sexta-feira, 8 de julho de 2011

CBOT/GRÃOS SOBEM COM TEMOR CLIMÁTICO E RELATÓRIO USDA.

Apesar da influência negativa de outros mercados, os contratos de grãos na bolsa de chicago tiveram uma sexta feira positiva, liderado pelo mercado de milho. Os futuros terminaram a semana em forte recuperação com ganhos de dois dígitos, em torno de 40 centavos, na  preocupação sobre calor, dezembro terminou a 6,3700.
Comentários que a Chína precisa comprar grandes quantidades de milho -adquiriram este ano perto de 6 milhões de toneladas, dos quais, 2milhões somente nas últimas 2 semanas- desencadeando novas e fortes compras de comerciantes e especuladores, assim como ausência de vendedores, por conta do tempo quente e seco no periodo de polinização nos EUA nos próximos 6/10 dias.
Soja fechou a semana com ganhos sólidos que transformou a tendência negativa para neutra. Os futuros de soja terminaram hoje em alta de 6 a 8 centavos, o vencimento novembro com  aior movimentação fechou dia cotado a u$ 13,46 50 alta de  8,75 cts. Comerciantes altista se preparam para relatório usda na proxima semana, novas projeções de redução da área plantada de soja e milho serviu de combustivel para arrancada em busca do objetivo técnico de$13,50bu.                                                                                                 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

CBOT/GRÃOS EM ALTA POR PREOCUPAÇÃO COM APERTO DA OFERTA.

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na bolsa de Chicago sustentados pelas preocupações com o aperto dos estoques devido a um plantio abaixo do esperado. O contrato novembro, referente à nova safra americana, teve alta de 19,25 centavos, ou 1,46%, para fechar cotado a US$ 13,3775 por bushel.
A expectativa no mercado é que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduza sua estimativa para a oferta no final da temporada 2011/12 quando divulgar seu relatório de oferta e demanda na próxima semana.
Os produtores plantaram uma área menor com a oleaginosa do que o esperado devido ao clima desfavorável e à melhor rentabilidade de outras safras. "A soja provavelmente terá um déficit no próximo ano, levando a uma alta dos preços em relação aos atuais", escreveram analistas do Goldman Sachs.
Os produtos derivados também finalizaram o dia com ganhos. A alta do petróleo também deu sustentação ao óleo de soja, assim como a fraqueza do dólar, o que torna os produtos norte-americanos mais atrativos para compradores estrangeiros.
O contrato dezembro do óleo subiu 124 pontos, ou 2,20%, para fechar a 57,63 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo ganhou US$ 1,90, ou 0,55%, cotado a US$ 345,10 por tonelada.

MILHO SOBE PUXADA POR VENDAS À CHINA
A confirmação de vendas de milho para a China puxou os preços do cereal hoje na Bolsa de Chicago. A expectativa é de mais demanda chinesa. Os contratos mais negociados, com vencimento em dezembro, avançaram 7,0 cents ou 1,15% e fecharam a US$ 6,1550/bushel.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos informou hoje que exportadores privados venderam 540 mil toneladas de milho para China e outras 300 mil toneladas para destinos não informados, com entrega em 2011/12.
Qualquer atividade de venda de 100 mil toneladas ou mais de uma commodity feita em um único dia para um mesmo destino deve ser comunicada ao USDA até o próximo dia útil. Volumes inferiores devem ser relatados semanalmente.
O negócio foi confirmado após o anúncio, na semana passada, de que 1,1 milhão de toneladas de milho haviam sido vendidas para "destinos desconhecidos". Traders suspeitavam que a China era o destino em ambos os casos, pois o país aumentou as compras depois de uma queda dos preços. "Todas as vezes que os preços caem, você vai ver (chineses) como compradores", disse o analista Jim Gerlach, da corretora A/C Trading.

