sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

CHICAGO: GRÃOS RECUAM COM VENDAS TÉCNICAS E REALIZAÇÃO DE LUCROS

Com vendas baseadas em critérios técnicos, os preços futuros do milho estão recuando na Bolsa de Chicago (CBOT). O vencimento março, opera em baixa de 10 cents a US$ 3,91/bushel. Influências de outros mercados também estão pressionando as cotações, já que o dólar se valoriza. Um analista disse que o milho perde força por causa da continuidade das vendas, após o fraco fechamento de ontem. Ele acredita que o tombo para níveis inferiores aos US$ 4,0/bushel pode estimular ainda mais vendas técnicas.
Os preços futuros da soja também registram perdas, em meio a realização de lucros. A posição mais líquida, com vencimento em janeiro, caía 9,00 cents ou 0,91% e operava a US$ 10,38/bushel. No entanto, a sólida demanda é um alicerce para os futuros e permite que o contrato janeiro se mantenha acima dos US$ 10,35/bushel.
O número de empregos cortados nos EUA desacelerou drasticamente em novembro e a taxa de desemprego apresentou um inesperado declínio, num sinal de que o mercado de trabalho está finalmente começando a melhorar à medida que a economia se recupera. Houve queda de apenas 11 mil vagas nas folhas de pagamento (payrolls) no mês passado, num recuo acentuado em relação ao declínio de 111 mil empregos (dado revisado) em outubro, com a recuperação estimulando as companhias a manterem os empregados, segundo o Departamento do Trabalho. A queda da taxa de desemprego fez crescer a expectativa de que o Federal Reserve possa antecipar o início do ciclo de aperto da taxa de juros, o que, por sua vez, favoreceu o dólar. A alta do dólar prejudica os contratos de metais e petróleo. "Quando você olha para o movimento do ouro, trata-se do dólar", disse o corretor Frank Lesh, da FuturePath Trading. O ouro, tanto à vista quanto o contrato futuro, caía mais de 3% às 15h15, depois de perder a marca de US$ 1,2 mil a onça-troy. Outros metais, como o cobre, também recuavam. O petróleo cedia 0,63% no mesmo horário, para US$ 75,99 o barril. Quanto ao recuo do mercado de maneira geral, Lesh disse que isso pode ter sido resultado de preocupações com a possibilidade de que o payroll de hoje seja um ponto fora da curva. Além disso, todos os três principais índices ultrapassaram suas máximas de fechamento em 2009 em certo momento do dia, o que também provocou certa intranquilidade.

SOJA-CBOT X R$/DÓLAR DIFÍCIL CASAMENTO.

A bolsa de chicago iniciou sessão estável quando esperava-se altas ao redor de 6 a 8 cts. Os números relativos ao desemprego americano-10%-, estimulou alta do dólar frente ao iene e euro, subindo próximo de 2%, reagiu vendas de ouro com forte realização de lucros, perdendo 3,32$ cotado a u$1.179,00 onça troy. Soja foi outra vítima de venda de especuladores, caindo 14 cts, vencimento janeiro cotado no momento u$ 10,32, março u$ 10,40 – 14,5 cts. Rumores de venda de soja americana aos Chineses nesta manhã está  impactando muito pouco diante das vendas dos fundos de commodities.
Técnicamente há suporte a u$ 10,30 e u$10,27bu no vencimento janeiro-média móvel de 18 dias- a tendência é atrair compradores criando um piso de preços no curto prazo.

DÓLAR.
O dólar balcão está subindo 1,26% cotado a r$ 1,7300, efeito dos movimentos externos nas bolsas de valores, taxas de juros, metais e moedas por consequencia da redução do desemprego nas vagas de trabalho dos EUA. No momento a cotação no mercado futuro de câmbio com liquidação janeiro está cotado a r$ 1,73950 ganhando 1,19%, março r$ 1,74900 +1,33%.

DÓLAR ESTÁVEL A LEVE BAIXA.

Dólar balcão 1,70550 -0,18%
Janeiro 1,71350 -0,32%
Fevereiro 1,7230 -0,17%

SOJA/CHINA FECHA EM ALTA SEGUINDO CBOT.

