sábado, 28 de novembro de 2009

SOJA/MILHO-FECHAMENTO CBOT.

Os preços internacionais da soja caíram na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato para entrega em janeiro, terminou o pregão cotado a US$ 10,53 o bushel, com perda moderada de 1,50 cent ou 0,14%. O mercado abriu em forte baixa e logo registrou a mínima dia, a US$ 10,36 o bushel, pressionado pelos indicadores financeiros. Contudo, a forte demanda por soja nos Estados Unidos deu sustentação e ajudou a commodity a se recuperar. Uma vez que os outros mercados reduziram suas perdas e os temores sobre a crise de crédito de Dubai foram minimizados, os futuros de soja encontraram compradores e voltaram a subir.
Analistas disseram que o resultado das exportações semanais dos Estados Unidos ajudou a limitar a pressão sobre o mercado da soja. Contudo, o volume negociado foi pequeno, com muitos traders fora de operação por causa do feriado prolongado nos Estados Unidos e pregão reduzido encerrando uma hora mais cedo.
Exportadores americanos registraram venda líquida de 1,140 milhão de toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 19/11, volume 16% menor que o da semana passada e 23% superior à média das quatro semanas anteriores. As exportações no período atingiram 2,43 milhões de toneladas - maior patamar do ano comercial -, 41% acima do volume da semana anterior e 53% maior que a média das últimas quatro semanas.

MILHO
O mercado futuro de milho terminou o dia com ganhos, fatores técnicos positivos e exportações semanais maiores do que se esperava. O contrato março subiu 5,50 cents ou 1,35% e fechou a US$ 4,1350/bushel.
O milho chegou a operar em baixa no início do pregão, graças a preocupações nos mercados sobre a dívida da maior corporação dos Emirados Árabes, a Dubai World. A empresa disse a seus credores, na quarta-feira, que atrasaria em seis meses o pagamento da dívida de US$ 60 bilhões. Isso fez com que os preços das ações deslizassem, assim como os da maior parte das commodities, enquanto o dólar se valorizou.
Segundo analistas, conforme o dólar limitou a apreciação, os futuros encontraram espaço para recuperação, também com base no aumento das exportações semanais de milho dos Estados Unidos para mais de 1,6 milhões de toneladas (USDA), embora tenham sido uma exceção, esses dados foram "o alicerce do mercado. O USDA informou que o total da semana foi o maior do ano comercial 2009/10, já que, recentemente, a demanda havia reduzido.
Um analista da corretora Top Third Ag Marketing, comentou que a sessão mais curta por causa do feriado americano mostrou "fechamentos impressionantes nos mercados de grãos, considerando o que tem acontecido com as ações no mundo nos últimos dois dias". O primeiro dia para notificações relativas ao contrato dezembro é segunda-feira.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

SOJA/RIO GRANDE SUL: ATRASO NO PLANTIO PREJUDICA COMERCIALIZAÇÃO.

O Rio Grande do Sul comercializou apenas 10% da nova safra de soja, ante 30% em igual período do ano passado. A projeção é do diretor da corretora gaúcha Brasoja, Antonio Sartori. Segundo ele, a lentidão deve-se principalmente ao atraso no plantio. "Os produtores não querem negociar algo que nem plantaram ainda", afirma. Segundo ele, os sojicultores do Estado plantaram cerca de 30% da área estimada entre 3,899 milhões e 3,975 milhões de hectares-área divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em igual período da safra passada, cerca de 60% da soja havia sido semeada, estima Sartori.
Em seu último levantamento, a Emater/RS informou que os produtores plantaram 39% da safra até ontem, um avanço de apenas um ponto porcentual em relação à semana passada. A área cultivada também é inferior à observada em igual período do ano passado (52%) e na média para esta época do ano (61%).
Segundo a Emater, os trabalhos foram interrompidos pelo excesso de chuvas. As enxurradas provocaram perdas de sementes e fertilizantes em muitas lavouras, embora as "primeiras áreas semeadas apresentem boa germinação e desenvolvimento inicial satisfatório".

