sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

COLHEITA DE SOJA EM MATO GROSSO ATINGE 34,3%.

A colheita da soja em Mato Grosso atingiu 34,3% da área plantada em Mato Grosso, conforme levantamento divulgado hoje pelo Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Em relação a igual período do ano passado, os trabalhos estão 13,9% mais adiantados, refletindo o fato de as condições climáticas terem favorecido a antecipação do plantio da soja nesta safra. Até agora foram colhidos 2,1 milhões de hectares, dos 6,122 milhões estimados pelo Imea. As fortes chuvas que caem sobre o estado não atrapalham o avanço da colheita, pois os produtores aproveitam os intervalos de sol e as altas temperaturas para entrar com as colheitadeiras nas lavouras. Nesta semana a colheita avançou 9,1 pontos percentuais em relação à semana passada, com colheita de 557 mil hectares. A colheita está mais avançada na região do médio-norte, que responde por 40% da produção de soja de Mato Grosso. No médio norte foram colhidos 1,071 milhão de hectares até esta semana, que correspondem 43,9% da área de 2,441 milhões de hectares. O destaque na região é o município de Lucas do Rio Verde, onde a colheita atingiu 58% da área cultivada (139,2 mil hectares). Outro destaque da região é Sorriso, que tem a maior área cultivada do Estado, com 600 mil hectares, dos quais 50% já foram colhidos (300 mil hectares). Outras regiões onde a colheita está avançada são a oeste, com 32,2% (303,7 mil hectares), e a Sudeste, com 32% (466,8 mil hectares). Segundo Wesley Henrique Secundini, trader da Corretora Grupal, no município de Sorriso, alguns produtores da região já colheram até 70% da área de soja e estão avançando no plantio do milho safrinha. A principal preocupação dos produtores na região, diz ele, é com os estoques remanescentes de milho da safra passada, o que deve prejudicar a armazenagem da soja que está sendo colhida. Um dos fatores que tem prejudicado a remoção do milho dos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é a alta do frete, de 20% na região nos últimos 30 dias. Secundini afirmou que a comercialização da soja está parada na região, pois os preços oferecidos pelas tradings, na faixa de R$ 24/saca, não encontram vendedores. Ele relata que poucos negócios têm sido realizados com lotes pequenos, de até 2 mil sacas, por produtores que precisam fazer caixa para terminar a colheita da soja e finalizar o plantio do milho. O mercado do cereal também está travado, pois com as cotações atuais em Chicago a paridade para Sorriso, descontando o frete até Paranaguá, é de R$6,50/saca, valor bem distante dos R$ 10/saca pretendidos pelos produtores.

FORUM USDA.

O departamento de agricultura americano-USDA em seu forum anual entre seus diretórios, estima o plantio de soja para safra 2010/11 numa área de 77 milhões de acres, e colheita em 76 milhões de acres, com rendimento esperado em 42,9 bushels por acre. Isso deve resultar na produção de 3,260 bilhões de bushels, equivalente a 88,722 milhões de toneladas, produção inferior a safra atual de 91,5 milhões de tons.
Para uso doméstico é previsto 49,6 milhões tons, o esmagamento deve desacelerar em meio as expectativas reduzidas para as exportações de farelo e óleo de soja, utilizado para o consumo de alimentos. Isso marca o sexto ano consecutivo de quedas no consumo de alimentos de óleo de soja. O USDA vê as exportações de soja cair para 36,06 milhões de toneladas devido a competição no mercado global de suprimentos da esperada grande Sul-americana. Os estoques finais de soja são esperados em 8,981 milhões de tons, o maior desde 2006-07 e que deve resultar em preços em média 8,80 dólares por bushel.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

CBOT - SOJA E MILHO.

