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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SOJA-RELATÓRIO SEMANAL CÉLERES.

I N T E R N A C I O N A L - Nos pregões da semana passada, verificou-seuma significante retração nas cotações da soja negociadas na Bolsa de Chicago. Acredita-se que a pressão temporária sobre os preços da oleaginosa não deverá se sustentar após a colheita da safra na América do Sul.
Em valores, o vencimento Março/11 terminou a semana valendo US$ 13,68/bushel, ante US$ 14,16/bushel da semana precedente. No intervalo de trinta dias, essa mesma referência de preço no mercado internacional era de US$ 14,13/bushel.
Visando as estratégias de compra e venda no período de entressafra mundial da soja, observou-se que as retrações foram menores, comparando o intervalo de um mês. Os negócios para o vencimento Julho/11 fecharam a semana valendo US$ 13,89/bushel. Há um mês, a cotação dessa referência era de US$ 14,28¼/bushel.
Os principais fatores que influenciaram fundamentalmente a movimentação dos preços em Chicago na semana passada foram: as boas notícias quanto ao desenvolvimento da etapa final da safra de soja sul-americana, o cancelamento de compras futuras da produção de soja 2011/12 dos EUA e a redução das importações chinesas após as medidas de retenção do processo inflacionário no país.
Diante desse contexto de mercado, a tendência natural é de que haja realização de lucros por parte dos grandes fundos investidores. Portanto, boa parte das quedas que ocorreram nos últimos dias é justificada por esse motivo.
Para o médio prazo (meio do ano), as expectativas ainda são de preços em patamares significativamente elevados. Tal leitura tem como embasamento o quadro crítico da oferta de soja frente ao abastecimento da demanda para esse ano.
Doméstico - Em linha com as cotações de curto prazo do mercado internacional, os preços da soja no mercado disponível brasileiro também reportaram pequena retração na semana passada.
Nas praças pesquisadas pela Céleres, os preços negociados pela soja no disponível terminaram a semana com queda de 1,7%. No intervalo de trinta dias, as cotações também reportaram queda: -2,8%.
No porto de Paranaguá, o mercado de prêmios de exportação registrou alta de US$ 0,07/bushel, mostrando-se positivo para os contratos com entrega em março/2011. As referências para esse vencimento ficaram em: US$ 0,35/bushel para a compra e US$ 0,40/bushel para a venda. A cotação da soja em Paranaguá terminou a sexta-feira na casa de US$ 30,8/saca (queda de 3,1% na semana).
Mercado de exportação global de soja mostrou-se mais favorável para o Brasil em 2010/11. Até agora as estimativas para a safra de soja 2009/10 para os países com maior volume de produção mostraram que o cenário de escassez do produto ainda será realidade ao longo deste ano, o que deve favorecer o mercado de exportação no Brasil.
Tal contexto é decorrente essencialmente de dois fatores, um deles impacta diretamente sobre a oferta da commodity: as adversidades climáticas sobre as lavouras na Argentina (3° maior produtor mundial). Em ano de LaNiña, a expectativa para o volume produzido no país saiu de 55 milhões t, no início do ano safra, para pouco mais de 47 milhões t, atualmente. Além disso, os estoques de passagem dos Estados Unidos (maior produtor mundial) estão em patamares críticos de abastecimento da sua demanda total - com aproximadamente 15 dias de autonomia (3,8 milhões t).
O segundo fator que tem agravado o quadro de disponibilidade da oleaginosa diz respeito ao aquecimento da demanda mundial. Nos últimos cinco anos a demanda global por soja cresceu 38,8%, com destaque para o consumo chinês que vem quebrando recordes históricos – a China quase dobrou as importações nesse mesmo período (98,4% maior).
Uma vez estabelecido o cenário de desequilíbrio entre a oferta e a demanda, analisam-se os impactos sobre o comércio de soja entre os principais players do produto no mercado mundial.
Em números, para 2010/11, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê o market share da exportação global de soja (98,6 milhões t) assim: os EUA, com 43,9% do mercado mundial; o Brasil, com32,7% e; a Argentina, com 11,8%.
Quanto às participações sobre o volume total de importação mundial, também para 2010/11, têm-se os seguintes players: a China, com 59,5%; União Européia (27 países), com 14,6%; e o Japão com 3,6%.
Na perspectiva de uma safra recorde de sojapara o Brasil (±70 milhões t), acredita-se que a adversidade nos demais mercados concorrentes do país torna-se uma oportunidade para ganho de market share nas exportações globais. Essa leitura é bastante positiva para os produtores, pois dá margem para que novos investimentos no setor agrícola do país sejam efetuados.
Todavia, nesse contexto de mercado mundial, os ganhos maiores de participação/lucro da produção brasileira esbarram em problemas estruturais de competitividade – com destaque para o problema referente aos custos com a logística de escoamento da produção.
Falta de chuvas durante o desenvolvimento das lavouras mais tardias retomam as preocupações quanto à produção de soja na Argentina. De acordo com as informações da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, observou-se até a semana passada que a falta de chuvas tem prejudicado o desenvolvimento das lavouras tardias e de segunda safra. Tal contexto retoma o temor quanto aos baixos volumes de produção de soja para o país, pois boa parte das lavouras já está nos estágios reprodutivos, variando entre plena floração e frutificação. Um ponto positivo que tem ajudado o quadro de desenvolvimento das lavouras foi o registro de chuvas nos últimos meses, dando condições para suportar a falta de chuvas dos últimos dias.
NA C I O N A L - Com base no acompanhamento semanal do desenvolvimento da safra de soja no Brasil, realizado pela Céleres®, estima-se que até a última sexta-feira 96% das lavouras de soja tenham passado pelo estágio de floração, ante 92% registrado mesmo período do ano passado.
Na sequência do ciclo evolutivo da planta de soja, a fase de enchimento de grãos registrou 81% contra 72% da semana e ano passados. Em relação aos últimos cinco anos, o desenvolvimento dessa etapa está dentro da média histórica (80%).
Finalizando os estágios de reprodução, tem-se que 45% dos campos da soja brasileira tenham passado pela fase de maturação, ante 42% registrado para a mesma época do ano anterior.
Portanto, chega-se à conclusão de que quase metade das lavouras de soja no país está pronta para dar início aos trabalhos de colheita.
Em valores, estima-se que a colheita do grão tenha atingido 14% da área plantada, ante 9% da semana passada. No mesmo período do ano passado o ritmo de colheita estava em 19%. A média calculada para as últimas cinco safras é de 10%, considerando esta época do ano.
Portanto, observa-se que mesmo com o ritmo um pouco mais adiantado para o ciclo da soja, em relação ao ano passado, há um pequeno atraso nos trabalhos de colheita. Esse contexto justifica-se pelo excesso de chuvas sobre as principais áreas de produção nacional na hora de colher.
No geral, os produtores seguem de olho no clima, com o foco no controle da ferrugem asiática e início dos trabalhos de semeadura da safra de inverno.
Pelo lado da comercialização, observou-se avanço de um ponto percentual na estimativa de vendas nacional. O percentual de venda da produção 2010/11 ficou em 53% até a semanapassada, contra 52% da semana passada e apenas 29% observado no mesmo período do ano anterior. A média de cinco anos reportou valor de 44%.
O atraso na colheita contribui para minimizar o impacto do aumento da oferta sobre os preços no mercado doméstico. Com isso têm-se notícias de que os produtores estão vendendo à medida que é efetuada a colheita.
Preços pagos no mercado doméstico confirmam o apetite da indústria brasileira em relação à paridade de exportação.
Por meio de pesquisa diária dos preços da soja no mercado doméstico, também realizada pela Céleres®, observou-se que os preços pagos para os produtores no mercado disponível estão mais favoráveis do que os pagos no mercado de exportação. Mesmo com a escassez do produto, registro de menos de 15% da produção colhida, e prêmios de exportação mantidos em patamares positivos, essa realidade faz parte do contexto atual de comércio.
Além disso, a cotação da taxa de câmbio não tem contribuído para a formação do preço pago pelo mercado exportador. Nessas condições, o preço pago via paridade de exportação não tem conseguindo competir com a demanda da indústria no mercado doméstico.
T E N D Ê N C I A S & E S T R A T É G I A S
A conjuntura para o mercado de soja ainda permanece positiva, mesmo com o registro de queda nos preços. Nesses momentos, é que são testados os nervos dos agentes que trabalham comprando e vendendo soja.
Nesse sentido, voltamos à máxima que costumamos a utilizar em nossos boletins: é importante controlar a euforia nos momentos de alta e mais impor tante ainda filtrar o fator emocional na hora das baixas. Esses conceitos fazem bastante sentido para quem constrói uma estratégia sólida e, além disso, monitora diariamente as premissas consideradas em seu negócio. Ou seja, comprar e vender exige medidas de segurança, sejam elas através das travas financeiras disponíveis nos mercados futuros ou até mesmo na compra dos insumos para o decorrer da safra. No caso de especulação, saber inverter entre posição comprada e vendida é crucial, mesmo registrando alguns prejuízos.
Espera-se que até os primeiros números de plantio da safra 2011/12 nos EUA saírem, haverá grande volatilidade para os preços da soja.
Recentemente a relação entre os preços do milho e da soja em Chicago ficou abaixo do patamar de 2:1, o que deve aumentar decididamente a disputa de área plantada entre essas culturas nos EUA.
O importante é ter foco no objetivo previamente traçado, independente se o mercado vai cair ou subir mais. Nesse sentindo, mantemos a nossa recomendação de suspensão das vendas, calcada nas premissas fundamentais do mercado.

