sexta-feira, 20 de agosto de 2010

CBOT-SOJA-PREÇOS CEDEM COM PROJEÇÃO DE SAFRA MAIOR.

A projeção de aumento da produtividade nas lavouras de soja norte-americana pressionaram os preços futuros na bolsa de Chicago. Contudo a queda foi limitada porque os participantes acompanham com atenção as notícias sobre a síndrome da morte súbita, doença fúngica que pode provocar perda de rendimento das plantas.
O vencimento novembro, mais negociado, fechou com queda de 8,25 cents, ou 0,8% no dia, para US$ 10,04/bushel. O contrato setembro recuou 7,50 cents, ou 0,74%, para US$ 10,0925/bushel. Os fundos venderam cerca de três mil lotes no dia.
Os preços recuaram diante da divulgação de relatório final da expedição promovida pelo grupo Professional Farmers of America (Pro Farmer) pelas principais regiões produtoras do Meio-Oeste americano, que apontaram aumento da produtividade em algumas lavouras do Meio-Oeste. O número alto obtido na contagem das vagens "enervou os participantes" e os encorajou a operar com a perspectiva de uma safra maior que o previsto inicialmente, disse à Dow Jones Dave Marshall, um consultor independente de Illinois.
A projeção da Pro Farmer, divulgada após o fechamento da bolsa, aponta para uma produtividade de 44,9 bushels por acre e uma safra de 95,26 milhões de toneladas. O número é maior que o estimado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de 93,430 milhões de toneladas e rendimento médio de 44 bushels por acre.
A perspectiva de chuva para Illinois, Indiana e Iowa nesta semana aumentou a pressão sobre a bolsa, porque podem a elevar ainda mais o potencial de produtividade da safra. Alguns participantes decidiram realizar lucros antes do fim de semana. Mesmo assim, ainda perdura a preocupação com os casos da doença de morte súbita, que segundo o patologista X.B. Yang da Iowa State University teria afetado cerca de 50% das lavouras de Iowa. Embora o porcentual seja considerado elevado para alguns traders do setor, "é uma preocupação legítima", afirmou Marshall.
O fechamento também foi em baixa nos produtos, diante desta projeção de safra recorde. As perdas no petróleo aumentaram a pressão sobre os futuros do óleo de soja. Os fundos venderam cerca de mil lotes de farelo e três mil lotes no óleo de soja.

MILHO REAGE COM EXPORTAÇÕES E TERMINA O DIA EM ALTA.
O mercado futuro de milho teve uma significativa valorização nesta sexta-feira na CBOT. A forte demanda para exportação do cereal americano e as preocupações com a safra do país permitiram que os preços encerrassem o pregão próximos às máximas. Os contratos mais líquidos, com vencimento em dezembro, subiram 7,0 cents ou 1,63% e fecharam a US$ 4,3625/bushel. Chegaram a alcançar US$ 4,3725/bushel.
As exportações relatadas ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mais as vendas informadas hoje deram suporte ao mercado, segundo analistas. Embora muitos esperem que a safra deste ano seja maior do que a anterior, que teve volume recorde, também acreditam que a demanda manterá ritmo semelhante. Isso se deve, em parte, à queda da produção na Rússia por causa da seca.
Mesmo com as perdas nos mercados de trigo e soja, o milho foi capaz de se manter com elevação. Traders afirmaram que os consumidores finais têm sido compradores ativos e que os fundos adquiriram cerca de 9 mil contratos hoje.
Segundo Mike Zuzolo, presidente da corretora Global Commodity Analytics and Consulting, o mercado ganhou força no fim da sessão, "na esteira das exportações relatadas antes da abertura e do nervosismo em torno do potencial de produtividade e, ainda, dos resultados (da expedição) do Pro Farmer Tour. O resultado final foi o de que os traders vendidos não quiseram ir para casa com suas posições durante o fim de semana".

O Professional Farmers of America (conhecido apenas como Pro Farmer) estimou que a safra de milho 2010/11 dos Estados
Unidos somará 337,56 milhões de toneladas, estimando a produtividade média das lavouras de milho de 164,1 bushels por acre. Em 12 de agosto, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) previu que a safra de milho deste ano totalizará 3339,47 milhões de toneladas.

Um trader comentou que ficou "surpreso com a força no milho", diante da fraqueza de outros mercados. Ele disse que as compras de consumidores finais foram sólidas. Mas o analista John Kleist, da corretora Allendale, notou que boa parte das exportações foi da nova safra e poderá ser cancelada mais tarde. Ele chamou as compras de "uma corrida inspirada pela Rússia para cobertura dos importadores". Segundo Kleist, isso pode mudar rapidamente.

TRIGO: SAFRA MAIOR NO CANADÁ DERRUBA PREÇO E CBOT FECHA EM BAIXA.
Estimativas de que a produção de trigo do Canadá deve ajudar a compensar a quebra da safra russa pesaram hoje sobre o mercado americano do cereal, após dois dias de ganhos. Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos para entrega em dezembro, os mais negociados, fecharam a US$ 7,12/bushel, em baixa de 2,25 cents ou 0,32%. Na Bolsa de Kansas City (KCBT), o mesmo vencimento terminou estável a US$ 7,2025/bushel.
A agência nacional Statistics Canada afirmou projetar que a safra de trigo 2010/11 do país somará 22,7 milhões de toneladas, acima das expectativas do mercado e 2,2 milhões maior do que a perspectiva do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A estimativa pressionou os futuros de trigo dos Estados Unidos, pois o Canadá é tradicionalmente um importante exportador no mercado internacional. No ano passado, a Rússia foi o terceiro maior exportador, de modo que o Canadá poderia ocupar parte do mercado com sua oferta. Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 2 mil contratos hoje, na CBOT.
Além disso, o Ministério da Agricultura da Rússia afirmou hoje que não tem planos de importar grãos neste ano, contrariando os rumores levantados ontem sobre a eventual necessidade de que os russos tivessem de comprar. Traders adotaram postura cautelosa diante deste anúncio. Mas, segundo o analista independente Dave Marshall, "o fato de que os russos parecem não poder cumprir os contratos de venda já firmados provavelmente está nos dizendo que eles vão importar, e não nega essa possibilidade".

PRO FARMER PREVÊ SAFRA DE MILHO MAIOR E REDUÇÃO PARA SOJA.

O Professional Farmers of America -Pro Farmer, estimou que a safra de milho 2010/11 dos Estados Unidos somará 337,56 milhões de toneladas. A safra de soja esperada, por sua vez, totaliza 95,26 milhões de toneladas. As estimativas foram divulgadas após o Pro Farmer Crop Tour 2010, uma expedição às áreas de produção dos Estados Unidos. O Pro Farmer estima que a produtividade média das lavouras de milho americanas será de 164,1 bushels por acre, enquanto o rendimento da soja chegará a 44,9 bushels por acre.
Em 12 de agosto, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) previu que a safra de milho deste ano totalizará 339,47 milhões de toneladas, enquanto a produtividade média será de 165 bushels por acre. Para a soja, atualmente o USDA espera que alcance 93.430 milhões de toneladas, com rendimento médio de 44 bushels por acre.

CHICAGO-SOJA RECEBE SINAIS DE MAIOR PRODUTIVIDADE E OPERA EM BAIXA.

A expectativa de maior produtividade nas lavouras de soja dos Estados Unidos está pesando sobre as cotações da commodity na Bolsa de Chicago. Os lotes para entrega em novembro recuaram 9,0 cents ou 0,44%, cotados a US$ 10,03/bushel. Os resultados da expedição anual do Pro Farmer Crop Tour 2010 mostram que a contagem média de vagens da safra de soja no Meio-Oeste é maior do que no mesmo momento do ano passado. Alguns traders estão embolsando lucros antes do fim de semana. Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 2 mil contratos em soja e outros 2 mil em óleo de soja até o momento.

MILHO SOBE EM MEIO A INCERTEZA SOBRE SAFRA
Os contratos futuros de milho operam com valorização em meio a incertezas sobre a safra e forte demanda para exportação. Negocios para entrega em dezembro, tiveram alta de 7,5 cents ou 0,99%, cotados a US$ 4,37/bushel. Um analista disse que as expectativas recentes são de safra um pouco menor. De modo geral, a sensação é de que as projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) são muito elevadas e podem ser revistas em setembro. Mas o analista John Kleist, da corretora Allendale, observou que boa parte das compras da nova safra foram canceladas mais tarde.

TRIGO OPERA EM BAIXA NACBOT; KANSAS SOBE
Os contratos futuros de trigo operam com perdas na Bolsa de Chicago (CBOT), com projeções de que o Canadá poderá exportar mais do que se esperava antes. No fechamento da sessão, os lotes para entrega em dezembro, os mais negociados, trabalhavam com perdas de 3,25 cents ou 0,46%, cotados a US$ 7,11/bushel.
A Statistics Canadá estima que a safra de trigo 2010/11 do país somará 22,7 milhões de toneladas, acima das expectativas do mercado e 2,2 milhões maior do que a projeção do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A oferta maior no Canadá pode ajudar a compensar a quebra da safra russa, segundo analistas. Traders estão cautelosos com o pronunciamento da Rússia de que não precisará importar grãos.
Por outro lado, na Bolsa da Kansas City (KCBT), o mesmo vencimento subia 2,75 cents ou 0,38% e estava a US$ 7,23/bushel. A forte demanda por trigo de inverno (HRW) de alta qualidade está impulsionando o mercado a ajuda a sustentar as cotações, de acordo com traders.