TRIGO FECHA EM ALTA NA ESTEIRA DO MILHO E DA SOJA
Os contratos futuros de trigo não apresentaram direção comum no mercado americano nesta quinta-feira, registrando ganhos em Chicago e perdas nas posições de curto prazo de Kansas City. Na CBOT, compras influenciadas pelos mercados de milho e soja puxaram as cotações. Os lotes para entrega em setembro, os mais movimentados, avançaram 7,50 cents ou 1,20% e fecharam a US$ 6,3450/bushel.
Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento cedeu 2,50 cents ou 0,34% e encerrou a US$ 7,24/bushel. Tanto nessa bolsa quando em Minneapolis, os futuros foram pressionados por preocupações relacionadas à demanda para exportação, que pode enfraquecer por causa da competitividade com a região do Mar Negro, segundo traders. O Egito, maior importador mundial, comprou 180 mil toneladas de trigo da Rússia, em detrimento dos Estados Unidos.

CLIMA: TEMPERATURA PERMANECE BAIXA NO CENTRO-SUL.

Nesta quinta-feira (7), a massa de ar frio ainda atuará sobre a Região Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro, principalmente. Espera-se ocorrência de geada ampla no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no sul do Paraná, informa o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC. O sol predominará no centro-sul do Rio Grande do Sul. Nas demais áreas da Região Sul e na faixa sul de São Paulo, haverá sol com variação de nebulosidade. Muitas nuvens e períodos com chuva fraca e isolada no leste e nordeste de São Paulo, no Rio, no sul e leste de Minas e em grande parte do Espírito Santo. Nas demais áreas de São Paulo e na faixa central do Mato Grosso do Sul o céu terá muitas nuvens, mas sem ocorrência de chuva.
Segundo o PTEC, entre o leste do Rio Grande do Norte e de Sergipe o tempo estará instável com aberturas de sol e períodos com chuva passageira. Sol, variação de nuvens e pancadas de chuva isoladas no centro-norte do Amazonas, do Pará, em Roraima, Amapá, centro-norte do Maranhão e do Piauí, no Ceará, demais áreas do Rio Grande do Norte, Paraíba e faixa norte de Pernambuco. Predomínio de sol e tempo seco no interior do País, principalmente, entre o Mato Grosso, Rondônia, sul do Pará, norte de Mato Grosso do Sul, em Goiás, Distrito Federal, centro-sul de Tocantins, sul do Maranhão e do Piauí e no oeste da Bahia e de Minas Gerais.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

SOJA: FRAQUEZA DA DEMANDA LIMITA GANHOS.

Os futuros da soja fecharam com pouca alteração hoje na bolsa de Chicago, uma vez que a fraqueza da demanda limitou qualquer tentativa de avanço. O contrato novembro, referente à nova safra norte-americana, subiu 0,50 centavo, ou 0,04%, para terminar cotado a US$ 13,1850 por bushel.
As exportações de soja dos EUA estão em um ritmo fraco uma vez que a China, maior importador mundial, se afastou do mercado. "A carência de demanda está pesando sobre a soja mais do que qualquer outra coisa no momento.
Traders também estão de olho nas previsões meteorológicas devido a preocupações com a possibilidade de que o clima pode ficar muito quente e seco para o desenvolvimento da safra nos proximos 6/10 dias. Entretanto, eles destacam que por enquanto ainda é muito cedo para se preocupar demais.                               Os produtos derivados também terminaram o dia praticamente estáveis, pois traders aguardam novidades que deem uma direção ao mercado.
O contrato dezembro do farelo avançou US$ 2,30, ou 0,67%, para US$ 343,20 por tonelada. O mesmo vencimento do óleo ganhou 18 pontos, ou 0,32%, cotado a 56,39 centavos por libra-peso.