As informações contidas nesse relatório foram obtidas em fontes consideradas confiáveis. A Céleres não garante que essas informações são completas e não pode ser responsabilizada por elas. As opiniões e análises expressas nesse relatório refletem o julgamento da data do fechamento do mesmo e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

SOJA: CONSULTORIA CÉLERES REDUZ SAFRA PARA 68,123 MILHÕES/TONS

A Céleres reduziu sua estimativa para a produção de soja do Brasil na safra 2010/11 para 68,123 milhões de toneladas, contra 69,096 milhões na previsão anterior e 68,502 milhões em 2009/10. O ajuste é atribuído a uma menor produtividade em Mato Grosso, por conta da irregularidade das chuvas. A Agroconsult também revisou para baixo sua estimativa para a oleaginosa. A consultoria projeta a produção na safra 2010/11 em 68,4 milhões de toneladas, ante 69,6 milhões de toneladas anteriormente. O motivo é o atraso no plantio da soja precoce em Mato Grosso e a estiagem no Rio Grande do Sul.
A área projetada pela Céleres é de 23,708 milhões de hectares, contra 23,616 milhões no levantamento anterior e 23,330 milhões em 2009/10.
Entretanto, a consultoria baixou a previsão de produtividade no País para 2.873 quilos por hectare, 2,1% abaixo do que foi observado na safra anterior e contra 2.926 quilos em novembro. Somente em Mato Grosso a expectativa de produtividade caiu 235 quilos por hectare em relação à estimativa de novembro, para 3.050 quilos por hectare. Com isso, a estimativa de produção no Estado caiu para 18,758 milhões de toneladas da oleaginosa, contra 20,202 milhões em novembro e 18,786 milhões em 2009/10. "A queda na estimativa de produção de Mato Grosso tem justificativa na redução da expectativa de produtividade para essa safra. Até o momento, a irregularidade das chuvas tem sido o fator preponderante considerado nas previsões sobre o potencial produtivo das lavouras", explicou a Céleres em seu relatório.
Plantio - Até sexta-feira (3), o plantio de soja atingiu 91% da estimativa de área a ser cultivada, contra 85% na semana anterior e 86% no mesmo período da safra passada.
Em relação à comercialização, 34% da nova safra da oleaginosa já foi comprometida, 2% a mais do que na semana anterior e ante 20% no mesmo período de 2009/10.

MILHO: CÉLERES VOLTA A REVISAR PARA BAIXO ESTIMATIVA DE PLANTIO
A Céleres revisou para baixo mais uma vez sua estimativa para a safra de milho verão. No quinto acompanhamento da safra 2010/11, divulgado nesta segunda feira, a consultoria projeta área plantada de 7,58 milhões de hectares, redução de 0,12% em relação ao levantamento anterior (7,589 milhões de ha) e de 6,6% na comparação com a safra 2009/10. O ajuste leva em conta o plantio no Paraná, que deve ter a menor área cultivada com o grão em 40 anos. A produtividade média estimada pela Céleres é de 3.896 quilos por hectare, 2,6% menor que a do ciclo 2009/10. A produção deve ser de 29,528 milhões de toneladas, recuo de 9% na mesma comparação.
O plantio do cereal no País atinge 92%, avanço de 4,1% na comparação com a semana passada. Em relação ao mesmo período da safra passada, a implantação das lavouras está adiantada 12%. A floração, estágio em que as plantas ficam mais suscetíveis ao déficit hídrico, atinge 8,8% das lavouras.
De acordo com a Somar Meteorologia, as chuvas irregulares, e em alguns municípios escassas, complicam a situação dos produtores no Rio Grande do Sul. "Os baixos índices de chuvas registrados nos últimos dias têm afetado o desenvolvimento das lavouras de milho em boa parte do Estado", informa o instituto. No Paraná, as chuvas favorecem as lavouras em fase de florescimento e enchimento de grãos. E como a Somar indica que as chuvas ainda devem ocorrer nos próximos dez dias, os níveis de água nos solos devem se manter e favorecer o desenvolvimento das plantas, informa o meteorologista Marco Antônio dos Santos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CÉLERES/SOJA: PLANTIO DA SAFRA 2010/11 ATINGE 85% DA ÁREA PREVISTA

O plantio da safra 2010/11 de soja do Brasil entrou na reta final e atingiu 85% da área prevista até sexta-feira (26), contra 75% na semana anterior e 82% no mesmo período da safra passada, de acordo com levantamento da consultoria Céleres divulgado hoje.
A consultoria estima para 2010/11 um plantio no país de 23,616 milhões de hectares, incremento de 1,2% em relação ao ciclo 2009/10, com uma produção de 69,096 milhões de toneladas de soja. "Mesmo com os problemas de escassez de chuvas observados no início dos trabalhos de cultivo da soja no país (...) o ritmo nacional de plantio recuperou o atraso, registrando valores acima da média registrada nas últimas cinco safras (83%)", informou a Céleres no comunicado.
Entretanto, em Mato Grosso cerca de 96% dos 6,15 milhões de hectares previstos foram semeados, contra 100% na mesma época do ano passado, destacou a Céleres."O que mais preocupa os produtores do maior estado produtor de soja no Brasil é o contexto de chuvas ainda abaixo da média normal", diz o comunicado.
Comercialização - Já a comercialização da nova safra avançou apenas um ponto percentual na comparação semanal. Até sexta-feira, 32% da produção tinha sido comprometida, contra 20% no mesmo período do ano anterior. Em relação à safra 2009/10, a estimativa é que 98% da produção já tenha sido vendida, em linha com o mesmo período do ano passado.
Os preços da saca de soja no mercado interno disponível terminaram a semana passada com ganho de 1,1%. Para os diferenciais de exportação, segundo a Céleres até o dia 26 houve prêmio de US$ 0,80 por bushel para venda em março de 2011 e de US$ 0,45 para maio. "A demanda (global) deve permanecer firme com os preços da soja ainda apresentando forte volatilidade nas próximas semanas, o que dá ao produtor rural brasileiro o privilégio de esperar por preços ainda mais atrativos do que os atuais", disse a Céleres.
Hoje, o contrato março da soja, de maior liquidez, recuou 3,50 centavos, para fechar cotado a US$ 12,4350 por bushel, pressionado pela alta do dólar.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

SOJA/CÉLERES-RELATÓRIO SEMANAL.