SOJA: PLANTIO EM MATO GROSSO ATINGE 96,9%

O plantio da soja em Mato Grosso chega nesta semana à reta final, com 5,761 milhões de hectares semeados, que correspondem a 96,9% da área de 5,942 milhões de hectares projetada para a safra 2009/10. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Mato Grossense de Economia Agrícola (Imea). A instituição elevou sua estimativa de área plantada em 3.600 hectares (0,06%) em relação aos dados divulgados na semana passada.
Os números do Imea estão próximos aos projetados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que estima a área de soja em Mato Grosso entre 5,916 milhões e 6,003 milhões de hectares, com média de 5,959 milhões de hectares.
Nas regiões norte e noroeste o plantio terminou e está praticamente concluído no médio norte, a maior produtora de Mato Grosso. No médio norte foram semeados até esta semana 2,409 milhões de hectares, que correspondem a 99,95% da área projetada pelo Imea, que é de 2,410 milhões de hectares. Na segunda maior região produtora, o sudeste, o plantio atingiu 99,1% da para estimada em 1,419 milhão de hectares. Confira na tabela abaixo :

Noroeste     98,4% X 100% há um ano
Norte           100% X 100%
Nordeste      67,60% X 70,15%     
Médio-Norte 99,50% X 99,95% 
Oeste            100% X 99,06%     
Centro-Sul     99,90% X 98,66% 
Sudeste         97,30% X 99,14%     
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Mato Grosso   96,50% X 96,90% 
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Chamada de abertura para soja e milho em baixa na CBOT.

A soja deverá abrir em baixa próximo de 15 pontos, para milho, espera-se baixa de 8cts.
As ações europeias recuperaram algum terreno perdido ontem, à medida em que os bancos divulgam suas exposições ao Dubai World. Bancos e mineradoras reverteram as quedas da abertura. O euro também reduziu as perdas no início da sessão em Nova York depois que os bancos europeus indicaram que sua exposição à dívida do Dubai World não é tão grande quanto se temia inicialmente.
As exportações de soja e milho divulgados através do relatório semanal do departamento de agricultura americano nesta manhã, certamente servirá de suporte aos baixos preços do pregão noturno, reproduzindo a ótima e firme demanda internacional, especialmente para milho- venderam um saldo de 1.223.600 toneladas. Outro fator positivo que contribuirá catalisando compras, é o atraso da colheita de milho devido excesso de úmidade-chuvas para segunda feira- e previsão de uma potente frente fria polar ártico para fim da próxima semana.

SOJA: EUA VENDERAM 1,14 MILHÕES DE TONELADAS

Os Estados Unidos venderam um saldo de 1.135.300 toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 19 de novembro, volume 16% menor que o da semana passada, mas 23% superior em relação à média das últimas quatro semanas. Os dados são do relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os principais compradores foram China (859.800 t), Turquia (109 mil t), Alemanha (75.200 t), França (62 mil t), Egito (60 mil t) e Países Baixos (56.400 t).
As exportações no período atingiram 2.434.500 toneladas - maior patamar do ano comercial -, 41% acima do volume da semana anterior e 53% maior que a média das últimas quatro semanas. Os principais destinos foram China (1.835.500 t), Alemanha (75.200 t), Tailândia (71.300 t), Japão (70.800 t), França (62 mil t) e Coreia do Sul (60.900 t).

MILHO
Os Estados Unidos venderam um saldo de 1.223.600 toneladas de milho da safra 2009/10, maior volume já registrado no ano comercial. Os dados são do relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os principais compradores foram México (664.400 t), Japão (286.400 t), Coreia do Sul (119 mil t), Canadá (32.200 t), Equador (30 mil t), República Dominicana (18.300 t) e Taiwan (17.300 t).
Os embarques no período somaram 627.900 toneladas, 8% abaixo do volume da semana anterior e 11% menor que a média das últimas quatro semanas. Os principais destinos foram Japão (248.300 t), México (122.100 t), Taiwan (71.600 t), Coreia do Sul (57.100 t), Canadá (35.100 t), República Dominicana (23.100 t) e Guatemala (18.100 t).

RIO GRANDE DO SUL-ENCHENTES JÁ DEIXAM 60 CIDADES EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA.

