sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

SOJA/CHINA FECHA EM ALTA.

Os preços da soja na Dalian Commodity Exchange (DCE) terminaram em alta nesta sexta-feira, corrigindo declínios acentuados nas duas últimas sessões. Contudo, novos ganhos podem ser limitados pela alta das importações em novembro e pela possibilidade de subirem ainda mais. O contrato referencial de setembro da  fechou com alta de 13 yuans (6,82 = US$ 1), 0,3%, cotado a 4.009 yuans por tonelada. O relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na véspera, ficou basicamente dentro das expectativas do mercado, e não forneceu uma direção clara para as operações, disseram analistas. As cotações da soja na bolsa Chinesa, são sustentadas por aquisições do governo, mas também pressionadas por vendas de arbitragem por parte de compradores do mercado físico local. As importações de soja da China em novembro recuaram 13% na comparação anual, mas cresceram 15% no mês, atingindo 2,89 milhões de tons, segundo dados da Administração Geral Alfandegária, divulgados nesta sexta-feira.
Participantes do mercado esperam que as importações se recuperem ainda mais nos próximos meses devido à demanda de final de ano, com as importações mensais propensas a subir acima de 4 milhões de toneladas.

SOJA/CHINA: IMPORTAÇÕES RECUAM 13%.

As importações de soja da China em novembro caíram 13% na comparação anual, para 2,89 milhões de toneladas, informou nesta sexta-feira a Administração Geral Alfandegária. No acumulado de janeiro a novembro, as importações da oleaginosa avançaram 11%, atingindo 37,77 milhões de toneladas. A China é o maior importador de soja do mundo e obtém grande parte das ofertas dos Estados Unidos, Brasil e Argentina.
O superávit comercial da China totalizou US$ 19,09 bilhões em novembro, ficando abaixo dos US$ 23,99 bilhões de outubro, de acordo com dados da Administração Geral Alfandegária. O superávit também foi menor do que os US$ 23,6 bilhões das estimativas dos analistas. As exportações caíram 1,2% em novembro, em comparação com igual período de 2008. A queda foi menor do que a registrada em outubro, de 13,8%, mas contrariou a estimativa dos economistas, que projetavam uma alta de 2,1%.
Para os economistas, as exportações tendem a aumentar em 2010, depois de terem despencado durante quase todo o ano de 2009, o que ajudará a sustentar a recuperação econômica. À medida que os exportadores recebam mais encomendas do exterior, eles devem empregar mais trabalhadores, contribuindo para o consumo, além de investirem mais, tirando parte da pressão para que o governo mantenha seu estímulo - o principal motor da recuperação da economia este ano.
As importações subiram 26,7% em novembro, pela primeira vez em 13 meses, na comparação com o mesmo período do ano passado, mostrando que a demanda interna está se fortalecendo por causa do plano de estímulo do governo. Os volumes de importação foram aumentando a cada mês, desde junho, impulsionados por compras maciças de commodities, como petróleo e minério de ferro. Em outubro, as importações caíram 6,4%. As previsões dos economistas eram de uma alta de 21,9% dos embarques no mês passado.
A produção industrial da China cresceu 19,2% em novembro, em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi maior do que a alta de 16,1% registrada em outubro, de acordo com dados divulgados pelo governo chinês.O aumento também ficou acima da média das previsões dos 14 economistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, que esperavam um crescimento de 18,3%.

SOJA: CHICAGO FECHA COM PERDAS MARGINAIS.