Estratégia de retenção das vendas de soja durante o ano atual rendeu bons frutos ao produtor rural
Pela nossa análise mensal da viabilidade de retenção da soja colhida de março até novembro/11, nota-se que o produtor que optou por essa operação angariou bons resultados ao vender de forma escalonada a produção de soja ao longo de 2010.
Para quem vendeu a produção imediatamente após os trabalhos de colheita em Rondonópolis-MT, amargou preços na casa de R$ 25,10/saca, contra os valores de R$ 33,8/saca a R$ 36,4/saca registrados em meados de 2010. O produtor que ariscou tudo, mantendo os saldos da safra velha até agora estocados, foi quem desfrutou do brilho dos preços atuais pagos pela soja no mercado brasileiro.
Antes de qualquer conclusão acerca dos números, é importante frisar que parte dos produtores não aproveitou o potencial de ganho dos preços registrados no decorrer de 2010. Tal constatação justificou-se pela necessidade de vendas antecipadas que são realizadas antes mesmo da colheita sazonalmente realizadas entre fevereiro e março.
Os produtores de Rondonópolis-MT, que armazenaram o produto até o final do período da estratégia de retenção da soja, obtiveram preço de venda para o seu produto com até 71,3% de valorização se comparado às cotações de março/10 contra novembro/10.
A margem bruta dessa estratégia, considerando os custos de carregamento, chegou a 32,1% neste ano - ganho médio de R$ 13,81/saca de soja se comercializada em novembro/10.
O fator preponderante para o desempenho positivo dos preços durante o ano atual, sem dúvidas se deu pela firmeza na demanda externa e interna. Os prêmios de exportação refletiram essa concepção, estando sempre positivos.
Dentre as variáveis que formam o preço da soja no Brasil, tem-se a cotação da taxa de câmbio que impediu ganhos ainda maiores para os produtores que decidiram estacar soja neste ano.
De março a novembro/10 essa variável registrou valorização, com o Real mais firme em relação ao Dólar. Este perdeu 2,3% de valor em relação à moeda nacional.
Outro fator que merece destaque e que faz parte da essência da estratégia de retenção da soja é o preço do frete. Neste caso, o produtor que conseguiu segurar o produto e vender nos preços atuais, obteve um desconto nos custos com frete de até 22,2% de março a novembro/10 (~R$ 140,00/t: Rondonópolis-MT p/ o Porto de Paranaguá- PR).
Portanto, pode-se dizer que o produtor que optou por armazenar a produção de soja durante o ano de 2010 ganhou dinheiro!

Plantio da soja avança e registra 75% de realização, praticamente em linha com os registros do ciclo passado
Em pesquisa realizada na semana passada, constatou-se que os trabalhos de plantio da soja evoluíram bastante associados ao bom desempenho do clima nesse período. Estimase que 75% da área a ser cultivada em 2010/11 já tenha sido implementada, ante 61% da semana passada e 74% ao observado na mesma época do ano anterior.
Quanto à comercialização da safra velha, o ritmo manteve-se lento por conta do baixo  volume disponível do produto no mercado, registrando 97% da produção de 2009/10.
Para a nova safra, também não foi registrado avanço significativo no volume de vendas devido à recente queda nos preços internacionais da oleaginosa. Até então, 31% da safra nova já tem algum compromisso de venda.

Doméstico
As cotações da soja no mercado doméstico reportaram queda na semana precedente, rompendo uma sequência de seis semanas de encerramento em alta. Tal contexto foi resultado da queda nas cotações externas e valorização da taxa de câmbio.
Na média das praças pesquisadas pela Céleres®, os preços da saca de soja no disponível apresentaram queda de 1,3% no acumulado da última semana. Em relação ao mês passado, ainda verifica-se registro de ganho na ordem de 7,6%.
A cotação dos prêmios de exportação registrou alta na semana anterior, com o prêmio pago para entrega em março/11 negociado a US$ 0,60/bushel - 10 cents acima do reportado no final da semana precedente (12/11). Visto isso, as cotações da soja negociadas no porto de Paranaguá contaram com o fundamento de demanda internacional positivo – o preço da saca de soja nesse porto ficou estável em R$ 28,50.

T E N D Ê N C I A S & E S T R A T É G I A S
A base das estratégias de venda da produção que está sendo semeada conta, no cenário de médio e longo prazo, com fundamentos positivos de demanda chinesa firme e estoques finais restritos. Todavia, no curto prazo, as notícias macroeconômicas tendem a manter as fortes oscilações sobre os preços da oleaginosa .
Dentre os fatores que mais contribuem para a sustentação dos preços para a safra 2010/11, tem-se a incerteza quanto ao volume de soja a ser produzido na safra sul -americana. Tal contexto é apimentado pela influência do fenômeno climático La Niña.
Outro ponto que também já faz parte da pauta dos indicadores que interferem nas perspectivas de preços, diz respeito à disputa de área a ser cultivada em 2011/12 na safra de soja dos EUA.
Com as cotações do milho e demais commodities em bons patamares, os produtores norte americanos poderão decidir por semear outro tipo de produto ao invés da soja, uma vez que a área agrícola nos EUA tem restrições de crescimento pela totalidade de utilização.
Todavia, as incertezas do ponto de vista macroeconômico tendem a retirar temporariamente o fôlego de alta das cotações da soja em Chicago, devido ao sentimento de aversão ao risco gerado pelo desempenho da economia global .
Portanto, no momento, o melhor a fazer é trabalhar no cultivo da safra de soja, acompanhando o desenvolvimento da safra na América do Sul. O intuito é posicionar-se estrategicamente, pensando em vender maiores volumes da produção em um eventual agravamento do quadro climático.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

CULTIVO DE SOJA NO BRASIL CORRESPONDE A 61% DA ÁREA ESTIMADA.

Cultivo da soja no Brasil já responde por 61% da área total estimada para a safra 2010/11, praticamente em linha do ciclo do ano passado. Por meio da última pesquisa realizada pela Céleres®, constatou-se que os trabalhos de cultivo da soja no Brasil avançaram bastante e estão praticamente em linha com o observado no mesmo período do ano passado.
Em termos percentuais, o ritmo de plantio da soja já reporta 61% sobre a estimativa de área a ser cultivada na campanha agrícola 2010/11 (23,6 milhões ha). Na semana precedente, 45% da área estava semeada e na mesma época do ano passado o total era de 62%.
Com a alta nos preços internacionais, o ritmo de venda da nova produção de soja apresentou evolução significativa na semana (+2 pontos percentuais).

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

SOJA- BOLETIM-CÉLERES-INFORMATIVO SEMANAL.