O Rio Grande do Sul tem mais oito municípios em situação de emergência por causa das fortes chuvas. O estado já soma 60 cidades nesta condição, segundo a Defesa Civil do Estado. Os novos municípios atingidos são Três Passos, Porto Mauá, Imbé, Capivari do Sul, Viamão, Pinhal Grande, Caibaté e Dom Feliciano.
Em 25/11 foram enviados mantimentos de ajuda humanitária para as regiões mais atingidas. Foram distribuídos 3.840 cestas básicas, 6 50 pacotes de limpeza, 35 lonas e 1870 pacote com colchão, cobertor, lençóis e travesseiros. Os desabrigados já totalizam 4.904 pessoas, 15.410 desalojados, 15.838 residências danificadas e 292 residências destruídas.
As condições meteorológicas para hoje na região oeste do estado, segundo previsão do Instituto Nacional Meteorologia (Inmet), são as mesmas de ontem que teve pancadas fortes de chuvas, acompanhas de trovoadas e rajadas de vento em áreas isoladas. A Defesa Civil informou que algumas rodovias do estado estão interditadas desde terça-feira (24), por conta de rupturas de bueiros, aterros e pontes e que não há sem prazo para serem liberadas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

SAFRA 2009/10: PARANÁ REDUZ ÁREA DE MILHO EM FAVOR DA SOJA.

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, voltou a revisar para cima a estimativa para a área cultivada com soja no Estado na safra 2009/10. Em levantamento mensal o Deral estimou a área em 4,385 milhões de hectares ante os 4,348 milhões de hectares previstos no final de outubro. A produção da oleaginosa no Estado deve somar 13,396 milhões de toneladas, superior as 13,294 milhões de toneladas apontadas no mês anterior.
Para o milho, o Deral reduziu a estimativa de área na safra de verão de 962,6 mil hectares para 923,4 mil hectares. Apesar do plantio menor, a produção deve ficar ligeiramente inferior em 6,521 milhões de toneladas, queda de 1% ante os 6,579 milhões de toneladas da safra de verão 2008/09. Tal desempenho deve refletir o aumento do nível de produtividade do Estado, que deve atingir 7.063 quilos por hectare na safra atual, em relação aos 5.328 quilos por hectare apurados no ciclo anterior. No mês passado, o departamento havia projetado a safra de verão em 6,784 milhões de toneladas. Até o dia 23 de novembro, os produtores do Estado já haviam implantado 97% da área prevista na primeira safra em 2009/10.
O Deral também ajustou o número para a safra de trigo. A produção foi projetada em 2,535 milhões de toneladas, abaixo das 2,63 milhões de toneladas estimadas em outubro. Inicialmente, o Estado previa uma safra de quase 3,5 milhões de toneladas, mas vem registrando perdas em função do clima desfavorável, com chuvas acima da média. O Paraná cultivou 1,3 milhão de hectares no ciclo atual e já colheu 97% desta área.

EUROPA: BOLSAS FECHAM EM BAIXA COM DÍVIDA DE DUBAI.

Os índices do mercado de ações europeu fecharam em queda acentuada, pressionados pelo declínio nos papéis do setor financeiro, que recuaram em meio a receios de que os bancos da região estariam expostos à dívida de Dubai.

As ações de bancos registraram o desempenho mais fraco da sessão, em meio a dúvidas sobre qual seria a exposição das instituições financeiras às dívidas de Dubai. Os papéis do HSBC Holdings caíram 4,8%, os do Deutsche Bank perderam 6,4%, os do ING Group recuaram 7,3% e os do BNP Paribas fecharam em baixa de 5,1%.
Analistas do Credit Suisse acreditam que os bancos europeus possuem, em termos gerais, até US$ 40 bilhões em dívidas de Dubai. As empresas que possuem grande participação acionária de investidores de Dubai também recuaram, em meio a receios de que esses investidores precisariam vender os papéis (será que commodities agrícolas vão no rastro?), para levantar dinheiro. As ações do Marfin Investment Group, cujo maior acionista é o Dubai Financial Group, fecharam em queda de 9,5% em Atenas.

O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 fechou em queda de 3,3%, a 239,85 pontos - o menor nível desde o início de novembro. Em Londres, o índice FT-100 caiu 170,68 pontos (3,18%) e fechou a 5.194,13 pontos, mas a bolsa local teve as negociações suspensas por mais de três horas devido a problemas técnicos; em Paris, o índice CAC-40 recuou 129,93 pontos (3,41%) e fechou a 3.679,23 pontos; em Frankfurt, o índice Dax-30 perdeu 188,85 pontos (3,25%) e fechou a 5.614,17 pontos; em Madri, o índice Ibex-35 caiu 308,30 pontos (2,58%) e fechou a 11.657,50 pontos.

