sexta-feira, 10 de setembro de 2010

MILHO- REVISÃO DA SAFRA/EUA PUXA PREÇO NA BOLSA.

Os contratos futuros de milho fecharam com alta na Chicago Board Of Trade após o Departamento de Agricultura dos estados Unidos (USDA) reduzir a estimativa da produção no país durante a safra 2010/11. A posição dezembro subiu 7,50 cents (1,6%), a US$ 4,7825 por bushel.
A projeção da safra 2010/11 ficou em 334,26 milhões de tons ante os 339,47 milhões de toneladas previstos em agosto. A redução reflete a queda na produtividade esperada no ciclo, que caiu de 165 bushels por acre para 162,5 bushels por acre. O governo elevou a projeção de embarques do grão de 52,07 milhões de toneladas apontadas em agosto, para 53,34 milhões de tons. Com isso, os estoques finais recuaram de 33,325 milhões de toneladas para 28,35 milhões de tons.
Baseados nessas projeções, muitos traders e analistas agora apostam que os preços chegarão aos US$ 5/bushel. "É só uma questão de tempo", considerou Joel Karlin, da Western Milling. No curto prazo, contudo, as altas devem ser limitadas pelo início da colheita nos EUA.
Sal Gilberte, presidente da Teucrium Trading LLC e gerente do Teucrium Corn Fund, aposta que o preço "tem mais de 50% de chance" de chegar a US$ 5 e que a estimativa de estoque final deverá baixar ainda mais nos meses à frente. Alguns analistas, incluindo Karlin, acreditam que o USDA foi conservador hoje. Outros dizem que o mercado está excessivamente comprado e, por isso, vulnerável a uma correção. Eles observam que os fundos especulativos detêm uma posição comprada recorde e que, quando houver, uma realização de lucros pode reduzir os preços de forma significativa. Os fundos compraram cerca de 18 mil contratos de milho hoje.

TRIGO COM LEVE QUEDA APÓS ESTIMATIVAS DO USDA.
As cotações do trigo fecharam com queda nas bolsas norte-americanas, pressionadas pelo surpreendente aumento da estimativa para os estoques finais da safra mundial 2010/11. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou a projeção de 174,76 milhões para 177,79 milhões de toneladas. Analistas que, depois disso, vai diminuir aquele pânico comprador que tomou conta dos países importadores depois que a Rússia proibiu as exportações grãos.
"As preocupações com a oferta estão diminuindo", comentou Terry Reilly, analista do mercado de grãos do Citigroup em Chicago. "Mesmo que a oferta caia um pouco, não vai importar."
Na Chicago Board Of Trade o contrato dezembro perdeu 1,25 cent (0,2%), a US$ 7,3675 por bushel. A cotação recuou 16% desde que atingiu máximas de quase dois anos no início de agosto. Mas ainda acumula alta de mais de 60% sobre as mínimas de junho.

SOJA FECHA EM QUEDA DIANTE DA SAFRA RECORDE NOS EUA.

O mercado futuro de soja foi pressionado pelas novas estimativas para a safra norte-americana 2010/11, divulgadas hoje pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A agência governamental previu uma safra recorde e mostrou que a oferta deverá ficar em níveis confortáveis no período. Isso fez com que participantes fossem para o lado vendedor da bolsa, comentou Mario Balletto, analista do Citigroup em Chicago.
O contrato novembro do grão fechou com queda de 15 cents (1,4%), em US$ 10,31/bushel na Chicago Board Of Trade. A queda dos preços foi contida em parte pelo rali no milho. Fundos especulativos venderam cerca de cinco mil contratos nesta sexta-feira.
As estimativas de produção, produtividade e estoque final ficaram acima do esperado por analistas, tornando ainda mais difícil para o contrato novembro chegar aos US$ 10,50 por bushel durante a colheita nos EUA, que está a caminho, afirmou Balleto. O USDA estimou uma produção recorde de 94,80 milhões de tons graças ao aumento na estimativa de produtividade, que passou de 44,0 bushels por acre para 44,7 bushels por acre. Os estoques foram estimados em 9,525 milhões de tonss, ante expectativa de 8,273 milhões de tons. E esses números podem subir ainda mais nos próximos meses.
No mercado de derivados, os futuros de óleo de soja caminharam na contramão e fecharam com alta, sustentados pelas exportações semanais dos Estados Unidos semana passada, de 138 mil toneladas, e pelos ganhos no mercado de petróleo. Os contratos de farelo seguiram o grão e cederam.

MILHO SOBE COM REDUÇÃO DE PRODUÇÃO NOS EUA.

As cotações do milho sobem na Chicago Board Of Trade (CBOT) após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduzir mais uma vez a estimativa de produção no país na safra 2010/11. A agência governamental estima agora colheita de 334,26 milhões de tons, ante os 339,47 milhões de toneladas previstos em agosto. A redução reflete a queda na produtividade esperada no ciclo, que caiu de 165 bushels por acre para 162,5 bushels por acre.
Embora o início da colheita possa exercer pressão sobre as cotações nas próximas semanas, alguns traders acreditam que o preço pode romper o nível de US$ 5/bushel. Eles esperam que o USDA reduza ainda mais a estimativa da produção norte-americana e, por consequência, os estoques do final da safra. O contrato  dezembro ganhou 7,5 cents, a US$ 4,78 25/bushel.