TRIGO: FORNECEDORES DA ÁSIA OPTAM POR OFERTAS DO LESTE EUROPEU
Tradings globais que fornecem trigo para ração animal para Ásia, afetadas pela escassez de ofertas da região do Mar Negro, estão passando a comprar do Leste Europeu, disseram vários executivos de tradings nesta sexta-feira. Segundo eles, contratos anteriormente assinados para o fornecimento de quase um milhão de toneladas de origem opcional, que seriam garantidos por Rússia e Ucrânia, agora serão parcialmente cumpridos por ofertas do Leste Europeu nos próximos meses.
O embarque de três cargas, somando cerca de 165 mil toneladas de trigo para ração, com destino à Coreia do Sul foi inicialmente adiado de julho para agosto, e agora partirá da Romênia e da Bulgária, em vez da Ucrânia, disse um trader em Seul. "Nós tentaremos obter o máximo volume possível do Leste Europeu, mas há várias limitações", afirmou um executivo de uma trading global.

CHICAGO: SOJA E TRIGO OPERAM EM BAIXA; MILHO SOBE.

Os futuros da soja na Bolsa de Chicago recuam nesta sexta-feira, guiados por pressão técnica e por expectativas de uma produção maior. O recente declínio dos preços provocou vendas técnicas, segundo participantes. Um trader acrescentou que o Pro Farmer Crop Tour 2010, uma expedição às regiões produtoras dos Estados Unidos, revelou uma "enorme" contagem de soja no Meio-Oeste, o que pode sinalizar uma safra abundante. Outros mercados, incluindo o de trigo e o de ações, também alimentavam pessimismo.
Os produtos derivados da oleaginosa também operam em baixa. Lotes para entrega em novembro recuava 5,75 cents, ou 0,57%, para US$ 10,0650 por bushel.
O milho trabalha em leve alta, em uma sessão marcada por volatilidade. Mais cedo, o mercado registrou perdas influenciado pela fraqueza do trigo e por fatores externos. Traders disseram que incertezas sobre a safra norte-americana fornecem suporte, bem como o anúncio de vendas de mais de 300 mil toneladas nesta sexta-feira. O Pro Farmer relatou ontem que a produtividade média do milho em Iowa caiu 6,4% em relação ao ano passado. O contrato dezembro subiu 2,75 cents, ou 0,64%, para US$ 4,32 por bushel.
O trigo registra perdas nesta sexta-feira, abalado por estimativa maior que a esperada da produção canadense. As ofertas do Canadá podem ajudar a compensar as perdas na Rússia, que proibiu os embarques do cereal por causa de uma severa estiagem, disse um analista. Ambos os países são importantes exportadores.
Traders realizam lucros após o rali da véspera, provocado por expectativas de que a Rússia ampliaria as importações de grãos. Sólida demanda por exportações de trigo duro vermelho de inverno de alta qualidade dos Estados Unidos estimulam os preços no Kansas, segundo traders. Há pouco, o contrato setembro cedia 8,25 cents, ou 1,21%, para US$ 6,73 por bushel. Na Bolsa do Kansas (KCBT, na sigla em inglês), o mesmo vencimento caía 2,25 cents, ou 0,32%, negociado a US$ 7,03 por bushel.

SOJA/CHINA FECHA EM QUEDA CONDUZIDA POR PRESSÃO DE OFERTAS.

Os futuros da soja na Bolsa de Commodities de Dalian terminaram em queda nesta sexta-feira, influenciados pela fraqueza dos preços em Chicago conforme ofertas provavelmente maiores continuam pressionando o sentimento do mercado. O contrato maio, o mais negociado, fechou com desvalorização de 1,5%, cotado a 4.032 yuans por tonelada. "Os mercados externos, particularmente os norte-americanos, já estavam determinando a recente direção [dos futuros] da oleaginosa na China e, com os preços agora em correção nos Estados Unidos, os grãos domésticos estão sob pressão ainda maior", informou a Shihua Financial Information em nota divulgada nesta sexta-feira.
As cotações da soja devem estender as perdas na próxima semana, informou a Shihua, sem arriscar uma estimativa. Na Bolsa de Chicago, os futuros encerraram em baixa na quinta-feira, afetados por expectativas de uma safra recorde e pela falta de novas notícias positivas.

MILHO : OFERTAS SÃO ADEQUADAS E ALTA DE PREÇO É ESPECULATIVA
As ofertas domésticas de milho na China são adequadas, e o recente aumento dos preços resulta da especulação de mercado, disse Shang Qiangmin, diretor do Centro Nacional de Grãos e Óleos da China (CNGOIC, na sigla em inglês), segundo a agência de notícias estatal Xinhua. "O desequilíbrio entre a oferta e a demanda de milho é um equívoco", afirmou ele em um relatório divulgado na quinta-feira. "A China tem reservas de milho suficientes para satisfazer a demanda do mercado."
Os comentários de Shang parecem ter sido feitos sob medida para ofuscar o potencial impacto de declarações feitas na semana passada por Zheng Chunfeng, executivo-chefe da Dalian Northern Grains Exchange Market Co., de que os estoques domésticos estão acentuadamente abaixo do nível do ano passado, tornando mais difícil para o governo controlar os preços do grão. A produção de milho da China deve crescer neste ano devido à expansão das lavouras, de acordo com Shang.

RÚSSIA DIZ NÃO HAVER PLANOS DE IMPORTAR EM 2010.

O Ministério de Agricultura da Rússia informou nesta sexta-feira que não há planos de importar grãos neste ano. A Rússia também não está envolvida em qualquer negociação com países produtores sobre importações, disse Oleg Aksenov, porta-voz do órgão.
A estimativa do ministério de uma produção de 60 milhões a 65 milhões de toneladas de grãos foi mantida e, mesmo que a colheita fique abaixo do previsto, não haverá necessidade de importar porque o país tem 9,5 milhões de toneladas nas reservas estatais, além de 21 milhões a 24 milhões de toneladas em outro armazém, revelou o porta-voz. Cerca de 78 milhões de toneladas devem ser consumidas internamente.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

TRIGO FECHA EM ALTA COM FORTE DEMANDA E SITUAÇÃO DA RÚSSIA.

Sinais de demanda e a possibilidade de que a Rússia aumente as importações de grãos puxaram fortemente as cotações do trigo hoje no mercado americano. Na Bolsa de Chicago, os contratos mais negociados, para entrega em dezembro, fecharam com ganhos de 25,50 cents ou 3,70%, cotados a US$ 7,1425/bushel. Na Bolsa de Kansas City (KCBT), o mesmo vencimento avançou 20,25 cents ou 2,89% e terminou a quinta-feira a US$ 7,2025/bushel. O rali esticou os ganhos registrados ontem, quando o mercado interrompeu a sequência de três sessões de queda.
A demanda por trigo dos Estados Unidos aumentou significativamente, na medida em que importadores que antes compravam de países da antiga União Soviética agora recorrem a outros fornecedores - após a seca que afetou a produção dessas origens. Nesta semana, os Estados Unidos exportaram 1,4 milhão de toneladas, acima das expectativas do mercado e o maior volume em quase três anos. Também há preocupações com a possibilidade de que a infraestrutura dos Estados Unidos não seja suficiente para lidar com os volumes de exportação esperados.
A Rússia, terceiro maior exportador de trigo no ano passado, pode ser forçada a recorrer aos mercados internacionais por causa da quebra na safra de grãos provocada pela seca. Isso poderia diminuir a oferta disponível para outros países, o que estimula a elevação dos preços.
Segundo a empresa de pesquisa agrícola SovEcon, para atender à demanda doméstica os russos podem ter de importar 4 milhões de
toneladas de grãos, inclusive trigo, do Casaquistão - nos últimos anos vinha comprando cerca de 1 milhão de toneladas."A Europa está em pânico", disse o analista Roy Huckabay, da corretora Linn Group. No entanto, ele ponderou que o rali não se justifica apenas pelos fundamentos, pois a oferta global ainda é ampla. Ele recordou que os estoques de trigo dos Estados Unidos devem alcançar, em maio de 2011, o segundo maior tamanho nos últimos 23 anos em maio.
Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 9 mil contratos hoje, na CBOT.

SOJA FECHA EM BAIXA COM AUSÊNCIA NOS FUNDAMENTOS.