As ações caíram na Europa após o conglomerado Dubai World anunciar que vai paralisar por seis meses o pagamento de sua dívida. A notícia gerou receios sobre um potencial default da dívida soberana do emirado de Dubai, que controla a companhia.
De acordo com David Page, economista da Investec Securities, uma moratória "aumentaria o nervosismo do mercado e a incerteza quanto à problemas financeiros mundiais".Ele ressaltou, no entanto, que a queda das ações na sessão de hoje precisa ser avaliada dentro do contexto dos ganhos acentuados nas bolsas ao longo do ano. "A queda parece grande em termos diários, mas os mercados percorreram um longo caminho em um período curto".

DÓLAR FIRME COM GANHOS DE 1,3%.

Dólar segue firme no sentido da alta, com ganhos no momento de 1,3% cotado a 1,7475. Minha percepção quanto á relação de tendência de preços -soja versus dólar- indica uma forte queda de preços do grão amanhã na reabertura dos negocios na bolsa de Chicago após feriado do dia de ação de graças. Conceito este embasado na repercussão mundial sobre pedido do não pagamento de dividas do conglomerado Dubay World, uma das maiores empresas dos Emirados Árabes, atuando nas áreas imobiliaria e portos. Consequencias nos mercados de ações foi a corrida de vendedores, derrubando indices de ações –queda média de 1,5% nas bolsas da europa- petróleo 76,55 barril –1,84%, e fortalecimento do dólar diante de uma cesta de moedas. Confira abaixo, cotação do dólar a vista e futuro.
Dólar a vista 1,74750  +1,30%
Dezembro 1,74650  +1,39%
Janeiro    1,7570 +1,38%
Fevereiro  1,7660  +1,17%

SOJA: COMERCIALIZAÇÃO ATINGE 40,3% DA PRODUÇÃO EM MT.

A comercialização da soja avançou 11% em Mato Grosso no mês de novembro e atingiu 40,3% da produção esperada, segundo projeção divulgada hoje pelo Instituto Mato Grossense de Economia Agrícola (IMEA). As vendas totalizam 7,2 milhões de toneladas, de uma safra estimada em 17,846 milhões de tons, de acordo com a última projeção da entidade, divulgada em outubro. A comercialização deste ano está em ritmo mais acelerado que o da safra passada, pois nesta mesma época do ano 27,9% havia sido vendido antecipadamente.
Segundo o Imea, a comercialização está mais avançada no médio-norte do Estado, a principal região produtora, onde já foram vendidas 45,3% da produção prevista. Na mesma época do ano passado 34,7% da safra 2008/09 havia sido comercializada na região, segundo o instituto. Na região sudeste, a segunda maior produtora, as vendas atingiram 33,4% da produção esperada. Em novembro do ano passado apenas 18% da soja estava comercializada na região. O maior aumento em relação à safra passada ocorreu na região nordeste de Mato Grosso. As vendas até novembro deste ano somam 37,9% da produção esperada, ante 16,5% em novembro do ano passado. Confira tabela abaixo :

Noroeste     31,10% X 18,30% há um ano
Norte           41,50% X 29,30%
Nordeste      37,90% X 16,50%     
Médio-Norte 45,30% X 34,70% 
Oeste            40,80% X 34,50%     
Centro-Sul     41,90% X 24,10% 
Sudeste         33,40% X 18,00%     
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Mato Grosso   40,30% X 27,90% 
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SOJA/CHINA: PLANO DE COMPRA DA SAFRA LOCAL .