Os preços internacionais da soja encerraram a quinta-feira com perdas marginais na Bolsa de Chicago, à medida que participantes do mercado realizaram lucros. Traders altistas se decepcionaram com a redução menor do que se esperava na projeção de estoques finais divulgada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Vencimento janeiro, caíu 1,50 cent ou 0,15% e fecharam a US$ 10,27/bushel. Estima-se que fundos especulativos tenham vendido cerca de 2 mil lotes em soja, 1 mil lotes em farelo, enquanto foram compradores líquidos com 2 mil lotes de óleo. Participantes do mercado haviam assumido posições de compra em antecipação ao relatório do USDA. Esperava-se que a agência do governo reduzisse a estimativa de estoques finais em mais do que os 408,2 mil tons reportados, traders altistas ficaram sem ter em que se apoiar. Especuladores realizaram lucros depois dos ganhos iniciais, mas a soja não viu uma continuidade das compras. Foram desfeitas operações de spread em que os traders ficavam comprados em soja e vendidos em milho, o que se somou ao tom defensivo do mercado. Em geral, o volume de negócios foi pequeno, sem grandes surpresas nos dados do USDA. No entanto, o risco de desvalorização segue limitado pela forte demanda para exportação.
O USDA avalia que os estoques finais da safra 2009/10 somarão 255 milhões de bushels, menos do que a estimativa de novembro, de 270 milhões de bushels. Entretanto, ficou acima da expectativa média dos analistas, de 235 milhões de bushels. O USDA elevou sua projeção para as exportações em 15 bilhões de bushels, para 1,34 bilhão de bushels.

Os preços da soja negociada na Bolsa de Chicago devem ceder nos próximos meses, segundo Kieran Gartlan, executivo da DTN, empresa fornecedora de informações agrícolas para o mercado dos Estados Unidas. Gartlan, participa do evento Visão Geral do Mercado de Grãos e Sementes Oleaginosas, realizado pela bolsa americana CME em São Paulo, disse que os estoques internacionais de soja devem pesar sobre os preços da commodity em 2010. A previsão é de que as cotações se sustentam na faixa entre US$ 10,85 e US$ 11,55 o bushel até março. Contudo, o início da colheita da safra sul-americana deve derrubar os preços para uma faixa entre US$ 9,40 e US$ 9,80 entre março e maio. "Até o fim do ano, a depender do comportamento da demanda, as cotações podem cair até US$ 8,80 o bushel", disse Gartlan. Ele observa que a forte demanda por soja nos Estados Unidos e o ímpeto de compra dos fundos nos mercados de commodities têm mantido os preços da oleaginosa em níveis elevados. "Por enquanto, o mercado está voltado para a demanda, mas isso deve mudar nos próximos meses com a evolução da safra na América do Sul", declarou. Gartlan lembra que, segundo projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção sul-americana de soja deve ser aproximadamente 25 milhões de toneladas maior do que a registrada na safra passada, o que significará um crescimento de 30% nos estoques mundiais do grão. "A demanda mundial deve crescer 5%, mas não será suficiente para enxugar toda essa soja", disse Gartlan.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

SOJA-COLHEITA NATALINA E CONTROLE DA FERRUGEM.