A combinação da perspectiva de uma safra recorde nos Estados Unidos e a ausência de novidades altistas do lado dos fundamentos pressionaram o mercado futuro da soja hoje na bolsa de Chicago, levando os contratos a fechar em território negativo. O vencimento mais próximo, base setembro, encerrou com queda de 18,50 cents, ou 1,8% no dia, para US$ 10,1675/bushel. A posição mais líquida, novembro, também recuou 18,50 cents, ou 1,8%, para US$ 10,1225/bushel. Os fundos especulativos venderam cerca de cinco mil lotes.
Depois de operar nos níveis mais altos por uma semana, e sem novidades do lado dos fundamentos para estender os ganhos, os traders optaram por reduzir a exposição ao risco e decidiram cobrir suas posições compradas na bolsa, afirmou Tim Hannagan, analista da P.F.G. Best in Chicago. Não há dúvida de que a soja está sendo fortemente demandada, mas estas notícias já puxaram os contratos para os maiores níveis do ano há duas semanas, disse Hannagan.
As exportações semanais apenas confirmaram os negócios previamente reportados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ao longo das últimas semanas e já foram precificados. Os traders carecem de novas notícias para estender os ganhos. O relatório semanal do USDA apontou vendas de 2,231 milhões de toneladas da safra 2010/11 para a semana encerrada em 12 de agosto. Os analistas projetavam vendas entre 1,2 e 2,5 milhões de t.
Para Hannagan, apesar da queda de 2% no dia, os futuros da soja ainda não têm notícias suficientemente baixistas para mudar o sentimento do mercado. A incerteza sobre a produtividade das lavouras e a produção, em meio aos anúncios de casos de morte súbita nas lavouras de Illinois e Iowa, ainda podem manter um piso para o mercado acrescentou. A doença fúngica provoca forte quebra na produtividade. Mesmo assim, os traders esperam que o mercado permaneça em período de consolidação, com traders realizando vendas nos momentos de alta e compras nas baixas do mercado até que o cenário de produtividade e demanda fique mais claro no mercado.
Os futuros do óleo e farelo também sucumbiram, seguindo a influência baixista da soja, a fraqueza dos mercados globais de óleos vegetais e a queda do petróleo. O óleo recuou para mínima de duas semanas.

MILHO FECHA EM BAIXA APESAR DE BOA DEMANDA PARA EXPORTAÇÃO
Os preços futuros do milho caíram hoje na Bolsa de Chicago. O mercado não encontrou sustentação para manter os avanços registrados no início do dia, apesar das exportações na semana terem sido significativas. Segundo analistas, o mercado não foi surpreendido. Posição mais líquida, o contrato dezembro fechou com desvalorização de 4,0 cents ou 0,92%, cotado a US$ 4,2925/bushel.
A falta de habilidade do mercado em atrair compras agressivas, mesmo diante de fortes exportações na semana e dos relatos de produtividade menor do que se esperava, resultou em liquidação de posições compradas.
O analista Shawn McCambridge, da corretora Prudential Bache, declarou que há relatos de que as condições das lavouras de milho variam de região para região no Meio-Oeste dos Estados Unidos, mas que isso não é suficiente para fazer com que o mercado deixe de acreditar numa safra recorde. Ele acrescentou que as exportações divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) puxaram os preços no início do dia. Mas as vendas eram esperadas, pois o mercado precisava de algo novo para atrair compradores, de acordo com McCambridge.
McCambrige explicou que o mercado está lidando com notícias altistas que já haviam impulsionado as cotações anteriormente. A queda da produtividade observada agora é apenas uma confirmação da expectativa dos traders, que foi demonstrada quando o USDA divulgou suas estimativas mensais.
A alta do trigo ajudou a sustentar o milho, mas traders não quiseram esticar os ganhos iniciais sem uma novidade nos fundamentos, especialmente com os preços perto das máximas.
Estima-se que fundos tenham comprado 10 mil contratos de milho hoje. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do milho em Chicago.

TRIGO/EUA OPERA EM ALTA COM PREOCUPAÇÕES SOBRE OFERTA NA RÚSSIA.

Os preços futuros do trigo estão subindo com força nesta quinta-feira no mercado americano. Na Bolsa de Chicago os contratos com vencimento em dezembro subiram 26,25 cents ou 3,81% cotados a US$ 7,15/bushel. Na Bolsa da Kansas City (KCBT) o mesmo vencimento avançava 23,0 cents ou 3,29%, para US$ 7,23/bushel. Preocupações com a oferta global da commodity puxaram as cotações. A Rússia, terceiro maior exportador de trigo no ano passado, pode ser forçada a recorrer aos mercados internacionais por causa da quebra na safra de grãos, provocada pela seca. Isso poderia diminuir a oferta disponível para outros países, o que estimula a elevação dos preços.
Segundo a empresa de pesquisa agrícola SovEcon, para atender à demanda doméstica os russos podem ter de importar 4 milhões de toneladas de grãos, inclusive trigo, do Casaquistão."A Europa está em pânico", disse o analista Roy Huckabay, da corretora Linn Group. No entanto, ele ponderou que o rali não se justifica apenas pelos fundamentos, pois a oferta global ainda é ampla. Também há preocupações com a possibilidade de que a infraestrutura dos Estados Unidos não seja suficiente para lidar com os volumes de exportação esperados.

GRÃOS/CHICAGO OPERA EM BAIXA COM BOAS CONDIÇÕES DA SAFRA.

Os preços internacionais da soja estão caindo na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta-feira. O mercado segue pressionado pelos bons indicadores sobre a safra dos Estados Unidos. Contratos com vencimento em novembro, os mais líquidos, fecharam com queda de 17,25 cents ou 1,67%, cotados a US$ 10,1350/bushel.
Embora os preços tenham subido no início do dia, traders embolsaram os lucros, diante de sólidas exportações na semana. Segundo analistas, a firme demanda já foi assimilada pelo mercado e não há novidades capazes de estimular psicologicamente o mercado neste momento. No entanto, as cotações têm suporte nas incertezas sobre produtividade em algumas áreas de produção dos Estados Unidos, especialmente com focos de morte súbita em Iowa e Illinois, segundo analistas.

MILHO OPERA COM PERDAS EM MOVIMENTO DE CONSOLIDAÇÃO.
Os contratos futuros de milho operam em território negativo hoje na Bolsa de Chicago em movimento de acomodação. Segundo analistas, o mercado está corrigindo a condição de sobrecomprado e não tem novidades capazes de dar suporte. Lotes para entrega em dezembro caíam 7,25 cents ou 1,67% e eram negociados a US$ 4,26/bushel.
No início do dia, o milho subiu com a divulgação dos dados semanais de exportação e com temores sobre o potencial de produtividade. No entanto, analistas disseram que o volume de vendas externas já havia sido antecipado pelo mercado e os relatos de baixo rendimento apenas confirmaram o ceticismo do mercado com os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A falta de compras agressivas para desafiar as máximas atraiu os vendedores e estimulou a liquidação de posições compradas.

USDA: VENDAS DOS EUA SUPERAM EM 63% A MÉDIA MENSAL.

Os Estados Unidos venderam um saldo de 1.412.500 toneladas de trigo da safra 2010/11 na semana encerrada em 12 de agosto, alta de 6% frente ao volume da última semana e de 63% em relação à média mensal, informou hoje o Departamento de Agricultura do país (USDA, na sigla em inglês) em seu relatório semanal de exportações.
Os principais compradores foram Egito (594 mil t), Canadá (275.200 t), México (173.900 t), Itália (99 mil t), Japão (76 mil t) e Iêmen (75 mil t). Contudo, o Peru cancelou 14.400 toneladas e outros países não revelados 60.500 toneladas.
Os embarques do cereal no período somaram 577 mil toneladas, volume 33% superior ao registrado na semana passada e 16% acima da média mensal. Os principais destinos foram Japão (61.800 t), México (61 mil t), Sri Lanka (57.400 t), Filipinas (53.700 t), Nigéria (52.900 t) e Brasil (49.700 t).

JAPÃO COMPRA 128.964 Tons PARA EMBARQUE EM OUTUBRO
O Ministério de Agricultura, Silvicultura e Pesca do Japão comprou nesta quinta-feira 128.964 toneladas de trigo para alimentação em um leilão, informou uma autoridade do órgão. O volume será embarcado em outubro em três carregamentos de origens distintas, incluindo Estados Unidos, Austrália e Canadá. O leilão foi anunciado na terça-feira. O país adquiriu até agora neste mês 398.338 toneladas de trigo para entrega em outubro.

EGITO COMPRAR 295 MIL T DA FRANÇA, CANADÁ E EUA.
A Autoridade Geral para Fornecimento de Commodities do Egito (Gasc, na sigla em inglês) informou hoje que decidiu comprar 180 mil toneladas de trigo francês e 60 mil toneladas de canadense para embarque entre 16 e 30 de setembro, após ter promovido um leilão mais cedo para adquirir apenas 60 mil toneladas.
A estatal egípcia comprará da Glencore 60 mil toneladas de trigo francês por US$ 289,78/tonelada e outro lote de igual origem e volume por US$ 291,32/tonelada. A Gasc pagará também US$ 291,32/tonelada por um carregamento similar da Granit. Outras 60 mil toneladas de trigo canadense da Nidera serão adquiridas por US$ 280/tonelada. A Autoridade Geral para Fornecimento de Commodities do Egito comprou hoje 55 mil toneladas de trigo norte-americano. O país busca ofertas de diferentes origens, após a Rússia ter proibido os embarques de grãos por causa de uma severa estiagem.
A estatal egípcia pagou US$ 277,50 a tonelada FOB por um carregamento da Cargill, para entrega entre 16 e 30 de setembro. Na última semana, a Gasc adquiriu 120 mil toneladas de trigo francês por US$ 285,97/tonelada, com embarque entre 10 e 25 de setembro.

GRÃOS: RÚSSIA PODE IMPORTAR ATÉ 2,5 MI TONS EM 2010.