O novo plano de compra de soja da China pode tornar a safra local mais atraente que as importações por enquanto, já que o governo fornecerá subsídios às processadoras, disseram analistas nesta quinta-feira.O país começará a adquirir soja e milho das principais regiões produtoras do nordeste a partir de 1º de dezembro, segundo um comunicado divulgado nesta quinta-feira em um site ligado ao governo.O governo chinês comprará oleaginosa de padrão de qualidade tipo 3 por 3.740 yuans a tonelada e milho de mesma classificação por 1.480 a 1.520 yuans a tonelada em diferentes áreas, informou o comunicado publicado no China Oils Network, administrado pela Corporação de Reservas de Grãos da China.Além disso, o governo fornecerá subsídios de 160 yuans e 70 yuans por tonelada para as compras de soja e milho, respectivamente, se os preços de aquisição forem maiores que os de mercado, acrescentou.Os incentivos serão concedidos à Corporação das Reservas de Grãos da China, que compra safras agrícolas para o governo, e a algumas processadoras do nordeste. Com um subsídio de 160 yuans por tonelada, as esmagadoras do nordeste pagarão 3.580 yuans por tonelada de soja doméstica, enquanto o produto importado gira em torno de 3.960 yuans por tonelada, com base no preço do pregão eletrônico do Chicago Board of Trade, afirmou Xu Wenjie, analista da Tianma Futures Co. As processadoras nas zonas costeiras, que normalmente utilizam grão importado mais barato, podem também gerar mais lucros se adotarem a safra local enquanto os preços globais estão maiores, explicaram analistas. O governo chinês estocou mais de 6 milhões de toneladas da oleaginosa da última safra, puxando os preços internos muito acima dos globais e prejudicando os lucros das esmagadoras no nordeste.Como resultado, muitas processadoras de soja locais suspenderam as operações de tempos em tempos, já que não podem arcar com altos custos.As aquisições de soja e milho acontecem até 30 de abril do ano que vem, e o governo vai parar de conceder subsídios se os preços subirem para um certo nível acima do valor de compra estabelecido, informou o comunicado, sem revelar detalhes.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

SOJA: EUA PROCESSARAM 4,437 MILHÕES DE TONELADAS

A indústria norte-americana processou 4,437 milhões de toneladas de soja em outubro, ante 3,399 milhões de toneladas em setembro. No mesmo período do ano passado, o país processou 4,5 milhões de toneladas da oleaginosa. Os números foram divulgados pelo Census Bureau, agência do Departamento de Comércio dos Estados Unidos. Confira os números na tabela abaixo.

CHUVA NO RIO GRANDE DO SUL É CINCO VEZES SUPERIOR.

O volume de chuvas verificado nos últimos dois dias no Rio Grande do Sul é cinco vezes superior ao normal. O volume diário, que geralmente é de 100 milímetros (mm), chegou a 500 mm. Por conta da frente fria vinda do norte da Argentina e do Uruguai, entre os três estados na região, o Rio Grande do Sul é o que tem apresentado a maior incidência de temporais. A previsão é que até amanhã (26) o volume de chuva fique em torno dos 400 mm. O município gaúcho mais atingido é Paraí. De acordo com o 8º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nas áreas em que houve enchente, a expectativa é que a água demore de sete e dez dias para baixar. A chuva têm prejudicado todo o estado, principalmente a agricultura.
A Defesa Civil do Paraná informou que, apesar da chuva, a situação está normalizada no estado. Londrina foi a cidade em que mais choveu nos últimos dias, em torno de 213 mm.
Em Santa Catarina o volume de chuva é de cerca de 200 mm, pouco acima do normal, que é de aproximadamente 140 mm.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

MILHO/EUA: BOLSA DESCARTA MUDANÇAS POR CAUSA DE FUNGOS.

Os preços futuros do milho negociado na Bolsa de Chicago (CBOT) caminham em território negativo, com vendas baseadas em indicadores técnicos e realização de lucros, segundo traders. O vencimento março mais movimentado, recuaram 10 cents cotado a US$ 3,93/bushel. Segundo o analista Bryce Knorr, da corretora Farm Futures, ontem houve uma reversão baixista no mercado, o que está "encorajando mais pessoas a embolsar lucros e ficar à margem dos negócios" hoje. Estima-se que fundos de commodities tenham vendido cerca de 6 mil contratos. Participantes do mercado lembraram que os Estados Unidos não têm forte demanda para exportação de milho, diferentemente da soja.

O CME Group, dono da Bolsa de Chicago (CBOT), descartou hoje os planos de impor limites de vomitoxina (substância produzida por fungos) nas entregas de milho. Analistas consideram que o recuo confirmou que os problemas de qualidade na safra não se disseminaram tanto quanto se temia anteriormente."Com base em consultas junto a consumidores e estudos adicionais dos relatórios sobre a vomitoxina, nenhuma ação será tomada a propósito dos contratos de milho da CBOT", declarou a porta-voz Mary Haffenberg. Ela se recusou a fazer maiores comentários.Na semana passada, o CME Group sinalizou que pretendia mudar as especificações do contrato de milho para limitar os níveis de vomitoxina, substância nociva quando ingerida em quantidades excessivas. A qualidade tem sido uma grande preocupação sobre a safra norte-americana de milho, diante da temporada de fortes chuvas e clima úmido que atingiu as regiões produtoras.O analista Chad Henderson, da corretora Prime Ag Consultants, entendeu a manifestação do CME Group como uma confirmação de que não há tantos danos a temer. "Isso nos diz que não existe um problema tão grande quanto as pessoas fizeram parecer que havia", comentou. "Você encontra vomitoxina em algumas áreas do Cinturão do Milho, mas ela não está muito espalhada."