O Natal dos produtores de soja de Mato Grosso será de bastante trabalho. A colheita da safra que tradicionalmente começa nas primeiras semanas do ano deverá ser antecipada em pelo menos 10 dias e coincidir com as festas natalinas. O plantio da safra 2009/10 foi antecipado por conta das chuvas que atingiram as regiões produtoras a partir de setembro. As primeiras colheitadeiras devem entrar em operação em até duas semanas. A antecipação pode representar um alívio no caixa dos produtores, mas também oferecerá riscos no que diz respeito ao controle da ferrugem. Dados do Consórcio Antiferrugem, controlado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), sinalizam nesta safra uma situação mais incômoda. No ciclo 2008/09, a primeira ocorrência da doença em Mato Grosso aconteceu nos primeiros dias de dezembro e até o fim do ano passado foram registrados sete casos. Nesta safra, o primeiro caso foi identificado em novembro e até ontem o número de ocorrências em Mato Grosso somavam sete."Os produtores estão preparados para fazer até 2,5 aplicações de fungicida, mas creio que serão necessárias pelo menos mais duas", afirma Glauber Silveira, presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja). Ele lembra que a antecipação deixará o período de colheita mais longo, já que 50% das lavouras são de ciclo médio e 25% de ciclo tardio. "Na prática, as lavouras ficarão expostas à ferrugem e por um período maior, já que já foram registrados os primeiros casos e a colheita antecipada tende a espalhar os esporos do fungo durante o processo", afirma.
Para o consultor Leonardo Menezes, da Céleres, a ferrugem está de fato acima dos níveis de 2008, fato que pode elevar o custo de produção dos agricultores. Hoje, um hectare de soja custa aproximadamente US$ 885 e as duas aplicações adicionais representariam, apenas com o preço do produto, um incremento de 5%."A possibilidade de uma safra mais onerosa existe, mas ainda é cedo para dizer se isso acontecerá ou não. Teremos um panorama mais claro a partir de janeiro de 2010", afirma o consultor. Diante da ameaça da ferrugem, perdas de produtividade não estão descartadas. Apesar de a área plantada em Mato Grosso voltar para um patamar superior a 6 milhões de hectares, a própria Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) espera uma produtividade de 3.027 quilos por hectare, rendimento 1,4% inferior ao registrado na safra 2008/09. A tendência também é identificada pela Céleres. Em seu último relatório, a consultoria estimou uma produtividade de 3.050 quilos por hectare, 2,2% sobre o rendimento indicado pela empresa para a safra passada. Mas não é apenas a exposição à ferrugem e aumento de custos que preocupam o produtor de Mato Grosso. A colheita antecipada vai começar a encher mais cedo os armazéns do Estado, que ainda têm milho estocado. Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) mostram que existem 1,6 milhão de toneladas do cereal para serem comercializadas, além do estoque da safra passada. Com mais 18 milhões de toneladas de soja que serão produzidas na safra 2009/10, e 7,13 milhões de toneladas das duas safras de milho, a capacidade de 25 milhões de toneladas dos armazéns do Estado certamente será excedida. O plantio antecipado fez com que os trabalhos em Mato Grosso também se encerrassem antes. Dados da Céleres Consultoria indicam que o plantio terminou este ano no Estado com 15 dias de antecedência em relação à safra passada e já chegou ao fim desde a semana passada.

SOJA/EUA: USDA REDUZ ESTOQUE FINAL.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) manteve a estimativa da produção de soja no país durante a safra 2009/10 no relatório mensal de oferta e demanda de dezembro. O USDA espera que a produção no período alcance 3,319 bilhões de bushels (90,34 milhões de toneladas). O governo norte-americano reduziu a estimativa de estoques finais do período para 255 milhões de bushels (6,94 milhões de toneladas), ante 270 milhões de bushels (7,35 milhões de toneladas) previstos em novembro.

SOJA/USDA: EUA VENDERAM 927.700 T

Os Estados Unidos venderam um saldo de 927.700 toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 3/12, volume 41% superior ao da semana passada, mas 15% abaixo da média das últimas quatro semanas. Os dados são do relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os principais compradores foram China (613.700 t), Países Baixos (130.400 t), Japão (113.300 t), Indonésia (72.400 t), Alemanha (65.100 t) e Egito (47.500 t).
Os embarques no período atingiram 2.067.300 toneladas, 59% acima do volume da semana anterior e 18% maior que a médias das quatro últimas semanas. Os principais destinos foram China (1.449.800 t), Países Baixos (130.400 t), México (128.300 t), Japão (74.200 t) e Egito (65.500 t).

