terça-feira, 18 de maio de 2010

SOJA: CHICAGO RECUA PARA FECHAR PERTO DA ESTABILIDADE.

Sem sustentação do lado dos fundamentos, os futuros da soja atingirem nova mínima de sete semanas na bolsa de Chicago ontem. O vencimento mais líquido, base julho, recuou 0,16%, ou 1,50 cents, para US$ 9,3950/bushel. O novembro, contrato da safra nova, perdeu 0,33%, ou 3 cents, e terminou a sessão a US$ 9,1350/bushel. Fundamentos baixistas no curto prazo, como a perspectiva de rápido avanço do plantio na próxima semana e o esfriamento das exportações e da demanda doméstica, limitam qualquer potencial de alta na bolsa.
O mercado chegou a ensaiar um movimento de correção no início da sessão ontem, depois da perda recente, seguindo a estabilização de outros mercados e o dólar mais fraco, que atraiu algumas compras. Nos últimos dias o mercado de soja registrou perdas por conta da valorização da moeda norte-americana e do temor quanto aos desdobramentos da crise econômica europeia.
Contudo, a retração do euro no final do dia acabou puxando nova alta do dólar e dos títulos da dívida norte-americana, renovando o sentimento de que a ligeira recuperação observada na noite de segunda-feira nos mercados financeiros europeus não se sustentarão, segundo analistas da bolsa. Os futuros da soja seguiram o mesmo padrão: reverteram a alta inicial e fecharam em baixa. "Não precisou muito para esvaziar o rali (da soja), somente a virada do dólar, em meio à perspectiva de grande safra nos Estados Unidos e de oferta recorde na América do Sul", disse o analista da Allendale.
O número abaixo do esperado no relatório de plantio, divulgado na segunda-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, ajudou a dar alguma sustentação ontem. Entretanto, o clima favorece os trabalhos em campo e o desenvolvimento da safra no meio-oeste. ele observou que será difícil para os futuros da soja manter um movimento de alta se as condições climáticas continuarem favoráveis. Em contrapartida, diz ele, ainda há um longo caminho até que a safra 2010/11 seja colhida, o que também limita um colapso dos preços.
Estima-se que os fundos especulativos venderam cerca de 2 mil lotes no dia. A atividade destes participantes serve de referência sobre o fluxo de investimentos no mercado da soja.

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