Paridade de exportação para março/11 aponta preços para a venda antecipada de soja, em média, acima de R$ 40,00/saca. A conta da paridade de exportação futura de exportação da soja para março/11,considerando sete importantes praças de comércio e/ou produção, mostrou-se bastantes favorável ao produtor rural.
A conjunção das variáveis utilizadas na formação dos preços da soja para o mercado brasileiro, as quais resultaram em cotações para a saca de soja no patamar médio de R$ 42,00. Tal nível de preço significa que os produtores que optarem por comercializar antecipadamente a produção 2010/11, poderá obter margens médias sobre o custo direto operacional na casa de 40%, conforme já comentado em nossos relatórios anteriores.
Vale destacar que para o Estado de Mato Grosso os custos logísticos devem impactar sobre a margem dos produtores, a qual na última sexta-feira ficou estimada aproximadamente em 30%.
O contexto atual de demanda firme por soja no mercado internacional tem resultado em cotações interessantes na Bolsa de Chicago e prêmios de exportação nos portos brasileiros – variáveis utilizadas no cálculo de paridadede exportação.
Hoje, nota-se que o volume dos embarques de soja no Brasil já totalizou mais de 90% da estimativa de exportação para o ano atual (29,8 milhões t), o que atesta o contexto descrito acima.
A taxa de câmbio é o ponto negativo do momento, pois como se trata de uma variável macroeconômica, torna-se difícil seu controle e previsão. Na última sexta-feira, a cotação futura dessa taxa, negociada na BM&F/BOVESPA, terminou os negócios em R$ 1,76/US$. Tal valor mostrou-se acima do observado no mercado à vista (R$ 1,70/US$), mas consideravelmente valorizado retirando parte do potencial de valor dos preços da soja.
Trabalhos de plantio da soja seguem atrasados, ainda por volume de chuvas abaixo da normalidade. Em pesquisa realizada na semana passada, observou-se que os trabalhos de plantio da soja no Brasil não evoluíram devido à falta de chuvas em grandes regiões produtoras da oleaginosa. Estima-se que os trabalhos de semeadura do grão já tenham atingido a marca de 17%, ante 10% da semana anterior e 20% observado no mesmo período do ano passado. Mesmo em atraso, se comparado ao ano anterior, o ritmo de plantio da soja está três pontos percentuais à frente do registro calculado para as últimas cinco safras. Quanto à comercialização, as vendas da safra velha registraram 94% e da safra nova 25%.

Doméstico
Em linha com a valorização dos preços no mercado externo, as cotações da soja no mercado doméstico também reportaram alta na semana. Também há de se destacar a desvalorização do Real frente ao Dólar,de R$ 1,70US$ (+2,7% de desvalorização da moeda nacional).
No mercado disponível, os preços da saca de soja apresentaram ganhos de 2,4% nas principais praças pesquisadas pela Céleres®, quando comparados com a semana precedente. Nos últimos trinta dias, as cotações da soja no disponível apresentaram ganho de 7,7%.
Quanto aos prêmios de exportação, o ágio sobre as cotações de Chicago com referência março/11 manteve o padrão de US$ 0,65/bushel, na venda, observado nos últimos dias. A cotação da saca de soja no Porto de Paranaguá terminou a sexta-feira valendo US$ 27,5 (+1,9% em relação àsemana anterior).

Internacional
No mercado internacional as cotações da soja voltaram a registrar ganhos acumulados durante a última semana. Até mesmo a cotação da 1ª Posição negociada na Bolsa de Chicago apresentou fechamento no patamar de US$ 12,00/bushel. Conforme havíamos reportado no relatório da semana passada, tal valor de fechamento não era observado desde agosto do ano anterior. O contrato março/11 terminou a semana negociado a US$ 12,18¾/bushel, com valorização de 15,25 pontos em relação à semana anterior e de 112,5 no intervalo de trinta dias.
As exportações de soja dos EUA servem como termômetro para as cotações internacionais dessa commodity. Neste sentido, com base nos últimos dados de vendas semanais do mercado exportador norte-americano, tem-se que mais de 60% da projeção do trade externo do país (40,4 milhões t) já foi realizado – detalhe, isso com menos de dois meses após o início do ano comercial atual.
Os principais motivos que têm dado à soja sustentação de preços elevados são a demanda pelo produto, principalmente por parte da China; a fraqueza de outros mercados, como exemplo o do Dólar; a participação dos fundos especulativos na ponta compradora dos contratos futuros de soja e a incerteza quanto o desenrolar das adversidades climáticas na América do Sul.

E S T R A T É G I A S
Neste ano, a valorização dos preços externos da soja conta com o fundamento central de demanda aquecida, o que dá suporte para as cotações, principalmente nos cenários de curto e longo prazo – lembrar que os estoques finais ainda estão apertados nos EUA.
Ao contrário do observado em 2008, quando os preços atingiram níveis recordes sustentados em especulação sobre a capacidade de a ofer ta atender ou não a demanda, atualmente, as cotações da oleaginosa contam com fundamentos sólidos em demanda. Vale reconhecer que a especulação t raz volatilidade, mas também dá liquidez ao mercado quando assume o risco do mercado. Portanto, os fundamentos: demanda + investimento especulat ivo, resulta em valorização para qualquer tipo commodity.
Todavia, é importante pontuar também que há fatores que atuam na contramão da tendência de alta como: o fato da colheita transcorrer sem maiores problemas nos EUA; Brasil e Argentina surpreenderem com safras cheias na América do Sul e, por últ imo, um eventual desaquecimento da demanda chinesa.
Neste contexto, a nossa recomendação paravenda da saf ra velha é de aproveitar o bom momento dos preços através de vendas parceladas, antes da pausa para manutenção das indústr ias e, com isso, captar capital de giro para cobr ir eventual idades de custeio no desenrolar do cultivo da nova safra.
Quanto às vendas antecipadas, é prudente esperar para analisar melhor os resultados do risco climático sobre as lavouras da América do Sul , num momento em as cotações registram altas semanas após semanas.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

SOJA: PLANTIO NO BRASIL ATINGE 3%.

O plantio de soja no Brasil atingia na sexta-feira (8) 3% da área estimada, ante 7% em igual período do ano passado, diz a Céleres em informativo divulgado hoje. Na comparação com as últimas cinco safras, porém, não há atraso, já que a média é de 3%. "Na semana passada, a evolução das vendas continuou a passos lentos na média nacional, com a estimativa de comercialização da safra velha em 92% (94% no ano passado) e, para a nova safra, acredita-se que 20% da produção já tenha algum compromisso de venda - menos de ¼ da produção projetada para 2010/11", diz a Céleres.

PLANTIO DA PRIMEIRA SAFRA MILHO ATINGE 20%.
O plantio de milho verão atinge nesta semana 20,3% da área prevista, diz a Céleres em informativo semanal. Conforme o levantamento da consultoria mineira, os trabalhos estão mais adiantados no Rio Grande do Sul, onde 49% das lavouras já foram implantadas, resultado 5,9 pontos percentuais acima do registrado em igual período do ano passado. No Paraná, o plantio representa 40% da área projetada para esta primeira safra, 16 pontos percentuais acima da semana anterior.
Clima - O avanço da semeadura do milho é atestado pela Somar Meteorologia que, em boletim hoje, destaca que as chuvas dos últimos dias não atrapalharam os trabalhos no Sul e no Sudeste. "No Rio Grande do Sul as boas condições meteorológicas fizeram com que os produtores avançassem no plantio. Com isso, o porcentual de área plantada se encontra dentro da média histórica, com 50% das áreas já semeadas", diz Marco Antonio dos Santos, agrometeorologista da Somar. No Paraná o plantio atinge 40% da área.
"Em Mato Grosso do Sul, a situação é bem semelhante à do Paraná, com 38% das áreas já semeadas e lavouras em boas condições fitossanitárias." Em São Paulo e Minas Gerais a situação é um pouco diferente, principalmente na região mais ao norte mineiro, já que nessa região as chuvas estão mais atrasadas. O porcentual, segundo a Somar, é de 42% em São Paulo e 35% em Minas Gerais. Para os próximos oito dias a previsão é de chuva nas regiões produtoras de milho, com volumes de até 30 mm. Para 21 a 25 são esperadas chuvas mais expressivas sobre os estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste e norte do Paraná.

terça-feira, 22 de junho de 2010

SOJA - VENDAS NO MERCADO BRASILEIRO SEGUE ATRASADO.