A Rússia pode importar entre 2 milhões e 2,5 milhões de toneladas de grãos neste ano, mas não se tornará um importador líquido, informou nesta terça-feira a União Russa de Grãos.
Uma severa estiagem no país - terceiro maior exportador de grãos do mundo em 2009 - destruiu 25% das safras, o que levou o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, a proibir os embarques até o final do ano.
Na semana passada, o Ministério de Agricultura da Rússia reduziu a estimativa da produção de grãos em 2010 pela terceira vez neste verão, para 60 milhões a 65 milhões de toneladas. O órgão prevê um consumo doméstico de 78 milhões de toneladas neste ano, mas o país ainda tem estoques da última temporada.
A União Russa de Grãos projeta um déficit de 2 milhões a 2,5 milhões de toneladas, volume que será importado do Casaquistão e da Ucrânia. Contudo, a entidade estima que a Rússia tenha embarcado uma quantia maior antes da proibição entrar em vigor no último domingo (dia 15), mantendo-se um exportador líquido em 2010.
Os problemas com o plantio das safras de inverno devido ao clima seco não são tão catastróficos como alguns diziam ser, considerando a chegada de chuvas em várias áreas da região central do país, revelou a entidade.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

MILHO: CHICAGO ESPERA REDUÇÃO DE ESTIMATIVAS DE SAFRA E FECHA EM ALTA

Os preços futuros do milho terminaram a quarta-feira em terreno positivo na Bolsa de Chicago. Os contratos se recuperaram de uma fraqueza inicial. Posição mais líquida, o vencimento dezembro subiu 3,25 cents ou 0,76% e fechou a US$ 4,3325/bushel.
De acordo com o analista Terry Reilly, do Citigroup, expedições às áreas de produção dos Estados Unidos estão relatando produtividade menor do que a atual estimativa do Departamento de Agricultura (USDA), o que aumenta as dúvidas sobre as previsões do governo.
Traders embutiram algum prêmio de risco nas cotações por causa da possibilidade de que o USDA venha a reduzir sua projeção para o rendimento de milho no relatório de setembro, segundo Reilly.
A demanda para exportação também foi suficiente para puxar as cotações. O Egito vem comprando dos Estados Unidos e há rumores sobre aquisições da China. Nesta quarta-feira, o USDA anunciou a venda de 240 mil toneladas ao Egito. Importadores estão buscando garantir milho para produzir oferta de ração. A força do trigo também deu suporte ao milho hoje. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 6 mil lotes de milho hoje.

SOJA FECHA EM BAIXA PRESSIONADO POR FUNDAMENTOS.

Os preços futuros da soja encerraram em baixa nesta quarta-feira na bolsa de Chicago pressionados pela decisão dos traders de diminuir a exposição ao risco nos mercados de commodities. A ausência de ameaças climáticas, o bom ritmo de desenvolvimento das lavouras e a melhora no cenário de safra contribuíram para pressionar o mercado.
O vencimento setembro recuou 10 cents, ou 1%, para US$ 10,3525/bushel. A posição mais líquida, base novembro, perdeu 1,1% no dia, ou 11,25 cents, e terminou a US$ 10,3075/bushel. Os fundos especulativos compraram cerca de cinco mil lotes.
"É difícil encontrar razão para manter o prêmio climático com os preços em níveis tão altos diante da projeção de uma safra recorde de soja nos Estados Unidos em 2010", disse à Dow Jones Chad Henderson, analista da Prime Ag Consulting, de Brookfield, Wisconsin.
Os relatórios das expedições em áreas de produção mostram formação consistente das vagens, acima das marcas registradas um ano atrás e da média dos últimos cinco anos. O firme ritmo de desenvolvimento das plantas diminui a necessidade de acrescentar o prêmio de risco no mercado neste período de outono no hemisfério norte, observa Henderson. Há rumores no mercado de que algumas lavouras do Meio-Oeste estarão prontas para o início da colheita no início de setembro, Henderson acrescentou.
Sem a dose diária de compras da China, os preços futuros sucumbiram. Mesmo assim, a perda é limitada pelos registros de doenças que podem afetar a produtividade. A incerteza ainda é suficiente para manter um piso para o mercado. Alguns analistas foram surpreendidos pelos dados apurados nas contagem dos grãos nas vagens. "Será surpreendente se a contagem dos grãos não for maior que no ano passado", afirmou Bill Nelson, analista da Doane Advisory Service. O acompanhamento da expedição Pro Farmer, em Indiana, apontou aumento do número de grãos por plantas em relação ao ano passado.
O relatório de progresso de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) havia apontado que 83% das lavouras já haviam formado vagens no estado, ante 58% em mesmo período do ano passado. "Como não seria maior (o rendimento)?, questiona Nelson.
Nos produtos, o fechamento foi misto. O óleo de soja recuou diante da perspectiva de ampla oferta e redução da demanda. A fraqueza inicial do petróleo ajudou a empurrar os contratos para o território negativo, segundo analistas. Os farelos fecharam em alta, beneficiados por operações de arbitragem com o óleo.

CRESCIMENTO DA CHINA CONTINUARÁ BENEFICIANDO O BRASIL

Se a Ásia, e em especial a China, vai seguir com forte demanda por commodities, o Brasil só tem a ganhar, avaliam analistas Estados Unidos, Canadá, Austrália consultados pela Agência Estado. "Com a perspectiva de alta das commodities, o Brasil, definitivamente, vai continuar sendo um lugar atraente para o investidor", disse Philip Streible, da Lind-Waldock.
Para o diretor Jonathan Barratt, da Commodity Broking Services (CBS), a China deve continuar a crescer ao redor de 12,4% por trimestre, favorecendo bastante o Brasil e Austrália. "Não estou preocupado com a China. Acho que qualquer desaceleração da economia ou inflação serão mantidas sob controle pelo governo chinês", afirmou, por telefone, de Sydney.
O legendário investidor Jim Rogers acha que o mundo deve experimentar oferta mais curta na agricultura daqui para frente, a exemplo do que se viu recentemente na Rússia, onde a produção do trigo foi afetada pela seca no país, e prevê preços mais altos das commodities nos próximos anos. "Enquanto houver um mercado altista para commodities, e ele deve durar muitos anos, o Brasil tende a se sair melhor. E espero que, quando acabe, o Brasil consiga se sair bem e não reverta a tendência de crescimento", disse há cerca de um mês à AE.
Bill Gary, presidente da consultoria Commodity Information Systems (CIS), de Oklahoma City, vê um cenário promissor para o Brasil, especialmente no que diz respeito às commodities agrícolas como milho e soja, mas aponta para a necessidade de o País aumentar os investimentos no setor sob o risco de não ser capaz de atender a uma maior demanda nos próximos anos. "Vocês estão muito bem, mas vão precisar ter uma produção maior", observou.

DEMANDA DA ÁSIA DEVE SUSTENTAR RALI.
A demanda asiática deve continuar sustentando o rali nos preços das commodities, avaliam analistas dos Estados Unidos, Canadá e Austrália entrevistados pela Agência Estado. Eles enxergam no horizonte uma vista mais encorajadora, que exclui um duplo mergulho na recessão ou desaceleração muito acentuada no mundo. "É provável que vejamos mais alta na maioria das commodities, com uma maior demanda especialmente da Ásia", avalia Phillip Streible, estrategista sênior da Lind-Waldock em Chicago. "Ainda que a economia dos Estados Unidos esteja desacelerando e os indicadores econômicos recentes tenham sido fracos, creio que vamos começar a ver números mais fortes e uma melhora da economia", afirmou.
Segundo ele, o mercado de ações dos EUA também deve avançar nos próximos meses. "Acho que teremos mais algumas semanas de volatilidade, mas quando setembro chegar os hedge funds e administradores de carteiras devem voltar a investir em ativos de mais risco e também em commodities, especialmente a partir do quarto trimestre e ao longo do próximo ano", explicou.
Já o presidente da consultoria Commodity Information Systems (CIS), de Oklahoma City, Bill Gary, disse não estar preocupado com alguma desaceleração na economia chinesa e acredita que o país continuará firme segurando a corda da demanda global. "Os Estados Unidos e a Europa devem ficar enfraquecidos por mais um ano ou dois, mas a Ásia está bombando. Há quem queira conter as perspectivas para China, mas no que diz respeito especialmente às commodities agrícolas a demanda deve seguir forte", disse Gary.
O diretor Jonathan Barratt, da consultoria Commodity Broking Services (CBS), de Sydney, na Austrália, concorda com a máxima de alguns analistas de que, "se for commodity de comer, aposte nela". Segundo ele, a demanda por alimentos deve manter seu vigor por vários anos.
Barratt explicou que a migração da população para a zona urbana colabora para esse cenário, ao mesmo tempo em que impulsiona também commodities metálicas, diante da necessidade de o país investir mais em infraestrutura.
Na contramão está o analista Rodrigo Correa Da Costa, da Newedge em Nova York, que acredita que as commodities devem "perder apelo" para o investidor. "Creio que com um cenário mais lento podemos ver um declínio, ainda que não acentuado, dos preços de algumas commodities", avaliou.