MILHO CAI COM CLIMA MELHOR E DÓLAR FORTE.
Os preços futuros do milho caíram hoje na Bolsa de Chicago numa reação à melhora do clima em áreas de produção dos Estados Unidos e à força do dólar. Os contratos mais líquidos, com vencimento em dezembro, recuaram 4,0 cents ou 0,65% e fecharam a US$ 6,0850/bushel. O clima no Cinturão do Milho continua predominantemente favorável para o desenvolvimento da safra, que será colhida no outono do Hemisfério Norte. Traders estão acompanhando as previsões para obter sinais de que pode ficar calor demais, o que estressaria as lavouras e reduziria a produção.
A força do dólar pesou nos preços dos grãos e, segundo traders, o milho não foi capaz de avançar mais, embora o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) tenha confirmado um declínio expressivo dos preços na semana passada, o que atraiu a demanda do Egito e da Coreia do Sul. "O fato de que vimos alguma demanda aparecendo, especialmente no mercado de exportação, ajudou a estabilizar um pouco o mercado", comentou o analista Marty Foreman, da consultoria Doane Advisory Services.
O USDA afirmou que exportadores fecharam acordos para vender 120 mil toneladas de milho do ano passado para o Egito, e 225 mil toneladas para a Coreia do Sul. Mas traders de grãos ainda estão esperando uma confirmação das vendas para a China, em meio a rumores de que o país recentemente comprou 500 mil toneladas.
O relatório semanal de acompanhamento de safra do USDA, divulgado ontem, indicou que 69% da safra de milho apresenta condição boa a excelente, um ponto porcentual a mais do que na semana anterior e em linha com as expectativas dos analistas, mas a melhora na categoria excelente surpreendeu.

CRESCE PERCEPÇÃO QUE DÓLAR PODE SUBIR POR "BOM" OU "MAU" MOTIVO

Não é à toa que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, vem alertando insistentemente as empresas para que se protejam contra uma eventual reversão na taxa de câmbio. Cresce entre os especialistas a percepção de que, depois de atravessar o vale em que se encontra, o dólar deve apreciar-se ou porque tudo deu certo, ou devido a uma piora ainda maior do cenário internacional.
A ameaça maior e de curto prazo, atualmente, é de que ocorra um aumento tão grande na aversão ao risco, associado à questão das dívidas europeias, que gere saída forte de capital, ainda que ela seja temporária. Isso provocaria uma desvalorização rápida do real, que pressionaria a inflação. "Esse é o impacto no câmbio gerado pelo mal", diz o economista e consultor da MB, José Roberto Mendonça de Barros, referindo-se à crise das dívidas de países periféricos da Europa, notadamente a Grécia. Ele vislumbra o dólar entre R$ 1,50 e R$ 1,60 daqui até o final do ano, mas alerta que "não recomendaria 'trava' a R$ 1,50 por muito tempo" justamente porque acredita num repique do dólar, em algum momento.
O motivo "do bem" para uma alta do dólar que poderia ocorrer no médio prazo (ao longo do próximo ano) seria a recuperação da economia norte-americana. A volta ao crescimento econômico geraria inflação nos EUA e, consequentemente, uma alta de juros que atrairia, para lá, parte do dinheiro que circula hoje por economias promissoras, como a brasileira. "É uma questão de tempo para que uma das duas coisas aconteça", avalia Mendonça de Barros.
Acontece que a perspectiva para uma retomada da economia dos EUA e da alta da taxa de juros norte-americana foi adiada recentemente e isso, inclusive, levou analistas a postergarem também as expectativas para a recuperação do dólar ante o real. Foi no início de junho, quando o mercado revisou para baixo as expectativas para o PIB dos EUA depois de uma série de indicadores norte-americanos fracos.
Já os temores com relação à Europa só se aprofundam. Ontem a Moody's rebaixou a classificação de risco de Portugal, jogando o país, de uma só vez, do grau de investimento para o junk. Isso lembrou aos analistas e investidores que a crise das dívidas soberanas europeias é grave e que o maior risco da situação da economia grega é de que ela pode contaminar outros países.
"O que houve foi excesso de otimismo recentemente com a possibilidade de uma solução para a Grécia e o câmbio apreciou-se demais. Nem pelos fundamentos, nem pelos mercados se justificaria o movimento. O ajuste fiscal necessário na Europa é um desafio econômico e político grande, afeta as perspectivas de crescimento e não dá para ser muito otimista", disse o economista-chefe do WestLB, Roberto Padovani, que por causa disso, espera que o dólar faça uma correção para o nível de R$ 1,60. Ainda assim, Padovani não espera, nem computa nas suas estimativas, a possibilidade de uma ruptura.
Já para o final do ano, a estimativa do economista-chefe do WestLB é de um dólar entre R$ 1,65 e R$ 1,70. Aí já pesam os fatores positivos, ou seja, a recuperação dos EUA. Embora concorde com a maioria dos economistas, que adiaram para meados de 2012 a alta do juro nos EUA, Padovani lembra que os mercados se adiantam a esses acontecimentos. "A antecipação da elevação dos juros nos EUA vai gerar rebalanceamento do mercado de moedas."
Para o economista da CM Capital, Luciano Rostagno, o risco para o mercado de câmbio nacional reside na possibilidade de as agências de classificação de risco considerarem a dívida grega em default, como ameaçou a S&P, no caso de os credores privados aderirem ao reescalonamento nos termos recentemente propostos pelos bancos franceses. "Nesse caso, a liquidez global diminuiria e haveria uma mudança nos fluxos, com um movimento de "fly to quality", de investidores procurando os Treasuries antes mesmo do aumento do juro nos EUA", disse Rostagno. Ele frisa, no entanto, que esse cenário de confirmação de default por parte das principais agências rating para a Grécia é menos provável, em sua opinião.
Na percepção do economista, esse risco em relação à Europa é pequeno e altas no dólar ante o real são temporárias. "Com o aperto monetário, o diferencial de juro interno e externo alto e a economia brasileira em crescimento, a tendência é de apreciação do real", afirma, acrescentando, no entanto, que espera ações do governo, como ameaçou o ministro da Fazenda Guido Mantega, se o dólar tentar romper a marca de R$ 1,55 para baixo.