Com base no acompanhamento semanal de desenvolvimento da safra de soja 2009/10, até a última sexta-feira (11/06), o total comercializado da safra atual chegou ao patamar de 64,0%, ante 62,0% da semana passada e 71% observado em igual período do ano anterior. O atual ritmo comercial ficou seis pontos percentuais abaixo da média calculada para as últimas cinco safras (70,%).
Mesmo com os preços não muito atrativos, os produtores ainda acabam vendendo algum volume por conta do custo de carregamento dos estoques e da insegurança quanto ao preço futuro. Além disso, as indústrias no mercado local aproveitam o período pós colheita para pressionar o mercado, incidindo na evolução das vendas.

DOMÉSTICO

No mercado doméstico, os preços da saca de soja praticamente permaneceram os mesmos da semana precedente. Destaque para a nova rodada de desvalorização do Dólar, que impediu melhores preços para o produtor.
Na média das praças pesquisadas pelaCéleres, os preços da saca de soja no disponível apresentaram ganho de apenas 0,3% no acumulado da última semana. Em relação ao mês passado, houve registro de alta de apenas 0,1%.
No mercado de prêmios de exportação, o ágio sobre as cotações de Chicago com referência julho/10, ficou em US$ 0,45/bushel na compra e US$ 0,50/bushel na venda. O preço da saca de soja em Paranaguá terminou a sexta-feira em US$ 21,20.

ESTRATÉGIA

O melhor momento para venda na semana passada foi na quarta-feira (09/06), pois mais uma vez observou-se a efetividade da máxima: “sobe no boato e realiza no fato”. Ou seja, a expectativa do mercado quanto ao relatório de oferta e demanda do USDA era de corte nos estoques finais da soja em 2009/10 e manutenção dos números baixistas para 2010/11.
Visto isso, os fundos investidores se anteciparam em ordens de compra do vencimento julho e de venda do vencimento novembro, o que resultou no maior spread das últimas semanas (-4,1%).
Com o preço internacional mais favorável no curto prazo, associado a uma taxa de câmbio na quarta-feira de R$ 1,848/US$ e um prêmio de exportação de US$ 0,50/bushel, o ganho sobre o custo direto de produção ficou na casa de 10,0% em algumas localidades do Mato Grosso.
Embora o produtor só venha a decidir o quanto plantar de soja entre julho e agosto, a expectativa é de que as negociações por insumo comecem a se intensificar nas próximas semanas.
Portanto, o momento é delicado para permanecer com grande volume da produção estocado, uma vez que já se sabe sobre as boas condições das lavouras nos EUA, além das previsões climáticas esperadas desde o início do ano e que não tem atuado

segunda-feira, 5 de abril de 2010

CÉLERES – 9º ACOMPANHAMENTO SAFRA DE SOJA 2009/10.

No 9º acompanhamento da safra de soja 2009/10, as estimativas de safra sofreram ajustes em relação ao levantamento publicado em março. Os principais números deste acompanhamento são:
Área: estimativa de área plantada de 23.199 mil ha, representando alta de 7,9% em relação ao plantio observado em 2008/09.
Produtividade: estimativa de produtividade em 2.898 kg/ha com acréscimo de 7,1% em relação ao observado em 2008/09.
Produção: estimativa de produção de 67.235 mil t com ganho de 15,6% em relação ao volume obtido em 2008/09.
A estimativa de área plantada do Mato Grosso e do Paraná, tiveram incremento médio de 100 mil hectares neste 9º acompanhamento de safra. Com volume mais representativo de evolução nos trabalhos de colheita da soja, as expectativas quanto aos níveis de produtividade foram mais positivas para a safra 2009/10. As principais alterações nas estimativas de produtividade ocorreram para os seguintes Estados: Rio Grande do Sul (+100 kg/ha), Bahia (+50 kg/ha), Paraná (+50 kg/ha), Mato Grosso do Sul (+30 kg/ha) e Mato Grosso (+20 kg/ha). Visto esses ajustes, o nível médio de produtividade Brasil passou para 2.898 kg/ha, ante 2.860 kg/ha reportados no 8º acompanhamento. O maior ganho no rendimento médio de quilos por hectare, ficou para o estado do Rio Grande do Sul por conta das boas condições climáticas apresentadas na etapa final do ciclo da cultura. Portanto, espera-se para as lavouras ainda em fase de enchimento de grãos, no Rio Grande do Sul, melhores níveis de rendimento do que os estimados anteriormente.
Entre o 8º e 9º acompanhamento de safra, os principais ajustes efetuados nas estimativas de produção foram: Paraná (+521 mil t), mato Grosso (+430 mil t), Rio Grande do Sul (+405 mil t); Mato Grosso do Sul (+56 mil t) e Bahia (+50 mil t).
Colheita de soja avança e atinge 74% da área semeada em 2009/10, ante 61% do mesmo período do ano passado Com base no acompanhamento semanal de desenvolvimento das lavouras de soja na safra 2009/10, até o dia 01/04, os trabalhos de colheita da soja no Brasil totalizaram 74% da estimativa de área plantada (23,2 milhões de hectares), ante 66% da semana anterior e 61% observado em igual período da safra passada. Em relação à média histórica dos últimos cinco anos (59%), o atual ritmo de colheita encontra-se 15 pontos percentuais à frente. O ciclo da soja foi antecipado esse ano e o clima colaborou para a colheita nas últimas semanas.
Internacional
Na última semana, as cotações da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT/CME) tiveram a influência de importantes fundamentos que atuam sobre os preços do produto no mercado internacional. Tais fundamentos resultaram em queda para os vencimentos principalmente de curto prazo negociados no mercado futuro.
O vencimento maio/10 (US$ 9,42/bushel),foi o que apresentou o maior recuo na semana passada, com queda de 1,1%. O principal fundamento que vinha dando suporte às cotações de curto prazo, era a escassez de soja nos EUA frente à demanda aquecida do mercado de exportação. Todavia, na última semana, com a divulgação do relatório de estoques trimestrais de soja (34,56 milhões t) pelo USDA, acima das expectativas do “mercado” (32,85 milhões t) derrubou o suporte de preços. Os fundamentos que impediram uma queda ainda maior para os preços, foram: a estimativa do USDA de intenção de área plantada de soja nos EUA abaixo do esperado pelo “mercado” e as incertezas quanto ao movimento de greve na Argentina.Tanto movimento de greve quanto a dificuldade de escoamento da produção via mercado de exportação no Brasil, serviram para amenizar parte da pressão de oferta de soja na América do Sul. Os fundos de investimento que apostaram nos contratos futuros de soja antes da divulgação dos relatórios do USDA, atuaram vendendo os contratos em aberto em Chicago após os valores baixistas de maior oferta. Portanto, a expectativa é de pressão sobre os preços da soja no mercado internacional, visto o volume ofertado de soja no curto prazo.
Doméstico No mercado doméstico, as cotações da soja na semana precedente registraram fortes perdas, principalmente em decorrência da queda do Dólar na última semana (-3,3%). Além disso, as perdas observadas nos preços de referência do mercado internacional refletiram em pior formação de preço no mercado spot do produto. Na média das praças pesquisadas pela Céleres, os preços da saca de soja no disponível terminaram a semana com queda de 2,5% em reais. Em relação ao intervalo de trinta dias, os preços tiveram recuo de 5,4%. No mercado de prêmios de exportação, os registros na última sexta-feira para o embarque maio/10, tiveram ágil sobre os preços da Bolsa de Chicago, em US$ 0,20/bushel para venda e US$ 0,15/bushel para o comprador.

segunda-feira, 8 de março de 2010

CÉLERES–RESUMO SEMANAL, NOTÍCIAS DA COLHEITA E CBOT.