A ausência de novidades mantém a atenção dos comerciantes sobre as influências de outros mercados, o dólar se depreciou no início da sessão e atraiu compras, traders aproveitaram a oportunidade para comprar após as perdas de ontem. A ligeira apreciação do dólar frente a uma cesta de moedas e os indicadores baixistas sobre a safra da América do Sul serviram de catalisadores para as vendas. No entanto, o declínio é limitado pelos fortes preços no mercado à vista, em meio à ausência de vendas de produtores. De qualquer forma, analistas avaliam que os futuros permanecem em modo de consolidação, oscilando dentro de intervalo, conforme os traders acompanham outros mercados para obter direcionamento.

USDA : REDUÇÃO DE ÁREA DA SOJA EM 2010.
O economista-chefe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Joseph Glauber, afirmou hoje que a agência do governo espera área plantada com soja de 77 milhões de acres (31,16 milhões de hectares) em 2010 e produção de 3,26 bilhões de bushels (88,73 milhões de toneladas). Ele falou hoje no Fórum de Perspectivas Agrícolas do USDA. Trata-se de uma redução da área de 500 mil acres (202,3 mil hectares) em relação a 2009, por conta de melhores retornos da safra de milho e "considerações de rotação". A maior parte dos produtores alterna as safras de ano a ano. A estimativa de produção deve ser um pouco superior à projeção referencial de 3,23 bilhões de bushels (87,91 milhões de toneladas), mas ainda 100 milhões de bushels menor do que no ano passado.
As exportações de soja em 2010 são estimadas em 1,325 bilhão de bushels (36, milhões de toneladas), um pouco superior à projeção referencial divulgada no início do mês, de 1,3 bilhão de bushels (27,21 milhões de toneladas), mas 5% inferior ao ano passado. O processamento de soja é previsto em 1,65 bilhão de bushels (44,91 milhões de toneladas), menos do que a referência de 1,68 bilhão de bushels (45,72 milhões de toneladas). Glauber comentou que graças, em parte, à ampla produção na América do Sul, os estoques finais de 2009/10 no mundo são estimados em 71 milhões de toneladas, 31% a mais do que no ano anterior.
MILHO.
O USDA espera que os produtores cultivem 89 milhões de acres (36,01 milhões de hectares). Em sua projeção de referência o USDA estimou que seriam cultivados 88 milhões de acres (35,61 milhões de hectares). Glauber explicou que a safra de milho de 2010 foi estimada em 13,2 bilhões de bushels (335,3 milhões tons), um pouco superior à safra de 2009 - mais do que a referência de 12,960 bilhões(329,2 milhões de tons). A produção de etanol continuará sendo o principal condutor do mercado de milho, com cerca de 114,3 milhões de tons utilizados em 2010. Isso representa um aumento de 5,1 milhões de tons ante 2009, e mais do que a projeção referencial, de 111,8 milhões de tons. "Entretanto, o rápido crescimento que vimos na produção de etanol durante os últimos quatro anos vai se desacelerar um pouco", declarou. Glauber informou que a expectativa é de aumento de 5% das exportações, principalmente por forte demanda para alimentação animal, mas os exportadores norte-americanos devem permanecer sob pressão da ampla oferta de trigo no mundo. O USDA divulgará amanhã (19) dados mais detalhados sobre as safras de grãos e oleaginosas.

SOJA E MILHO NA CBOT.

Os preços futuros da soja caíram na Bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em maio, mais negociados, fecharam com desvalorização de 13,50 cents ou 1,39%, cotados a US$ 9,61 o bushel. O mercado teve um dia de correção após registrar forte alta ontem. Fundos especulativos venderam aproximadamente 5 mil lotes de soja, 2 mil de farelo e 3 mil de óleo, segundo estimativas. "Os ganhos do pregão anterior foi provocados basicamente por coberturas de posições vendidas. Sem a ajuda de outros mercados, os traders resolveram embolsar esse lucros.Traders comentaram que a alta de ontem pode ter sido exagerada, com indicadores de sobrecompra técnica abrindo espaço para uma pequena correção. A avaliação é de que, sem o impulso de outras commodities e do dólar, os fundamentos baixistas do mercado passam a prevalecer. "A soja precisa de notícias altistas para abastecer o apetite dos traders altistas, especialmente quando falta suporte de outros mercados. Contudo, o resultado do esmagamento mensal de soja dos Estados Unidos foi bem recebido. Segundo a Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa, na sigla em inglês), as indústrias norte-americanas processaram 4,42 milhões de toneladas em janeiro, abaixo dos 4,47 milhões de toneladas esmagados em dezembro. O volume é superior aos 3,79 milhões de toneladas registrados em igual período de 2009.