TRIGO CAI APÓS USDA ELEVAR ESTOQUE MUNDIAL DA SAFRA 2010/11
As cotações do trigo registram pequena queda na CBOT pressionados pelo surpreendente aumento da estimativa para os estoques finais da safra mundial 2010/11. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou a projeção de 174,76 milhões para 177,79 milhões de toneladas. Os preços do cereal chegaram a registrar pequena alta, influenciados pelo milho, um movimento que não teve sustentação. O contrato dezembro em Chicago fechou em modesta queda de 1,25 cents para US$ 7,3675 por bushel.

CBOT/GRÃOS - SOJA E TRIGO EM QUEDA, MILHO SOBE.

Os mercados de grãos abriram sem direção comum nesta sexta-feira na bolsa de Chicago (CBOT). Os números de oferta e demanda globais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgados hoje, foram considerados baixistas para
a soja e neutros para os futuros do milho e trigo.
Os traders esperavam uma abertura de estável a leve baixa para a soja, influenciados pelos dados ligeiramente negativos de rendimento e
produção nos Estados Unidos, entretanto, caiu até 15 cts, menor preço até momento. "O aumento do USDA para produtividade e safra deu um toque negativo, mas não estão fora das expectativas do mercado", observou Jack Scoville de Chicago.
O USDA apontou projeção de safra recorde de94,80 milhões de toneladas aumento de 1% sobre o número previsto em agosto e 4% sobre o ano anterior. Com base nas condições das lavouras aé 1º de setembro, a projeção de rendimento foi elevada de 44 bushels por acre para 44,7 bushels por acre.
Contudo, o aumento na projeção de rendimento da safra surpreendeu o mercado, disse Mike Zuzolo, de Indiana. "Este número permitiu que o estoque de passagem fosse mantido em 9,5 milhões de tons, acima da expectativa média. Eu acredito que o mercado não ficará confortável em manter os US$ 10,50/bushel para (a posição) novembro até a colheita", afirmou Zuzolo.
Nas exportações semanais, as vendas do ciclo 2010/11 totalizaram 848.200 t. A China foi o principal destino com 334.800 t. O número veio em linha com as estimativas do mercado, que variaram entre 500 mil e 800 mil t.
Para o milho, alta entre 2 a 4 cents, ampliando ganhos do pregão noturno. Os dados do USDA foram considerados neutros. O departamento apontou safra de 334,26 milhões de tons e rendimento de 162,5 bushels por acre, abaixo da estimativa média de analistas a 335,254 milhões de tons e 163,1 bushels por acre. Em 2009, a safra recorde foi de 332,995 milhões de tons e o rendimento de 164,7 bushels por acre.
Mesmo com o número de produtividade abaixo das estimativas de mercado, o número não deve influenciar o mercado. "Estamos operando com base em um nível de 162 (bushels pro acre)", aponta um trader. "Por isso, não é altista", acrescentou. A primeira resistência para o dezembro está em US$ 4,72/bushel e US$ 4,75/bushel, segundo um analista técnico. O suporte está em US$ 4,67/bushel e US$ 4,60/bushel.
As exportações semanais vieram abaixo do esperado. O USDA apontou vendas de 724.900 t, menor que as estimativas de mercado que apontavam vendas de 800 mil a 1,2 milhão de t no período.
O trigo abriu em baixa. Pressionado pelo aumento dos estoques globais, o cereal encontra suporte na robusta demanda dos exportadores.
O governo surpreendeu o mercado ao elevar a projeção para os estoques finais no relatório de hoje em relação aos dados de agosto. Mesmo assim, participantes continuam preocupados quanto à oferta de cereal de boa qualidade nesta temporada. Ontem, os futuros do trigo tiveram um rali superior a 4% por conta da previsão da chegada de uma frente fria que pode atingir o Canadá nas próximas duas semanas e afetar a safra que está pronta para ser colhida no país. Traders continuam atentos ao clima.
O USDA apontou os estoques globais em maio de 2011 em 177,8 milhões de t, acima das 174,8 milhões de t previstas em agosto. Mas os analistas esperavam uma queda por conta dos efeitos climáticos, incluindo a seca severa na região do Mar Negro. As exportações semanais de trigo dos Estados Unidos totalizaram 1,6 milhão de t, bem acima do teto do intervalo das estimativas de analistas a 600 mil t.

MILHO: CHINA EXPORTA 22% MAIS DE JAN-AGO.