Com base em série histórica, os preços médios da soja negociados na Bolsa de Chicago para os meses de fevereiro de 1980 a 2010, tiveram a segunda maior média dos últimos trinta anos. O acompanhamento dos preços de fevereiro é importante, devido à influência dos mesmos em uma eventual estratégia de compra de insumos e plantio da nova safra norte americana. Os valores computados para fevereiro de 2010 (US$¢ 9,38/bushel), são inferiores apenas ao patamar recorde registrado em fevereiro de 2008, quando a média do bushel de soja (27,216 kg) ficou em US$¢ 1.389. Observa-se que o intervalo entre máximo e mínimo para a cotação da soja no mercado internacional, ao longo da história, ficou respectivamente em US$¢ 1.389/bushel (2008) e US$¢ 435/bushel (2002).
A cotação da soja no último mês de fevereiro, com referência em março/10, teve alta de 46,2% em relação ao preço praticado no mesmo período de 1980, o qual foi cotado na mesma época a US$¢ 641,40/bushel. No intervalo dos últimos cinco anos, a diferença no nível de preço sobe para 60,7%, uma vez que, as cotações médias da oleaginosa registraram valores para o período de apenas US$¢ 583/bushel. Essa maior diferença, com uma série histórica de intervalo menor, engloba os acontecimentos entre os anos de 2005 e 2006, tendo como base os seguintes fatores: safra cheia nos Estados Unidos (volume acima de 80,0 milhões t), redução nas exportações norte-americanas em 2005 e em consequencia, um grande volumes nos estoques iniciais de 2006. Seguindo a linha do tempo, é importante ressaltar que após a forte queda nos preços da soja em 2005, houve uma gradual recuperação dos mesmos a partir de 2006, por conta da retomada nas demandas por esmagamento, consumo doméstico e exportações nos EUA. De 2006 até 2008, o cenário foi de recuperação para os preços. Conforme previamente comentado, em 2008, teve-se um novo recorde para os preços da soja em fevereiro, o que resultou em maiores incrementos na área plantada da oleginosa. Por último, em reflexo de incremento na área plantada de soja e bons rendimentos médios das lavouras nos EUA, observou-se nova retração para os preços da commodity em 2009 e praticamente estabilidade para os valores de 2010.
Prêmios de exportação nos portos sulamericanos, apresentaram enfraquecimento em reflexo da maior oferta de soja, pelo acompanhamento dos preços praticados nos principais portos de exportaçao de soja mundial, notou-se que os prêmios de exportação na América do Sul, reportaram enfraquecimento frente à entrada de safra recorde neste mercado.
Neste início do ano, verificou-se firmeza dos prêmios pagos no mercado de exportação, apenas para o porto norte-americano (referência F.O.B. Golfo do México).
A demanda por soja, principalmente puxada pela China, no período de escassez do produto, foi o fator preponderante para a sustentação dos prêmios em valores positivos nos EUA.
Trabalhos de colheita da soja ficaram superiores ao observado no ano anterior, registrando 32,0% da estimativa de área plantada para a atual campanha agrícola (23,0 milhões ha). No mesmo período do ano passado, o percentual colhido era de 26,0%. Em relação à média histórica de cinco anos, o ritmo atual dos trabalhos de colheita ficou dez pontos percentuais adiantado. Vale lembrar, que o plantio da soja nesta campanha foi antecipado em virtude das chuvas também antecipadas. Com isso, o avançado no ritmo de colheita, não se justifica apenas pela melhora na efeciência dos processos de colheita e sim pela conjunção desse motivo com as melhores condições climáticas observadas no início do plantio.
Internacional
As cotações da soja negociadas na Bolsa de Chicago terminaram mais uma semana em “solo” negativo. A referência para o primeiro vencimento, chegou a valores mínimos não vistos desde o dia 09/02 (US$ 9,24½/bushel). O contrato março/10, encerrou os negócios na última sexta-feira valendo US$ 9,34¾/bushel. Já o contrato maio/10, teve os negócios no fechamento com referência de US$ 9,42¾/bushel.
O sentimento geral, na semana passada, ficou sobre a expectativa do “mercado” quanto à construção de uma tendência fundamental, após a divulgação dos números de oferta e demanda mundial de soja nos EUA. Amanhã (10/03), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgará seus dados atualizados referente à oferta e demanda global de soja. E no final do mês, o primeiro relatório de intençao de plantio da safra 2010/11. Enquanto isso, espera-se que os preços encontrem dificuldade para assumir uma tendência de alta, visto a entrada de safra recorde na América do Sul e da redução no “apetite” chinês, pelos saldos remancescentes da produção norteamericana de soja 2009/10.
Doméstico
No mercado nacional, os preços da soja registraram perdas na semana passada. Isso ocorreu pela conjunção dos seguintes fatores: avanço nos trabalhos de colheita, queda das cotações externas e taxa de câmbio desfavorável ao mercado de exportação. Na média das praças pesquisadas pela Céleres, a soja no disponível registrou queda de 3,0% em reais se comparada com a semana anterior. Em relação ao mês passado, os preços tiveram queda em média de 4,7%.
No mercado de prêmios para exportação, F.O.B Paranaguá, a semana encerrou com o embarque maio negociado a US$ 0,10/bushel na venda e US$ 0,05/bushel na compra, com a saca de soja em Paranaguá valendo em média US$ 20,70.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

SOJA/BRASIL : COMERCIALIZAÇÃO SEGUE ATRASADA - II

Ritmo de comercialização segue lento em vista da queda nos preços negociados no mercado externo. Com base no acompanhamento semanal do percentual já negociado da safra de soja brasileira 2009/10, tem-se que aproximadamente ¼ da produção já foi comercializada. Em valores percentuais, até a última sexta-feira cerca de 24% da produção estimada na casa de 64 milhões de toneladas, havia sido negociada, ante 23% reportado na semana passada e 29% para o mesmo período de 2009. O comportamento baixista para as cotações da soja negociada na Bolsa de Chicago, as quais atuam na formação do preço doméstico brasileiro tem sido o maior impedimento das vendas.
No cálculo da média das últimas cinco safras(38%), o atual ritmo de vendas remete a atraso de 14%, fator preocupante à medida que se aproxima do período efetivo de colheita do grão. O destaque para evolução comercial permanece para os Estados da região Centro- Oeste, que até a última semana comprometeu via comercialização 32% da produção total, ante 31% da semana anterior. Todavia, ao comparar com o mesmo período do ano passado (40%), o ritmo atual de vendas se revela oito pontos percentuais inferior. Por outro lado, a região Nordeste foi a que até agora apresentou o melhor desempenho comercial, com 41% já comprometido até então, ante 25% reportado para a mesma época de 2009. De acordo com nossas fontes,nesta safra, a venda da produção antecipada justificou-se para implantação dos cultivos e, ainda, acredita-se que no início dos trabalhos de colheita tenha-se novamente um incremento no ritmo de vendas para a região.Desenvolvimento das lavouras de soja no Brasil segue em ritmo semelhante ao da safra 2008/09. Quase 70% da área semeada em floração. Pelo acompanhamento do desenvolvimento semanal da safra de soja 2009/10, teve-se até a última semana que praticamente toda a área semeada com soja no Brasil já estava em processo de desenvolvimento vegetativo (99%), vale ressaltar que no mesmo período esse estádio do ciclo de desenvolvimento da planta da soja já estava consolidado. Em floração, tem-se que 68% dos campos já estão ou passaram por esse estádio, ante 60% da semana passada e 67% observado para o mesmo período do ano anterior. Para a fase de enchimento de grão, a refenrêcia é de 33%, ante 21% reportado na semana precedente e 30% registrado para a mesma época do ano passado. Por último, a condição climática ainda exige maior atenção por parte do produtor rural, visto o excesso de umidade na maior parte agrícola do país e o início dos trabalhos de colheita (no tocante a propagação do fungo).