Os futuros da soja na Dalian Commodity Exchange terminaram em alta nesta sexta-feira, acompanhando o movimento registrado no Chicago Board of Trade (CBOT). As cotações da oleaginosa no CBOT encerraram em alta na quinta-feira em razão de forte demanda e de compras técnicas.
O contrato referencial de maio avançou 0,7%, para 4.014 yuans por tonelada. (6,82 yuans = US$ 1). Os preços podem ficar sob pressão, tendo em vista a previsão de alta nas importações de novembro até janeiro, estimulada por uma demanda sazonalmente maior por farelo de soja, disse Tu Xuan, analista da Shanghai JC Intelligence Co. Enquanto as importações da commodity em novembro devem atingir entre 3,5 milhões e 3,7 milhões de toneladas, em dezembro podem subir para 4,6 milhões a 4,8 milhões de toneladas antes de recuarem ligeiramente para cerca de 4 milhões de toneladas em janeiro, afirmou ele com base em estimativas. O país importou 2,52 milhões de toneladas de soja em outubro.

CLIMA: RIO GRANDE SUL TEM 134 MUNICÍPIOS EM EMERGÊNCIA.

Embora as chuvas tenham dado trégua , continua a subir o número de municípios em emergência por causa dos efeitos do clima no Rio Grande do Sul. A Defesa Civil do Estado tinha 128 prefeituras nesta condição pela manhã e 134 ao final do dia. Temporais com fortes ventos atingiram Caxias do Sul e cidades próximas, no nordeste do Estado, e Ijuí, no noroeste, além de outros municípios. Em Ijuí, 15 pessoas ficaram feridas em razão do temporal. A prefeitura de Caxias do Sul registrou cerca de 150 casas destelhadas e danos a sete escolas municipais.
Além das constantes chuvas em novembro, o Estado registrou maior frequência de tornados no segundo semestre do ano, conforme avaliação da Metsul Meteorologia. O levantamento do fenômeno é feito a partir da destruição que ele provoca, medindo a extensão dos danos e suas características. Desde agosto, o órgão calcula que ao menos dez tornados atingiram o Estado. Em Venâncio Aires, na região central, a Metsul considera provável que tenha havido tornado DIA 02/12. O Rio Grande do Sul está localizado em uma região propícia a tempestades severas, explica a Metsul, pois recebe ar quente e úmido da Amazônia e ar polar da Antártida. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia, hoje dia 04/12, o tempo deve ficar parcialmente nublado no Estado.

CBOT-SOJA EM ALTA E MILHO EM BAIXA.

Os preços da soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) reagiram na sessão de hoje dia 03/12, diante dos bons números de exportação dos Estados Unidos. O contrato mais negociado, com vencimento em janeiro de 2010, terminou o pregão cotado a US$ 10,47 o bushel, uma alta de 13 cents ou 1,26%. Fundos especuladores compraram cerca de 5 mil contratos de soja e mil de farelo. "Expectativas positivas com relação às exportações voltaram a dar suporte fundamentalista aos preços.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o país embarcou 1,36 milhão de toneladas de soja na semana encerrada no último dia 26, sendo que 726,6 mil toneladas foram para a China. Os carregamentos de farelo somaram 358,9 mil toneladas, volume 56% maior do que apurado na média das quatro semanas prévias. As vendas de soja somaram apenas 722,6 mil toneladas, volume 36% menor ao da semana anterior e 30% abaixo da média mensal. Contudo, a queda já era esperada pelo mercado, que projetava vendas de 600 mil a 1 milhão de toneladas. O mercado da soja também se recuperou com a ajuda de compras baseadas em indicadores técnicos de preço. Segundo analistas, a queda de ontem foi considerada exagerada e abriu espaço para uma correção.