Os produtos agrícolas devem ajudar a alimentar o rali das commodities no médio e longo prazos, além de metais básicos, como cobre, alumínio, e o petróleo, avaliam analistas entrevistados pela Agência Estado. "Vejo boas perspectivas para a soja e milho. Já o petróleo está barato, mas deve manter sua tendência de alta", afirmou o diretor Jonathan Barratt, da Commodity Broking Services (CBS), por telefone, de Sydney. Para os próximos 12 meses, Barratt estima que o trigo chegará a ser negociado a US$ 9 por bushel, o milho a US$ 5,50 por bushel, a soja em US$ 14,50 por bushel, o açúcar a 22 cents por libra peso.
O estrategista sênior da Lind-Waldock, Phillip Streible, acredita que os preços de alimentos devem continuar a subir no curto prazo por causa dos problemas de oferta na Rússia, clima incerto nos EUA, além de demanda forte por commodities agrícolas na Ásia. "Vemos milho, soja e trigo subindo por esses fatores."
Ele avalia que as commodities agrícolas não devem ser afetadas pela desaceleração econômica esperada para os próximos meses e estima que o açúcar, hoje ao redor de 19 cents por libra peso, deve manter cotação abaixo de US$ 21 e acima de US$ 17 nos próximos meses. Para o trigo, a expectativa é de acomodação de preços até o final deste ano. "O trigo deve ficar firme ao redor de US$ 6 por bushel, mas na ponta mais alta poderia chegar a US$ 8", afirmou.
Metais - Entre os metais, o ouro tem experimentado este ano vários picos, na busca dos investidores por segurança, e, segundo analistas, deve continuar a ter seus momentos de alta. Streible acha que o ouro pode dar um repique no final do ano. "A gente já vê o preço do ouro subindo um pouco; deve ficar ao redor de US$ 1215 e US$ 1220 a onça-troy, sendo a cotação mínima estimada de US$ 1185", disse. "Acho que o ouro fica nessa faixa até os traders voltarem ao mercado europeu; então poderemos ver um rali do ouro por volta do fim do ano, podendo atingir US$ 1260."
Jonathan Barratt estima que o ouro deverá chegar a US$ 1350 nos próximos 12 meses, enquanto o Barclays Capital estima que a commodity deva ficar em US$ 1195 este ano e US$ 1180 em 2011.
Petróleo - No curto prazo, Streible acha que o petróleo irá oscilar na faixa de US$ 72 a US$ 88. "Acho que os preços podem cair um pouco mais, mas depois devem mudar de direção", afirmou. Já Barratt, da CBS, acredita que o petróleo poderá chegar a US$ 100 o barril em 12 meses.
Para o Barclays Capital, o petróleo cru, hoje ao redor de US$ 75 o barril na Nymex, deve fechar em cerca de US$ 82 o barril este ano, em US$ 92 em 2011, US$ 106 em 2012 e ir a US$ 137 no longo prazo, segundo relatório do banco divulgado recentemente, com as cotações do Brent levemente abaixo desses patamares para 2011 em diante, em US$ 1 ou US$ 2.
"No longo prazo, o petróleo tende a subir com o consumo energético mundial crescendo mesmo com desaceleração nos Estados Unidos, porque a demanda deve subir em países com populações enormes, como China e Índia", avaliou Annette Hester, analista independente e associada do CSIS Center for Strategic and International Studies (CSIS), por telefone, de Calgary, no Canadá.

CHICAGO- SOJA CAI COM CLIMA FAVORÁVEL NOS EUA.

Os preços internacionais da soja estão recuando na Bolsa de Chicago. Segundo analistas, o mercado não tem necessidade de embutir mais prêmio de risco nas cotações. Negócios para entrega em novembro foram negociados a US$ 10,31/bushel, em baixa de 11,0 cents.
O clima favorável no curto prazo e o adiantado ritmo de desenvolvimento da safra dos Estados Unidos pesam sobre as cotações. Além disso, analistas disseram que há relatos de que a contagem de vagens nos campos está maior do que no ano passado. No entanto, os futuros limitaram o declínio recente, encontrando suporte na recuperação dos preços do trigo e na incerteza sobre a produtividade. A demanda para exportação de soja evita uma queda maior dos preços.

MILHO SE RECUPERA E TRABALHA COM VALORIZAÇÃO.
Os contratos futuros de milho operam com valorização nesta quarta-feira capazes de se recuperar das perdas iniciais. Os lotes para dezembro tinham alta de 3,25 cents ou 0,81% e eram negociados a US$ 4,3325/bushel.
O movimento inicial estimulou o interesse comprador, de maneira que os traders não quiseram estender as perdas, em meio a incertezas sobre a safra. Relatos de expedições nas áreas de produção estão confirmando a ideia de que a produtividade pode ser menor do que a atual estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), segundo analistas. Rumores sobre a oferta na China estão mantendo algum prêmio de risco embutido nas cotações.

TRIGO CORRIGE PERDAS E OPERA EM ALTA .
Os preços futuros do trigo estão subindo nesta quarta-feira no mercado americano, na medida em que se recuperam de perdas registradas nas duas últimas semanas. Contratos mais negociados com vencimento em dezembro, operavam em alta de 10,75 cents ou 1,57%, cotados a US$ 6,9450/bushel. Na Bolsa de Kansas City (KCBT), o mesmo vencimento subia 8,0 cents ou 1,16%, para US$ 6,9975/bushel.
Os mercados devolveram quase US$ 2 depois de atingirem o nível mais elevado em quase dois anos, no início de agosto. Os preços haviam saltado diante de preocupações com a rigorosa seca em áreas do Hemisfério Norte, que atingiu a produção em países da antiga União Soviética. A Rússia proibiu as exportações e puxou os preços internacionais do cereal.
"Tivemos uma enorme correção", disse o analista Jason Britt, presidente da corretora Central States Commodities. Mas "muitos problemas que causaram o rali não desapareceram". Traders temem que a seca impeça o plantio da nova safra russa, em setembro. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 4 mil contratos na CBOT até o momento.

GRÃOS/RÚSSIA: PRODUTIVIDADE DIMINUI 23% FRENTE AO ANO PASSADO
A produtividade da safra de grãos da Rússia despencou 23% em relação ao ano passado, enquanto a colheita até agora está 29% abaixo do nível do último ano, devido à forte onda de calor e à severa estiagem, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério de Agricultura do país.
Até quarta-feira, produtores russos debulharam 40,1 milhões de toneladas de grãos colhidos de 19,2 milhões de hectares, ante 56,5 milhões de toneladas obtidas por meio da colheita de 20,9 milhões de hectares até 19 de agosto de 2009, informou um comunicado do ministério. O volume, principalmente de trigo, resulta da colheita de 54% da área plantada, em comparação com 44% no ano anterior. Cerca de 28,5 milhões de toneladas de trigo foram extraídas de 12,2 milhões de hectares.
O cultivo das safras de inverno em boa parte do país provavelmente será adiado até a segunda semana de setembro por causa do calor recorde e da seca, informou o chefe de uma agência oficial de meteorologia nesta quarta-feira.

GRÃOS/UCRÂNIA ADIA DECISÃO SOBRE COTAS DE EXPORTAÇÃO.

O governo ucraniano adiou nesta quarta-feira uma decisão sobre a imposição de cotas para exportação de grãos. A iniciativa, que pode restringir os embarques de trigo e cevada em 3,5 milhões de toneladas até o final do ano, ainda está sendo discutida por uma comissão formada por autoridades governamentais, que encaminhará suas recomendações ao gabinete de ministros da Ucrânia, disse um porta-voz do Ministério de Economia do país.
O ministro de Agricultura ucraniano, Mykola Prysyazhnyuk, informou ontem que o governo pode estabelecer uma cota de 2,5 milhões de toneladas para exportação de trigo e cevada a partir de 1º de setembro até o final do ano, além de permitir o embarque de um milhão de toneladas que já estão nos portos. O milho não estará sujeito às restrições, mas as exportações de centeio podem ser limitadas a 10 mil toneladas, segundo um documento divulgado no site do Ministério de Economia.
Temores de que os embarques de grãos podem ser contidos por causa da severa estiagem têm se intensificado. Traders dizem que uma proibição não oficial está em vigor há seis semanas, conforme autoridades adotam barreiras administrativas para bloquear as exportações.
Na semana passada, quatro traders de grãos foram processados criminalmente por fornecerem detalhes falsos sobre exportações avaliadas em US$ 7 milhões.
A Associação Ucraniana de Grãos informou nesta manhã que as cotas propostas são "baixas sem fundamento" e pediu ao governo que as reconsidere. Em uma carta enviada ao primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov, a associação disse que a decisão "resultará em estoques excessivos no mercado doméstico, no declínio dos preços e na falência dos produtores."

terça-feira, 17 de agosto de 2010

SOJA FECHA COM FORTE ALTA SUSTENTADO POR DEMANDA E CLIMA INSTÁVEL.