MILHO-LEILÃO PEPRO-CONAB.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) negociou 99,49% das 500 mil toneladas e 100% das 20 mil toneladas ofertada nos dois leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para milho de Mato Grosso realizados hoje. A disputa pela subvenção provocou deságio no valor do prêmio em todas as regiões do Estado.
No primeiro leilão, edital nº 396/09, houve deságio nas três regiões do Estado: de 37% no norte e 43% nas regiões sul e médio-norte. Foram negociadas 100% das 275 mil toneladas ofertadas para o norte do Mato Grosso, com subvenção de R$ 4,19/saca de 60 kg, de um prêmio inicial de R$ 6,66/saca. Na região sul também foram arrematadas as 50 mil toneladas ofertadas, com subvenção de R$ 3,45/saca, ante prêmio inicial de R$ 6,06/saca. Já no médio-norte, houve demanda por 98,53% das 175 mil toneladas leiloadas. Com a disputa, a região registrou a menor valor de subvenção, que ficou em R$ 3,11/saca (ante prêmio inicial de R$ 5,46/saca). No leilão nº 397/09, operação destinada ao escoamento para as regiões norte dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, a maior disputa pelo prêmio ocorreu no médio-norte e sul de Mato Grosso, onde o deságio foi de 32% nas duas regiões, enquanto no norte do Estado ficou em 31%. A subvenção ficou em R$ 4,59 por saca de 60 kg no norte do Estado, R$ 4,08/saca no médio-norte e R$ 3,67/saca no sul do Estado. O prêmio inicial era de, respectivamente, R$ 6,66/saca, R$ 6,00/saca e R$ 5,40/saca.

SOJA/RELATÓRIO USDA SÓ AJUSTARÁ PROJEÇÃO DE 2009/10.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve apenas ajustar suas projeções para a safra de soja do país, segundo analistas do mercado. A expectativa é de que haja pequenas alterações nas estimativas de exportação e esmagamento no relatório de oferta e demanda, que será divulgado hoje, às 11h30.
A média dos analistas prevê que os estoques finais de soja da safra 2009/10 somem 235 milhões de bushels(6,4 milhões tons), o que significa uma queda de 35 milhões de bushels(952,5 mil tons), em relação à previsão de novembro. O presidente da corretora Global Commodity Analytics, afirmou que os estoques finais somarão 170 milhões de bushels(4,626 milhões tons), no entanto, ele espera que o USDA não altere sua estimativa já neste mês. As estimativas do mercado ficaram entre 170 e 260 milhões de bushels(4,6 a 7milhões tons). Especialistas da indústria disseram que o balanço geral da soja não terá nenhuma mudança principal, mas certamente haverá alguns ajustes na demanda. O forte ritmo de exportação faz com que analistas prevejam algum aumento da projeção do USDA para exportações em dezembro. Em novembro, o USDA estimou as exportações 2009/10 em 1,325 bilhão de bushels. "Historicamente, o USDA não faz grandes alterações em dezembro, mas estamos lidando com tempos extraordinários", afirmou o analista Bill Nelson, da corretora Doane Advisory
Service. As vendas para a China já superam o que o USDA havia definido em sua base de dados, e justificaria um eventual aumento das exportações. O apetite da China por soja tem sido um importante fator de suporte para os preços. Desde 1º de setembro, as exportações de soja norte-americana totalizaram 24,682 milhões de toneladas, sendo 15,119 milhões para a China.
Paralelamente, o mercado segue registrando intenso ritmo de processamento. O analista Jerry Gidel, da corretora North America Risk Management Services, comentou que "a situação da demanda da soja é forte, já que o esmagamento em outubro atingiu um nível perto do recorde, com 163 milhões de bushels, e as exportações foram a 995 milhões de bushels". Em nota, ele acrescentou que "o USDA poderá elevar esses indicadores de demanda em 5 e 20 milhões de bushels, respectivamente". No cenário global, os traders e analistas não preveem mudanças significativas. Em geral, eles acreditam que o USDA manterá seu prognóstico para as safras do Brasil e da Argentina.