As exportações de milho da China totalizaram 101.641 toneladas entre janeiro e agosto deste ano, aumento de 22,8% ante igual período de 2009, segundo dados da Administração Geral Alfandegária do país. Em agosto, foram embarcadas 9.048 t, queda de 26% ante julho e de 24% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

ÓLEOS COMESTÍVEIS: CHINA IMPORTOU 4,32 MI DE TONS.
As importações chinesas de óleo comestíveis somaram 4,32 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a agosto, queda de 16,3% em relação a igual período de 2009, informou a Administração Geral Alfandegária da China. Somente em agosto, houve retração de 33% para 530 mil t, se comparado ao mesmo mês do ano passado. Em relação a julho, o volume foi 14,5% menor.

SOJA/CHINA RECUA ANTES DE RELATÓRIO DO USDA.

Os contratos futuros da soja negociados na bolsa chinesa Dalian Commodity Exchange encerraram a sessão desta sexta-feira em baixa. O mercado foi pressionado pela reposicionamento de traders diante da expectativa da divulgação de um relatório baixista para a safra norte-americana da oleaginosa, dado que será divulgado às 9h30 pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
O vencimento mais ativo, base maio, perdeu 0,25% no dia e fechou a 4.027 yuans (6,78 yuans = US$ 1). Já os contratos de milho, óleo de palma e óleo de soja encerraram o pregão com alta moderada.
"De modo geral, o mercado ainda está preocupado com o índice de preço ao consumidor (previsto para amanhã) que deverá mostrar que a inflação ainda está alta, talvez com o agosto registrando a maior alta do ano", afirma Huang Yingyan, analista da Nanhua Futures. Sobre o relatório do USDA, ele observa que o mercado já precificou a expectativa de redução na safra, mas o sentimento agora é de que o ajuste não deve ser tão grande quanto esperado.

CHINA IMPORTA 35,53 MILHÕES DE TONELADAS, ALTA DE 20% ANTE 2009
As importações chinesas de soja totalizaram 35,53 milhões de toneladas de soja no acumulado do ano até agosto, alta de 20% se comparado a mesmo período do ano passado, segundo informou hoje a Administração Geral Alfandegária do país.
Em agosto, a China importou 4,77 milhões de tons, queda de 3,6% em relação a julho, mas um aumento de 52% em relação ao mesmo mês de 2009. O cálculo foi feito com base nos dados do governo que reportaram importações de 30,76 milhões de tons da oleaginosa no acumulado de janeiro a julho.

SUPERÁVIT COMERCIAL CAI.
O superávit comercial da China diminuiu para US$ 20,03 bilhões em agosto, de US$ 28,7 bilhões em julho, mas o superávit do país com os EUA respondeu por 90% do total, uma participação bem maior do que os dois terços de julho, de acordo com os dados divulgados pelo governo chinês nesta sexta-feira. O resultado também ficou abaixo da estimativa dos economistas, que previam um saldo de US$ 30 bilhões.
O grande superávit com os EUA deve manter a frustração de Washington com o ritmo lento de apreciação do yuan, levantando a possibilidade de que o Congresso norte-americano aprove uma legislação para punir a China por causa do estrito controle do país sobre a taxa de câmbio. O Congresso tem audiências sobre a política cambial chinesa programadas para a próxima semana.
Nesta sexta-feira, o banco central da China fixou a paridade central dólar/yuan no nível mais baixo desde que a autoridade monetária começou a estabelecer essa cotação, em 1994, numa medida provavelmente destinada a diminuir as tensões em torno da questão cambial.
A paridade central é o ponto médio diário em torno do qual a cotação do mercado à vista pode oscilar até 0,5%, para cima ou para baixo. As exportações da China cresceram 34,4% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, desacelerando em relação à alta de 38,1% em julho. As importações aumentaram 35,2% na mesma comparação, acelerando-se em relação à expansão de 22,7% em julho. Os economistas previam aumentos de 35% nas exportações e de 25% nas importações.
Em bases mensais, as exportações declinaram 4,3% de julho para agosto, e as importações aumentaram 2,1%. As vendas externas renderam à China um total de US$ 139,3 bilhões em agosto, e as importações totalizaram US$ 119,27 bilhões.
O crescimento acima do esperado nas importações em agosto indica que a desaceleração da economia doméstica é menos severa do que alguns temiam, de acordo com os economistas. "Isso sugere que a desaceleração do crescimento chinês que ficou evidente nos últimos meses não foi causada por fatores externos, mas foi 'fabricada em Pequim', isto é, resultou de decisões políticas para reduzir os riscos de superaquecimento e trazer o crescimento para níveis mais sustentáveis", disse Brian Jackson, economista do Royal Bank of Canada. Ele acrescentou que o enfraquecimento da expansão econômica dos principais parceiros comerciais da China muito provavelmente afetará as exportações chinesas.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

SOJA MANTÉM-SE EM BAIXA DE OLHO NO RELATÓRIO.