PLANTIO DE SOJA NA ARGENTINA CONCLUIDO.

Bolsa de Ceareales de Buenos Aires (BCBA) publicou o seu acompanhamento agrícola semanal com o percentual total já plantado de soja na Argentina na casa de 99,3%, sobre a estimativa de 19,0 milhões de hectares para a campanha agrícola 2009/10. De acordo com os registros da BCBA, o atual ritmo de plantio revelou estar adiantado em 3,1 pontos percentuais se comparado com o mesmo período do ano agrícola 2008/09. Contudo, o avanço no decorrer dos últimos sete dias precedentes à divulgação do presente relatório foi de apenas 0,8%. Para os próximos dias, as expectativas quanto ao comportamento climático remetem a um bom período para finalizar os trabalhos de plantio, visto que, os centros de meteorologia no país vizinho projetam interrupção no volume pluviométrico que, nas últimas semanas retardaram o desenvolvimento da semeadura. Ainda quanto ao clima as fontes climáticas na Argentina indicaram que a pausa nos volumes hídricos foram favoráveis, visto a combinação do aumento da temperatura com a presença de umidade, o que resultaria num incremento de incidências de enfermidades fúngicas. Por último, a BCBA revela que ainda existem algumas faixas em setores pontuais que apresentaram condições ambientais pouco favoráveis as lavouras de soja, todavia, a maior porção agrícola nacional reporta condições para as lavouras entre boas e muito boas.


MÁRIO MARIANO

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

CÉLERES-Plantio da soja atinge 91% da área total.

Com base no acompanhamento semanal da safra de soja 2009/10, efetuado na última sexta-feira (11/12), nota-se que aproximadamente 91% da estimativa de área plantada, estimada em 22,88 milhões de hectares, já havia sido semeada. Na semana passada, o percentual era de 85% e no mesmo período do ano passado tinha-se 92% dos trabalhos de plantio já concluídos. No cálculo da média dos últimos cinco anos, o percentual do ritmo de plantio ficou na ordem de 94%.
O atraso no plantio ainda é decorrente, principalmente, do excesso de chuvas observado nas últimas semanas para o estado do Rio Grande do Sul, que atualmente apresenta um patamar de 65% de plantio efetivo, ante 78% registrado para a mesma época do ano passado.
Quanto ao ritmo comercial, os negócios praticamente não rodaram na semana passada, com a safra velha ainda nos 98% e a safra nova no patamar de 19%.

NORTE 88 X (70% SEMANA ANTERIOR).

NORDESTE 78 X 63% – MARANHÃO 65X50% PIAUÍ 55X40% – BAHIA 90X75%.

SUDESTE 98 X 95% – MINAS GERAIS 97X93% – SÃO PAULO 100X98%.

SUL 83 X 72% - PARANÁ 100X99% – SANTA CATARINA 80X62% – RIO GRANDE SUL 65X45%

CENTRO-OESTE 100X100% - MATO GROSSO 100X100% – MATO GROSSO SUL 100X100% – GOIÁS 100X99% – DISTRITO FEDERAL 100X99%

BRASIL 91X85%.

BRASIL MÉDIA ULTIMOS 5 ANOS 94X90%

Doméstico
Mesmo com a valorização do Dólar na última semana, com a taxa de câmbio voltando aos R$ 1,75/US$, a queda nos preços internacionais limitou os ganhos para os preços da soja no mercado interno brasileiro. Na média das praças pesquisadas pela Céleres, os preços da saca de soja no disponível apresentaram queda de 0,2% no acumulado da última semana. Em relação ao mês passado, também há o registro de queda de apenas 1,3%.
Quanto ao mercado de prêmios de exportação, notou-se uma sustentabilidade para as referências na semana passada, com as mesmas apresentando patamar positivo sobre as cotações negociadas em Chicago. Para entrega em março/abril de 2010, os negócios tiveram como referência US$¢ 30/bushel na compra e US$¢ 35/bushel na venda.

E S T R A T É G I A S
Os números divulgados pelo USDA não trouxeram grandes surpresas, contudo o que ficou bem claro é que teremos uma safra cheia nos Estados Unidos, mesmo com o atraso no ciclo da cultura e todas as outras intemperes que as lavouras sofreram no decorrer da safra presente. Portanto, as atenções definitivamente estão voltadas para o desenrolar dos trabalhos de cultivo das lavouras de soja na América do Sul, uma vez que, de acordo com os números apresentados pelo USDA reportam que cerca de 46,4% da produção mundial de soja a ser disponibilizada ao mercado global nesta safra, estão na “mão de Brasil e Argentina”. Em valores absolutos são mais de 115 milhões de toneladas.
Do ponto de vista estratégico de preços, as cotações na Bolsa de Chicago prometem estabilidade pelo menos até melhor definição quanto à produção de soja na América do Sul, pois é sabido que até lá apenas os Estados Unidos teram soja para saciar a demanda global pela oleaginosa. Mesmo com uma produção recorde observada para os EUA, é evidente que não teremos uma pressão drástica sobre os preços, pelo menos por conta de fatores fundamentais de oferta e demanda, pois os estoques finais do grão no país estão estimados em apenas 7,0 milhões de toneladas, muito abaixo das 15,2 milhões de toneladas que compunham o cenário de pressão de pressos observado no ano comercial 2006/07.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

SOJA/BRASIL: PLANTIO ATINGE 85% .

Os produtores de soja do País semearam 85% da área total estimada para a safra 2009/10 até a última sexta-feira, informou a consultoria mineira Céleres em relatório publicado hoje. Os trabalhos estão atrasados em relação ao mesmo período do ano passado, quando 87% da safra já havia sido cultivada. A lentidão é explicada pelo excesso de chuvas, principalmente no Rio Grande do Sul. O Estado, que possui a terceira maior lavoura de soja do País, cultivou apenas 45% da área. Um ano antes, 65% do trabalho estava concluído. Em compensação, o plantio foi praticamente concluído no Mato Grosso, maior produtor de soja do país, e no Paraná, segundo maior produtor.
A Céleres previu que as lavouras de soja vão ocupar uma área de 22,88 milhões de hectares em todo o País, 6,5% a mais do que na safra 2008/09. A estimativa é ainda 0,1% maior do que a apresentada pela consultoria em seu último levantamento. Em seu relatório, a Céleres aponta que os preços baixos do milho, o menor custo de plantio em relação a outras culturas e a maior liquidez de mercado foram as razões que levaram o agricultor a plantar mais soja este ano. "Com o ciclo antecipado na soja na maioria das regiões, acredita-se que tal situação poderá conceder uma colheita mais cedo e possibilitar, já no início do mês de janeiro, os trabalhos de plantio da segunda safra de milho para as regiões que possuem este potencial produtivo", conclui.
A produtividade média da nova safra foi projetada em 2.798 quilos por hectares, o que significa um aumento de 3,4% em relação à campanha passada. Se aprevisão for concretizada, o Brasil vai colher uma safra recorde de 64 milhões de toneladas, 10,1% mais do que em 2008/09.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

SOJA-DESENVOLVIMENTO DO PLANTIO BRASILEIRO.

Plantio da soja segue apresentando ritmo mais acelerado do que no ano passado, com cerca de 74,0% da área estimada já semeada. De acordo com nosso acompanhamento semanal do desenvolvimento da safra de soja no Brasil, até a última sexta-feira (20/11), verificou-se que 74% da área plantada estimada (22,8 milhões ha) já havia sido plantada, ante 61% da semana passada e 67% observado para o mesmo período do ano agrícola passado.
Os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, tiraram o atraso que viam apresentado por conta de fatores climáticos, sendo no primeiro o excesso de chuvas e no segundo a desconfiança por parte do produtor rural quanto aos volumes de chuvas necessários para suporte do desenvolvimento inicial da semente. Já para o estado do Rio Grande do Sul, o contexto ainda é de atraso, principalmente por conta da atenção extra que o produtor tem destinado aos trabalhos finais da colheita do trigo. Além disso, o excesso de chuvas e também o fato de que a área plantada no estado deverá ser um pouco maior se comparado com o ano passado, revelam-se negativamente sobre o percentual semeado até agora.

MARANHÃO 30 X 25%
PIAUÍ 25 X 19%
BAHIA 48 X 33%
MINAS GERAIS 64 X 47%
SÃO PAULO 81 X 59%
PARANÁ 83 X 72%
SANTA CATARINA 40 X 30%
RIO GRANDE DO SUL 38 X 25%
MATO GROSSO 98 X 87%
MATO GROSSO DO SUL 90 X 70%
GOIÁS 89 X 78%
BRASILIA 90 X 80%

Quanto ao ritmo comercial, não foi observado grandes novidades no decorrer da semana precedente, o que afirma a expectativa por parte do produtor rural de que os preços poderão ser ainda melhores do que os atuais. Também até o dia 20/11, tem-se que os volumes da safra velha já estão praticamente consolidados com cerca de 98% da produção já vendida, ante 97% do passado e 98% da média calculada dos últimos cinco anos. Já para os volumes da safra nova, o percentual comprometido da produção ficou na ordem de 19%, ante 18% da semana passada e 21% observado para a mesma época do ano anterior. A média histórica para esse período é de 24% de comprometimento da produção.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

SOJA: PLANTIO ATINGE 61%.

Os brasileiros plantaram 61% da área estimada com soja na safra 2009/10 até a última sexta-feira, informou relatório divulgado pela consultoria mineira Céleres. Trata-se de um avanço de 13% em relação à semana anterior. Os trabalhos estão adiantados não apenas em relação ao ano passado, mas à média dos últimos cinco anos para o período (55%). Maior produtor de soja do País, o Mato Grosso é também o Estado mais adiantado. Até sexta-feira, 87% da área havia de soja estava plantada, ante 79% na semana anterior e 80% um ano antes. Em Goiás, o plantio chegou a 78%, ante 64% uma semana antes e 65% em igual época de 2008. No Paraná, segundo maior produtor, a área cultivada saltou de 52% para 72% na última semana, ficando apenas um ponto porcentual atrás do ritmo observado um ano antes. Já o Rio Grande do Sul cultivou 25% da safra 2009/10, um avanço de 13 pontos porcentuais na semana. Há um ano, a área plantada somava 22%.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

BRASIL- EVOLUÇÃO PLANTIO DE SOJA.

Plantio da soja avançou oito pontos percentuais na última semana e permanece à frente do observado em 2008. Com base em pesquisa realizada na última semana, temos 20% da área estimada para a campanha agrícola 2009/10 semeada, ante o patamar de plantio de 16% para mesma época do ano passado. Em relação ao nível médio histórico, o ritmo atual de plantio revela-se oito pontos percentuais à frente.

BRASIL 20% ANTE 12% UMA SEMANA E 16% EM 2008

CENTRO-OESTE 33 X 20 X 23% (MT-39%MS 22%-GO 27%DF 25%)

SUDESTE 10 X 4 X 0% (MG 13% SP 5%)

SUL 11 X 7 X 0%(PR 20% SC 9% RS 2%)

NORDESTE 2 X 0 X 0%(MA 2% PI 0% BA 3%)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

EVOLUÇÃO PLANTIO BRASILEIRO.

Em pesquisa realizada na última sexta-feira (16/10), estimamos que 12% da área a ser semeada para a cultura da soja na safra2009/10 já havia sido plantada, contra 6% observado em igual período da campanha agrícola passada. No cálculo da média histórica, considerando o intervalo das últimas cinco safras, o ritmo médio de plantio para esta época do ano estaria em apenas 5%.
Quanto ao ritmo comercial de vendas, para a safra velha, poucos negócios tem sido realizados visto o percentual adiantado já comprometido de 94%. Para a safra nova, ímpeto de venda também segue enfraquecido com cerca de 15% da produção já comprometida, ante 19% de igual período do ano passado.
Ainda para os saldos a fixar da nova safra, as notícias não são muito positivas, pois se um lado os preços no mercado internacional apresentaram importante recuperação, de outro a taxa de câmbio não tem auxiliado o produtor brasileiro a atingir margens médias de venda da produção, como ocorre em localidades do Mato Grosso. Abaixo evolução do plantio de soja :

BRASIL 12 X 7% (há uma semana)

CENTRO-OESTE 20 X 11% (há uma semana)

MATO GROSSO 23 X 12%

MATO GROSSO SUL 12 X 6%

GOIÁS 19X 12%

BRASILIA 18 X 10%

SUL.

PARANÁ 14 X 10%

SANTA CATARINA 8 X 6%

RIO GRANDE DO SUL 0 X 0%

SUDESTE

MINAS GERAIS 4 X1%

SÃO PAULO 3 X 1%.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

BRAZIL-EVOLUTION OF SOYBEAN PLANTING.

According to Céleres consultoria, soybeans following earlier performed with 7%, as the anticipation of rain, compared to 3% observed in the same period last year. According to the sources surveyed, the planting should be intensified from that second fortnight of October. The commercial follows slow pace for the new crop.

EVOLUTION OF PLANTING: BRAZIL 7 X 4% (ONE WEEK)
MATO GROSSO 12x5%
GOIÁS 12x4%
PARANÁ 10X2%
SANTA CATARINA 5X0%
MATO GROSSO DO SUL 6X0%
BRASILIA 2X0%
SÃO PAULO 1 X 0%
RIO GRANDE DO SUL 0 X 0%

EVOLUTION OF MARKETING:
BRAZIL 15%
NE 16%
SE 10%
SOUTH 7%
MID-WEST 20%
SOUTH CENTRAL 14% .

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BRASIL-EVOLUÇÃO DO PLANTIO DE SOJA.

Segundo a Celeres consultória, o plantio de soja segue adiantado com 7% realizado, visto a antecipação das chuvas, ante 3% observado em igual período do ano anterior. De acordo com as fontes pesquisadas, o plantio deve-se intensificar a partir dessa segunda quinzena do mês de outubro. O ritmo comercial segue lento para a safra nova.

EVOLUÇÃO DO PLANTIO :
BRASIL 7 X 4% (UMA SEMANA)
MATO GROSSO 12x5%
GOIÁS 12x4%
PARANÁ 10X2%
SANTA CATARINA 5X0%
MATO GROSSO DO SUL 6X0%
DISTRITO FEDERAL 2X0%
SÃO PAULO 1 X 0%
RIO GRANDE DO SUL 0 X 0%

EVOLUÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO:

BRASIL 15%
NORDESTE 16%
SUDESTE 10%
SUL 7%
CENTRO-OESTE 20%
CENTRO SUL 14%


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