SOJA: ABIOVE ELEVA ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO 2011 PARA 73,6 MILHÕES/T

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou hoje sua estimativa para a produção brasileira de soja em grão neste ano para 73,6 milhões de toneladas, ante 72,5 milhões de t na previsão de junho. A expectativa de processamento foi mantida em 36,2 milhões de toneladas, e por isso a previsão de estoque final foi elevada para 4,03 milhões de toneladas, ante 2,93 milhões de t previstas no mês passado.
A produção de farelo foi mantida em 27,5 milhões de toneladas, ante 27,15 milhões no ano passado. A produção de óleo continua prevista em 7 milhões de toneladas, pouco acima das 6,97 milhões de toneladas em 2010.
A previsão de receita com as exportações do complexo soja foi mantida em US$ 22,8 bilhões, 33% maior que os US$ 17,1 bilhões apurados em 2010. A entidade manteve a previsão de exportação do grão neste ano comercial em 32,4 milhões de toneladas, com receita de US$ 15,6 bilhões de dólares. A previsão de exportação de farelo é de 14,2 milhões de t, com receita de US$ 5,5 bilhões. As vendas externas de óleo são previstas em 1,55 milhões de t, com receita de US$ 1,8 bilhão.
Com a colheita encerrada, hoje a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou a produção de soja na safra 2010/11 em 75,04 milhões de toneladas, praticamente o mesmo do que foi previsto no mês passado.

