sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Monsanto diz que fechou acordo com cerca de 500 empresas

REUTERS  24/10/14.
A Monsanto afirmou nesta quinta-feira diz que já fechou acordo com cerca de 500 empresas para receber soja transgênica com tecnologia Intacta no Brasil, em resposta a comunicado da associação da indústria processadora e exportadora que indicou mais cedo que há um impasse nas negociações para cobrança de royalties com a multinacional de biotecnologia.
"Até o momento, aproximadamente 500 empresas que negociam, industrializam e exportam soja, e que juntas somam mais de 3 mil pontos de entrega do grão nas diversas regiões do país, já assinaram o acordo com a Monsanto para armazenar e comercializar grãos com a tecnologia Intacta...", disse a Monsanto em nota.
"Dessa forma, os agricultores terão diversas opções de locais para entrega dos grãos."
As grandes indústrias de soja do Brasil, representadas pela Abiove, ainda não chegaram a um acordo com a empresa de biotecnologia Monsanto, em um impasse que se arrasta há meses, para a cobrança de royalties sobre uma nova variedade de soja transgênica da companhia.
No comunicado desta quinta-feira, a Abiove demonstra que as principais empresas do setor de processamento e exportação de soja estão receosas de fechar um acordo com implicações jurídicas com a Monsanto.
"Os riscos de eventuais embaraços futuros pela Monsanto à comercialização e industrialização da soja Intacta... poderão fazer com que os processadores e tradings não possam receber aquela soja", disse a Abiove.
Segundo a Abiove, a Monsanto não tem um plano de negócios para realizar por conta própria o monitoramento do plantio da soja Intacta e cobrar os royalties de produtores que utilizarem sementes salvas de colheitas passadas e depende de um acordo com as indústrias para realizar essa fiscalização.
Por sua vez, a Monsanto disse que a empresa, a indústria de processamento, comercialização e demais elos da cadeia de produção de soja "mantêm com sucesso o sistema de recebimento e monitoramento de soja em operação há mais de 10 anos no Brasil".
"Dessa forma, em função deste histórico de sucesso, a Monsanto acredita que a negociação comercial com cada uma das 12 empresas representadas pela Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) avançará na direção da melhor solução para todos os membros da cadeia de soja, o que seguirá viabilizando investimentos em biotecnologia a favor da agricultura brasileira."
Reuters

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Batalha vencida pelos comprados (demanda/clíma) na CME

soja 9,9350 +3,1%
Farelo 352,7 +4,17%
Óleo 32,67 + 1,62%
milho 3,60 +1,94%.

Dólar futuro novembro r$/u$ 
2,5160+0.90%

Grãos em alta por clima e presença da demanda.

O mercado internacional da soja, nesta quinta-feira (23), opera com movimentações pouco expressivas depois de um início de semana agitado. Por volta das 12h15 (horário de Brasília), os preços estavam em alta de mais de 8 centavos nos principais vencimentos. O contrato maio/15, referência para a safra brasileira, estava cotado a US$ 9,94 o bushel.

As informações sobre o clima ainda estão no radar do mercado, com o atraso da colheita nos Estados Unidos e do plantio no Brasil. Porém, as previsões de melhores chuvas para as áreas produtoras brasileiras e de clima mais seco no Meio-Oeste americano, acabam limitando as altas na CBOT.
Entretanto, a recuperação dos preços e a tentativa de manter o movimento de alta se dá também em função de uma demanda muito aquecida, segundo explica o analista de mercado Mário Mariano, da Novo Rumo Corretora. Ontem, o USDA anunciou a venda de mais de 500.000 toneladas de soja em grão da safra 2014/15 para a China e destinos não conhecidos.
"A demanda está presente nos Estados Unidos em um momento em que não são volumosas as vendas disponíveis para o mercado e, portanto, seria possível observarmos uma reação dos preços por conta dessa demanda momentânea", afirma Mariano. "A relevância da alta dos preços, não só pelo clima, mas também pela lentidão de vendas por parte dos produtores fez com que o mercado avançasse, não só na bolsa, mas também no mercado físico americano. Essa combinação de fatores momentâneos está trazendo o mercado um pouco mais aquecido nos últimos dois ou três pregões", completa.
Nesta quinta-feira, o USDA anunciou uma nova venda de 118.000 toneladas de soja da safra 2014/15 para a China, o que confirma essa presença forte dos compradores no mercado. Na última semana, as vendas semanais para exportação mais do que dobraram e foram lideradas pela nação asiática.
Notícias agrícolas.

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