sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ÓLEO DE PALMA/MALÁSIA FECHA EM BAIXA

Os futuros do óleo de palma cru negociados na Bolsa de Derivativos da Malásia terminaram em queda nesta sexta-feira, após estimativas de exportação não conseguirem impressionar um mercado preocupado com os crescentes níveis de estoques e de produção, afirmaram participantes do mercado.O contrato referencial de março encerrou com baixa de 40 ringgits, cotado a 2.490 ringgits por tonelada, abaixo do nível psicológico de 2.500 ringgits por tonelada, uma indicação de que mais perdas podem ocorrer nos próximos dias. Embora inspetores de carga tenham projetado exportações maiores de 1º a 15 de janeiro, o aumento não foi considerado suficiente para compensar crescentes níveis de estoque e de produção, disseram traders. A Intertek Agri Services estimou as exportações da Malásia no período em 669.758 toneladas, alta de 9,8% na comparação anual. Já a SGS Bhd. prevê ganho de 2,6%, a 643.091 toneladas. Ambas as projeções ficaram abaixo das expectativas do mercado de 680 mil toneladas. "Os níveis das reservas podem atingir uma máxima recorde de 2,3 milhões de toneladas neste mês, o que levaria os preços do óleo de palma cru a testar novos níveis de suporte", afirmou um trader em Kuala Lumpur.
Dados do Conselho de Óleo de Palma da Malásia mostraram que os estoques da commodity permaneceram em 2,24 milhões de toneladas, não muito longe da máxima recorde de 2,26 milhões de toneladas observada em novembro de 2008. A produção malaia deve crescer 5% em janeiro, segundo alguns traders. Se os níveis das reservas continuarem em alta, os preços do óleo de palma cru podem testar níveis de 2.400 a 2.450 ringgits por tonelada, acrescentaram as fontes.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

CBOT-SOJA/MILHO SEGUEM EM BAIXA .

Os preços futuros da soja estão presos em firme território negativo na Bolsa de Chicago, devido à baixas perspectivas fundamentais e técnicas. Os lotes mais negociados, para entrega em março, fecharam a US$ 9,84/bushel, em queda de 8,50 cents.Os futuros da soja cairam apesar dos sinais de uso doméstico forte. A Associação Nacional de Processadores de Oleaginosas reportou que o esmagamento de soja de dezembro dos Estados Unidos chegou as 4,473 milhões de tons milhões, um recorde que foi acima da estimativa média do comércio de 4,383 milhões de tons. Previsão de que haverá safra recorde nos Estados Unidos e na América do Sul, ausência de fundos especulativos, somada ao temor de que haja redução da demanda na China, serviram de catalisador para as vendas. Traders comentaram que a falta de compras de fundos especulativos está abrindo as portas para o recuo dos preços. Eles estão se consolidando dentro do amplo intervalo ocupado na terça-feira, mesmo com traders de olhos abertos para culturas mais favorável no Brasil e na Argentina, o segundo e terceiro maiores exportadores de soja após os Estados Unidos. Esta semana a USDA elevou sua estimativa da safra de soja brasileira para um registro de grande 65 milhões de toneladas, ante 63 milhões em dezembro.  No entanto, fortes vendas semanais de exportação e um ritmo de esmagamento recorde forneceram suporte para limitar o movimento descendente após novas baixa na sessão de hoje, encerrando dia entre 8/9 cts acima das mínimas.

Os contratos futuros de milho registram desvalorização na Bolsa de Chicago (CBOT), pelo quarto dia, nesta quinta-feira, mas as estimativas de produção continuaram a incomodar os investidores, porém, sem compras de fundos que possam puxar os preços. A posição mais líquida, com vencimento em março, encerrou dia com -3,0 cents ou 0,78% a US$ 3,81/bushel.

Analistas disseram que a principal influência baixista é a noção de que há ampla oferta e demanda insuficiente.O USDA na terça-feira elevou sua projeção de safra de milho para 334 milhões de toneladas, enquanto a maioria dos analistas esperavam uma redução. O relatório da USDA “mudou a perspectiva global do mercado", disse um analista da Prudential Bache Commodities. A queda resultante nos preços do milho "foi  apenas uma reavaliação da relação de preços para os fundamentos". Os preços do milho absorveram mais um golpe hoje, quando o USDA divulgou vendas da exportação do milho dos Estados Unidos na última semana em 327.300 toneladas, abaixo das estimativas de 350.000 para 650.000 tons. A USDA projetou exportações de milho americanos para em 52, milhões de tons, mas as vendas lentas nas últimas semanas sugerem que o alvo pode ser muito alto. 

