sexta-feira, 21 de maio de 2010

USDA INFORMA VENDA DE SOJA E MILHO PARA CHINA EM 2010/11.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou nesta sexta-feira a venda de 120 mil toneladas de soja para China, com embarque no ano comercial 2010/11 e 118 mil toneladas de milho para China, com embarque no ano comercial 2009/10. Do volume total, 58 mil toneladas foram alteradas após serem inicialmente designadas para "destinos não revelados". O ano comercial do grão começou em 1º de setembro. Exportadores norte-americanos devem relatar ao USDA vendas de 100 mil toneladas ou mais feitas em um único dia para um mesmo destino.

SOJA/MT : COMERCIALIZAÇÃO ATINGE 77,7% DA SAFRA 2009/10.

A comercialização da soja da safra 2009/10 atingiu em maio 77,7% das 18,814 milhões de toneladas estimadas pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), vinculado à Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). A comercialização avançou 7,8% em relação a abril, mas está 4,4%abaixo do volume registrado em maio do ano passado.
Pelas contas do Imea, ainda restam 4,195 milhões de toneladas de soja para serem comercializada em Mato Grosso. O volume comercializado em maio (1,467 milhão de toneladas) foi 13% superior ao observado em abril (1,298 milhão de toneladas).
Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, o ritmo da comercialização está dentro do padrão para esta época do ano e o ritmo maior registrado no ano passado se deve aos picos de preços registrados quando houve problema de estiagem na safra de soja argentina. Silveira afirmou que os agricultores que ainda têm soja disponível para fixar preços são aqueles que dispõem de armazenagem própria e, como já cobriram seus custos, agora aguardam o mercado climático na Bolsa de Chicago para aproveitar os melhores momentos de preços. Em relação à safra 2010/11, Silveira prevê que os negócios devem acelerar a partir do início de junho, pois as tradings ainda estão analisando os cadastros dos produtores para fechar as transações que envolvem trocas por insumos (agrotóxicos e fertilizantes).


EVOLUÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO DA SOJA EM MT
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                      ÁREA    PRODUÇÃO   2008/09     SAFRA 2009/10 
                 (hectare)   (tonelada)   MAI/09   ABR/10    MAI/10
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Noroeste        261.200      757.070   76,70%   57,90%    67,20%
Norte               44.000      131.614   86,60%   68,90%    73,70%
Nordeste        628.350    1.901.640   81,50%   67,00%    75,90%
Médio-norte 2.466.000    7.714.740   86,80%   73,40%    81,90%
Oeste              948.200    2.711.064   80,60%   76,90%    84,00%
Centro-sul      409.100    1.178.119   84,30%   66,60%    72,90%
Sudeste       1.460.600    4.420.446   75,00%   63,10%    70,50%
Mato Grosso 6.217.450   18.814.693   82,10%   69,90%    77,70%

quinta-feira, 20 de maio de 2010

AVERSÃO AO RISCO DERRUBA EURO; DÓLAR CAI ANTE IENE.

A preocupação com os problemas na Europa somada aos números piores sobre atividade econômica nos Estados Unidos, divulgados nesta manhã, provocaram uma nova onda de vendas de ações e saída dos investidores de moedas sensíveis ao crescimento global. Temores de que a crise europeia atrase a recuperação econômica puxou para baixo o bloco das chamadas moedas commodities, com o dólar australiano despencando mais de 3,5% contra o dólar norte-americano e o dólar canadense cedendo acima de 2,5%. O euro estabeleceu uma mínima em nove anos e meio contra o iene, cedendo para abaixo de 110 ienes, após rumores de intervenção para conter o rápido declínio da moeda comum europeia. As vendas foram impulsionadas também pela retração das bolsas norte-americanas, que chegou a superar os 3%. Contra o dólar, o euro resistiu um pouco mais e apenas testou o nível de US$ 1,23. O iene mostrou força também contra o dólar, que perdeu a sustentação de 90 ienes e chegou a 88,97 ienes na mínima intraday.
No meio do dia o euro caía para 110,97 ienes, depois de atingir mínima a 109,47 ienes; o dólar cedia para 89,81 ienes, acima da mínima de 88,97 ienes, mas abaixo de ontem em Nova York, a 91,54 ienes. O euro operava em baixa contra o dólar, a US$ 1,2358, acima da mínima de US$ 1,2295, mas abaixo do fim do dia ontem em Nova York a US$ 1,2391. O euro sustenta-se contra o dólar a partir de conclusões de que as autoridades, embora preocupadas com a queda da moeda, não intervirão a seu favor. Ao mesmo tempo, os investidores esperam para ver se outros países da zona do euro seguirão a Alemanha, que anunciou proibição de posições vendidas a descoberto de certos ativos.
O iene e o dólar têm sido veículos de proteção para os investidores em momentos de maior risco. Dessa forma, o dólar tem assegurado vantagem contra algumas moedas emergentes, como o real brasileiro, mas não contra todas. O rublo russo, por exemplo, caiu nesta quinta-feira.
A queda das commodities também contribui para as vendas de moedas commodities. Os investidores temem pela recuperação econômica global e que a demanda chinesa pelas commodities seja prejudicada por medidas do governo para conter o setor de construção. O dado sobre novos pedidos de auxílio-desemprego e de indicadores antecedentes dos EUA contrariaram as expectativas dos economistas. Os pedidos subiram, ao invés da queda esperada; e o índice de indicadores antecedentes caiu em abril pela primeira vez desde março de 2009.