Condições climáticas instáveis em áreas produtoras de soja nesta fase crítica de desenvolvimento das lavouras e a firme demanda pela oleaginosa impulsionaram os futuros da commodity hoje na bolsa de Chicago. O mercado recuperou as perdas de segunda-feira, diante do potencial de perda de rendimento em áreas do Delta, por causa do estresse provocado nas plantas pela temperatura excessiva, e pelo temor quanto ao impacto das inundações nas lavouras de Iowa, no Meio-Oeste.
O vencimento setembro subiu 11,25 cents, ou 1,1%, para US$ 10,4525/bushel. Já a posição mais líquida, base novembro, terminou com alta de 10,50 cents, ou 1%, para US$ 10,42/bushel. Fundos especulativos compraram cerca de três mil lotes no dia.
Os traders estão tentando avaliar a extensão das inundações que ocorreram em Iowa e os relatórios sobre os casos da síndrome da morte súbita registradas recentemente. A maior parte das lavouras no Estado, um dos dois grandes produtores norte-americanos, está sob suspeita de contaminação pela doença, que pode reduzir a produtividade entre 20% e 60%.
O analista de mercado Mike Zuzolo, da Global Commodity Analytics & Consulting LLC, calcula que se houver uma perda de safra pode chegar a 150 milhões de bushels (3,8 milhões de toneladas), haveria um aumento de "45 a 50 cents por bushel no vencimento novembro da CBOT, considerando os dados do último relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de 360 milhões de bushels (9,144 milhões de t) estejam corretos". "Mas nós sabemos que o mercado já descontou a projeção para os estoques finais e agora, provavelmente, trabalha com o número de 225 milhões a 250 milhões de bushels. Caso contrário, os preços (futuros) da soja estariam próximos de US$ 8/bushel, ao invés de US$ 10,50/bushel", afirma.
A incerteza para a safra 2010/11 pode dar suporte ao mercado, mas as grandes compras da China permanecem como o principal fator fundamental no mercado, pondera John Kleist, corretor e analista da Allendale Inc,Illinois. O mercado está contrastando "a demanda chinesa com uma possível queda de produtividade no final (safra)", disse Kleist. Desde o dia 20 de julho, as compras da China para entrega em 2010/11 totalizaram 2,906 milhões de toneladas, como apontam os anúncios diários do USDA. Hoje, o departamento apontou mais uma venda de 110 mil toneladas para destinos não revelados.
Os produtos também subiram em linha com o desempenho da soja. O farelo avançou diante do temor de restrição de oferta, por causa da possível quebra de produtividade. O vencimento dezembro ganhou US$ 4,40, ou 1,5%, e fechou a US$ 299,80/t. As compras de especuladores somaram mil lotes. A posição dezembro do óleo de soja terminou a 42,21 cents/lb, alta de 14 pontos, ou 0,3% no dia. Neste segmento, as compras de fundos totalizaram dois mil lotes.

MILHO FECHA EM ALTA COM RUMORES SOBRE PRODUTIVIDADE.
As cotações do milho encerraram a terça-feira perto do topo do intervalo que vêm ocupando recentemente na CBOT. Os ganhos foram atribuídos a preocupações com a produtividade da safra americana. Os contratos mais negociados, com vencimento em dezembro, fecharam com valorização de 7,25 cents ou 1,71%, cotados a US$ 4,30/bushel.
O Estado de Iowa tem excesso de chuvas, enquanto o Sul do Cinturão do Milho tem calor e seca, o que representa preocupações legítimas com a produtividade e mantém os preços em níveis elevados, conforme avaliação do analista Jack Scoville, vice-presidente da Price Futures Group. Ele acrescentou que as condições variam ao longo do país. O calor no Meio-Oeste impulsiona a maturação das lavouras e o desenvolvimento rápido demais não é bom para o rendimento. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem seu relatório semanal de acompanhamento de safra, no qual reduziu a avaliação boa a excelente em dois pontos porcentuais, para 69% das lavouras. Segundo o analista Jon Michalscheck, da Benson Quinn Commodities, "o calor e o excesso de chuvas parecem ter cobrado seu preço em algumas áreas do Cinturão". Rumores sobre o rendimento da safra dos Estados Unidos permitiram que o mercado se mantivesse descolado do trigo, que registrou perdas hoje. Além disso, traders reverteram operações de spread em que ficavam comprados em trigo e vendidos em milho. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 14 mil lotes hoje.

TRIGO FECHA EM BAIXA PELA 3ª SESSÃO CONSECUTIVA.
Os contratos futuros de trigo tiveram desvalorização pela terceira sessão consecutiva no mercado americano, com realização de lucros. Na Bolsa de Chicago, os lotes para entrega em dezembro cederam 12,50 cents ou 1,80% e fecharam a US$ 6,8375/bushel. Na Bolsa de Kansas City (KCBT), o mesmo vencimento encerrou cotado às US$ 6,9175/bushel, com perdas de 11,25 cents ou 1,6%.
Durante a sessão da CBOT, os preços do trigo atingiram degrau inferior aos US$ 6,50/bushel (base setembro) e registraram a mínima em três semanas. A confirmação de que a Ucrânia vai limitar as exportações não foi capaz de sustentar um novo rali no mercado. O país afirmou nesta terça-feira que vai restringir as vendas externas até o fim do ano, por causa da seca histórica que afetou a produção.
Mas analistas disseram que o mercado já havia assimilado uma redução da safra global quando a Rússia informou a suspensão dos embarques de grãos, no início de agosto. Depois da forte valorização do trigo no mercado internacional, traders embolsaram lucros e os preços recuaram. Hoje, portanto, o mercado esticou as perdas de segunda-feira, embora tenham subido no início do pregão."Para ser honesto, não temos nada que se sobressai no mercado hoje para dizer que é uma terça-feira de virada", disse o analista Dale Durchholz, da AgriVisor. Participantes do mercado estão concentrados, agora, na próxima safra de inverno da antiga União Soviética, que será plantada em setembro e colhida no ano que vem. O calor e a estiagem persistentes podem significar plantio limitado, embora haja esperanças de que a chuva traga algum alívio.
Alguns participantes venderam contratos de trigo e compraram milho e soja em operações de spread nesta terça-feira. Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 7 mil contratos na CBOT.

SOJA/CHICAGO OPERA EM ALTA COM INCERTEZAS SOBRE RENDIMENTO NOS EUA

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago avançam nesta terça-feira, motivados por expectativas de as condições da safra irão piorar devido ao excesso de chuvas e calor em algumas áreas e também pela forte demanda. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) provavelmente reduzirá o porcentual das lavouras com avaliação boa a excelente no próximo relatório semanal, disse um corretor local. Contratos com vencimento em novembro subiram 10,50 cents, negociados a US$ 10,40/bushel. Entretanto, o recuo dos preços do trigo e a expectativa de clima favorável no
curto prazo pressionam as cotações e limitaram os ganhos, segundo analistas.

MILHO: DÚVIDA SOBRE PRODUTIVIDADE ALAVANCA GANHOS.
Os preços futuros do milho subiram hoje em meio a incertezas sobre o potencial de produtividade da safra 2010/11. Negócios com vencimento em dezembro operaram com valorização de 7,0 cents cotado a US$ 4,30/bushel.
Segundo analistas, o mercado tem preocupações legítimas. Alguns produtores, por exemplo, temem ter problemas na maturação da safra por causa do clima quente e seco. Um trader explicou que a condição da safra varia ao longo do país, o que dá suporte aos futuros. O excesso de chuvas em Iowa e o excesso de calor nas áreas do Sul colocam a produtividade em risco. No entanto, a queda dos preços do trigo e o clima favorável no curto prazo pesam no mercado e limitam os ganhos.

TRIGO: CONTINUA REALIZAÇÃO DE LUCROS E OPERA EM BAIXA.
Os preços futuros do trigo caíram hoje para o menor nível em quase três semanas no mercado americano e operam em território negativo. Embora o mercado tenha recebido a notícia de que a Ucrânia pode restringir as exportações de grãos, não foi capaz de
sustentar um rali. Lotes para entrega em dezembro, foram negociados a US$
6,83 75/bushel, com queda de 12,50 cents.
Os preços não saltaram diante da notícia de que a Ucrânia pode limitar as exportações de grãos até o fim do ano. Em vez disso, traders continuaram realizando lucros e esticaram as perdas da segunda-feira, depois de subir pouco na abertura. Traders disseram que o mercado já havia assimilado a quebra na safra global ao saber, recentemente, que a Rússia proibiria as vendas externas até o fim do ano - puxando as cotações para as máximas em dois anos. "Para ser honesto, não temos nada que se sobressai no mercado hoje para dizer que teremos uma terça-feira de virada", disse o analista Dale Durchholz, da AgriVisor.

GRÃOS/UCRÂNIA: GOVERNO PODE IMPOR COTA DE EXPORTAÇÃO.

A Ucrânia pode impor cotas para exportação de grãos até o final do ano, informou nesta terça-feira a agência de notícias russa Interfax, citando o ministro de Agricultura ucraniano, Nikolay Prisyazhnyuk.
As cotas podem ser fixadas em 2,5 milhões de toneladas até 15 de dezembro, revelou Prisyazhnyuk, acrescentando que um volume adicional de um milhão de toneladas nos portos será liberado para exportação. O governo discutirá a proposta, formulada em parceria com o sindicato de grãos do país, na quarta-feira (dia 18).

EGITO PROCURA ATÉ 60 MIL T PARA EMBARQUE SETEMBRO.
A Autoridade para Fornecimento de Commodities do Egito (Gasc, na sigla em inglês) informou na noite de ontem que pretende comprar entre 55 mil e 60 mil toneladas de trigo (base FOB), de modo a garantir as ofertas internas após a proibição dos embarques pela Rússia.
O leilão busca trigo dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Alemanha para embarque entre 16 e 30 de setembro de 2010. O resultado da licitação deve ser divulgado mais tarde, segundo a Gasc.
Na quarta-feira passada, a estatal egípcia adquiriu 120 mil toneladas de origem francesa da Invivo por US$ 285,97 a tonelada, com entrega entre 10 e 25 de setembro.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

SOJA: PERDAS NO TRIGO E CLIMA FAVORÁVEL NOS EUA DERRUBARAM GRÃOS.