SOJA/USDA: EXPORTAÇÃO DE SOJA RECUA 17%.

SOJA

Os Estados Unidos venderam 754.100 toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 7 de janeiro, volume 4% superior ao da última semana, mas 17% abaixo da média das quatro semanas anteriores. Os dados foram divulgados no relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os principais compradores foram China (528.100 t), Países Baixo (65.100 t), México (60.200 t), Irã (54.500 t), Reino Unido (49.500 t) e Japão (32 mi t). Os embarques no período atingiram 1.623.100 toneladas, 38% acima do volume da semana passada e 27% maior que a média das últimas quatro semanas. Os principais destinos foram China (985.600 t), Taiwan (135.500 t), Países Baixos (65.100 t), França (61.100 t), Coreia do Sul (55 mil t) e Irã.

FARELO DE SOJA

Os Estados Unidos venderam um saldo de 356.700 toneladas de farelo de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 7 de janeiro, volume 80% acima da média das últimas quatro semanas. Os principais compradores foram Indonésia (74.200 t), Tailândia (62 mil t), Malásia (52.300 t). Os embarques no período somaram 314.600 toneladas, 19% a mais que na semana passada e 26% superior à média das últimas quatro semanas. Os principais destinos foram Indonésia (86.800 t), Tailândia (60.500 t), Malásia (28.400 t), Equador (24 mil t) e México (23.300 t). Para entrega em 2010/11, foram comercializadas 300 toneladas de farelo de soja para o Canadá.

ÓLEO DE SOJA

Os Estados Unidos venderam um saldo de 50 mil toneladas de óleo de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 7/1- nível mais alto do ano comercial -, volume muito superior ao da semana anterior e bem acima da média das últimas quatro semanas.Os principais compradores foram Marrocos (39.500 t), Argélia (4.500 t), Índia (2 mil t) e México (1.700 t). Os embarques do produto no período atingiram 37.100 toneladas, volume 42% maior que o da semana passada. Os principais destinos foram Marrocos (25.500 t), Argélia (10 mil t) e México (700 t).

MILHO

As vendas somaram 327.300 toneladas de milho da safra 2009/10 na semana encerrada em 7/1, 10% abaixo do volume da semana passada e 67% inferior à média das últimas quatro semanas. Os principais compradores foram Japão (124.400 t), Coreia do Sul (115 mil t), Taiwan (80.500 t), Peru (32 mil t), República Dominicana (28.500 t), Marrocos (15.800 t) e El Salvador (4.700 t). Nenhuma venda foi relatada para entrega em 2010/11.Os embarques do grão no período alcançaram 658 mil toneladas, 18% a menos que na última semana e 8% abaixo da média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos foram Japão (229 mil t), Taiwan (111.800 t), México (74.900 t), Peru (54 mil t), República Dominicana (37.300 t) e Panamá (32.900 t).

SOJA DEVE ABRIR EM BAIXA DE 3 A 5 PONTOS.

A soja deve abrir em ligeira baixa em sentimento ao pregão noturno e mais um decepcionante relatório de exportações para soja e milho.As compras tardias de ontem no final da sessão ajudou o mercado nos ganhos de ontem, com a crença de que fundos de índices estejam de volta ao no mercado. Os futuros abriram um pouco mais elevados durante a noite, mas não deram sequencia, movendo-se mais baixo com vendas de comerciantes, encerrando 1ª parte do pregão desta quinta feira –2,5cts.
O relatório de exportações divulgados nesta manhã manterão a presença dos vendedores impedindo avanço de preços, foi revelado vendas de soja de 754,1 mil tons, 17% abaixo da média mensal, para milho a queda foi maior ainda, registradas 327,3 mil tons, 67% inferior á média mensal. Comerciantes estão preocupados com a mudança da demanda para a America do Sul, com Brasil e Argentina próximo de colheitas recorde. Taiwan comprou hoje 60.000 tons de soja brasileira, e Coréia do Sul compra 60.000 toneladas de farelo de soja origem sulamericana.
Argentina estava sem chuvas ontem, com a expectativa do país de ficar seco até começo da próxima semana quando as chuvas voltarem. O Brasil teve chuvas na maior parte, com os campos da região sul tendo boas chances de chuvas na próxima semana.
Os preços dos óleos vegetais esubiram hoje na Ásia, o óleo de palma ganhando menos de 1% na Malásia e na China, onde o óleo de soja também subiu. A expectativa do esmagamento de dezembro da Processadores Associação Nacional deverá ficar em torno de 4,382 milhões de tons, acima dos últimos dois meses.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

