quarta-feira, 18 de agosto de 2010

CHICAGO- SOJA CAI COM CLIMA FAVORÁVEL NOS EUA.

Os preços internacionais da soja estão recuando na Bolsa de Chicago. Segundo analistas, o mercado não tem necessidade de embutir mais prêmio de risco nas cotações. Negócios para entrega em novembro foram negociados a US$ 10,31/bushel, em baixa de 11,0 cents.
O clima favorável no curto prazo e o adiantado ritmo de desenvolvimento da safra dos Estados Unidos pesam sobre as cotações. Além disso, analistas disseram que há relatos de que a contagem de vagens nos campos está maior do que no ano passado. No entanto, os futuros limitaram o declínio recente, encontrando suporte na recuperação dos preços do trigo e na incerteza sobre a produtividade. A demanda para exportação de soja evita uma queda maior dos preços.

MILHO SE RECUPERA E TRABALHA COM VALORIZAÇÃO.
Os contratos futuros de milho operam com valorização nesta quarta-feira capazes de se recuperar das perdas iniciais. Os lotes para dezembro tinham alta de 3,25 cents ou 0,81% e eram negociados a US$ 4,3325/bushel.
O movimento inicial estimulou o interesse comprador, de maneira que os traders não quiseram estender as perdas, em meio a incertezas sobre a safra. Relatos de expedições nas áreas de produção estão confirmando a ideia de que a produtividade pode ser menor do que a atual estimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), segundo analistas. Rumores sobre a oferta na China estão mantendo algum prêmio de risco embutido nas cotações.

TRIGO CORRIGE PERDAS E OPERA EM ALTA .
Os preços futuros do trigo estão subindo nesta quarta-feira no mercado americano, na medida em que se recuperam de perdas registradas nas duas últimas semanas. Contratos mais negociados com vencimento em dezembro, operavam em alta de 10,75 cents ou 1,57%, cotados a US$ 6,9450/bushel. Na Bolsa de Kansas City (KCBT), o mesmo vencimento subia 8,0 cents ou 1,16%, para US$ 6,9975/bushel.
Os mercados devolveram quase US$ 2 depois de atingirem o nível mais elevado em quase dois anos, no início de agosto. Os preços haviam saltado diante de preocupações com a rigorosa seca em áreas do Hemisfério Norte, que atingiu a produção em países da antiga União Soviética. A Rússia proibiu as exportações e puxou os preços internacionais do cereal.
"Tivemos uma enorme correção", disse o analista Jason Britt, presidente da corretora Central States Commodities. Mas "muitos problemas que causaram o rali não desapareceram". Traders temem que a seca impeça o plantio da nova safra russa, em setembro. Estima-se que fundos tenham comprado cerca de 4 mil contratos na CBOT até o momento.

GRÃOS/RÚSSIA: PRODUTIVIDADE DIMINUI 23% FRENTE AO ANO PASSADO
A produtividade da safra de grãos da Rússia despencou 23% em relação ao ano passado, enquanto a colheita até agora está 29% abaixo do nível do último ano, devido à forte onda de calor e à severa estiagem, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério de Agricultura do país.
Até quarta-feira, produtores russos debulharam 40,1 milhões de toneladas de grãos colhidos de 19,2 milhões de hectares, ante 56,5 milhões de toneladas obtidas por meio da colheita de 20,9 milhões de hectares até 19 de agosto de 2009, informou um comunicado do ministério. O volume, principalmente de trigo, resulta da colheita de 54% da área plantada, em comparação com 44% no ano anterior. Cerca de 28,5 milhões de toneladas de trigo foram extraídas de 12,2 milhões de hectares.
O cultivo das safras de inverno em boa parte do país provavelmente será adiado até a segunda semana de setembro por causa do calor recorde e da seca, informou o chefe de uma agência oficial de meteorologia nesta quarta-feira.

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