A mudança no padrão climático, com condições mais favoráveis no Meio-Oeste, e as perdas no trigo pressionaram os futuros da soja hoje na bolsa de Chicago. O vencimento mais próximo, base setembro, fechou com queda de 9,50 cents, ou 0,9%, para US$ 10,34/bushel. A posição mais líquida, base novembro, encerrou com baixa de 12,50 cents, ou 1,2%, para US$ 10,3150/bushel. Estima-se que fundos venderam cerca de quatro mil lotes no dia.
Os contratos da soja vinham operando em alta, sustentados pelos ganhos recentes do trigo, a firme demanda exportadora e o receio de queda de produtividade nas lavouras da região do Delta do Mississippi, por conta do calor excessivo. "O impacto da forte queda do trigo se alastrou pelos mercados do milho e da soja, plantando firmemente os dois produtos em território negativo", disse Bill Nelson, analista de Saint Louis.
A previsão de chuvas nas áreas devastadas pela seca extrema na Rússia pesaram sobre o sentimento altista do mercado de trigo. Além disso, a perspectiva de clima mais favorável com temperaturas mais amenas nas áreas de cultivo da soja nos Estados Unidos contribuiu para tirar a pressão fundamental deste mercado, acrescentou Nelson.
O serviço climático T-storm Weather LLC prevê temperaturas mais baixas nos próximos dois ou três dias. Há previsões de tempestades nas áreas central e sul das Grandes Planícies. O clima mais quente tende a retornar a partir de quinta-feira e perdurar até a próxima semana.
A pressão de baixa só não foi maior por causa da forte demanda exportadora. "As compras da China estão se tornando rotina", observou Nelson. Contabilizando os anúncios feitos pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) desde 20 de julho, as vendas para entrega em 2010/11 totalizam 2,906 milhões de toneladas.
As lavouras de soja passam pela fase final de desenvolvimento das lavouras, em agosto, período de enchimento dos grãos, o que ajuda a limitar as perdas. Traders também estão tentando avaliar a extensão do impacto de inundações em Iowa e dos casos reportados de síndrome da morte súbita também no Estado, observam analistas do mercado.
Nos produtos, o movimento foi de baixa no dia, liderado pela perda da soja. O óleo devolveu os fortes ganhos de sexta-feira, corrigindo a disparidade com o farelo. Números acima do esperado nos estoques do produto, apontados pelo relatório da Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa, sigla em inglês) pesou sobre o mercado, ressalta Nelson. O vencimento dezembro perdeu 107 pontos, ou 2,5%, para 42,07 cents/lb. Os fundos especulativos venderam cerca de três mil lotes no dia. O farelo dezembro recuou 0,4% no dia, ou US$ 1,30, para US$ 295,40/t.

SOJA REVERTE PERDAS INICIAIS, MILHO AVANÇA E TRIGO CAI.

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago ganham força nesta segunda-feira, impulsionados pela demanda por exportações da China. Inicialmente, as cotações recuaram devido à pressão de um clima favorável em um período crucial de desenvolvimento da safra, mas o mercado ainda não está convencido de uma produtividade recorde em 2010, disse um analista da CBOT. Os produtos derivados da oleaginosa apresentavam comportamento distinto. O contrato novembro subia 3,50 cents, ou 0,34%, para US$ 10,4750 por bushel.
O milho trabalha em alta, guiado por boas perspectivas de demanda. Analistas disseram que o avanço dos preços na Bolsa de Dalian, na China, sinaliza preocupação com as ofertas internas e, tendo em vista a estiagem na Rússia, mais milho dos Estados Unidos pode ser necessário.
Segundo eles, o relatório de acompanhamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve mostrar um declínio no porcentual da safra com condição boa a excelente, considerando o forte calor que atingiu a parte sul do Meio-Oeste. Há pouco, os lotes para entrega em dezembro ganhavam 3,75 cents, ou 0,88%, cotados a US$ 4,31 por bushel.
O trigo registra perdas nesta segunda-feira, pressionado por realização de lucros e por previsões de um clima mais úmido na Rússia. "Estamos vendo um pouco de chuva retornando para as áreas do extremo norte do país", informou Don Keeney, meteorologista da EarthSat Weather. "Nas regiões central e sul da Rússia, eu não espero muitas chuvas."
Os mercados estendem o movimento de queda observado na última semana, após terem avançado para as máximas em quase dois anos no início de agosto. Há pouco, o contrato setembro recuava 31 cents, para US$ 6,71 por bushel.

SOJA-VOLATILIDADE NA CBOT LIMITA NEGÓCIOS INTERNOS

O levantamento semanal da Céleres mostra que a comercialização da soja foi mais lenta na última semana, por causa da volatilidade dos preços no mercado externo. As vendas do ciclo 2009/10 avançaram dois pontos percentuais para 83% até a última sexta-feira (13) no Centro-Sul, mas ainda estão cinco pontos abaixo do número registrado na mesma data do ano passado. A consultoria informou ainda que a comercialização da safra 2010/11, incluindo fixações e operações de troca, atingiu 11% do produção prevista na temporada, um ponto acima da marca apurada na semana anterior e em igual período do ano passado.
O mercado futuro da soja teve alta volatilidade na última semana na bolsa de Chicago (CBOT). A expectativa de dados baixistas no relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) da última quinta-feira, que apontou safra recorde de 93 milhões de toneladas no país, pressionou as cotações. Em contrapartida, a quebra de safra do trigo na Europa e Rússia deu sustentação à bolsa. Esta oscilação de preços ao longo da semana deixou os compradores mais cautelosos, como já haviam apontando traders do mercado interno.
O vencimento mais negociado na CBOT, base novembro, teve valorização de 1% entre os dias 9 e 13 de agosto para US$ 10,44/bushel. A consultoria destaca que o movimento de alta da oleaginosa está ancorado nos ganhos do trigo e do milho. A Céleres alerta que se a projeção de grande safra nos Estados Unidos for confirmada, "existe risco potencial de que as cotações em Chicago voltem a ficar abaixo dos US$ 10/bushel".

SOJA/EUA: USDA CONFIRMA VENDA DE 220 MIL TONS PARA CHINA.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou hoje a venda de 220 mil toneladas de soja para China em 2010/11. O ano comercial da oleaginosa começa em 1º em setembro. Exportadores norte-americanos devem relatar ao USDA vendas de 100 mil toneladas ou mais feitas em um único dia para um mesmo destino.

ESMAGAMENTO AMERICANO - As indústrias norte-americanas processaram 3,379 milhões de toneladas) em julho, ante 3,436 milhões de toneladas em junho e 3,291 milhões de toneladas em igual período de 2009.  Apesar de uma produtividade maior no mês passado, a produção de farelo de soja recuou para 2,66 milhões de toneladas em comparação com 2,69 milhões de toneladas em junho. As exportações do produto somaram 407.279 toneladas curtas em julho, abaixo das 501.441 toneladas registradas no mês anterior e das 413.833 toneladas no mesmo intervalo de 2009.
Já a produção de óleo de soja caiu para 1,39 bilhão de libras-peso no período, ante 1,41 bilhão em junho. Consequentemente, os estoques diminuíram para 3,026 bilhões de libras-peso, em comparação com 3,036 bilhões um mês antes.
Os números foram divulgados nesta segunda-feira pela Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa, sigla em inglês) dos Estados Unidos.

GRÃOS: RÚSSIA PODE COLHER MENOS DE 60 MI T EM 2010.

A safra de grãos da Rússia em 2010 pode cair abaixo de 60 milhões de toneladas em 2010 por causa da severa estiagem e da forte onda de calor no país, informou nesta segunda-feira a consultoria SovEcon.
A SovEcon reduziu a estimativa da produção de grãos neste ano para 59,5 milhões a 63,5 milhões de toneladas, em comparação com 70 milhões a 75 milhões de toneladas previstas anteriormente. A consultoria disse ainda que a Rússia pode colher entre 8,7 milhões e 9,3 milhões de toneladas de cevada, a menor safra em 40 anos.
Na semana passada, a SovEcon revelou que a produção de trigo provavelmente ficará entre 43 milhões e 44 milhões de toneladas, abaixo da projeção anterior de 47 milhões a 48 milhões de toneladas. Em 2009, o país produziu 61,7 milhões de toneladas.
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, proibiu as exportações de grãos a partir de 15 de agosto até o final do ano, visando a proteger os consumidores locais de preços maiores e da escassez de ofertas.