ARGENTINA: CHUVA INSUFICIENTE, PRODUTORES PREVEEM PERDAS.

O clima segue preocupando os produtores argentinos. As chuvas registradas nos últimos dias ainda são insuficientes para recompor as condições de umidade do solo em algumas regiões. Em outras cidades, o excesso de água provoca inundações e obriga a retirada das pessoas de suas casas. O Serviço Meteorológico Nacional (SMN) manteve hoje o alerta sobre o mau tempo para o leste das províncias de Salta, Jujuy, La Rioja, Santiago Del Estero, Tucumán, Formosa e Chaco, e o centro e norte de Santa Fe e Córdoba, o Sul de Misiones e Corrientes e o norte de Entre Ríos. Em Chaco já foram removidas 200 pessoas. No sul e leste da Província de Córdoba, a estiagem provoca perdas de produção e afeta o abastecimento para o consumo humano. No município Salsipuedes, vizinha de Rio Ceballos, nas Sierras Chicas cordobesas, a metade dos poços continua praticamente seca e a água para os moradores está sendo distribuída pela prefeitura, por meio de caminhões pipas. O prefeito Sergio Cornejo decretou estado de emergência há semanas, mas esperava que a situação se revertesse na segunda quinzena de novembro. "O lençol freático teve um aumento mínimo de seu volume, que não é suficiente para abastecer as cisternas, nem o sistema de água", queixou-se. O trigo, o milho e o girassol estão sendo produzidas nas piores condições dos últimos anos. Com 1,49 milhão de hectares já semeados, segundo estimativas da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a superfície do girassol é a menor desde 1980/1981, quando atingiu 1,39 milhão de hectares. "A área dedicada ao girassol vai ser a mais baixa em 30 anos", reconhece o analista Gustavo López, da consultoria Agritrend. Segundo suas projeções, "se o rendimento chegar a 1.660 quilos por hectare, a colheita chegaria a 2,3 milhões de toneladas, o que representaria um volume mais baixo em 25 anos". O assessor da Associação Argentina de Girassol (Asagir), Jorge Ingaramo, disse que a estimativa da entidade é de uma produção de 2,5 milhões de toneladas. A retração não deve afetar o mercado interno, segundo avaliação de Ingaramo. Ele disse que em um "ano normal, como foi em 2007, a Argentina produziu 4,5 milhões de toneladas de grãos e 1,9 milhão de t de óleo, dos quais 400 mil toneladas foram consumidas no mercado interno". O assessor ressalta que, para atender a demanda doméstica, são necessários apenas 540 mil hectares de cultivo.

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires afirmou, em seu boletim semanal, que "a continuação da extrema seca sobre distintas zonas conduz a um novo corte na intenção de implante (da lavoura)". O sudoeste de Buenos Aires, La Pampa, parte de Córdoba, sul de San Luis e nordeste continuam sofrendo com a seca, e os produtores que ainda não semearam estão à espera da umidade. Nesse mês, o girassol já subiu 16% por causa da projeção sobre uma menor área semeada. Os produtores reclamam que o girassol tem impostos de exportações muito elevados. "A matéria-prima paga 32% de retenções e os produtos elaborados pagam 30%", reclama, afirmando que o grão deveria pagar o mesmo que o milho: 20% para o grão e 17% para os derivados.

SOJA: CHUVAS OBRIGAM REPLANTIO DE 3% NO RIO GRANDE DO SUL.

As constantes chuvas em novembro vão exigir o replantio de aproximadamente 3% da área de soja já semeada no Rio Grande do Sul, conforme estimativa da Emater. A área de soja está projetada em 3,9 milhões de hectares na safra 2009/10 e o plantio registra atraso em relação à média desta época do ano. Até a semana passada, o cultivo havia chegado a 38% da área prevista. Neste período do ano, o trabalho deveria estar concluído, em média, em 50% da área, mas o clima tem atrapalhado o andamento da safra.No arroz, o efeito das chuvas deve ser a redução de área em aproximadamente 50 mil hectares, calculou a Emater. O Instituto Riograndense do Arroz (Irga) já havia revisado a estimativa de área de 1,092 para 1,056 milhão de hectares na safra 2009/10. Nesta semana, os institutos de meteorologia esperam mais chuvas no Rio Grande do Sul. O mês de novembro deve terminar com volume recorde de chuvas.

GRÃOS/EUA: SAFRA DE MILHO SEGUE ATRASADA

Cerca de um terço da safra de milho norte-americana continua nas lavouras, conforme o processo de colheita segue atrasado em razão da umidade, informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em seu relatório semanal de acompanhamento de safra. A colheita de soja, contudo, está quase completa, mas o ritmo do plantio do trigo de inverno permanece lento, acrescentou o USDA.
Milho
A safra de milho dos Estados Unidos está 68% colhida até domingo, acima dos 54% na semana anterior, mas inferior à média de 94%, segundo o órgão. O andamento ficou em linha com as expectativas do mercado."Grande parte do progresso esteve centrado nas planícies do oeste e do norte, onde a mãe natureza ofereceu uma semana muito seca", disse Jon Michalscheck, analista da Benson Quinn Commodities. Segundo ele, as partes leste e centro-sul do cinturão se mantiveram as mais atrasadas na semana passada, já que os produtores tiveram que enfrentar duas precipitações. "Cerca de 4,1 bilhões de bushels (104,1 milhões de tons), de milho foram deixados nas lavouras para colheita." A colheita continuou lenta em Illinois, principal estado produtor, com 60% da safra colhida, ante média de 98%, informou o relatório. Em Indiana, 73% do milho foi colhido, abaixo da média de 96%. Mais ao norte, a colheita em Wisconsin foi 59% concluída, ante média de 87%. No Minnesota, 66% da safra foi retirada das lavouras, contra média de 96%. Os atrasos em Illinois e Wisconsin podem fornecer "um pouco de suporte" aos futuros do grão negociados no Chicago Board of Trade (CBOT), afirmou Bill Biedermann, vice-presidente sênior da Allendale. Contudo, "neste momento, não estamos realmente ouvindo sobre nenhuma perda substancial na produtividade." A umidade na região meio-oeste as colheitas de milho e soja neste ano, elevando temores sobre potenciais problemas de produtividade e qualidade.
Soja
Produtores norte-americanos colheram 94% da safra de soja até domingo, ante 89% na semana passada e abaixo da média de 97%, segundo o USDA. O desempenho ficou dentro das expectativas do mercado, de 92% a 98%. "Não há muita safra em risco nesta altura", afirmou Biedermann. A colheita está quase concluída em Iowa, atingindo 98%. Em Indiana, o processo também já está na reta final, e 97% das safra foi retirada dos campos. Missouri já colheu 87% das lavouras, contra média de 94%, de acordo com o documento. A colheita da safra do Arkansas foi 91% concluída, ante média de 96%.

SOJA - CBOT.

Os preços da soja subiram acima da resistência gráfica em 10,50 dólares atraidos por compras de fundos e especuladores devido enfraquecimento do dólar diante de uma cesta básica de moedas. Infelizmente, as vendas de produtores e de fundos aceitando o lucro especulativo do dia reverteram os ganhos a prejuizos. Inversão para baixa estaria ameaçando o mercado, mas dinâmica de longo prazo do fluxo de dinheiro são de suporte, como é o registro da forte demanda para soja na exportação. A procura continuará sendo o motor importante, mas muitos comerciantes continuam mais preocupadas com o dólar, ele é imprescindivel na demanda doméstica e nas exportações. Isso porque a soja, como muitas outras commodities,  devem ser encarado como um tipo de moeda no mundo de hoje, onde comerciantes arbitram commodities contra um dólar fraco protegendo-se de eventual inflação.