SOJA: CHICAGO FECHA EM QUEDA COM REALIZAÇÃO DE LUCROS

Os preços futuros da soja negociada na Bolsa de Chicago caíram ontem. O vencimento de janeiro registrou desvalorização de 15,50 cents ou 1,48%, cotado a US$ 10,2850 o bushel. Analistas disseram que os preços foram pressionados por vendas de especuladores para realização de lucros. "O mercado não conseguiu sustentar os ganhos iniciais, o que levou os investidores a embolsar lucros. A recuperação parcial do dólar e a queda de outras commodities, do petróleo aos metais, também motivaram alguns traders a reduzir parte de sua exposição a risco no mercado da soja. Vendas baseadas em indicadores técnicos também foram observadas após rompimento do suporte u$ 10,30 bu. "Depois que várias tentativas de puxar os preços acima das máximas recentes fracassaram na semana passada, os grandes compradores parecem ter perdido a confiança", disse um analista em Chicago. Contudo, a forte demanda por soja e a expectativa de maior aperto nos estoques americanos deram suporte e impediram que os preços caíssem mais.
O USDA divulga hoje seu relatório mensal de oferta e demanda. A média dos analistas de mercado ouvidos em pesquisa da Dow Jones aposta que a estimativa para os estoques de passagem será reduzida de 270 milhões de bushels (7,3 milhões de toneladas) para 235 milhões de bushels (6,4 milhões de toneladas).
O USDA também divulgará relatório de exportações, referente à semana terminada no último dia 3. A expectativa é de que as vendas de soja em grão fiquem entre 600 mil e 900 mil toneladas.

SOJA/ARGENTINA: EXPORTAÇÃO CAI EM OUTUBRO.

Exportadores argentinos continuaram focados em transformar a pequena safra de soja 2008/09 em farelo e óleo, reduzindo as exportações do grão. Uma seca atingiu a temporada 2008/09, diminuindo a produção em cerca de um terço frente ao potencial da safra. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a produção da oleaginosa em 2008/09 despencou para 32 milhões de toneladas, contra 46 milhões de toneladas um ano antes. Em outubro, o país exportou apenas 56.075 toneladas de soja, volume muito abaixo das 1.113.875 toneladas embarcadas no ano passado, segundo dados recentes do Senasa, um serviço de saúde e saneamento agrícola. As exportações da oleaginosa em outubro foram avaliadas em US$ 23 milhões, ante US$ 495 milhões no ano anterior. Nos dez primeiros meses do ano, a Argentina exportou 4.388.061 toneladas da oleaginosa, contra 11.524.371 toneladas um ano antes.De janeiro a outubro de 2009, foram esmagadas 24.879.455 toneladas, ante 26.774.451 no ano passado, de acordo com a câmara exportadora de oleaginosas e grãos CIARA-CEC. Em outubro, as processadoras transformaram 2.106.367 toneladas de soja em óleo e farelo, contra 2.759.222 toneladas um ano antes.
A China é o principal mercado para as exportações de soja da Argentina, tendo adquirido 3,2 milhões de toneladas nos dez primeiros meses do ano.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

CÂMBIO.

DÓLAR A VISTA  1,76100  +0,17%
JANEIRO            1,76950  +0,00%
FEVEREIRO        1,78100  +0,62%

MÁRIO MARIANO

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

IMCOPA ANUNCIA ACORDO COM BANCOS.

Uma das maiores esmagadoras de soja de capital nacional, a paranaense Imcopa anunciou hoje que conseguiu prorrogar por até cinco anos o pagamento de aproximadamente 70% de uma dívida estimada em US$ 400 milhões junto a bancos no País. Com isso, a empresa ganha fôlego para voltar ao ritmo normal de suas operações.
O presidente da Imcopa, Frederico Busato Junior, informou que a empresa continua a negociar com as instituições detentoras de créditos minoritários, mas demonstrou otimismo quanto ao desfecho das conversas. "Acreditamos que estes [bancos] terminarão aderindo ao acordo feito com os grandes credores", declarou. A empresa também negocia a prorrogação de outros US$ 100 milhões de um eurobônus emitido em 2006 e que vence neste fim de ano.
A Imcopa enfrentou sérios problemas de caixa por causa da crise cambial no fim de 2008. Em dificuldades, a indústria reduziu seu volume de esmagamento, de aproximadamente 1,8 milhão de toneladas, para menos de 1 milhão de toneladas no último ano-safra. Com isso, o faturamento, que havia atingido US$ 1,2 bilhão em 2008, deve fechar o ano em aproximadamente US$ 700 milhões.
Com a renegociação da dívida, empresa informa que vai voltar a operar no limite de sua capacidade, próxima de 1,7 milhão de toneladas. A expectativa é de que o faturamento também se recupere, superando a marca de US$ 1 bilhão no ano que vem. A Imcopa é a maior exportadora de produtos derivados de soja não transgênica do mundo, com aproximadamente 10% do mercado.