Os contratos futuros da soja encerraram em baixa nesta quinta-feira na bolsa de Chicago. O mercado sucumbiu diante dos ajustes de posições realizados no dia que antecede a divulgação do relatório de oferta e demanda mundiais pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Operações de spread dominaram o pregão, com compras nos mercados de milho e trigo e vendas nos futuros da soja. É consenso entre participantes que as duas commodities têm mais probabilidade de ter um relatório altista do que a soja, o que fez os traders ajustarem posições, enquanto se preparam para o USDA, observou Tim Hannagan, analista da P.F.G. Best, de Chicago.
O vencimento mais ativo, base novembro, perdeu 2,75 cents, ou 0,3%, e fechou a US$ 10,46/bushel. Os fundos especulativos venderam cerca de 3 mil lotes no dia.
A sólida demanda pelos grãos e a notícia de novas exportações de óleo de soja para a China ajudaram a limitar a queda. O USDA anunciou hoje a venda de 60 mil t para o país com entrega no ano comercial 2010/11, que começa em 1º de outubro. A incerteza sobre a produtividade também oferece alguma sustentação ao mercado.
O relatório do USDA será divulgado às 9h30. Analistas consultados pela Dow Jones esperam uma revisão para baixo na estimativa para a soja. A média das estimativas de 24 analistas consultados pela Dow Jones aponta um rendimento 43,8 bushels por acre no ciclo 2010/11. A produção é estimada em 3,406 bilhões de bushels (92,71 milhões de t), ante os 3,433 bilhões de bushels (93,44 milhões de t) estimados em agosto.
Amanhã também saem, às 9h30, os números das vendas semanais norte-americanas. Os analistas projetam vendas de 500 mil a 800 mil t. Nos produtos, o fechamento também foi em baixa. Apesar do anúncio sobre as compras chinesas, o óleo de soja recuou 9 pontos, ou 0,2%, para 41,59 cents/lb. O farelo perdeu 0,9% (US$ 2,80), para US$ 302/t. Os fundos venderam cerca de dois mil lotes no óleo e mil lotes no óleo.

MILHO FECHA PERTO DA MÁXIMA 2 ANOS À ESPERA DO USDA
O mercado do milho acompanhou o do trigo e fechou com alta. O contrato dezembro avançou 8,25 cents (1,8%), a US$ 4,7075/bushel, perto da máxima de 23 meses alcançada no dia, de US$ 4,7175/bushel. Fundos especulativos compraram cerca de 18 mil contratos hoje.
O analista Sterling Smith, da Country Hedging, disse que as especulações em torno de quanto será a redução na estimativa de produtividade das lavouras dos EUA na safra 2010/11 sustentaram os preços. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga novas projeções antes da abertura do mercado. Analistas consultados pela Dow Jones esperam uma redução de 165 bushels para 163,1 bushels por acre.
Um corretor do pregão comentou que mesmo que o USDA faça uma redução modesta na estimativa de produtividade, para 164 bushels por acre por exemplo, muitos vão desconsiderá-la. A agência governamental é geralmente conservadora em suas previsões. Mas alguns analistas acreditam que depois de subir hoje, amanhã será um dia de realização de lucros. No médio prazo, as cotações devem se sustentar por causa da demanda, que segue forte, afirmou Smith.

TRIGO DISPARA EM ALTA; CANADÁ PREOCUPA MERCADO
Os preços do trigo dispararam mais uma vez na Chicago Board Of Trade (CBOT). A razão agora é o tempo muito frio que pode prejudicar as lavouras do Canadá e reduzir ainda mais a oferta do cereal no mundo. Meteorologistas preveem geadas nas áreas produtoras do país nas próximas duas semanas. Embora as baixas temperaturas sejam normais nesta época do ano, os campos de trigo estão mais vulneráveis nesta safra por causa das chuvas persistentes que atrasaram o plantio na primavera. Agora, há mais trigais a serem colhidos nas pradarias canadenses do que o normal.
Em Chicago, o contrato dezembro subiu 27 cents (3,8%), para US$ 7,38 por bushel. Caso as lavouras de trigo de primavera do Canadá sejam prejudicadas, parte do cereal pode ter que ser destinada à fabricação de ração. Essa possibilidade deixou os participantes do mercado ainda mais preocupados com a oferta mundial de grão de boa qualidade, já reduzida por problemas climáticos na Europa Ocidental e Oriental.
"Boa parte da safra canadense está vulnerável", disse Dan Manternach, diretor de serviços agrícolas da Doane Advisory Services. Drew Lerner, presidente da of World Weather Inc., lembrou que as lavouras cuja umidade excedeu o normal já foram prejudicadas. Uma forte geada deve cobrir as áreas produtoras ao sul e ao norte do país em duas semanas, afirmou. "Definitivamente, temos problemas aqui", disse Lerner. "A safra está à beira de ter problemas sérios de qualidade."
As cotações do trigo se aproximaram dos maiores níveis em dois anos no início de agosto depois de a Rússia suspender suas exportações de grãos até 2011. Os preços cederam desde então, mas ainda estão 66% acima das mínimas alcançadas em junho. A alta de hoje reverter a queda de 3% ontem, quando, de novo, o Canadá informou ter mais estoques de trigo que o esperado. Outro fator a sustentar os preços hoje foi a venda de 220 mil toneladas de trigo duro feita pelos EUA a destinos não revelados.