GRÃOS/PARANÁ CONFIRMA QUEBRA DE SAFRA DEVIDO GEADAS

A Secretaria de Agricultura do Paraná confirmou hoje quebra de produção de 35% no milho e de 9% no trigo por causa das geadas nos dias 27 e 28 de junho. Em nota, a Secretaria informa que também foram atingidas pastagens e lavouras de café, hortaliças, frutas e manivas (mudas) de mandioca. A produção de milho segunda safra (safrinha), antes estimada em 8,12 milhões de toneladas, não deve superar 5,31 milhões de toneladas, queda de 34,6%, com perda de 2,81 milhões de toneladas do grão. Os prejuízos aos produtores estão estimados em R$ 1,11 bilhão, informou o economista Marcelo Garrido, do Departamento de Economia Rural. Foi atingida uma área avaliada em 1,73 milhão de hectares que estava em fase suscetível, o que corresponde a cerca de 70% das lavouras instaladas no Estado.
O último prejuízo com milho da segunda safra em decorrência de geadas aconteceu na safra 2007/08, quando houve quebra de produção de 15,1% das lavouras e perda de 1,02 milhão de toneladas de grãos, informa o Deral.
Nas lavouras de trigo, a expectativa inicial de colher 2,86 milhões de toneladas no Paraná foi reduzida para 2,61 milhões de toneladas, uma queda de 8,7% e perda de 250 mil toneladas de grão. Para os produtores, os prejuízos estão avaliados em R$ 111 milhões. No caso do trigo, cerca de 40% das lavouras encontravam-se em fase de floração e frutificação, quando a geada é prejudicial, e 57% da produção paranaense se concentra nas regiões oeste e norte, onde a ocorrência foi mais severa. Segundo o Deral, ao contrário do milho, essas perdas podem ser minimizadas porque ainda há trigo sendo plantado em outras regiões do Estado e parte da redução pode ser compensada pelo aumento da produtividade nas lavouras novas.
O prejuízo às pastagens tem reflexos imediatos no mercado, conforme o governo paranaense. A produção leiteira deve cair entre 20% a 30%, podendo sustentar os preços. Por outro lado, há sustentação para a cotação da carne porque os pecuaristas aceleram a desova de bois para os frigoríficos antes que o gado perca peso nas propriedades. "Com isso, aumenta a oferta imediata de animais para abate. Porém, em pouco tempo está prevista uma escassez de carne em virtude da falta de bois para abate no curto e médio prazo", informou o médico veterinário Fabio Mezzadri, técnico do Deral.
Nas hortaliças, as geadas prejudicaram basicamente as folhosas. Outras culturas - como brócolis, couve-flor, repolho e beterraba - são mais resistentes ao frio e também podem ser recuperadas em pouco tempo porque têm ciclo curto de produção.
Em relação às frutas, o engenheiro agrônomo do Deral, Paulo Andrade, afirmou que as geadas atingiram a produção de frutas tropicais no sudoeste do Estado e frutas como banana, maracujá e abacaxi em outras regiões. Mas essas perdas deverão ser evidenciadas só na próxima safra. Por outro lado, o clima se mantém favorável ao desenvolvimento de frutas de clima temperado, como as frutas de caroço e uva.

CHINA/SOJA TERMINA EM BAIXA PRESSIONADA POR INFLAÇÃO

As cotações da soja terminaram com queda na Bolsa de Commodities de Dalian, interrompendo um rali de dois dias em uma sessão com poucos negócios, à medida que investidores mostram cautela, após o premiê chinês, Wen Jiabao, ter reiterado ontem comunicados do governo de que manter a estabilidade de preços é prioridade. O contrato janeiro, o mais negociado, fechou em baixa de 0,2% nesta quarta-feira, a 4.430 yuans por tonelada (6,469 yuans = US$ 1).
"Sem novas notícias altistas, o mercado é incapaz de sustentar o rali", disse Jia Xiaoju, analista da Zhonghui Futures Co. A soja encenou uma recuperação de curto prazo nas últimas duas sessões devido à caça a barganhas e à ausência de notícias baixistas, disse ela.
Durante uma viagem à província de Liaoning, Wen afirmou que a inflação chinesa será efetivamente suprimida, quando as políticas do governo fizerem efeito, sem especificar a quais medidas se referia. Ele acrescentou que os preços da carne suína atingirão o pico dentro de alguns meses.
As elevadas cotações dos suínos e uma redução acentuada da área plantada com soja no país têm sido considerados fatores altistas recentemente, mas ainda não puderam impulsionar os futuros do grão e do óleo de soja no longo prazo, disse a analista.