CBOT – SOJA/MILHO/CÂMBIO

Os preços da soja fecharam em terreno negativo nesta tarde na Bolsa de Chicago (CBOT). Realização de lucros e a ausência de novidades capazes de oferecer suporte estão pressionando o mercado. As perdas do petróleo´–1,58% cotado 72,78 barril e ouro em forte queda de 3,3% pelo segundo dia seguido influenciaram diretamente vendas de fun dos especuladores, embolsando lucros da soja das recentes.O vencimento em janeiro, caiu 9,00 cents a US$ 10,44/bushel. A força do dólar e sua influência negativa sobre os mercados de commodities induzem o mercado a se consolidar. No entanto, os analistas afirmam que o risco de perdas é limitado pela forte demanda do grão.
MILHO
Os preços futuros do milho registraram ganhos marginais. Traders disseram que o mercado está recebendo algum suporte das tempestades de neve no Meio-Oeste dos Estados Unidos, embora essa opinião não seja unânime. O vencimento mais negociados, para entrega em março, encerrou dia cotado a US$ 3,8500/bushel, alta de 1,50 cent ou 0,39%. O analista Terry Reilly, do Citigroup, lembrou que o milho se manteve firme mesmo com as perdas nos mercados vizinhos de soja e trigo, acreditando que haja um leve volume de operações de spread entre trigo-milho, favorecendo o milho", acrescentou.
DÓLAR.
Hoje os produtores de matéria prima, como milho e soja, produtos exportáveis, tiveram seu “dia de caçador”, embora com queda de preço da soja na bolsa de Chicago, houve compensação cambial no Brasil, com a moeda americana cotada a vista em r$ 1,75800 desvalorizando o real em 1,8%, confira os vencimentos futuros :
JANEIRO     1,76950  +1,78%
FEVEREIRO 1,77000 +1,14%
MARÇO       1,78150 +2,39%
MAIO          1,80100 +1,98%.

SOJA/CHINA FECHA EM ALTA, NOVA MÁXIMA EM 2009.

Os futuros da soja na Dalian Commodity Exchange terminaram em alta nesta terça-feira, atingindo nova máxima em 2009 durante a sessão, sustentados pelos ganhos registrados no pregão noturno de Chicago. O contrato referencial de setembro fechou com alta de 0,6%, cotado a 4.109 yuans por tonelada (6,82 yuans = US$ 1).Fundos especulativos puxaram os preços da commodity para 4.130 yuans por tonelada, conforme a política de compras de soja do governo, as expectativas de inflação e um relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a ser divulgado na próxima quinta-feira, deram aos compradores boas razões para estabelecer posições compradas. Contudo, analistas disseram que o mercado perdeu força após o contrato referencial romper o nível de 4.100 yuans por tonelada, e que uma correção para baixo pode ser iminente.
Amplas importações de soja da China em dezembro e janeiro também devem pressionar os preços locais, limitando qualquer alta no curto prazo, informou a Tianqi Futures em uma nota. As importações de dezembro devem atingir 3,87 milhões de toneladas, contra menos de 3 milhões de toneladas em cada um dos últimos três meses, segundo um relatório do Ministério de Comércio.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

SOJA/BRASIL: PLANTIO ATINGE 85% .