MILHO: MATO GROSSO TERÁ LEILÃO PEP.

O governo atendeu ao pedido da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e vai realizar mais um leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para o equivalente a 300 mil toneladas de milho. Os prêmios para estimular o escoamento são diferentes para quatro regiões do Estado - norte (1), centro-norte (2), centro-sul (3) e oeste (4) - e levam em conta o destino do produto. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publicou hoje o edital que confirma a operação para a próxima quarta-feira (15).
O destino do cereal pode ser as regiões Norte - exceto os Estados do Pará, Tocantins e Rondônia - e Nordeste, norte de Minas Gerais, além dos Estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro. A região 1 terá volume de 50 mil toneladas e os valores dos prêmios variam de R$ 1,38/saca a R$ 6,90/saca. A região 2 também foi contemplada com volume de 50 mil toneladas e terá subvenção de R$ 0,90/saca a R$ 6,42/saca. As regiões 3 e 4 terão volume de 100 mil toneladas, com prêmios entre R$ 3,72/saca a R$ 7,32/saca. Para essas suas regiões há uma restrição: o produto subsidiado não pode ser escoado para a região Norte.
Os arrematantes dos prêmios poderão efetuar o pagamento até o dia 1º de novembro, sendo também responsáveis pelo recolhimento do ICMS e outros tributos de acordo com a legislação tributária vigente em Mato Grosso. O preço mínimo no Estado é de R$ 13,98/saca. O escoamento do produto poderá ser realizado até o dia 15 de março de 2011.

SOJA/EUA: USDA DEVE BAIXAR LIGEIRAMENTE ESTIMATIVA PRODUÇÃO.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve reduzir ligeiramente a estimativa da produção de soja no país na safra 2010/11 no relatório mensal de oferta e demanda que será divulgado na sexta-feira. Analistas consultados pela Dow Jones veem queda de 93,44 milhões de toneladas estimados em agosto para 92,705 milhões de toneladas. A projeção de produtividade deverá recuar de 44 para 43,8 bushels por acre.
"A precipitação excessiva em partes do Illinois, Iowa e Missouri e notícias não triviais de perdas relacionadas à incidência de morte súbita nas lavouras devem puxar a estimativa para baixo", considerou Lewis Hagedorn, analista da Global Commodities Research.
Os analistas também acreditam numa revisão para cima das importações da China (de 49,6 milhões para 50 milhões de toneladas) e da produção do Brasil (de 65 milhões para 67 milhões de toneladas) em 2010/11.

MILHO- USDA DEVE REDUZIR ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve reduzir a estimativa para a produção de milho no país na safra 2010/11, de atuais 339,47 milhões de toneladas para 335,25 milhões de toneladas. O cálculo de produtividade das lavouras deverá cair de 165 bushels para 163,1 bushels por acre. O USDA divulga o relatório mensal de oferta e demanda de setembro na sexta-feira.
Se realizada a redução, a produção ainda será superior à da safra 2009/10, quando os EUA colheram 332,99 milhões de toneladas, com produtividade de 164,7 bushels por acre. Produtores e analistas de mercado disseram que as lavouras do grão enfrentaram vários problemas neste ano, que variaram de região para região, do excesso de chuvas no Iowa à falta de umidade em outros estados.
A estimativa para os estoques finais da safra 2009/10 ficou, na média, em 35,864 milhões de toneladas, ante 36,220 milhões de toneladas estimado em agosto. Jerry Gidel, analista da North America Risk Management Services, disse que a produção de etanol maior que a esperada reduziu os estoques finais da safra. Para 2010/11 os estoques foram estimados em 28,575 milhões de toneladas, ante 33,324 milhões de toneladas estimados em agosto.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

SOJA FECHA EM QUEDA AGUARDANDO RELATÓRIO DO USDA.