PROIBIÇÃO RUSSA NÃO AFETA EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
A proibição das exportações de trigo pela Rússia não afetou os Emirados Árabes Unidos, segunda maior economia árabe, onde não houve impacto nos preços dos alimentos e não há preocupações com um déficit de ofertas, informou hoje Hashem Al Nuaimi, diretor de proteção ao consumidor do Ministério de Economia. "Não há qualquer tipo de escassez", disse ele. "Há alternativas."
A Rússia, importante fornecedor de trigo, proibiu os embarques do cereal a partir de 15 de agosto até o final do ano por causa de uma severa estiagem e de incêndios que devastaram a safra. A decisão impulsionou os preços globais e alimentou temores sobre um déficit de ofertas. "O preço da farinha não mudou", revelou Al Nuaimi. "Nós podemos garantir aos consumidores que não houve efeito." Os países do Golfo Pérsico importam cerca de 85% a 90% de todos os alimentos básicos, segundo relatório recentemente divulgado pela Organização Árabe para Desenvolvimento Agrícola.
O Egito - maior importador e principal cliente da Rússia - informou na última semana que o rali dos preços do trigo pode custar um adicional de quatro bilhões de libras egípcias, o equivalente a cerca de US$ 705 milhões.
Ramadã
Al Nuaimi visitou hoje o mercado central de frutas e vegetais de Al Aweer, no subúrbio de Dubai, e um supermercado nas proximidades para verificar os aumentos de preço no início do Ramadã, mês sagrado de jejum do calendário islâmico.
Neste período, as famílias intensificam as compras de alimentos em até 25%, o que impulsiona os preços locais. "Monitoramos os preços para assegurar que qualquer aumento é justificável", afirmou ele. "Eu realmente não tenho uma mudança em relação ao ano passado", disse um cliente. "O preço de alguns vegetais subiu 5%, talvez, mas isso é normal para o Ramadã."

SOMAR: TEMPO CONTINUA SECO NA MAIOR PARTE DO BRASIL

O tempo deve continuar seco em grande parte do Brasil nesta semana, prevê a Somar Meteorologia em seu boletim semanal. Pelo menos até o final de agosto, a ausência de chuvas se agravará ainda mais no Centro-Oeste, interior do Sudeste e interior do Nordeste do Brasil. Além disso, nas próximas semanas a temperatura volta a se elevar, o que contribui para baixar mais os índices de umidade relativa do ar, e com isso potencializar ainda mais os riscos de incêndios. Para completar, em função da presença do fenômeno La Niña, o retorno das chuvas neste ano deve atrasar, com previsão de regularização a partir da segunda quinzena de outubro. Até mesmo no Sul do Brasil, que foi chuvoso no mês de julho, nas próximas duas semanas deve enfrentar um período seco, o que deve favorecer as culturas de inverno.
Mais uma vez a semana começa com frio sobre o Centro-Sul do Brasil. A massa de ar polar que atingiu a região Sul do País no final de semana causou frio intenso e formação de geadas isoladas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no sul/sudoeste do Paraná. A partir de hoje, a massa de ar frio se desloca para o Oceano e perde intensidade e as temperaturas voltam a se elevar gradualmente. No entanto, para a próxima madrugada ainda há risco de formação de geadas nas regiões serranas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e do Paraná. O Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil terão uma semana com gradual elevação da temperatura. Até o final do mês não há previsão de nova onda de frio, nem mesmo no Sul do Brasil.

Umidade - O mês de agosto segue dentro de um padrão climático esperado e típico do inverno. Na primeira quinzena choveu apenas em parte da Região Sul, leste do Nordeste e no extremo norte do Brasil. Porém, mesmo nessas regiões já se observa uma redução dos volumes de chuva em relação ao registrado no mês anterior. O Brasil Central e parte do interior da Região Nordeste segue com ausência total de chuva e em grande parte da região há mais de 150 dias não chove. Essa condição seca afeta principalmente as pastagens e agrava a situação das queimadas, o que deve perdurar pelo menos até setembro.

Estados Unidos - Permanece a condição de chuvas isoladas e forte calor sobre o Meio-Oeste americano. Na semana passada, a propagação de uma área de instabilidade causou chuvas sobre os Estados de Minnesota, Wisconsin, Iowa e Illinois, inclusive com alguns problemas de inundações entre sexta-feira e sábado, já que em algumas regiões o volume de chuvas foi superior a 100 mm. Cabe ressaltar, ainda, que essas chuvas atingiram importantes áreas produtoras.
E a condição de umidade do solo não apresentou grandes mudanças nessa última semana. Mesmo com uma condição de chuvas irregulares e forte calor, o solo sobre as principais regiões produtoras de soja e de milho ainda não apresenta déficit hídrico.
E pelo menos até o final do mês o tempo não muda muito sobre o Meio-oeste americano. Permanece quente e com chuvas isoladas devido à propagação de áreas de instabilidades típicas do verão. Porém, importante observar que para esta semana as chuvas devem se concentrar um pouco mais sobre o Sul dos Estados Unidos, muito provavelmente devido à propagação de tempestades tropicais provenientes do Golfo do México.

TRIGO: RALLY DOS PREÇOS DEVE CONTINUAR.

Se o clima na Rússia continuar seco até setembro, o rali recorde dos preços do trigo verá novos brotos, avaliam especialistas em artigo publicado pela revista norte-americana Barron's. Até o momento, o foco tem sido a suspensão pela Rússia das exportações do cereal, que começou a valer no domingo e durará quatro meses. O presidente russo Vladimir Putin disse que seu país, que deveria se tornar um grande player no mercado exportador deste ano, não vai embarcar trigo para outras nações, em resposta à onda recorde de calor e à seca que colocou várias regiões russas em chamas ou cobertas por fumaça.
O mais preocupante para países consumidores de grãos, especialmente aqueles que não são autossuficientes, é que a pequena janela de oportunidade para se plantar a próxima colheita na Rússia está rapidamente se aproximando sem sinal de chuvas. O solo está tão duro quanto rocha em várias áreas, o que dificultará a plantação. A ausência de umidade em várias regiões de cultivo de grãos na Rússia está gerando preocupações sobre a plantação da próxima safra.
Enquanto vários operadores acreditam que alguma chuva pode ocorrer eventualmente, o mercado tem subestimado até o momento a extensão da seca e seus danos e pode estar cometendo um erro por estar do lado otimista nas circunstâncias atuais.
Diante da incerteza sobre a questão climática, há conversas de que US$ 7 por bushel é o novo piso para os futuros do trigo negociados na Chicago Board of Trade. Recentemente, o trigo disparou e chegou a US$ 8,41 (6 de agosto). Esse valor é quase o dobro da mínima de nove meses registrada no início de junho. "Se a Rússia ficar de fora por dois anos, isso muda a dinâmica", comentou o presidente da AgResources Co, uma empresa de pesquisa, Daniel Basse.
Operadores também estão atentos sobre um potencial teto para o preço. Os futuros de trigo chegaram a subir acima de US$ 13,00 por bushel em 2008, quando as plantações ao redor do mundo estavam diminuindo e as perspectivas sobre o uso de grãos para combustíveis eram melhores.
O Departamento de Agricultura (USDA), cujo relatório da semana passada era amplamente aguardado por participantes do mercado, fez um ajuste inesperadamente grande em sua previsão de produção de trigo para este ano, reduzindo-a em 2,3% para 645,73 milhões de toneladas. O USDA reduziu sua estimativa para os estoques norte-americanos no período até maio de 2011 em 13%. A despeito dos cortes, os níveis de trigo estocados ainda estão no segundo mais elevado volume dos últimos 23 anos, o que, traduzindo, significa que uma escalada de preços para os níveis de 2008 é improvável. O trigo colhido nos EUA e os estoques são suficientes para atenuar a perda do produto russo e dos vizinhos Ucrânia e Casaquistão, mas a calibragem dos fluxos exportadores pode forçar uma disputa que pode também dar suporte aos preços.
Um analista associado ao Serviço de Gerenciamento de Risco norte-americano, Jerry Gidel, afirmou que poderia "ocorrer um pesadelo logístico conseguir trigo, milho e grãos de soja fora dos nossos canais de exportação."
A disputa por países como o Japão, tradicionalmente um grande importador de trigo dos EUA, e do Egito, que está se voltando para o trigo norte-americano em razão da seca na Rússia, colocará os portos e equipamentos de carga norte-americanos sob pressão. A infraestrutura desatualizada não tem recebido muitos investimentos nos últimos 20 anos e será testada se os acordos exportadores com os EUA saírem das páginas de notícias e se transformarem em embarques físicos.
Investidores especulativos têm se mostrado cientes da crescente globalização dos negócios com grãos e da preocupação sobre a Rússia.
Enquanto a atual relação oferta demanda pode manter os bulls(altistas), na baía, as condições devem oferecer mais forragem para os preços continuarem subindo. As informações são da edição da Barron's distribuída pela Dow Jones no sábado.

JORDÂNIA FAZ LEILÃO PARA COMPRAR 100 MIL TONS. 
O Ministério da Indústria e do Comércio da Jordânia abriu uma licitação para comprar 100 mil toneladas de trigo duro vermelho de inverno, segundo nota divulgada no site do órgão. Este é o terceiro leilão deste mês e o prezo para submissão de ofertas termina na próxima segunda-feira (dia 23).
A Jordânia adquiriu 100 mil toneladas de origem alemã na semana passada. O primeiro carregamento de 50 mil toneladas foi comprado por US$ 324,75/tonelada, enquanto o outro custou US$ 322,75/tonelada (ambos na base C&F). Mais 50 mil toneladas de trigo russo foram adquiridas no dia 4 agosto, elevando o volume total importado até agora neste mês para 150 mil toneladas.
A Jordânia consome cerca de 60 mil toneladas do cereal por mês ou quase 720 mil toneladas por ano.

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas