feira 28,75 centavos, ou 2,11%, e fechou a US$ 13,9225 por bushel. O mesmo vencimento do milho avançou 9 centavos, ou 1,19%, para US$ 7,68 por bushel.
Segundo Vinicius Ito, da corretora Newedge, o mercado de soja busca uma confirmação de que a China teria comprado o grão brasileiro e óleo dos Estados Unidos, rumor fortalecido pela alta dos prêmios. "Se a China voltou a comprar, isso é um fator importante. Eu imaginava que o mercado não conseguiria se manter nesse nível de US$ 14, mas se a China voltou a comprar pode haver uma sustentação. A questão é saber se a compra foi próxima desse valor e de onde é a soja", disse ele.
O cenário para o milho também é altista, uma vez que os estoques americanos são baixos, e a alta dos preços seria uma maneira de tentar racionar a demanda. Em grande parte, a queda da oferta decorre do fato de o consumo de etanol estar crescendo nos Estados Unidos, onde o cereal é a principal matéria-prima do combustível. O USDA elevou em 1% sua projeção para o consumo de milho na produção de etanol da temporada 2010/11, totalizando 127 milhões de toneladas. E o governo estimula o consumo, pois o presidente Barack Obama quer, até 2025, reduzir em um terço a dependência do país do petróleo estrangeiro.
"O milho também tem uma sustentação natural porque há muito pouco estoque no curto prazo. Mas fica de lado agora porque não houve notícias novas, e o pessoal tem medo de vender porque o mercado esta muito altista. Existe um receio quando o mercado sobe com facilidade", completou Ito.

CHINA/SOJA SOBE INFLUENCIADA POR GANHOS NA CBOT

Os futuros da soja encerraram com valorização na Bolsa de Derivativos da Malásia, acompanhando os ganhos observados na Bolsa de Chicago em meio à previsão de que a forte demanda esgotará os já reduzidos estoques norte-americanos.
O mercado de Dalian também foi beneficiado por um sentimento amplamente positivo em todo o complexo de commodities, disseram analistas.
O contrato maio, o mais negociado, fechou com alta de 0,4% nesta segunda-feira, a 4.705 yuans por tonelada. Na CBOT, o vencimento maio avançou 2,1% na sexta-feira e terminou cotado a US$ 13,9225 por bushel. "Eu acho que foi a alta sistemática da maioria das commodities que puxou a soja para cima hoje, apesar dos ainda elevados estoques e das crescentes importações", disse Jing Zhuocheng, analista da Shanghai Cifco Futures.
O elevado número de contratos abertos com vencimento em maio também indicou que mais investidores estão montando posições compradas, à medida que permanecem otimistas com relação às perspectivas para demanda no longo prazo, informaram analistas.
A demanda chinesa por óleos comestíveis provavelmente subirá 3,4% por ano, para cerca de 35 milhões de toneladas até 2020, afirmou Cheng Guoqiang, pesquisador do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado, em uma conferência da indústria. O consumo per capita deve alcançar cerca de 23,4 quilos por ano até 2020, ante 18,3 quilos atualmente, afirmou Cheng.
Ainda assim, o potencial de alta dos futuros agrícolas em Dalian pode ser contido pelas contínuas medidas de aperto monetário adotadas pelo governo chinês, que busca conter a inflação conduzida pela alta dos preços dos alimentos e da energia, de acordo com analistas. Pequim também está prorrogando os controles de preço sobre os óleos comestíveis.
Uma autoridade da estatal Sinograin revelou hoje que a Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento - principal órgão de planejamento econômico do país - pediu aos prinipais fabricantes de óleos comestíveis que desistam de elevar os preços nos próximos dois meses. Por causa de tais controles, as cotações do óleo de soja subiram apenas 2% até agora neste ano, informou na semana passada o Ministério de Comércio da China, ante apreciação de quase 6% da soja importada.

SOJA/CHINA REVISA IMPORTAÇÃO PARA 53-54 MI TONS
A China pode importar entre 53 milhões e 54 milhões de toneladas de soja neste ano comercial, ligeiramente abaixo das 54,5 milhões a 54,8 milhões de toneladas previstas anteriormente, disse hoje Liu Ni, gerente para informação de óleos e oleaginosas da estatal chinesa Cofco Ltd.
As importações serão um pouco menores na temporada 2010/11, que termina em 30 de setembro, já que a maior parte das processadoras domésticas atuam com cerca de 40% da capacidade total em meio à apertada margem de lucro operacional, afirmou Liu durante a Conferência Internacional de Óleos Comestíveis e Oleaginosas da China.
Ela revelou que o país atualmente tem uma capacidade total de esmagamento de 110 milhões de toneladas por ano. A maioria dos importadores suspendeu as compras de grãos secos de destilaria - um tipo de subproduto do etanol usado para ração animal - desde março, após uma investigação antidumping iniciada por autoridades chinesas, de acordo com Liu.
As importações de óleo de palma da China devem somar 6,2 milhões de toneladas em 2010/11, levemente abaixo da estimativa inicial de 6,4 milhões a 6,5 milhões de toneladas, disse ela. Isto é, apesar da queda da provável queda de quase 15% da produção local de colza neste ano, para menos de nove milhões de toneladas.

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