Os preços futuros da soja terminaram a sessão com queda moderada na bolsa de Chicago um dia depois do rali que puxou as cotações para os maiores valores em nove meses. Os contratos oscilaram nas duas pontas do mercado ao longo do pregão, para depois se consolidar próximo do fechamento. Os traders aguardam o relatório mensal de oferta e demanda, que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulga na sexta-feira.
O vencimento novembro recuou 3,25 cents, ou 0,3%, a US$ 10,4875/bushel. Os fundos venderam cerca de dois mil lotes no dia.
Os participantes esperam que o USDA ajuste as estimativas de produção na safra norte-americana de soja dos Estados Unidos. As primeiras indicações sinalizam para uma grande produção no país. A média das estimativas de analistas consultados pela Dow Jones aponta um rendimento 43,8 bushels por acre no ciclo 2010/11. A produção é estimada em 92,7 milhões de toneladas ante 93,44 milhões de tons estimados em agosto. "Será difícil justificar estes níveis de preços sem um ajuste por parte do USDA", disse Mike Zuzolo, corretora de Indiana. "Quase tudo que ouvimos na soja é melhor que o esperado ou no teto das expectativas de produtividade", afirma.
Os preços encerraram em baixa mesmo depois que o USDA reportou vendas de 115 mil t de soja para a China, o maior importador da oleaginosa para entrega em 2010/11, temporada que teve início no dia 1º de setembro.
A oferta do ciclo 2009/10 continua ajustada. Os produtores agora se preparam para iniciar a colheita da safra 2010/11. Alguns analistas disseram que os preços podem subir mais se o USDA reduzir a estimativa de produção e elevar o número para exportações. "Há muito espaço para o USDA elevar a projeção de exportação em relação à estimativa de agosto, e também há espaço para reduzir o número de produção", afirma Dave Marshall, um consultor independente e corretor de Illinois. "Mas não estou firme de que se pode ter um relatório de neutro a amigável, mesmo se a produtividade vier na área de 43,5 bushel ou menor", afirma.
Nos produtos, o fechamento também foi em queda. O óleo foi pressionado pelos dados do Statistics Canada, que apontaram estoques de canola acima do esperado no Canadá. Segundo a projeção, o volume armazenado da oleaginosa era de 2,123 milhões de t em 31 de julho, ante expectativa que variava de 1,1 milhão e 1,355 milhão de toneladas. Os fundos venderam cerca de mil lotes nos futuros do óleo de soja e dois mil no farelo.

MILHO SE POSICIONA PARA O USDA
Os preços do milho fecharam com pequena queda na CBOt perto das mínimas do dia, pressionados por realizações de lucro sobre os ganhos recentes. O mercado oscilou entre leves altas e baixas com os investidores ajustando posições antes da divulgação do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O contrato dezembro perdeu 3,75 cents (0,80%) para fechar em US$ 4,6250 por bushel.
Analistas disseram que o mercado também foi influenciado pela forte queda das cotações do trigo e que, depois das máximas de 23 meses alcançadas na sexta-feira da semana passada e ontem, os preços de milho estavam, de fato, sujeitos a uma correção.
Quanto ao relatório do USDA, o mercado já precificou uma queda nas projeções da safra 2010/11 nos EUA e, por isso, a redução teria que ser maior que a esperada para fomentar um novo rali. "Dada a atual estrutura do mercado, se a revisão do USDA em setembro for modesta haverá uma redução de risco no curto prazo", disse o analista Lewis Hagedorn, do JPMorgan.
John Kleist, corretor e analista da Allendale, comentou que o mercado carece das compras de fundos que o fizeram subir recentemente. Nesta quarta-feira esses participantes venderam cerca de sete mil contratos futuros.

TRIGO CAI COM ESTOQUE MAIOR  NO CANADÁ
As cotações do trigo fecharam com forte queda nas bolsas norte-americanas, pressionadas pelo volume maior que o esperado nos estoques do cereal no Canadá. O contrato dezembro, o mais negociado, recuou 3,30% para US$ 7,11 por bushel.
A agência governamental Statistics Canada informou que em 31 de julho de 2010 o país tinha 7,82 milhões de toneladas armazenadas, ante expectativa de analistas que ia de 6,5 milhões a 7,36 milhões de t. Na mesma época do ano passado, o volume acumulado era de 6,55 milhões de toneladas. O país é um dos cinco maiores exportadores de trigo do mundo e mostra que pode ser um forte concorrente para os EUA no mercado internacional. Os norte-americanos, inclusive, perderam hoje outro negócio para a França, o que também contribuiu para pressionar as cotações na bolsa. O Egito preferiu comprar 240 mil toneladas de trigo francês, oferecido a um preço menor que os de outros fornecedores.
Dave Marshall, analista independente de mercado e corretor de commodities em Illinois, considerou que os estoques no Canadá e a compra do Egito hoje mostraram que os Estados Unidos não vão capturar facilmente o mercado deixado pela Rússia e pela Ucrânia, que suspenderam suas exportações.

TRIGO CAI FORTE COM AUMENTO DE ESTOQUES NO CANADÁ

As cotações do trigo caem de forma expressiva nas bolsas norte-americanas depois de o Canadá informar estoques maiores que o esperado. A Statistics Canada informou que em 31 de julho de 2010 o país tinha 7,82 milhões de toneladas do cereal armazenadas, ante expectativa de analistas que ia de 6,5 milhões a 7,358 milhões de t. Na mesma época do ano passado, o volume acumulado era de 6,547 milhões de t. Outra notícia negativa para o mercado norte-americano foi a compra de 240 mil toneladas de trigo francês feita pelo Egito hoje. Mais uma vez os EUA perderam uma transação para a Europa, cujos preços têm estado mais competitivos na arena internacional. 
O contrato dezembro do trigo negociado na CBOT tinha queda de 22 cents, a US$ 7,1325 por bushel. Na Kansas City Board Of Trade (KCBT), a mesma posição tinha queda de 16 cents, a US$ 7,37 por bushel.