GRÃOS: RELATÓRIO DO USDA APONTA AUMENTO DA OFERTA E DERRUBA PREÇOS.

O relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado há pouco, pressiona para baixo os preços futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). O USDA revisou para cima suas projeções para a produção e os estoques finais, americanos e mundiais, de soja, milho e trigo da safra 2009/10, criando um cenário mais confortável do ponto de vista da oferta desses commodities. Logo após a abertura dos negócios, os contratos de milho para entrega em março desabavam 30 cents ou 7,1%, para US$ 3,92 o bushel - menor cotação desde 18 de dezembro. O trigo caía 35,50 cents ou 6,2%, para US$ 5,37 o bushel, enquanto a soja operava em baixa de 39,50 cents ou 3,91%, a US$ 9,71 o bushel."O mercado de milho é o mais afetado porque os agentes esperavam uma oferta menor do que a projetada em dezembro", observa Vinícius Ito, analista da corretora Newedge USA, em Nova York. Ao invés disso, o USDA elevou em 1,8% sua estimativa para a colheita doméstica, de 328,21 milhões para 334,05 milhões de toneladas. O volume, recorde, superou o teto das expectativas do mercado, que era de 330,09 milhões de toneladas. Com isso, os estoques de passagem também foram revisados para cima, de 42,55 milhões para 44,82 milhões de toneladas. A projeção para a produção mundial de milho também cresceu, de 790,17 milhões para 796,45 milhões de toneladas, o que deve resultar em estoques de passagem da ordem de 136,19 milhões de toneladas - no relatório de dezembro, o USDA previa 132,34 milhões de toneladas. Apesar da revisão para cima, o volume esperado para os estoques é 6,7% menor do que o apurado no encerramento da safra 2008/09.

Em relação à soja, o USDA aumentou sua estimativa para a produção doméstica americana, de 90,34 milhões para 91,47 milhões de toneladas, o que não compensou a elevação da demanda. Dessa forma, o USDA revisou para baixo a projeção para os estoques de passagem, de 6,95 milhões para 6,67 milhões de toneladas. Apesar do ajuste, o volume ainda é 77% maior do que o registrado no fim da última safra. Os números da soja ficaram dentro do esperado, mas os fundamentos do mercado são baixistas. "A queda do milho apenas abre espaço para que a soja finalmente ceda dos níveis de preço em que vinha operando", avaliou um analista. Segundo ele, a commodity tende a se estabelecer numa faixa entre US$ 9 e US$ 10 o bushel daqui para frente, depois de ter se aproximado de US$ 11 o bushel na última semana do ano. Em termos mundiais, o USDA aumentou sua estimativa de produção para 253,38 milhões de toneladas, ante 250,25 milhões de toneladas. Os estoques de passagem também foram revisados para cima: de 57,09 milhões para 59 milhões de toneladas. Grande parte do ajuste deve-se ao Brasil, cuja estimativa de safra cresceu em 2 milhões de toneladas, para 65 milhões.

RELATORIO USDA-MILHO.

     
Valores em milhões de tons    
     
RELATORIOS PRODUÇÃO 2009/10 12/01/10 10/12/09
PRODUÇÃO MUNDIAL DE MILHO 796,450 790,170
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE MILHO 51,000 51,000
PRODUÇÃO ARGENTINA DE MILHO 15,000 14,000
PRODUÇÃO CHINESA DE MILHO 155,000 155,000
PRODUÇÃO DA AFRICA DO SUL DE MILHO 11,500 11,500
PRODUÇÃO DOS EUA DE MILHO 334,050 328,208
EXPORTAÇÃO DE MILHO DOS EUA 52,072 52,072
CARRYOVER DA MILHO DOS EUA 44,808 42,547
CARRYOVER MUNDIAL DE MILHO 136,190 132,340

USDA-SOJA: ESTIMATIVA SAFRA 2009/10.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou a estimativa da produção de soja no país durante a safra 2009/10 no relatório mensal de oferta e demanda de dezembro. O USDA espera que a produção no período alcance 91,48 milhões de toneladas, ante 90,34 milhões de toneladas estimados em dezembro. O governo norte-americano reduziu a estimativa de estoques finais do período para 6,67 milhões de toneladas, ante 6,94 milhões de toneladas previstos em novembro.