CHICAGO-SOJA REVERTE PERDA E MILHO DA SINAIS DE DEMANDA PARA EXPORTAÇÃO.

O mercado futuro da soja encerrou em alta hoje na Bolsa de Chicago (CBOT). As cotações aproximaram-se das máximas do dia quase no final da sessão, seguindo a trajetória de mercados vizinhos e sustentadas pela boa demanda física no curto prazo. O vencimento julho, avançou 5,50 cents, ou 0,59%, e terminou a sessão a US$ 9,44/bushel. O novembro, contrato referente à safra nova, subiu 2,24 cents, ou 0,25%, para US$ 9,08/bushel.
A movimentação de mercados vizinhos havia pressionado as cotações da soja no começo do pregão, mas a modesta recuperação do petróleo e das bolsas de ações, combinada com a retração do dólar próximo do fechamento, deu bom suporte ao mercado futuro da oleaginosa.
O vencimento julho, que representa volumes estocados da safra 2009/10, foi sustentado pela firmeza dos preços no mercado físico. O nível apertado dos estoques de passagem, as poucas vendas de produtores e a demanda sólida, tanto interna como externa, fizeram os participantes apostarem na alta do mercado. Os processadores encontram dificuldades para encontrar oferta física e são obrigados a elevar os preços na tentativa de retirar o estoque das mãos de produtores, disse Joe Victor, analista da Allendale Inc.
Os vencimentos de curto prazo ficaram sustentados mesmo diante das forças baixistas de outros mercados ao longo do dia. Entretanto, os contratos da safra 2010/11, permaneceram em tom defensivo. O clima favorável às lavouras no meio-oeste puxa a rápida expansão do plantio e o bom desenvolvimento das plantas, pressionando os vencimentos mais longos. A trajetória só mudou no final da sessão, com a inversão de mercados. Fundos especulativos compraram mais de 2 mil lotes na soja. A atividade destes participantes é uma medida do fluxo de investimentos no mercado.

MILHO

Estimulado por notícias de demanda, os preços futuros do milho encerraram a quinta-feira em território positivo na bolsa ICE Futures US, em Nova York. Os contratos com vencimento em julho, os de maior liquidez, fecharam em alta de 2,75 cents ou 0,77%, cotados a US$ 3,62/bushel. Embora tenham recuado no início da sessão, os futuros se recuperaram quando o dólar saiu das máximas.
A estabilização do euro no fim da tarde limitou a valorização do dólar e, consequentemente, permitiu ao petróleo e às ações que se recuperassem das perdas iniciais. Os grãos acompanharam esse movimento, mas os contratos de milho encontraram suporte na demanda para exportação do cereal americano. Segundo o analista Brian Hoops, presidente da corretora Midwest Market Solutions, a sólida demanda para o milho dos Estados Unidos e os sinais de maior interesse da China são positivos para os preços.
O secretário do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Tom Vilsack, afirmou nesta quinta-feira que enxerga "grande potencial" na China como importador do milho americano, tomando por base suas compras recentes. De acordo com dados do USDA, a China comprou 354,1 mil toneladas de milho para entrega no ano comercial 2009/10 e 130 mil toneladas para 2010/11, que começa em 1º de setembro. Os chineses não são compradores tradicionais de milho, mas têm importado dos Estados Unidos para limitar os preços domésticos.
O USDA informou hoje que os Estados Unidos venderam um saldo de 1.354.100 toneladas de milho da safra 2009/10 na semana encerrada em 13 de maio, alta de 65% em relação ao volume da última semana e de 1% frente à média das quatro semanas anteriores.
Hoops acrescentou que os firmes preços no mercado à vista serviram como sinal de boa demanda, o que ajuda nas operações de spread altistas. Os contratos da nova safra, representada pelos últimos vencimentos, foram pressionados durante a maior parte do dia pela expectativa de clima bom no Meio-Oeste americano na semana que vem, ajudando na produtividade. Mas participantes do mercado cobriram posições vendidas e evitaram que a desvalorização fosse maior. Estima-se que fundos especulativos tenham comprado 5 mil lotes em milho hoje. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Chicago.

RELATÓRIO SEMANAL DE EXPORTAÇÕES DE GRÃOS EUA.

Os Estados Unidos venderam um saldo de 478.500 toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 13 de maio, salto de 82% frente ao volume da semana passada e duas vezes acima da média das quatro últimas semanas. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira no relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Dentre os compradores, México (122.200 t), Taiwan (65.500 t), China (60 mil t), Japão (54.200 t) e Indonésia (47.400 t) ampliaram as aquisições.
Os embarques da oleaginosa no período atingiram 271.100 toneladas, volume 39% superior ao registrado na última semana, mas 9% abaixo da média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos foram México (104.300 t), Indonésia (73.200 t), Japão (43.100 t), Israel (27 mil t) e Turquia (16.200 t). Para entrega em 2010/11, foram comercializadas 86 mil toneladas de soja para China (60 mil t) e outros países não revelados (25 mil t).

MILHO

Os Estados Unidos venderam 1.354.100 toneladas de milho da safra 2009/10 na semana encerrada em 13 de maio, alta de 65% em relação ao volume da última semana e de 1% frente à média das quatro semanas anteriores. Dentre os compradores, Japão (475.200 t), China (239 mil t), Egito (98 mil t), Costa Rica (68.100 t), Peru (61.600 t) e Colômbia (58.900 t) e outros países não revelados (162 mil t) ampliaram as aquisições. Houve decréscimos por parte do México (43.100 t).
Os embarques do grão somaram 978.900 toneladas no período, volume 5% inferior ao registrado na semana passada e 1% abaixo da média das quatro últimas semanas. Os principais destinos foram Japão (245.700 t), México (215.200 t), Coreia do Sul (165.400 t), Peru (83 mil t) e Egito (82.100 t). Para entrega em 2010/11, foram comercializadas 239 mil toneladas de milho para China (130 mil t), Japão (40 mil t), Nicarágua (11 mil t) e outros destinos não especificados (58 mil t).

quarta-feira, 19 de maio de 2010

CBOT – SOJA E MILHO MANTÉM PREÇOS DE LADO.

Os futuros da soja, negociados na bolsa de Chicago, encerraram a sessão em baixa nesta quarta-feira. O contrato mais negociado, base julho, terminou com baixa de 1 cent, ou 0,11%, para US$ 9,3850/bushel. O vencimento novembro, primeiro da safra nova, caiu para o menor valor de desde 5 de fevereiro: queda de 7,75 cents, ou 0,85%, para US$ 9,0575/bushel. O mercado segue pressionado pelo clima mais seco no meio-oeste norte-americano está favorecendo à rápida expansão do plantio e ao bom desenvolvimento das lavouras semeadas recentemente.
A nova demanda, em meio ao cenário de estoques ajustados, vem justamente no momento no período de baixa sazonalidade de demanda pelo produto dos Estados Unidos, quando as compras se concentram na oferta da soja sul-americana, colhida recentemente. Mesmo assim, a tendência de baixa ainda predomina nos futuros da soja. O clima é favorável, o dólar está firme e o declínio sazonal de demanda doméstica e externa são fatores que limitam o entusiasmo dos participantes altistas.
O clima será determinante para o mercado. A direção dos preços nos próximos 30 dias dependerá fortemente deste fator. A expectativa é que as cotações continuem em baixa se as condições continuarem favoráveis durante o período de desenvolvimento das lavouras. Os fundos especulativos venderam cerca de 1 mil lotes de soja hoje. A atividade destes participantes serve para mensurar o fluxo de investimentos neste mercado.
Amanhã o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga o relatório de exportações semanais às 9h30. Os analistas consultados pela Dow Jones estimam que as vendas da semana encerrada em 13 de maio devem ficar entre 400 mil e 700 mil toneladas. As exportações de farelo foram estimadas entre 50 mil e 150 mil toneladas e as de óleo de soja de zero a 15 mil toneladas.
O farelo terminou em baixa, depois de sucumbir às operações de spread deste mercado com o óleo de soja. A retração da demanda ajudou a pressionar as cotações e levou a ajustes no mercado. Já o óleo de soja encerrou com sólidos ganhos. Depois de recuar para as mínimas de três meses, o mercado segue em consolidação.

MILHO

Os contratos de milho terminaram o dia perto da estabilidade. Os lotes com entrega em julho caíram 0,50 cent ou 0,14% e fecharam a US$ 3,5925/bushel. O viés de baixa foi atribuído ao ambiente favorável para o desenvolvimento da safra americana.
A combinação entre clima benéfico para a safra recém-plantada e a pressão de outros mercados - como o declínio dos preços do petróleo - atraiu vendedores ao mercado. Traders altistas se decepcionaram com a falta de habilidade do mercado de estimular os compradores, depois do anúncio de venda de milho americano para destinos desconhecidos. Rumores sobre compras da China ainda parecem dar algum suporte. Além disso, o dólar se desvalorizou frente a outras moedas e limitou as perdas. Outro rumor de que a China transferiu as importações de milho do Brasil para Estados Unidos atraiu compras deste contrato, segundo Jack Scoville, analista da Price Futures Group, de Chicago.
Apesar do leve recuo, vai ser difícil ver uma forte quebra nos preços, já que a China continua comprando milho dos Estados Unidos, o mercado está preso dentro de um intervalo de preços, sem notícias fortes o suficiente para derrubá-los ou impulsioná-los. O mercado parece procurar um preço internacional justo para o milho. Mas as incertezas sobre a duração da temporada de desenvolvimento da safra tornam difícil precificar a esperada safra recorde, segundo um analista. Previsões do tempo indicam clima mais seco e quente nas áreas de produção americanas, o que poderá favorecer o plantio de primavera e o desenvolvimento dos campos de milho e soja.