MILHO
Os contratos futuros do milho  terminaram em queda nesta quarta-feira, conduzidos por embolso de lucros na ausência de novas notícias de suporte. O contrato com vencimento em maio fechou com perda de 7,25 cents, ou 1,91%, cotado a US$ 3,7175 por bushel. Vendas de fundos especulativas foram estimadas em 7 mil lotes. O mercado carece de fundamentos que sustentem o rali registrado na terça-feira, com amplas ofertas nos Estados Unidos e a previsão de grandes safras na América do Sul. Vendas de consolidação ajudaram os futuros a permanecer na defensiva, com o fortalecimento da moeda norte-americana revertendo ganhos da véspera. Um panorama de notícias pacato manteve a atenção voltada para os mercados externos, enquanto traders enxergam o grão sem nenhuma razão para subir a menos que haja um salto na demanda. O relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), normalmente divulgado toda quinta-feira, será adiado para sexta por causa do feriado do Dia do Presidente no início da semana.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

SOJA - CBOT 16/2.

O portão do mercado foi aberto para os altistas, com o aumento do apetite para risco em commodities agrícolas. Preocupações sobre dívida soberana na Europa permitiu maior procura por euro nos mercados de moedas global, resultando em queda do dólar para testar o menor preço em duas semanas. Investimentos dos mercados de capitais aumentaram a procura por ativos tangíveis em matérias-primas. Preços de grãos e oleaginosas seguido de ouro, petróleo, receberam suporte da crescente tensão entre o Ocidente e o Irã, adicionou suporte para os preços do petróleo que por sua vez, incendiou a procura nos mercados de milho e soja.
Preços atingiram objetivos gráfico, provocando onda de compras com reduzida participação de vendedores, acelerando os ganhos. Os preços de grãos e oleaginosas tem dado sinais de uma possível baixa sazonal. Ainda é muito cedo para confirmar essa baixa, mas foi definitivamente o aumento do fluxo de dinheiro do mercado de ações que mais teve importância para reconsiderar essa tendência.
No Brasil, as chuvas foram grandes durante o fim de semana, ajudando o crescimento da soja nas áreas sul do mato grosso,  mas lentidão de colheita no noroeste.
Exportadores americanos registraram vendas de 38,1 milhões de bushels de soja na semana que terminou em 11 de fevereiro, abaixo dos 41 milhões da semana anterior, mas acima da média de cinco anos para a semana de 35,1 milhões de bushels. Os embarques para a China respondeu por 18,6 milhões de bushels de total a última semana. Transferências campanha para todos os destinos total de 1,023 bilhões de bushels, acima de 258 milhões ou 34% em relação ao ano anterior.
O preço da soja avançou para US $ 9,64 no pregão desta terça feira, o ímpeto ascendente de compras foram desencadeadas por comerciantes especuladores, cobrindo posições vendidas, e usuários finais passaram a preocupar-se porque os preços baixos  visto nesta temporada pode estar no espelho retrovisor.
O tempo permanece cooperativo para apoio à produção recorde na Argentina e no Brasil, com produtores vendo bastante dias secos a fazer progressos da colheita no Brasil. No entanto, essas expectativas já foram contabilizados pelo mecado. O fundamental, agora, será o de acompanhar se a China realmente volta ás compras para adquirir mais do que já comprou.

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