FARELO DE SOJA/EUA: USDA ELEVA ESTIMATIVA PARA A PRODUÇÃO.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou sua estimativa de produção local de farelo de soja em 2009/10 para 40,425 milhões de toneladas curtas no relatório de oferta e demanda do mês de janeiro, contra 40,325 milhões de toneladas curtas previstas em dezembro. O governo norte-americano manteve a projeção dos estoques finais no período em 300 mil toneladas curtas. A previsão para as importações da commodity também ficou igual, em 140 mil toneladas curtas. 

ÓLEO DE SOJA/EUA: USDA REDUZ ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) diminuiu sua estimativa de produção de óleo de soja no país em 2009/10 para 19,085 bilhões de libras-peso, ante 19,240 bilhões de libras-peso da projeção divulgada em dezembro. O governo norte-americano também reduziu a perspectiva dos estoques finais da commodity para 2,152 bilhões de libras-peso, ante 2,307 bilhões de libras-peso da previsão de dezembro.

SOJA - RELATORIO USDA 12-01-2010




Valores em milhões de tons





RELATÓRIO PRODUÇÃO 2009/10
12/01/10
10/12/09
PRODUÇÃO MUNDIAL DE SOJA
253,380
250,250
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE SOJA
65,000
63,000
PRODUÇÃO ARGENTINA DE SOJA
53,000
53,000
PRODUÇÃO CHINESA DE SOJA
14,500
14,500
PRODUÇÃO DE SOJA DOS EUA
91,473
90,330
PRODUTIVIDADE DE SOJA DOS EUA /ACRE
 44,00
 43,3
EXPORTAÇÃO DE SOJA DOS EUA
37,422
36,470
ESMAGAMENTO DE SOJA DOS EUA
46,539
46,131
CARRYOVER DA SOJA DOS EUA
6,668
6,940
CARRYOVER MUNDIAL DE SOJA
59,800
57,090
IMPORTAÇÃO CHINESA DE SOJA
42,000
41,000

CHINA ELEVA TAXA DE JUROS EM 0,5%.

O Banco do Povo da China (banco central do país), anunciou nesta terça-feira que vai elevar o compulsório bancário em yuan em 0,5%, o primeiro aumento desde que o governo do país adotou uma política monetária moderadamente frouxa em novembro.
A decisão entra em vigor na próxima segunda-feira, o anúncio vem em meio às crescentes preocupações do governo de que o crédito bancário em rápida expansão possa estimular bolhas e aumentar o risco de inflação. Em sua operação de mercado aberto hoje, o BC chinês elevou a taxa de juros de títulos de um ano pela primeira vez em cinco meses; na última quinta-feira, a autoridade monetária havia elevado, também pela primeira vez desde agosto de 2009, juros de seus títulos de três meses.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ETANOL:ANIDRO NA GASOLINA SERÁ DE 20%.

O porcentual obrigatório de adição de etanol anidro combustível à gasolina será reduzido de 25% para 20%, a partir de 1º de fevereiro. O novo porcentual, antecipado mais cedo pela Agência Estado, ficará em vigor pelo prazo de 90 dias e será estabelecido por portaria assinada nesta segunda-feira (11) pelos ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes; Minas e Energia, Edison Lobão; e interinos da Fazenda, Nelson Machado; e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho.
Segundo nota divulgada pelo Ministério da Agricultura, após os 90 dias, o porcentual obrigatório de adição de etanol à gasolina retornará aos 25%. O objetivo da medida é garantir o abastecimento do etanol e segurar a alta dos preços do combustível. Nas últimas semanas, com as chuvas fortes que atingiram as regiões produtoras de cana-de-açúcar, a colheita acabou sofrendo atraso. Inicialmente, o ministro Stephanes era contrário à decisão de reduzir a mistura, mas acabou sendo convencido pela área energética do governo. Com a redução da mistura, injeta-se mais álcool no mercado.

SOJA: COLHEITA NO MT ATINGE 1,5%.

Pouco mais de 92 mil hectares de soja foram colhidos no Mato Grosso até a última quinta-feira (7), informa relatório divulgado hoje pelo Instituto Mato-grossense de Economia aplicada. O montante equivale a 1,5% de toda a área cultivada com soja no Estado, cerca de 6,07 milhões de hectares. De acordo com o Imea, os trabalhos estão adiantados em relação ao mesmo período do ano passado, quando 1,2% da área havia sido colhida.
O Instituto explica que os primeiros talhões colhidos restringem-se basicamente às áreas destinadas à segunda safra de algodão, mas "todos os principais municípios produtores já estão com as colheitadeiras em campo". A região Oeste do Estado é a mais adiantada, com aproximadamente 4% da safra já colhida.Produtores relataram uma produtividade média de 50 sacas de 60 quilos por hectare, embora alguns talhões tenham rendido até 58 sacas por hectare.
O Imea informa que não há relatos de perdas ou dificuldades de colheita, mas aponta preocupação quanto à maior intensidade de chuvas nas próximas semanas, quando haverá maior atividade no campo. O Instituto prevê que a safra mato-grossense vai atingir 18,22 milhões de toneladas, um aumento de 4,7% em relação ao volume registrado na temporada passada.

SOJA/CHICAGO OPERA EM BAIXA.

Os preços futuros da soja continuam em território negativo na Bolsa de Chicago (CBOT). Os lotes mais negociados, com vencimento em março, operavam em baixa de 13,00 cents ou 1,2%, cotados a US$ 10,09/bushel. Participantes do mercado estão cautelosos, enquanto aguardam a divulgação do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).Analistas disseram que os preços estão sentindo o peso de indicadores técnicos baixistas e do temor de que haja queda da demanda para exportação, em meio a uma grande safra da América do Sul. A ausência de suporte proveniente de outros mercados agrava as perdas, mas os traders continuam atentos ao reposicionamento de fundos de índices.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou o resultado de suas inspeções semanais de exportação de grãos para a semana encerrada na última quinta-feira (7). O relatório mostrou volume de vendas de 1.116 milhões de toneladas de soja, com maior destino a China em 745 mil tons.

Para o milho, foram registradas exportação de 522,7 mil tons. Participantes do mercado estão embolsando lucros e pressionando os preços futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT), segundo analistas. Os lotes mais negociados, para entrega em março, recuavam 3,25 cents ou 0,77% e operavam a US$
4,1975/bushel. Os futuros apresentam variação negativa, mesmo diante da queda do dólar, que geralmente é fator de suporte, "algumas pessoas estão realizando lucros antes da divulgação do relatório" do USDA. As inspeções semanais de exportação, divulgadas hoje, ficaram "abaixo das expectativas do mercado, que já eram baixas". Alguns traders estão antecipando as compras de fundos de índices, esperadas para o fim da sessão, e aguardando os dados de oferta e demanda do USDA.

Ferrugem se alastra

A ferrugem tem tirado o sono dos produtores de soja nos últimos dias. O presidente da Associação de Produtores de Soja (Aprosoja), Glauber Silveira, diz que nos próximos 40 dias os sojicultores devem fazer até cinco aplicações de defensivos agrícolas nas lavouras mato-grossenses para combater a praga. "A chuva ainda não atrapalha a colheita, mas compromete o combate à doença".
Até o fechamento desta edição (sexta-feira 8), o Projeto Antiferrugem da Aprosoja/MT já tinha registrado 87 focos confirmados, em Mato Grosso, ou seja 84 a mais que no mesmo período da safra 2008/2009. O aumento da incidência da doença no Estado já ultrapassa os 2000%.
No total já foram analisadas 2049 amostras. A região Sul segue tendo o maior número de casos com 65 focos, sendo 17 somente no município de Itiquira, o mais atingido até agora pela doença. As amostras estão sendo coletadas pelos próprios produtores de soja e pelos supervisores de campo da associação e são levadas para análise nos 18 mini-laboratórios da entidade localizados nos municípios núcleos. A Aprosoja disponibiliza o site (www.aprosoja.com.br) onde o produtor pode acompanhar a ocorrência da ferrugem em Mato Grosso. Glauber diz que o clima tem favorecido o aparecimento da doença. "A abundância de chuvas é o fator de maior peso na safra atual para o aparecimento da ferrugem na maioria das regiões produtoras". Ele conta que antes mesmo da confirmação dos primeiros casos em novembro, a Aprosoja vem alertando para a necessidade de intensificar o monitoramento e de redobrar os cuidados. "As regiões onde a colheita já começou a propagação do fungo é mais rápida", lembra Glauber. De acordo com o Consórcio Nacional Antiferrugem, em que a Aprosoja é uma das participantes, na safra atual houve uma significativa antecipação da doença em quase todas as regiões produtoras brasileiras. Já as safras 2007/08 e 2008/09 que tiveram menor volume de chuvas, também registraram menor número de casos confirmados da ferrugem asiática no país.

CHINA-PERSPECTIVAS/SOJA.

As importações de soja da China saltaram 45% em dezembro sobre igual periodo do ano anterior para 4,78 milhões de toneladas, na compraração mensal o país importou 65% a mais. Em 2009 as importações da oleaginosa subiram 13,7% para 42,5 milhões de tons.
A importância da China para o mercado da soja foi demonstrado mais uma vez na semana passada. Quando a China espirra, os produtores americanos arrepiam se mais do que eles tinham arrepiado durante o frio de janeiro.
Enquanto as exportações estão em momento recorde, a compra Chinesa espera tardar assim como a América do Sul se prepara para colher uma safra recorde. Além dos temores sobre os cancelamentos, existem outras preocupações de longo prazo que o maior país do mundo pode enfrentar do que ter reservado soja demais. Enquanto a maioria dos economistas permanecem positivos sobre as perspectivas para a China liderar a economia mundial, sair da crise financeira, não são unânimes. Alguns acreditam que o maior país do mundo dá sinais de fraquesa, provocada por uma especulação desenfreada dos subsídios do governo que poderia estar pronto para estourar.

CHINA-SOJA EM ALTA.

Os futuros da soja negociados na Dalian Commodity terminaram em alta nesta segunda-feira, com a desvalorização do dólar ajudando as commodities a se recuperarem. O contrato de setembro avançou 0,9%, para 4.035 yuans por tonelada (6,82 yuans = US$ 1).Traders permaneceram cautelosos antes da divulgação do relatório de oferta e demanda pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), prevista para amanhã."O suporte do dólar pode ser limitado, uma vez que os fundamentos (de oferta e demanda) estarão em foco. Analistas preveem que os dados do USDA serão ligeiramente pessimistas para os preços da soja. As oleaginosas e os óleos vegetais devem se consolidar em baixa. Outros fatores, como a colheita em andamento da safra da América do Sul e a melhora dos mercados acionários, também estão pressionando as cotações, afirmaram analistas. Embora a soja tenha revertido parte das perdas registradas na semana passada, os fundamentos de oferta e demanda não estão claramente favoráveis o suficiente para impulsionar os preços, informou a Galaxy Futures em uma nota.

As exportações da China cresceram 17,7% em dezembro, mais do que se esperava, e deram fim a um ciclo de 13 meses de contração, segundo dados do governo. Apesar da melhor demanda externa, o superávit comercial do país no ano de 2009 teve a primeira queda em seis anos.As expectativas eram de que as exportações da China tivessem um ganho de 5%, segundo pesquisa da agência Dow Jones com nove analistas. As importações também superaram as expectativas, dando um salto de 55,9% em dezembro na comparação com o mesmo mês do ano passado, conforme dados da Administração Geral Alfandegária. Economistas esperavam um aumento de aproximadamente 31%.
O superávit comercial em dezembro totalizou US$ 18,43 bilhões, levando o superávit do ano a pouco mais de US$ 196 bilhões. Não foram fornecidos cenários de comparação anual, mas a agência de notícias estatal Xinhua informou que o superávit caiu 34,2% no ano passado.Foi a primeira queda no superávit comercial da China, em base anual, em seis anos. O motivo é a crise financeira global, que limitou as exportações do país. Dados alfandegários indicam que as exportações chinesas caíram 16% em todo o ano de 2009, enquanto as importações tiveram queda de 11,2%.

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