Compadores continuam a pressionar os preços para cima, para estabelecer este mercado acima de US $ 10,50, com objetivo de alta entre U$ 10,85 a $ 11,33. No entanto, um forte retorno é possível esta semana, especialmente devido ao pré-posicionamento (liquidação de compras), em virtude do feriado próxima quinta feira, dia de ação de graças, permitindo um salto do dólar nos próximos dois dias.
O primeiro suporte significativo para a soja vencimento janeiro é de U$ 10,00 seguido por 9,96 e 9,86 dólares por bushel. No entanto, ainda espera uma forte demanda para realizar este mercado acima de 10 dólares, enquanto o dólar não dêr um forte rali.

Argentina
Previsões meteorologicas possibilitam suplementos das fortes chuvas no extremo sul continuar a abrandar milho e semeadura da soja e trigo da ameaça de dano adicional. No entanto, a previsão ainda tenta mudar essas chuvas para o norte Argentino nos proximos 6 a 15 dias, necessário para facilitar o plantio atrasado no sul. Entretanto, as chuvas se expandindo tardiamente de Cordoba central em Santa Fé e Entre Rios na Argentina no fim de semana, junto com algumas chuvas leves no sul de Buenos Aires. As chuvas continuarão a ser possíveis durante os próximos dois a três dias, com quase todas as áreas de cultivo em meados de semana. Isto ajuda ao desenvolvimento tardio de trigo e milho precoce e crescimento da soja na região.

Relatórios de Tempo indicaram que as chuvas do fim de semana tiveram grande cobertura no Brasil, entretanto mais concentrado no Rio Grande do Sul (noroeste do estado). Essa área já vem sofrendo desde meados do mês entre os dias 11 a 20.

Exportadores registraram um recorde de embarques de 2,0 milhões de tons de soja na semana que terminou em 19/11, acima de 1,709 milhões tons da semana anterior e quase o dobro da média de cinco anos de 1,009 milhões de tons. Total da semana passada inclui 1,562 milhões de tons enviados para a China. Os embarques para todos os destinos totalizaram  9,688 milhões de tons, nas últimas seis semanas  27% da meta do USDA para o ano inteiro.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

SOJA-DESENVOLVIMENTO DO PLANTIO BRASILEIRO.

Plantio da soja segue apresentando ritmo mais acelerado do que no ano passado, com cerca de 74,0% da área estimada já semeada. De acordo com nosso acompanhamento semanal do desenvolvimento da safra de soja no Brasil, até a última sexta-feira (20/11), verificou-se que 74% da área plantada estimada (22,8 milhões ha) já havia sido plantada, ante 61% da semana passada e 67% observado para o mesmo período do ano agrícola passado.
Os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, tiraram o atraso que viam apresentado por conta de fatores climáticos, sendo no primeiro o excesso de chuvas e no segundo a desconfiança por parte do produtor rural quanto aos volumes de chuvas necessários para suporte do desenvolvimento inicial da semente. Já para o estado do Rio Grande do Sul, o contexto ainda é de atraso, principalmente por conta da atenção extra que o produtor tem destinado aos trabalhos finais da colheita do trigo. Além disso, o excesso de chuvas e também o fato de que a área plantada no estado deverá ser um pouco maior se comparado com o ano passado, revelam-se negativamente sobre o percentual semeado até agora.

MARANHÃO 30 X 25%
PIAUÍ 25 X 19%
BAHIA 48 X 33%
MINAS GERAIS 64 X 47%
SÃO PAULO 81 X 59%
PARANÁ 83 X 72%
SANTA CATARINA 40 X 30%
RIO GRANDE DO SUL 38 X 25%
MATO GROSSO 98 X 87%
MATO GROSSO DO SUL 90 X 70%
GOIÁS 89 X 78%
BRASILIA 90 X 80%

Quanto ao ritmo comercial, não foi observado grandes novidades no decorrer da semana precedente, o que afirma a expectativa por parte do produtor rural de que os preços poderão ser ainda melhores do que os atuais. Também até o dia 20/11, tem-se que os volumes da safra velha já estão praticamente consolidados com cerca de 98% da produção já vendida, ante 97% do passado e 98% da média calculada dos últimos cinco anos. Já para os volumes da safra nova, o percentual comprometido da produção ficou na ordem de 19%, ante 18% da semana passada e 21% observado para a mesma época do ano anterior. A média histórica para esse período é de 24% de comprometimento da produção.

CÂMBIO.

DOLAR A VISTA 1,7239 -0,24%
DEZEMBRO 1,7270 -0,23%
JANEIRO 1,7360 -0,40%
FEVEREIRO 1,7430 -0,97%

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