MILHO-CHINA COMPRA MAIS 120 MIL TONELADAS DOS EUA.

A estatal chinesa Cofco comprou mais dois carregamentos de milho norte-americano, utilizando sua cota de importação de 500 mil toneladas, informou nesta quarta-feira uma fonte familiarizada com o assunto. A última aquisição eleva para 10 o número de cargas importadas pela China neste ano.
Na China, o governo determina cotas para companhias que planejam importar o produto. As importações de milho representam apenas uma pequena parcela do comércio global, mas tal situação pode mudar se o tamanho da próxima safra for inferior, o que reduziria os estoques e aumentaria a demanda por ofertas estrangeiras. A produção chinesa caiu para 155 milhões de toneladas em 2009/10, ante 166 milhões de toneladas um ano antes, devido à seca.
Nas últimas semanas, a Cofco comprou seis carregamentos de milho norte-americano, elevando para 360 mil toneladas o volume a ser embarcado entre julho e setembro. O país está importando dos Estados Unidos pela primeira vez em muitos anos e o governo está leiloando as reservas domésticas para aliviar os preços internos.
Os dois novos carregamentos - com 60 mil toneladas cada, mais ou menos 10% - foram adquiridos por US$ 230 a US$ 235 a tonelada, ligeiramente abaixo do preço fixado para as outras seis cargas.O produto deve chegar nos portos chineses entre agosto e setembro, disse a fonte, acrescentando que a Cofco agora está em busca de compradores.

terça-feira, 18 de maio de 2010

CBOT - FECHAMENTO OFICIAL

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MILHO: CHICAGO CORRIGE PERDAS RECENTES E FECHA EM ALTA.

Com expectativas otimistas sobre a demanda, os preços futuros do milho encerraram a terça-feira com ganhos na CBOT. Os contratos com vencimento em julho, avançaram 3,75 cents ou 1,05% e fecharam a US$ 3,5975/bushel. Indicadores técnicos também deram suporte ao mercado.
Segundo traders, o milho estava prestes a ver uma correção, depois de ceder para novas mínimas em três semanas. Mas acredita-se que a alta será limitada, pois a nova safra dos Estados Unidos teve um bom início. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 6 mil contratos hoje. Os futuros de milho mantiveram os ganhos ao longo da sessão, mesmo com perdas nos mercados vizinhos de trigo e soja. Analistas notaram operações de spread entre os mercados. De acordo com o analista Shawn McCambridge, da corretora Prudential Bache, o milho encontra suporte perto de US$ 3,55/bushel. Ele disse que será difícil puxar o mercado até essa área neste início de temporada.
Segundo analistas, a recente quebra nos preços reacendeu discussões sobre as compras da China. Embora não sejam prováveis compras de porte suficiente para alterar a oferta de milho dos Estados Unidos, as compras da China costumar dar um impulso psicológico no mercado, conforme avaliação de McCambridge.
Analistas acrescentaram que a avaliação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ficou abaixo da expectativa. O USDA informou ontem que 67% da safra de milho apresenta condição boa a excelente, perto da menor marca no intervalo das expectativas do mercado, de 66% a 72%. Previsões do tempo são, em geral, favoráveis para o desenvolvimento da safra americana.

SOJA: CHICAGO RECUA PARA FECHAR PERTO DA ESTABILIDADE.

Sem sustentação do lado dos fundamentos, os futuros da soja atingirem nova mínima de sete semanas na bolsa de Chicago ontem. O vencimento mais líquido, base julho, recuou 0,16%, ou 1,50 cents, para US$ 9,3950/bushel. O novembro, contrato da safra nova, perdeu 0,33%, ou 3 cents, e terminou a sessão a US$ 9,1350/bushel. Fundamentos baixistas no curto prazo, como a perspectiva de rápido avanço do plantio na próxima semana e o esfriamento das exportações e da demanda doméstica, limitam qualquer potencial de alta na bolsa.
O mercado chegou a ensaiar um movimento de correção no início da sessão ontem, depois da perda recente, seguindo a estabilização de outros mercados e o dólar mais fraco, que atraiu algumas compras. Nos últimos dias o mercado de soja registrou perdas por conta da valorização da moeda norte-americana e do temor quanto aos desdobramentos da crise econômica europeia.
Contudo, a retração do euro no final do dia acabou puxando nova alta do dólar e dos títulos da dívida norte-americana, renovando o sentimento de que a ligeira recuperação observada na noite de segunda-feira nos mercados financeiros europeus não se sustentarão, segundo analistas da bolsa. Os futuros da soja seguiram o mesmo padrão: reverteram a alta inicial e fecharam em baixa. "Não precisou muito para esvaziar o rali (da soja), somente a virada do dólar, em meio à perspectiva de grande safra nos Estados Unidos e de oferta recorde na América do Sul", disse o analista da Allendale.
O número abaixo do esperado no relatório de plantio, divulgado na segunda-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, ajudou a dar alguma sustentação ontem. Entretanto, o clima favorece os trabalhos em campo e o desenvolvimento da safra no meio-oeste. ele observou que será difícil para os futuros da soja manter um movimento de alta se as condições climáticas continuarem favoráveis. Em contrapartida, diz ele, ainda há um longo caminho até que a safra 2010/11 seja colhida, o que também limita um colapso dos preços.
Estima-se que os fundos especulativos venderam cerca de 2 mil lotes no dia. A atividade destes participantes serve de referência sobre o fluxo de investimentos no mercado da soja.

SOJA: BAHIA TEM SAFRA RECORDE.

A produção de soja da Bahia cresceu 28,2% e atingiu o volume recorde de 3,213 milhões de toneladas na safra 2009/10. O incremento na safra reflete o aumento de 6,8% na área cultivada, para 1,05 milhão de hectares, e dos níveis de produtividade no ciclo, de acordo com os dados divulgados hoje pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). O rendimento das lavouras do oeste da Bahia saltou de 42,5 sacas de 60 kg por hectare em 2008/09 para 51 sacas por hectare nesta temporada."A produtividade só não foi maior por conta das interferências climáticas provocadas pelo fenômeno El Niño, que gerou veranicos isolados em algumas microrregiões", afirmou Alex Rasia, diretor executivo da Aiba.
O oeste baiano também registrou aumento na safra de milho, que aumentou 1,4% para 1,479 milhão de toneladas. "O acréscimo ocorreu mesmo com a redução da área porque também tivemos bons níveis de produtividade", diz Rasia. O rendimento médio na região passou de 130 sacas para 145 sacas por hectare, o equivalente a 8.700 kg. A safra da soja já foi concluída, mas ainda resta colher 5% da área semeada com milho no oeste baiano no ciclo 2009/10.
A produção de algodão também deve aumentar, a despeito da retração na área cultivada. A colheita da pluma na região começa meados deste mês, mas o pico da colheita será no início de junho. Os produtores semearam 242,9 mil hectares no ciclo 2009/10, mas a Aiba estima um crescimento de 13,9% na safra do oeste baiano para 393 mil toneladas da pluma. O presidente da Aiba, Walter Horita, observou que as chuvas fora de época, em junho, provocaram quebra da ordem de 10% a 15% no período de colheita da commodity, cuja produtividade caiu para 220 sacas. "Neste ano, esperamos voltar a média de produtividade na região, de 270 arrobas por hectare", afirma.
Os representantes da Aiba estiveram hoje em São Paulo para falar sobre a 3ª edição da feira de tecnologia agrícola Bahia Farm Show, que acontecerá entre os dias 1º de 5 de junho, em Luiz Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. "Temos uma expectativa muito favorável para a feira deste ano. Já registramos um aumento de 30% em área, se comparada à última edição", afirma Horita.

GRÃOS/EUA: CONDIÇÕES DAS LAVOURAS.