MILHO

Pressionados pela redução da demanda para exportação, os preços futuros do milho fecharam em baixa. Entrega em março, terminaram a US$ 4,0075/bushel, queda de 5,75 cents ou 1,41%. Estima-se que fundos especulativos tenham vendido cerca de 8 mil lotes. De acordo com o analista Don Roose, presidente da corretora U.S. Commodities, o mercado está ancorado pela ampla oferta. Ele avalia que preocupações contínuas sobre a desaceleração do ritmo das exportações de milho dos Estados Unidos servem como barreira fundamental para uma eventual valorização.
A fraqueza dos indicadores técnicos e a ausência de capital dos fundos de investimento, que puxariam os preços, abriram as portas para que os futuros estendessem o declínio de ontem. Roose afirmou que o mercado está decepcionado com a falta de compras de especuladores, que eram esperadas neste início de mês. Ele acrescentou que os preços do milho norte-americano não estão competitivos no mercado internacional, já que o trigo para alimentação está mais barato, assim como o milho da América do Sul. Além disso, o milho não tem novidades positivas sobre fundamentos para impulsionar as cotações.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje, em seu relatório semanal de exportações, que o país vendeu um saldo de 659 mil toneladas de milho da safra 2009/10 na semana encerrada em 26 de novembro, 46% abaixo do volume da semana passada, mas inalterado frente à média das últimas quatro semanas. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do milho em Chicago.

MILHO: CONAB FARÁ LEILÃO/PEPRO MATO GROSSO dia 10/12.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para 500 mil toneladas de milho de Mato Grosso. De acordo com aviso nº 396/09, divulgado no site da estatal.

No norte de Mato Grosso, a subvenção será de R$ 6,66 por saca de 60 kg para 275 mil toneladas. No médio-norte, será de R$ 6,06/saca para 175 mil toneladas e no sul do Estado ficará em R$ 5,46/saca para 50 mil toneladas. O produto comercializado neste leilão será destinado a qualquer localidade fora das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O produtor arrematante, terá limitação na aquisição de 1.200toneladas por leilão.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

CBOT-Chamada de abertura em alta,soja 8/10 e milho 2/3.

Vejo a previsão de alta para soja e milho na bolsa de Chicago com certo ceticismo. O relatório de exportação de soja foi acanhado, totalizando 732mil tons ante 1.140 semana anterior, o cenário de demanda para milho ficou evidentemente pontual, registrado 658 mil tons contra 1.220 milhões tons há uma semana, para os sub-produtos, óleo, foi dentro do esperado, 19 mil tons e farelo também em queda, 107,4 X 225,2 mil tons.
Desta forma, sem novidades altista no fundamento do complexo soja, olho os mercados finaceiros, oferecendo pouco suporte a soja, o desemprego americano continua diminuindo, foram reduzidos em 5mil pedidos de auxilio desemprego, sinais de melhora na demanda para o consumidor final. Petróleo em leve alta 0,7% a 77,15 barril, ouro + 0,32% a 1.216,00 onça troy e para finalizar, dólar em baixa sugerindo algum suporte as commodities agrícolas exportaveis.
Nos últimos pregões da CBOT, fundos e especuladores acompanharam de perto o desfecho governamental sobre adição de alcool de milho na gasolina já a partir de 2010, este movimento altista no ínicio da semana frustou e esvaziou a bolha especulativa, visto que não houve consenso nos trabalhos técnicos em desenvolvimento.
O movimento de compra de commodities agrícolas dos fundos aparentemente ficou a desejar neste ínicio de mês, esperava-se maior aquisição de milho e soja, o que não aconteceu, finalização da colheita de soja e os trabalhos de campo de milho pesou na decisão de aumentar exposição comprada, logo, especuladores e comerciais tiveram caminho aberto para forçar baixas e embolsar lucros. A quebra do suporte técnico no vencimento janeiro/soja a u$10,50 aumentou a quantide de vendedores apostando em novas baixas rumo u$10,24bu.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

RIO GRANDE SUL PODE PERDER 4 MILHÕES TONS COM CHUVA.

O excesso de chuvas no plantio da safra de verão pode reduzir em até 4 milhões de toneladas o potencial de produção do Rio Grande do Sul na safra 2009/10, estimou hoje o presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Carlos Sperotto, ao prever perdas nas lavouras de arroz, milho e feijão. Na safra 2008/09, o Estado colheu 22,578 milhões de toneladas, considerando as principais culturas de verão e o trigo. A Conab prevê produção entre 22,6 e 23 milhões de t no ciclo 2009/10 no Estado. Se a previsão da Farsul se confirmar, a colheita cairia para 18 milhões de t. O problema principal está na lavoura de arroz, cuja expectativa de colheita é de até 7,4 milhões de toneladas, segundo a Conab. O Instituto Riograndense do Arroz (Irga) e a Federação dos Arrozeiros (Federarroz) divulgaram levantamento hoje indicando que 23% da área estimada para o grão estão alagados, o equivalente a 240 mil hectares.
As entidades calculam que 70 mil hectares serão replantados, com custo de R$ 56 milhões. Nesta parcela, a produtividade média deve cair 1.500 Kg/ha, gerando 105 mil toneladas a menos na produção. A redução na área destinada à lavoura de arroz, que terá 60 mil hectares a menos em relação à previsão inicial, representa perda de 420 mil toneladas. Considerando queda de rendimento com o plantio atrasado, demora no manejo e recuperação de áreas alagadas, a colheita deve perder 980 mil toneladas, segundo a estimativa do Irga e Federarroz. O presidente da Comissão de Grãos da Farsul, Jorge Rodrigues, lembrou que o Ministério da Agricultura aprovou a prorrogação, até 20 de dezembro, do zoneamento para plantio de arroz, por causa do excesso de chuvas em novembro. Desta forma, o produtor pode contratar financiamento público para formar a lavoura dentro do período autorizado. A expectativa é se os agricultores terão condições de plantar nos próximos dias e, mesmo se conseguirem, o período ideal de cultivo já terminou. Sperotto projetou que o arroz perderá 3 milhões de t e milho e feijão, 1 milhão de t, na comparação com a colheita passada.
A safrinha de milho, que habitualmente ocupa uma pequena área no Estado, ficará comprometida pelo atraso na implantação da safra principal. O plantio atingia 74% da área estimada até a semana passada. A melhor época de cultivo ocorre em setembro. A colheita de trigo havia chegado a 69% da área, quando nesta época do ano passado estava em 92%. O nordeste gaúcho, que habitualmente produz trigo de qualidade, está na parcela que ainda não foi colhida por causa do clima, observou Rodrigues.
Ao fazer um balanço do ano no setor agrícola, Sperotto voltou a cobrar apoio do governo na comercialização de trigo que permanece em estoque da safra passada. A entidade calcula que aproximadamente 150 mil toneladas ainda estão estocadas e não há compradores. "A engrenagem tem que andar", disse Sperotto, sobre a necessidade de abrir espaço nos armazéns para a chegada da nova safra. Como o preço de venda também é ruim, o dirigente disse que haverá "um grande desestímulo" ao trigo no Estado. Além dos problemas de plantio de verão, a pecuária também enfrenta dificuldades por causa do clima e do alagamento de áreas de pastagem.

SOJA: MT ELEVA ESTIMATIVA DE ÁREA (+2,1%)

O Instituto Mato Grossense de Economia Agrícola (Imea) divulgou os dados de novembro da estimativa da soja para a safra 2009/10. Com o plantio praticamente concluído em Mato Grosso, o Imea prevê o cultivo de 6,072 milhões de hectares. Houve expansão de 127,2 mil hectares (mais 2,1%) em relação à projeção de outubro (5,945 milhões de hectares). O aumento em relação aos 5,7 milhões de hectares cultivados na safra 2008/09 é de 6,5%.
Com base nos dados sobre o aumento da área plantada, o Imea elevou sua estimativa de produção para 18,224 milhões de toneladas, volume 2,1% acima do previsto em outubro (17,846 milhões de toneladas) e 4,7% superior ao colhido na safra passada (17,4 milhões de toneladas). O Imea prevê uma produtividade de 3.001 kg por hectare, ante os 3.052 kg por hectare estimados na safra 2008/09.O maior aumento no plantio da soja ocorreu na região nordeste do ano, onde a expectativa era de cultivo de 523,2 mil hectares em outubro.
No levantamento de novembro, o Imea constatou que na região foram semeados 577,2 mil hectares (mais 54 mil hectares). A região também apresenta a maior expansão em relação à safra passada, com aumento de 15% na área. Outro destaque é a região do médio norte, onde a projeção de área aumentou em 30 mil hectares do levantamento de outubro (2,410 milhões de hectares) para o de novembro (2,440 milhões de hectares).

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ESTIMATIVA DE ÁREA (HECTARES) NA SAFRA 09/10
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                             SAFRA 09/10        VARIAÇÃO
                         OUT/09    NOV/09    SAFRA NOV/OUT
Noroeste           226.200   241.200      14,30%  6,60%
Norte                32.000    32.000         13,90%  0,00%
Nordeste           523.200   577.200      15,00% 10,30%
Médio-Norte   2.410.000 2.440.000      4,70%  1,20%
Oeste            931.000   943.200            4,30%  1,30%
Centro-Sul         404.100   409.100        5,90%  1,20%
Sudeste        1.419.000 1.430.000         6,60%  0,80%
Mato Grosso    5.945.500 6.072.700       6,50%  2,10%
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MÁRIO MARIANO

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

MILHO: VOLUME EMBARCADO SUPERA UM MILHÃO DE TONS.

O volume exportado de milho atingiu 1,087 milhão de toneladas em novembro, aumento de 33% em relação as 817 mil toneladas em outubro. Na comparação igual período de 2008, quando foram exportadas 775 mil toneladas, houve um acréscimo de 40,4%.
Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic). No acumulado do ano, os embarques do grão somam 6,541 milhões de toneladas, ante 5,063 milhão de toneladas nos onze meses de 2008. O número das vendas entre janeiro e novembro mostra que o setor terá dificuldade para atingir a estimativa de exportação de oito milhão de toneladas, prevista pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu último relatório, divulgado em 5 de novembro.
A expansão das vendas está diretamente ligada aos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), realizados pelo governo no mês passado, que concedem a subvenção ao frete da região produtora até os portos. Esta é a segunda vez no ano que as exportações superam um milhão de toneladas. No primeiro mês do ano, foram embarcadas 1,328 milhão de toneladas, exportações que também foram impulsionadas pelos leilões de apoio ao escoamento, realizadas no final de 2008. A receita obtida com as exportações de milho em novembro subiu 40,8% para US$ 174,6 milhões, ante os US$ 124 milhões registrados em outubro. Também houve aumento de 11,5% em relação a novembro de 2008, quando a receita ficou em US$ 156,6 milhões. No entanto, apesar da melhora no volume embarcado, o preço do cereal teve aumento menos expressivo no período. Em novembro, o valor médio da tonelada embarcada subiu 5,9% para US$ 160,50, ante US$ 151,60/tonelada em outubro. Já na comparação com novembro de 2008, houve retração de 20,5% sobre o preço médio de US$ 202/tonelada apurado no período.

SOJA: EXPORTAÇÕES TEM FORTE QUEDA EM NOVEMBRO.

As exportações brasileiras de soja registraram forte queda em novembro. Segundo números divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques geraram uma receita de apenas US$ 84,1 milhões, montante 73,36% menor do que o apurado em outubro e 72,87% inferior ao registrado em novembro de 2008.
O resultado reflete basicamente a queda dos volumes embarcados. Em novembro, o País embarcou cerca de 185,8 mil toneladas do grão, uma redução de 74,29% ante o mês anterior e de 74,32% na comparação com o mesmo período do ano passado. A queda da receita só não foi maior porque o preço médio diário, de US$ 452,8 por tonelada, subiu 3,66% em relação a outubro e 5,27% ante novembro de 2008.
As exportações de derivados também registraram queda em novembro. A receita obtida com os embarques de farelo e óleo totalizaram US$ 304,8 milhões e US$ 36,4 milhões, respectivamente, o que significa uma queda de 13,5% e 62,58% em relação a outubro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 13,35%, no caso do farelo, e 62,16%, no caso do óleo.
O volume de farelo embarcado caiu 11,68% ante outubro e 28,43% ante novembro do ano passado, para 745 mil toneladas. Já o volume de óleo caiu 63,6% e 58,36%, nas mesmas bases de comparação, totalizando 44,8 mil toneladas. O preço médio diário do farelo foi de US$ 409,1 por tonelada, 2,08% menor do que o outubro, mas 21,08% maior do que o registrado em novembro de 2008. O preço médio do óleo foi de US$ 813,2 por tonelada, o que significa um aumento de 2,85% ante outubro, mas uma queda de 9,05% ante novembro de 2008.
A queda das exportações do complexo soja deve-se à menor disponibilidade da commodity no mercado interno depois de os embarques baterem recorde no primeiro semestre do ano. Além disso, a maior parte dos importadores voltou-se para os portos dos Estados Unidos, onde os produtores acabaram de colher uma safra recorde.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

CBOT-SOJA E MILHO FECHAM EM ALTA.

Em dia de poucos negócios, os preços futuros da soja operam em alta na Bolsa de Chicago (CBOT), beneficiados pela forte demanda, por operações de spread relacionadas ao mercado de milho e indicadores técnicos favoráveis. Os futuros da soja voltaram a subir e alcançaram o amior nivel de preço s dos últimos 5 meses, vencimento em janeiro, teve seu maior preço negociado a US$ 10,69 25/bushel, com alta de 14,0 cents, entretanto, tomada de lucros nos últimos 15 minutos reduziu os ganhos do dia encerrando a 10,60 50 + 7,5 pontos. Fundos especulativos estão antecipando compras, em preparação para o começo de um novo mês, último do trimestre. Segundo traders, o fato de se aproximar o fim do ano mantém os vendedores na linha. Mesmo assim, o mercado permanece com uma forte base de fundamentos. Com a fraqueza do dólar, os compradores seguem direcionando o mercado. Outro catalisador altista foi a apreensão de um iate de corrida do reino unido pelo Irã, rendendo corrida as compras especulativas nos mercados futuros de petróleo, +1,55% cotado a 77,25 barril, ouro avançou 0,25% –pela manhã o metal encontrava-se em território negativo- subindo para 1.178,00 onça troy e platina valorização de 1,09% a u$1.463,00.
MILHO
Os preços futuros do milho operam sem direção comum na Bolsa de Chicago, sob pressão de operações de spread relacionadas ao mercado de soja. Os contratos mais negociados, com vencimento em março, subiam 4,0 cent encerrando o dia cotados a US$ 4,170/bushel.
Analistas disseram que a ausência de novidades sobre fundamentos pressiona as cotações, já que oferta ampla e demanda insuficiente servem de âncoras para os preços. No entanto, a atividade do mercado apresenta certa volatilidade. Traders disseram que fundos especulativos são compradores, mas também vendedores hoje.

RIO GRANDE SUL-90 MUNICÍPIOS EM EMERGÊNCIA.

Com 90 municípios em situação de emergência por causa das constantes chuvas de novembro, o Rio Grande do Sul voltou a registrar temporais nas últimas 24 horas. Em Santana do Livramento, no sudeste do Estado, a Defesa Civil municipal identificou sete casas destelhadas e diversas árvores caídas por fortes ventos que atingiram a cidade no domingo à noite. A distribuidora de energia AES Sul informou que 6,1 mil clientes estão sem luz no município.
No total, o Estado tinha mais de 60 mil consumidores sem energia esta manhã em diferentes municípios atendidos pela AES Sul, Rio Grande Energia (RGE) e Companhia Estadual de Geração e Transmissão (CEEE). A RGE informou que os municípios mais prejudicados em sua área de operação - onde há 30 mil clientes sem luz -, foram Santo Cristo, Três Passos e Crissiumal. Na área da AES Sul, 20 mil tiveram o serviço interrompido em São Borja, onde o vento derrubou três estruturas de uma linha de transmissão de 69.000 volts.

CLÍMA/BRASIL- EL NIÑO, PRESENÇA CONFIRMADA.

A chegada do mês de dezembro marca uma mudança no padrão climático em relação ao observado em outubro. Na primeira quinzena de dezembro, os maiores volumes de chuva devem ficar concentrados no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil, enquanto o volume tende a diminuir no Sul e volta a chover no sul e oeste da Região Nordeste do Brasil. A avaliação é da Somar Meteorologia. Embora a semana esteja começando com mais um episódio de chuvas fortes sobre o Rio Grande do Sul, já no decorrer desta semana e ao longo de dezembro as condições de clima devem se regularizar e favorecer de um modo geral o desenvolvimento das lavouras de verão do Brasil, informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury. O calor também deve diminuir um pouco nos próximos dias. O avanço das frentes frias até o Sudeste e a maior frequência das chuvas contribuem para baixar um pouco as temperaturas e, assim, aliviar um pouco o calor extremo das últimas semanas.

A Somar informa que o mês de novembro chega ao fim marcado pelos extremos. No Sul do Brasil, e em especial sobre o Rio Grande do Sul, os destaques foram as fortes chuvas, tempestades de vento e granizo, causando enchentes no Sul do Estado com prejuízos para a lavoura de arroz irrigado. A frequência das chuvas também atrapalhou a continuidade do plantio da lavoura de soja. A explicação para o novembro chuvoso no Sul do Brasil está associada à presença do fenômeno El Niño que potencializa as chuvas da primavera, já normalmente o período de maiores volumes de chuva na Região Sul, esclarece a Somar.
Já o Nordeste do Brasil viveu em novembro uma situação oposta em relação ao Sul. Depois das boas águas no fim de outubro, o mês de novembro foi de pouca chuva na maior parte da região. Até mesmo nas áreas de soja, milho, algodão e feijão da Bahia, Maranhão e Piauí, que vivem o início do período de chuvas, teve região em que não choveu absolutamente nada, forçando inclusive a interrupção do plantio.Enquanto isso, no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil predominou uma condição de chuvas isoladas e temperaturas elevadas, que não chega a ser uma condição ideal, mas também não compromete as lavouras já instaladas.

Umidade do Solo.
O mês de novembro termina com um elevado Índice de Água Disponível no Solo sobre o Sul do Brasil e partes do Centro-Oeste. Já no Nordeste, apenas algumas regiões no extremo do oeste da Bahia o índice de umidade do solo está acima de 50%. No restante da região, incluindo as áreas de soja do sul do Maranhão e do sul do Piauí, a umidade do solo apresenta índices abaixo de 30%, e forçou a interrupção do plantio.
Nas lavouras do Paraná, de São Paulo, do sul de Minas Gerais e do Centro-Oeste, as chuvas, mesmo que ainda de forma irregular, mantêm uma boa condição de umidade do solo e favorecem a evolução das lavouras.

ARGENTINA-BOAS CHUVAS REGIÃO CENTRAL.

A Somar informa, que boas chuvas atingem a região Central da Argentina. Na semana passada a propagação de frentes frias e formação de áreas de instabilidades tropicais (aglomerados convectivos) desta vez também causaram boas chuvas sobre a região Central da Argentina, incluindo a região do Pampa Úmido, além do norte do país. Os maiores volumes (entre 300 e 500 mm) mais uma vez se concentraram entre as Províncias de Corrientes, Missiones, Chaco e Entre Rios. Na região Central e leste, incluindo as Províncias de Córdoba, San Luis, La Pampa e Buenos Aires, as chuvas da última semana, embora não tenham sido suficientes para repor todo o déficit hídrico acumulado, serviram para aliviar os efeitos da seca que se observa desde o ano passado. Nessas regiões o mês de novembro termina com volumes totais variando entre 50 e 150 mm, informa Etchichury.
De acordo com previsão da Somar, o problema para as regiões da Argentina que ainda precisam de água é que, com a instalação do regime de chuvas de verão sobre o Brasil Central, o mês de dezembro deve marcar uma sensível redução da frequência e do volume, assim como comentado para o Rio Grande do Sul.
O sócio diretor da Somar ressalta que esse padrão já pode se observar na previsão para a primeira semana de dezembro, que não apresenta expectativa de grandes volumes pluviométricos para grande parte do território da Argentina. As chuvas mais significativas ficam restritas ao extremo norte do país, prevê a Somar. A próxima chuva deve ocorrer somente entre os dias 10 e 11 de dezembro, quando está prevista a propagação de uma nova frente fria.

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