SOJA TEM LIGEIRA QUEDA EM AJUSTE PRÉ RELATÓRIO-USDA.

As cotações da soja registram pequena queda nos vencimentos mais curtos na Chicago Board Of Trade com investidores ajustando suas posições antes da divulgação do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Eles desfazem spreads entre contratos comprados de milho e vendidos de soja e também entre contratos comprados de trigo e vendidos de soja, comentou Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics & Consulting.
No mercado de derivados, o preço do óleo de soja é pressionado pelo volume bem maior que o esperado nos estoques de canola do Canadá. A Statistics Canada informou hoje que o volume armazenado da oleaginosa era de 2,123 milhões de toneladas em 31 de julho, ante expectativa que ia de 1,1 milhão e 1,355 milhão de toneladas. As cotações do farelo também cedem ligeiramente.

GRÃOS/USDA: AVALIAÇÃO DE SAFRA (SOJA E MILHO) DENTRO DO ESPERADO.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou ontem, em seu relatório semanal de acompanhamento das safras, que as condições das lavouras de soja e milho ficaram dentro do esperado na semana encerrada no domingo (dia 5). A avaliação estável a ligeiramente mais baixa, bem como índices de maturação acima da média tanto para o milho como para soja, mostram a temporada de cultivo rapidamente chegando ao fim, disseram analistas.
Milho
O USDA informou que 69% da safra de milho apresentava condição boa a excelente até domingo, queda de um ponto porcentual em relação à semana passada e inalterado frente ao ano anterior. Traders previam que a avaliação ficasse estável ou recuasse um ponto porcentual.
Em Iowa, a avaliação boa a excelente foi mantida em 69%. Contudo, a condição caiu três pontos porcentuais em Indiana, para 54%, e dois pontos porcentuais em Illinois, para 60%. Cerca de 86% das lavouras de milho dos Estados Unidos se encontram no estágio de formação de grãos, acima de 48% na semana passada e da média dos cinco anos anteriores, de 71%. O USDA informou que 33% da safra já amadureceu, ante 8% na última semana e média de 19% nos últimos cinco anos.
O governo acrescentou que 6% da lavouras já foram colhidas, em comparação com 2% na semana anterior e média de 4% para esta época do ano. "Com e seca e ventania no Meio-Oeste, a colheita de milho deve acelerar até que a safra de soja esteja pronta para ser colhida nas próximas semanas", disse Shawn McCambridge, analista sênior de grãos da Prudential Bache, em Chicago. A soja está mais suscetível a perdas por causa do clima, e os produtores buscarão colhê-la o mais rápido possível assim que tiver amadurecido, acrescentou ele.
Soja
O USDA manteve a avaliação boa a excelente da safra de soja do país em 64%. "Uma avaliação estável nesta época diz que temos uma safra decente lá fora, mas quão grande é a pergunta que precisamos responder", disse Dale Durchholz, analista da Agrivisor, de Illinois. Em Iowa, importante Estado produtor, a condição ficou inalterada em 69% na semana. Indiana registrou queda de 4 pontos porcentuais, para 51%, e Illinois melhorou de 59% para 63% no período.
As avaliações se mantiveram acima da média ao longo da temporada, e isso sinaliza uma boa safra, afirmou Durchholz. Cerca 19% da safra tinha queda de folhas, ante 8% na semana passada e média de 15%.
Trigo
A agência do governo informou que 76% da colheita de trigo de primavera foi concluída até domingo, menos que a média de 85% para esta época do ano. Os produtores colheram apenas 7% das lavouras na semana passada devido às condições de umidade. Com somente 24% da safra ainda no campo, a ameaça de perdas de qualidade surgirá, apenas se a umidade persistir, afirmou McCambridge. Em Dakota do Norte, principal Estado produtor de trigo de primavera, 80% da safra já foi colhida, levemente abaixo da média de 82%. A colheita está um pouco atrasada porque algumas áreas foram semeadas mais tarde devido às chuvas excessivas nesta primavera.

BANCOS VOLTAM A PREOCUPAR EUROPA,APETITE POR RISCO DIMINUI.