Cerca de dois terços da safra de milho dos Estados Unidos está em condições boas a excelentes, informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O USDA também afirmou que plantio e emergência de soja estão além do normal, enquanto o desenvolvimento da safra de trigo de inverno segue abaixo da média para esta época do ano. O plantio de trigo de primavera segue em ritmo mais avançado do que o normal, assim como sua emergência.
Milho
O USDA disse que 67% da safra de milho apresentava condição boa a excelente até domingo, perto da menor marca no intervalo das expectativas do mercado, de 66% a 72%. Muitos analistas esperavam que a avaliação fosse superior a 70% depois do clima quente e seco observado no início da temporada, que permitiu rápido plantio. Segundo o analista Jerry Gidel, da corretora North America Risk Management Services, a avaliação "é um número que dará aos traders um alerta e eles pensarão se esta safra é realmente tão boa quanto se pensava". O USDA prevê que a colheita será a maior da história.
O milho de Illinois recebeu 73% de bom a excelente, enquanto em Indiana a proporção chegou a 69%. Em Iowa, onde os produtores de algumas áreas estão preocupados com danos causados pelo clima frio, a safra foi avaliada em 55% de boa a excelente.
Em geral, 55% da safra americana emergiu, mais do que os 39% da semana passada e acima da média, também de 39%. A emergência ocorreu em 78% dos campos de Illinois, enquanto a média é de 53%. Em Indiana, 69% da safra emergiu, nível maior do que a média de 37%. No Estado de Iowa, 66% emergiu, quando a média é 42%. O relatório diz que "Iowa recebeu outra rodada de condições úmidas e queda de temperaturas, desacelerando a emergência do milho e atrasando o trabalho de campo".
Previsões do tempo indicam clima bastante positivo para o desenvolvimento do milho, depois da umidade observada recentemente. O clima mais seco e mais quente deve chegar ao Meio-Oeste entre sexta-feira e terça-feira, antes do retorno das chuvas. De acordo com o USDA, 87% da safra foi plantada, mais do que os 81% da semana passada e também superior à média de 78% para esta época do ano.
Soja
O USDA informou que 13% da safra de soja dos Estados Unidos emergiu, o que demonstra avanço significativo em relação à semana passada, que registrou 7%. A média para este momento é de 9%. Enquanto isso, 38% do plantio foi finalizado, porcentagem superior aos 30% da semana passada, enquanto a média é de 35%.
Cerca de 23% da safra de Indiana emergiu, ante média de apenas 8%. Além disso, 46% da soja foi plantada, quando a média é 35%. Em Iowa, 8% da safra emergiu, mais do que a média de 5%. A média de plantio é de 40%, mas 53% da safra foi plantada. O presidente da World Weather, Drew Lerner, comentou que o plantio de soja terá de avançar bastante no curto prazo, por causa do retorno das chuvas e da umidade na semana que vem. Gidel acredita que os dados sobre o desenvolvimento da safra provavelmente não afetarão os contratos futuros negociados na Bolsa de Chicago. Os participantes do mercado estão mais concentrados na condição das lavouras de milho, segundo ele, e na atividade de outros mercados - como o dólar.
Trigo de inverno
O USDA manteve em 66% a avaliação de boa a excelente para a safra de trigo de inverno, o que já era esperado pelos traders. Cerca de 52% da safra perfilou, enquanto na semana passada eram 40%. A média para esta época do ano é de 56%.
No Estado de Kansas, tipicamente o maior produtor do país, 63% da safra foi avaliada como de boa a excelente, pior do que na semana passada, que registrou 64%. O Kansas planta trigo duro de inverno, usado para fazer pão, e já era previsto que a avaliação fosse reduzida, por causa do plantio tardio no outono americano. Cerca de 64% da safra do Kansas perfilou, mais do que os 38% da semana passada, mas abaixo da média de 65%.
Em Ohio, maior Estado produtor de trigo brando de inverno (SRW), a safra foi avaliada com 76% de boa a excelente, inferior aos 79% de uma semana atrás. Aproximadamente 18% da safra perfilou, ante 6% uma semana antes e média de 10%. Trigo de primavera
Segundo o USDA, 79% da safra de trigo de primavera foi plantada, ante 67% uma semana antes e média de 80%. Cerca de 55% da safra emergiu, mais do que na semana passada, que apresentou 38%, e também superior à média de 47%.Gidel declarou que a diferença de 12 pontos porcentuais na evolução do plantio em relação à semana passada foi "impressionante". O plantio praticamente terminou nos Estados de Minnesota, Dakota do Sul, Washington e Idaho.
No entanto, o cultivo segue atrasado na Dakota do Norte, maior produtor de trigo de primavera do país, que enfrenta clima frio e úmido. Na Dakota do Norte, 68% da safra foi plantada, abaixo da média de 74% para esta época. Enquanto isso, 41% da safra emergiu, contra média de 40%.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

SOJA/MILHO : BOLSA DE CHICAGO FECHA EM QUEDA, CLIMA E MOEDAS PESAM.

Os preços futuros da soja caíram hoje para o menor patamar em quase sete semanas na Bolsa de Chicago. O contrato com vencimento em julho, mais negociado, encerrou o pregão com perda de 12,50 cents ou 1,31%, cotado a US$ 9,41 por bushel.
As preocupações com a economia europeia voltaram a alimentar a aversão dos investidores a ativos de risco e a corrida para o dólar. A valorização da moeda americana exerce um efeito baixista sobre os preços das commodities, já que deteriora o poder de compra de empresas e investidores que usam outras divisas."O dólar foi o grande responsável pela queda, mas o mercado também cedeu devido às condições favoráveis para o avanço do plantio e a evolução da próxima safra americana. Os trabalhos de plantio estão adiantados e devem seguir em bom ritmo nesta semana, já que a meteorologia prevê clima mais seco e quente para o Meio-Oeste norte-americano. Segundo especialistas, um bom início de plantio aumenta as chances de produtividades elevadas. 
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 38% da área a ser destinada às lavouras de soja já foi cultivada, ante 23% em igual período do ano passado e 35% na média dos últimos cinco anos para o período. Apesar disso, na média, os analistas de mercado projetavam algo próximo a 45%. Os preços da soja firmaram-se depois que usuários finais foram às compras, aproveitando as condições favoráveis em uma época do ano geralmente associada à forte volatilidade no mercado. As incertezas quanto ao longo período de desenvolvimento da safra americana também ajudam a sustentar o mercado.

MILHO

Os preços futuros do milho atingiram hoje o menor nível em três semanas na CBOT, pressionados pela valorização do dólar e pelo clima favorável para desenvolvimento da safra americana. Os contratos com vencimento em julho fecharam em queda de 7,0 cents ou 1,93%, cotados a US$ 3,56/bushel. A mínima da sessão foi US$ 3,5550/bushel.
O dólar se valorizou frente a uma cesta de moedas, os preços do petróleo caíram, assim como os das ações. Essa combinação de fatores pesou sobre o milho e outros mercados de commodities, em meio às dúvidas sobre a situação da economia europeia. A ausência de notícias positivas para o milho deixou o mercado suscetível a pressões externas. Além disso, o clima se mostra bom para o plantio da safra de primavera dos Estados Unidos e para o seu desenvolvimento, o que atribui tom defensivo aos preços. Traders altistas estão decepcionados com a falta de confirmações de novas vendas de milho americano para a China, além do anúncio feito na semana passada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Previsões do tempo indicam clima quente em parte substancial das áreas centrais e Leste do Cinturão do Milho americano, durante a próxima semana. Segundo o analista Mike Zuzolo, presidente da corretora Global Commodity Analytics and Consulting, isso era o exatamente o que a safra de milho precisava.
Há pouco, o USDA informou em seu relatório semanal que 87% da safra dos Estados Unidos já foi plantada, ante 61% há um ano. Além disso, 67% das lavouras estão em condição boa a excelente. Segundo analistas, daqui para a frente o milho está prestes a se recuperar, caso o dólar estabeleça uma máxima de curto prazo, com incertezas sobre a duração da temporada de plantio e a possibilidade de maior demanda. Estima-se que fundos especulativos tenham vendido cerca de 7 mil lotes de milho.

SOJA, MILHO E TRIGO CAEM TEMENDO FRACA DEMANDA GLOBAL.

Soja e trigo caíram para os menores níveis em quase seis semanas, o milho caiu temendo redução da demanda por alimentos, rações e biocombustíveis, com a China e as nações européias em cortar gastos para reduzir a dívida.
As ações negociadas na bolsa de valores de Shangai caíram 5,1% para o menor nível em mais de um ano. A GSCI da Standard & Poor's de 24 commodities caiu para um mínimo de três meses após o euro caiu para um mínimo de quatro anos contra o dólar, reduzindo a atração de investimentos em commodities. "Com o indice de ações de Shanghai Composite caindo mais de 5% hoje para o menor preço desde novembro 2009, os preços das commodities devem permanecer sob pressão",comentou um analista "o antigo ditado," Quem vive pela espada, morrerá pela espada, "certamente este parece estar em jogo, a economia da China está conduzindo a demanda por commodities."
Os futuros da soja para entrega em julho caiu 12,5 centavos de dólar, ou 1,3% cotado a u$ 9,41 dólares por bushel na Chicago Board of Trade. O preço chegou aos U$ 9,375, o menor nível desde 06 de abril. O contrato mais ativo caiu por três semanas consecutivas, com pressão das safras da América do Sul projetada para ser grande, ameaça demanda por produto americano. Os futuros de trigo para entrega em julho perdeu 2,5 centavosa U$ 4,69 dólares por bushel na CBOT, depois de ter tocando U$ 4,6625, também o preço mais baixo desde 06 de abril.
Os futuros do milho para entrega em julho caiu 7 cents, ou 1,9% cotado a u$ 3,56 dólares por bushel, queda pela terceira sessão seguida. O contrato mais ativo caiu 2,4% na semana passada e 14% no ano.
CLÍMA : Previsão de tempo quente, seco.
Milho, soja e trigo também caíram sobre as previsões de clima mais quente, mais seco durante os próximos 10 dias na parte central dos E.U.A, o que pode ajudar os agricultores a acelerar o plantio, disse Dale Durchholz, analista de mercado sênior para AgriVisor LLC em Bloomington, Illinois.
A partir de amanhã, do norte do meio-oeste Kansas, Toledo, Ohio, estará mais seco até próxima semana, com a elevação das temperaturas acima do normal, de acordo com a T-Storm Weather LLC em Chicago. O tempo mais quente e seco vai melhorar as condições de plantio em todo sul do Centro-Oeste a partir de 22/5.
As condições ajudará os agricultores a terminar o plantio do milho e do trigo de primavera e permitir-lhes obter um bom recomeço do plantio da soja, “ um clíma "Quanto mais quente, e mais seco, beneficiará  o acondicionamento de plantio das culturas e dando um estouro grande crescimento", disse Durchholz. "A menos que algo inesperado aconteça mais tarde neste verão, nós estamos olhando para um aumento da oferta e os preços mais fracos." 
- Editores: Enoch Daniel, Stroth Steve.

SOMAR : TEMPO SECO NO BRASIL; TEMPERATURA SUBINDO NOS EUA.

O mês de maio confirma a antecipação do início do período seco no Sudeste, Centro-Oeste e no interior do Nordeste do Brasil. Em algumas áreas praticamente não choveu na primeira quinzena do mês, constata a Somar Meteorologia, em seu boletim semanal. O Sul do Brasil, porém, ainda convive com os efeitos finais do fenômeno El Niño, que mantém um padrão chuvoso entre o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná.
As chuvas da primeira quinzena de maio mantêm uma condição de solo saturado (90% a 100% de umidade) no Sul e Norte do Brasil. Essa condição favorece ao desenvolvimento da lavoura de milho safrinha do Paraná e Mato Grosso do Sul. Já em Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Bahia e sobre o sertão e o agreste nordestino a ausência de água em maio agrava as condições de umidade do solo. O índice de disponibilidade no solo está abaixo de 30%.

Previsão
Uma nova frente fria provoca chuvas e tempestades de vento no Sul do Brasil nesta semana, conforme projeções da Somar. "A presença de uma frente fria associada a um centro de baixa pressão (ciclone extratropical) causa chuvas e tempestades de vento sobre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Paraná", informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury.
Conforme previsão da Somar, a frente fria avança e entre amanhã e quarta-feira também deve causar chuvas em Mato Grosso do Sul, São Paulo, sul de Goiás e sul de Minas Gerais. "No entanto, a partir de quinta-feira a frente se afasta para o oceano. Com isso, volta a predominar um padrão de tempo seco sobre o interior de todo o Centro-sul do Brasil, cuja condição deve predominar no restante do mês de maio", prevê Etchichury.
A presença do fenômeno El Niño, mesmo que em fase de enfraquecimento, tem contribuído para retardar a chegada do frio intenso ao Sul do Brasil. Por isso, até o momento, não tivemos a ocorrência de geadas amplas. Pelo menos para as próximas duas semanas não há previsão de frio intenso e, portanto, sem previsão de geada.
Com o enfraquecimento total do El Niño, no entanto, a partir de junho e ao longo do inverno as condições atmosféricas se tornam mais favoráveis à atuação de ondas de frio (massas de ar polar), o que em tese aumenta o risco de episódios de geadas principalmente para os Estados do Sul do Brasil.

Estados Unidos
Conforme a Somar, a semana começa com chuva no Meio-Oeste americano. A exemplo da semana passada, a propagação de uma frente fria e áreas de instabilidades voltaram a provocar chuvas isoladas sobre as áreas produtoras de milho e soja dos Estados Unidos, durante o fim de semana. No entanto, a frente fria se afasta e a semana começa com tempo seco sobre o Meio-Oeste americano.Na quinta-feira, porém, novas áreas de instabilidades devem atingir as áreas produtoras de milho e soja do Estados Unidos, o que podem temporariamente atrapalhar o plantio das lavouras, especialmente a de soja, já que o milho está com o plantio praticamente concluído.
As chuvas da última semana se concentraram entre os Estados de Missouri, sudeste e Iowa e nordeste de Illinois, atingindo assim importantes regiões produtoras de soja e milho.
Segundo a Somar, a temperatura nesta semana deve ter um comportamento ameno, sem grandes extremos. Já a partir da próxima semana a previsão é de elevação da temperatura e a expectativa é que o calor se instale de vez sobre o Meio-Oeste americano, passando a apresentar um padrão climático muito semelhante as condições de verão.

GRÃOS/ARGENTINA: 86% DA SAFRA DE SOJA COLHIDA.

Apenas 14% da safra de soja da Argentina ainda não foi colhida, a maior parte no Norte do país, informou nesta sexta-feira o Ministério da Agricultura local. O governo estima que a safra 2009/10 será recorde, totalizando 52,5 milhões de toneladas. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires prevê 54,8 milhões de toneladas.
Segundo o Ministério, 68% da safra de milho já foi plantada. A expectativa é de que a produção some 20,5 milhões de toneladas. A Bolsa de Buenos Aires elevou sua estimativa de produção de milho em 300 mil toneladas, para 21,7 milhões de toneladas.

SOJA/CHINA INICIA SEMANA EM FORTE QUEDA.

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Commodities de Dalian encerraram em forte baixa nesta segunda-feira, acompanhando o fraco desempenho de outros mercados em função de temores sobre a situação econômica da Europa.
O vencimento referência, base janeiro, fechou com desvalorização de 82 yuans, ou 2,1%, a 3.851 yuans por tonelada. O contrato caiu acentuadamente em meio ao pânico de vendas provocado por preocupações acerca da economia global, tendo em vista dúvidas sobre se as medidas adotadas pelos governos da União Europeia (UE) para lidar com a turbulência financeira serão bem sucedidas, afirmou um trader de uma trading estrangeira.
O euro recuou na sexta-feira para o menor nível em relação ao dólar em mais de quatro anos, conforme investidores se debandaram para ativos mais seguros.
Os mercados financeiros domésticos despencaram nesta segunda-feira, com o índice de ações da Bolsa de Xangai em queda de 5,1%, a 2.559 pontos. "O contrato referencial da soja pode continuar caindo, embora 3.800 yuans seja um nível razoável, dependendo dos mercados externos", disse Wang Wenfei, analista do centro de pesquisa da Wanda, em Pequim.

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