Os produtores de soja do País semearam 85% da área total estimada para a safra 2009/10 até a última sexta-feira, informou a consultoria mineira Céleres em relatório publicado hoje. Os trabalhos estão atrasados em relação ao mesmo período do ano passado, quando 87% da safra já havia sido cultivada. A lentidão é explicada pelo excesso de chuvas, principalmente no Rio Grande do Sul. O Estado, que possui a terceira maior lavoura de soja do País, cultivou apenas 45% da área. Um ano antes, 65% do trabalho estava concluído. Em compensação, o plantio foi praticamente concluído no Mato Grosso, maior produtor de soja do país, e no Paraná, segundo maior produtor.
A Céleres previu que as lavouras de soja vão ocupar uma área de 22,88 milhões de hectares em todo o País, 6,5% a mais do que na safra 2008/09. A estimativa é ainda 0,1% maior do que a apresentada pela consultoria em seu último levantamento. Em seu relatório, a Céleres aponta que os preços baixos do milho, o menor custo de plantio em relação a outras culturas e a maior liquidez de mercado foram as razões que levaram o agricultor a plantar mais soja este ano. "Com o ciclo antecipado na soja na maioria das regiões, acredita-se que tal situação poderá conceder uma colheita mais cedo e possibilitar, já no início do mês de janeiro, os trabalhos de plantio da segunda safra de milho para as regiões que possuem este potencial produtivo", conclui.
A produtividade média da nova safra foi projetada em 2.798 quilos por hectares, o que significa um aumento de 3,4% em relação à campanha passada. Se aprevisão for concretizada, o Brasil vai colher uma safra recorde de 64 milhões de toneladas, 10,1% mais do que em 2008/09.

CBOT- FECHAMENTO - SOJA/MILHO

Os preços futuros da soja subiram hoje na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato mais negociado, com vencimento em janeiro, terminou o pregão cotado a US$ 10,53 o bushel, uma valorização de 10 cents ou 0,96%. Os contratos internacionais da soja caminham sobre firme terreno positivo na Bolsa de Chicago (CBOT), sustentados pela demanda e pelos preços na China. Analistas disseram que os preços da soja na China estão subindo e dão sinais positivos sobre as importações do país, e pela expectativa de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai reduzir sua previsão para os estoques domésticos de passagem. Os fundamentos estão permitindo ao mercado de soja se separar dos outros grãos, como milho, petróleo e metais, que registraram desvalorização. Fundos especulativos compraram cerca de 5 mil contratos de soja, além de mil contratos de farelo e outros 2 mil de óleo.

O resultado das inspeções semanais de exportação dos Estados Unidos também contribuiu para o movimento, revelando mais um grande volume de embarques de soja para a China.  "O sentimento altista do mercado é precificado nos contratos de curto prazo. O mercado entende que, quando a safra sul-americana se desenvolver, a demanda vai se deslocar para os portos da região. O USDA informou hoje que o inspecionou o embarque de 1.586 milhões de toneladas de soja para o exterior na semana terminada na última quinta-feira. O número superou as expectativas do mercado, que oscilavam entre 1.115 e 1,5 milhões de tons. Do total, 1.042 milhões de tons tinham a China como destino.
Na quinta-feira, o USDA divulga seu relatório mensal de oferta e demanda. A média dos analistas de mercado ouvidos pela Dow Jones acredita que o órgão vai reduzir sua projeção para os estoques domésticos de passagem, de 7,348 para 6,4 milhões de toneladas.