O setor bancário pressiona as bolsas europeias pela segunda sessão consecutiva, à medida que ressurgem preocupações com dívida soberana de países europeus. Com a redução do apetite por risco, ativos considerados mais seguros, como o iene, sobem.
Alguns indicadores divulgados nesta manhã, especialmente na Alemanha, também colaboram para pressionar os mercados. Pesam sobre o setor bancário as preocupações levantadas por uma reportagem publicada pelo Wall Street Journal no início desta semana, que afirmou que os testes de estresse feitos com os bancos europeus neste ano minimizou o volume de dívida de governos de alto risco que as instituições possuem. Segundo o jornal, um exame mais atencioso dos dados revelados pelos bancos mostra que alguns não forneceram uma imagem clara de suas propriedades, como queriam as autoridades europeias. Alguns bancos excluíram certos bônus soberanos de seus relatórios e muitos reduziram os valores detidos, disse o diário.
Na Alemanha, as exportações pela segunda vez neste ano em julho, acentuando as expectativas de uma desaceleração na maior economia da Europa no segundo semestre deste ano. A queda foi de 1,5% em termos sazonalmente ajustados, para 82,2 bilhões de euros em julho, de 83,5 bilhões de euros em junho. A estimativa para junho foi revisada em baixa pelo Destatis, dos 86,5 bilhões de euros originais. Também não foi bem recebido o aumento de 0,1% na produção industrial da Alemanha em julho, na comparação com junho. Economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam que o aumento fosse de 1,0%.
Matteo Regesta, estrategista do BNP Paribas, destacou ainda outros fatores que colaboram para reduzir o apetite por risco nos mercados. Ontem o governo da Irlanda anunciou que uma extensão das garantias para os bancos nacionais, enquanto o Banco Nacional da Grécia, o mais bem capitalizado do país, afirmou que planeja levantar capital novo por meio de uma emissão de direitos.
Entre os países considerados de maior risco, Portugal vendeu hoje em leilão 1,039 bilhão de euros em bônus do governo, dentro da faixa pretendida - que ia de 750 milhões de euros a 1,25 bilhão de euros. Não houve reação imediata na diferença entre os yields dos bônus de 10 anos portugueses e alemães, o spread, depois do anúncio do resultado do leilão.
Nesse cenário, o iene chegou a atingir a máxima dos últimos 15 anos diante do dólar, com a moeda norte-americana caindo a 83,34 ienes durante a madrugada no Ocidente. Às 8h (de Brasília), o dólar recuava para 83,77 ienes, de 83,80 ienes no fim da tarde de ontem. O euro se recuperava das perdas do início do dia e subia para US$ 1,2704, de US$ 1,2689 ontem.
No horário citado, as bolsas também recuavam das mínimas e apresentavam leves ganhos. Paris subia 0,25% e Frankfurt ganhava 0,14%, enquanto Londres tinha queda de 0,03%. Na Nymex eletrônica, o petróleo para outubro caía 0,26%, para US$ 73,90 por barril.

COMMODITIES: SOJA E MILHO AVANÇARAM NA CBOT.

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram em alta na terça-feira, atingindo o maior nível em nove meses diante da forte demanda por exportações, de compras técnicas e do ajuste de posições antes da divulgação do relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O contrato novembro fechou com valorização de 17 cents, ou 1,6%, cotado a US$ 10,52 por bushel.
As cotações do milho encerraram com ganhos ontem, alcançando a marca mais alta em 23 meses em virtude da sólida demanda e das preocupações com o tamanho da safra 2010. O contrato dezembro terminou com alta de 1,75 cent, ou 0,4%, a US$ 4,6625 por bushel.
O trigo fechou com perdas na terça-feira, interrompendo uma série de ganhos de três dias por causa da realização de lucros. Dúvidas sobre se a Rússia suspenderá a proibição dos embarques de grãos mais cedo também influenciaram as negociações. O contrato dezembro encerrou com baixa de 6 cents, ou 0,8%, a US$ 7,3525 por bushel.

SOJA/CHINA BEIRA NÍVEIS RECORDES.

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Commodities de Dalian fecharam em alta nesta quarta-feira, beirando níveis recordes diante do rali das oleaginosas na Bolsa de Chicago. O mercado prevê uma redução nas estimativas de produção do próximo relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta-feira (dia 10).O contrato maio encerrou com valorização de 0,3%, cotado a 4.091 yuans por tonelada, maior nível do mês. Os preços atingiram um recorde de 4.117 yuans por tonelada em 18 de agosto."O mercado norte-americano está conduzindo os preços, e os investidores acreditam que a soja nos Estados Unidos tem ainda mais potencial de alta", afirmou Monica Tu, analista da Shanghai JC Intelligence Co.
Na CBOT, as cotações da oleaginosa avançaram na terça-feira para os maiores níveis em nove meses, influenciadas por sólida demanda, compras técnicas e ajuste de posições antes do relatório mensal do USDA.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

GRÃOS: RÚSSIA REVOGARÁ EMBARGO.

A proibição dos embarques de grãos será revogada, assim que houver uma clara indicação de quanto foi colhido, informou o presidente russo, Dmitry Medvedev, segundo agências de notícias locais. "Esta é uma medida temporária, mas necessária", disse ele. "Assim que determinarmos quanto foi colhido, o embargo será suspenso. Você pode ter certeza disso." O serviço de imprensa do Kremlin não estava imediatamente disponível para comentar se Medvedev referiu-se à colheita deste ano ou do próximo.
Na semana passada, o primeiro-ministro, Vladimir Putin, informou que a proibição - que inicialmente ficaria em vigor de 15 de agosto a 31 de dezembro - seria mantida até que se saiba ao certo o tamanho da safra do ano que vem, ou até novembro de 2011. O serviço de imprensa de Putin posteriormente revelou que a restrição pode ser suspensa mais cedo, se parecer que a safra será suficiente.

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