CHINA: BANCO CENTRAL ELEVA TAXA DE JUROS EM 0,25%

O Banco do Povo da China (PBOC), informou que vai elevar as taxas básicas de juros para depósitos e empréstimos em 0,25%, com efeito a partir de 7 de julho. Essa é a terceira elevação dos juros na China neste ano e o quinto da recente rodada de aperto monetário.
Em um comunicado, o PBOC afirmou que a taxa de empréstimo de um ano em yuan subirá de 6,31% para 6,56% e a taxa de depósito de um ano em yuan aumentará de 3,25% para 3,50%.
O movimento foi feito depois de o PBOC anunciar elevações nas taxas de juros em 5 de abril e 8 de fevereiro deste ano, em seguida a dois aumentos similares em 2010. O PBOC também elevou a taxa do compulsório bancário seis vezes em 2010 e seis vezes neste ano até agora.

terça-feira, 5 de julho de 2011

SOJA FECHA EM LEVE ALTA.

Os futuros da soja fecharam em leve alta hoje na Bolsa de Chicago, mas continuam limitados a um recente intervalo de negociação devido à ausência de novidades sobre a demanda para ampliar os ganhos. O contrato novembro subiu 5,50 centavos, ou 0,42%, para fechar a US$ 13,18 por bushel.
Segundo Sterling Smith, analista da Country Hedging, a commodity deve ficar presa a esse intervalo até que haja alguma notícia significativa que consiga mudar o panorama.
O mercado tem preocupações sobre a safra e a área plantada para 2011/12 suficientes para encorajar um rali dos futuros, mas os ganhos são limitados pela falta de ameaças climáticas, completou o analista.
Traders dizem que as negociações de spread em que compram milho e trigo e vendem soja também limitaram os avanços.
Entre os produtos derivados, os preços também ficaram quase inalterados, uma vez que traders não mostraram disposição para impulsionar o mercado diante da ausência de notícias que dessem uma direção, segundo analistas.
O contrato dezembro do óleo de soja caiu 9 pontos, ou 0,16%, cotado a 56,21 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo perdeu US$ 0,10, ou 0,03%, para US$ 340,90 por tonelada.

Após encerramento do pregão da cbot, usda informou as condições das lavouras americanas, comerciantes esperavam melhora de 2%, entretanto, as porções boas e excelentes para soja, apresentou 66% ante 65% ha uma semana e 65% em 2010, 8% em fase de floração e 96% emergiu até último domingo dia 03.

MILHO SE RECUPERA DE PERDAS RECENTES E FECHA EM ALTA DE 2,6%
Sinais de demanda maior por grãos puxaram hoje a recuperação dos preços do milho negociado na Bolsa de Chicago após perdas expressivas na semana passada. O contrato mais líquido do cereal, com vencimento em dezembro, encerrou com valorização de 15,75 cents ou 2,64%, cotado a US$ 6,1250/bushel. Na semana passada, os preços do milho recuaram para as mínimas em três meses e meio, despertando a demanda.
O rali de vendas foi considerado uma oportunidade de compra por importadores de outros países, que precisam do grão norte-americano. "Você pode derrubar os preços por tanto tempo e então eles têm de mostrar alguns sinais de vida", comentou o analista Shawn McCambridge, da corretora Chicago for Prudential Bache.
As cotações caíram com força na semana passada depois que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou estimativas surpreendentemente elevadas para os estoques de milho e para a área plantada com o cereal no país. As estimativas pesaram nos preços do milho e do trigo, já que ambos são usados como ração.
Apesar das perdas de hoje, o primeiro vencimento do milho (julho) continua bastante abaixo de sua máxima recorde, próxima a US$ 8/bushel, vista no início de junho. Os preços recuaram durante as últimas semanas, com preocupações relacionadas a uma possível desaceleração da economia global, que poderia conter a demanda por commodities.
Acredita-se que a China foi um dos países que aproveitaram a queda de preços recente. Há rumores de que o país tenha encomendado 500 mil toneladas de milho, depois da suspeita de que tenha adquirido 1,14 milhão de toneladas na semana anterior. O USDA confirmou na semana passada que alguns acordos foram feitos com "destinos desconhecidos".