MILHO

O mercado futuro de milho foi pressionado hoje por fundamentos fracos e vendas técnicas na Bolsa de Chicago (CBOT). O vencimento com entregas em março, recuaram 4,75 cents ou 1,22% cotado a US$ 3,8375/bushel. Apesar dos ganhos no mercado vizinho de soja, onde a demanda é mais expressiva, o milho operou em terreno negativo durante a maior parte do dia. Para o milho dos Estados Unidos, a demanda tem sido fraca e isso foi reafirmado hoje pelos dados sobre as inspeções semanais de exportação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana encerrada em 3 de dezembro, foram observados 658,3 mil tons, menos do que na semana anterior, que registrou 758,2 mi ltons. A expectativa do mercado era de que o número ficasse entre 584 e 635 mil toneladas.
Analistas afirmaram que a tendência é de que os fundos continuem liquidando (vendendo), posições, já que o milho tem se mostrado tecnicamente baixista. O USDA informou que 88% da safra de milho do país já foi colhida. Analistas estimavam, em média, algo perto de 90%. Com a colheita na etapa final, eventuais problemas causados pela neve influenciam pouco o mercado. Em termos técnicos, o mercado tem sinais baixistas. As perdas de sexta-feira bloquearam uma possibilidade de valorização e o movimento de hoje foi "provavelmente uma continuação do que vimos na semana passada", nas palavras do analista Marty
Foreman, da corretora Doane Advisory Services. Ele apontou, ainda, para queda dos preços do petróleo como um fator negativo.

SOJA: PLANTIO NO MT PASSA DE 6 MILHÕES DE HECTARES.

Os agricultores do Mato Grosso plantaram mais de 6 milhões de hectares com soja este ano, informou hoje o Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea). Trata-se da terceira maior área já destinada ao cultivo da oleaginosa no Estado. Segundo a instituição, a área plantada com soja na safra 2009/10 deve somar 6,07 milhões de hectares, o que significa um crescimento de 2,14% sobre a previsão de outubro e de 6,50% sobre a área registrada EM 2008. É ainda o quarto ano seguido em que o plantio de soja cresce no Estado.
Os números do Imea são parecidos com os projetados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em seus últimos relatórios, a estatal previu que o Mato Grosso, maior produtor nacional de soja, teria entre 5,91 milhões a 6 milhões de hectares semeados com a oleaginosa.
O Imea estima que a produtividade média deve oscilar em torno de 50 sacas ou 3 mil quilos de soja por hectare. Se a projeção se confirmar, os mato-grossenses colherão uma safra de 18,22 milhões de toneladas, volume 4,73% maior do que o apurado na última safra. O número é 2,12% maior do que o estimado no mês passado. Já a Conab prevê uma colheita de 17,9 milhões a 18,1 milhões de hectares no Mato Grosso.
Em seu levantamento, o Imea estima que os produtores já semearam 99,2% da área prevista, o que significa 1,1% a mais do que em igual período do ano passado. A única região do Estado em que os trabalhos não foram concluídos é a Nordeste, onde 90,4% da safra foi plantada até a última sexta-feira.

SOJA/CHINA TEM MÁXIMA EM 2009,COMPRAS DE FUNDOS ESPECULATIVOS.

Os futuros da soja na bolsa Chinesa-Dalian Commodity- terminaram em alta nesta segunda-feira, atingindo nova máxima em 2009, com fundos especulativos conduzindo as negociações em meio a temores sobre o acúmulo de pressões inflacionárias. O contrato referencial de setembro da oleaginosa fechou com alta de 1,8%, cotado a 4.085 yuans por tonelada (6,82 yuans = Us$ 1). A decisão do governo chinês de aumentar o preço da soja comprada para as reservas estatais estimulou mais atividades de fundos, com alguma preocupação sobre pressões inflacionárias crescendo nos próximos meses, disse Li Xiaoli, da Beite Futures. A China começou a comprar a oleaginosa das principais áreas produtoras do nordeste na última terça-feira a 3.740 yuans por tonelada, contra 3.700 yuans por tonelada oferecidos para a safra anterior.Traders continuam focados na forte demanda da China por importações de soja norte-americana.

MÁRIO MARIANO

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