TRIGO FECHA EM FORTE ALTA COM EXPECTATIVA DE DEMANDA
Os preços do trigo subiram hoje com força no mercado norte-americano, em meio à expectativa de aumento da demanda por grãos. A expectativa é de que compradores de grãos de outros países aproveitem o declínio dos preços internacionais, observada na semana passada, para aumentar as compras.
Na Bolsa de Chicago os contratos com vencimento em setembro teve valorização de 23,25 cents ou 3,80% e terminou a US$ 6,3550/bushel. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento subiu 15,25 cents ou 2,12% e fechou a US$ 7,36/bushel.
O trigo dos Estados Unidos parece ser competitivo no mercado internacional, em relação ao trigo da região do Mar Negro, conhecido por seu baixo custo, segundo analistas.
Enquanto isso, as vendas de produtores, que estão colhendo nos Estados Unidos, desaceleraram após a queda de preços recente, reduzindo temporariamente a oferta disponível.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

CLÍMA/SOMAR: MASSA DE AR POLAR DEVE PROVOCAR GEADAS.

A massa de ar polar que está sobre o País é mais fraca do que a da semana passada. O fenômeno, porém, deve ser persistente e será responsável pela continuidade do frio, especialmente nos Estados da Região Sul. No Rio Grande do Sul, as condições favoráveis às geadas se repetirão até o fim da semana, informa a Somar Meteorologia.
No sul e oeste do Paraná, as geadas devem se repetir até quarta-feira. "No Rio Grande do Sul, as geadas se repetirão até o fim da semana, pois outra massa de ar polar reforçará o frio a partir da quinta-feira", comenta o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury.
De acordo com a Somar, no Sudeste e no Centro-Oeste o frio será menos intenso do que na semana passada, por causa da corrente de jato (ventos em elevada altitude), que dificulta a entrada da massa de ar polar na região central do Brasil.
No Nordeste o tempo não muda muito em relação às últimas semanas. As chuvas continuarão concentradas na faixa leste, entre o litoral da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. O interior já vive período seco, que deve se prolongar pelo menos até outubro.
A semana
A Somar informa que chuvas persistentes foram responsáveis por elevados índices acumulados de água no Sul do País na última semana, especialmente entre Santa Catarina e Paraná. No Rio Grande do Sul, as regiões norte e noroeste receberam os maiores volumes. "Houve chuva generalizada também sobre o sul de Mato Grosso do Sul", diz Etchichury.
Já em grande parte de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, que inclui as principais áreas produtoras de milho (segunda safra), algodão, cana-de-açúcar, café e laranja, a semana foi de tempo totalmente seco. Também houve chuva no extremo Norte e na faixa litorânea do Nordeste do Brasil.
Segundo a Somar, por causa do bloqueio atmosférico durante o fim de semana, a massa de ar polar ficou "aprisionada" entre o Rio Grande do Sul e a Argentina.
Nesta segunda-feira, o enfraquecimento do bloqueio atmosférico permitiu que a massa de ar polar avançasse um pouco mais para norte, intensificando o frio em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, novamente produzindo geadas no oeste paranaense, porém, mais fracas do que na semana anterior.
A corrente de jato de altos níveis não permitiu que a temperatura caísse tanto quanto na semana passada em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, incluindo as áreas produtoras de cana-de-açúcar, café, laranja, milho (segunda safra) e algodão.
O porcentual de água disponível no solo continua baixo (inferior a 20%) na parte norte de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e no interior da Região Nordeste. No Sul do Brasil as condições de umidade do solo são satisfatórias (acima de 60%).
Estados Unidos
A Somar informa que a condição climática nas últimas semanas favoreceu o desenvolvimento das lavouras de soja e milho dos Estados Unidos. A intensidade da chuva até diminuiu em relação à semana anterior. A temperatura continua em elevação."A semana começa com tempo seco na maior parte do País", informa Etchichury. Hoje, apenas áreas de instabilidade são observadas sobre o nordeste americano, entre Illinois e Ohio. A propagação de áreas de instabilidade volta a provocar chuvas nas áreas produtoras de soja e milho nos próximos dias.
Mesmo com o registro de chuvas nas últimas semanas, junho terminou com índice abaixo da média nas áreas produtoras de milho e soja, o que representa um indicativo do que deve ocorrer durante este verão, inclusive com risco de alguns períodos de pouca chuva e estiagens regionalizadas.
A previsão climática para esta semana é de temperatura mínima (período da manhã) entre 15 e 20 graus e temperatura máxima (período da tarde) oscilando entre 25 e 35 graus, nas áreas produtoras de milho e soja. A tendência é que as chuvas se concentrem mais sobre as partes sul e leste dos Estados Unidos nas próximas semanas.

PERSPECTIVA: GRÃOS PODEM TER ENCONTRADO PISO EM CHICAGO

O mercado futuro de milho na Bolsa de Chicago deve iniciar a semana em busca de uma estabilização dos preços após a forte queda de 5,6% no período de sete dias, principalmente após sinais de que a demanda pode ter achado favorável o preço perto de US$ 6 por bushel. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou na sexta-feira que exportadores privados venderam 1,14 milhão de toneladas de milho para países não identificados, que segundo analistas pode ser a China. "Houve uma liquidação muito forte após o USDA estimar uma oferta maior, mas a demanda já deu sinais após a queda e talvez US$ 6 seja o suporte. Depois do que aconteceu, é possível que o mercado comece a se estabilizar, pare um pouco com o movimento de queda, oscile de lado e depois tenha uma retomada", disse o corretor Vinicius Ito, da Newedge.
Entretanto, Eduardo Vanin, da Agrinvest, ressalta que o panorama pode sofrer alterações em breve porque o USDA afirmou que pesquisará novamente em julho a área plantada com milho, soja e trigo de primavera em quatro Estados do país que registraram atrasos no plantio. A pesquisa anterior surpreendeu o mercado ao mostrar um aumento do plantio do milho neste ano para 92,3 milhões de acres. Isso representa uma alta de 1,6 milhão de acres em relação à projeção divulgada em junho e 5% maior do que os 88,2 milhões de acres cultivados no ano passado.
Na sexta-feira, o milho registrou perdas expressivas pelo segundo dia consecutivo e o contrato dezembro fechou com queda de 23,75 centavos, ou 3,83%, cotado a US$ 5,9675/bushel.

Já a soja conseguiu se dissociar do cereal e terminou com alta o último pregão antes do fim de semana prolongado nos Estados Unidos por causa do Dia da Independência, nesta segunda-feira. O contrato novembro da oleaginosa subiu 18,50 centavos, ou 1,43%, para fechar cotado a US$ 13,1250 por bushel.
O mercado voltou a adicionar prêmio aos preços por causa das incertezas climáticas para o desenvolvimento das safras, principalmente depois de o USDA estimar uma área plantada abaixo do esperado. Isso aumentou a importância de os EUA conseguirem boas produtividades para evitar um aperto da oferta no ano comercial 2011/12. "(A área menor) deixa os estoques finais mais apertados. A perspectiva para a soja ainda depende um pouco do milho, mas estamos otimistas de que o mercado está tentando se segurar no suporte de US$ 13 por bushel. Esse deve ser o piso da cotação, pois os preços não deveriam cair muito mais devido à oferta menor", disse Ito.
O trigo, por sua vez, ainda sofreu a influência negativa do milho e o vencimento setembro cedeu 2 centavos, ou 0,33%, para terminar cotado a US$ 6,1225 por bushel. As perdas, entretanto, foram limitadas pela expectativa de que a demanda estrangeira por cereal de qualidade permanecerá firme. Segundo Ito, o grão também pode buscar uma estabilização, com sustentação nos US$ 6.

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