sexta-feira, 1 de abril de 2011

CBOT/SOJA: REALIZAÇÃO DE LUCRO COM RUMORES DE CANCELAMENTO CHINÊS DERRUBA PREÇOS.

Os futuros da soja fecharam em queda hoje na bolsa de Chicago, pressionados pela realização de lucros após os ralis recentes. De acordo com analistas, o mercado estava um pouco sobrecomprado após o salto de 4,1% nos preços na última semana.
O contrato maio, mais negociado, recuou 16,50 centavos, ou 1,17%, para fechar cotado a US$ 13,9375 por bushel. O novembro, referente à nova safra, perdeu 5,75 centavos, ou 0,4%, cotado a US$ 13,8925.
O suporte registrado ontem após as estimativas de oferta mais apertada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) foi compensado pelo avanço da colheita e pela perspectiva de uma competição maior das exportações da América do Sul.
Os futuros também sentiram a pressão de preços mais baixos no mercado à vista do Brasil e dos rumores de que a China teria cancelado aquisições anteriores em mercados de exportação devido às margens de esmagamento fracas, completaram analistas.
Os produtos derivados também tiveram queda, sendo que o farelo foi pressionado pela realização de lucros. O óleo ainda conseguiu reduzir as perdas devido ao suporte dos futuros do petróleo, segundo analistas. O petróleo influencia o óleo de soja porque este é usado na produção de combustíveis renováveis.
O contrato maio do óleo recuou 10 pontos, ou 0,2%, para terminar a 58,68 centavos por libra-peso. O maio do farelo caiu US$ 9,80, ou 2,64%, cotado a US$ 360,90 por tonelada.

MILHO: CHICAGO FECHA EM ALTA DE 6,2% PUXADA POR REDUÇÃO DE ESTOQUES
Os preços futuros do milho dispararam hoje e atingiram o maior nível desde a crise alimentar de 2008 na CBOT. O mercado recebeu um novo impulso dos dados de estoques divulgados ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que fortaleceram as preocupações com a oferta.
Os contratos com vencimento em maio, os mais negociados, avançaram 42,75 cents ou 6,17%, para US$ 7,36/bushel. A máxima foi a US$ 7,3825/bushel. Pelo segundo dia consecutivo, os futuros alcançaram o limite de alta permitido pela bolsa - ontem era de 30 cents e hoje passou para 45 cents.
Ontem, o USDA divulgou sua estimativa de que os estoques de milho em 1º de março totalizaram 6,52 bilhões de bushels, queda de 15% em relação ao mesmo momento do ano anterior e 2,7% abaixo da expectativa média dos analistas consultados pela agência Dow Jones. Os estoques mais apertados do que o esperado foram nova evidência de que os preços altos do milho não estão desacelerando a demanda diante da oferta restrita.
"O relatório de estoques do USDA realmente deixou o mercado saber que é seriamente necessário conter a demanda por meio dos preços, se não queremos ficar sem oferta antes da colheita", disse a comerciante de grãos Kayla Hoffman.
Os preços do milho mais do que dobraram no verão do Hemisfério Norte, puxados pela forte demanda. Na última valorização expressiva, alcançaram US$ 7,65/bushel, no verão de 2008.

SOJA/MT : COLHEITA ATINGE 92,5% DA ÁREA.

A colheita da soja atingiu nesta semana 5,932 milhões de hectares em Mato Grosso, que correspondem a 92% dos 6,413 milhões de hectares estimados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). De acordo com a estimativa do Imea, ainda faltam 481 mil hectares para serem colhidos. Os trabalhos estão 6,2 pontos percentuais atrasados em relação ao mesmo período do ano passado, quando 98,7% da área cultivada na safra 2009/10 já estava colhida.
O diretor administrativo da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Favaro, diz que a colheita deve ser concluída na próxima semana, com atrasos registrados na parte leste do Estado, como no nordeste, onde ainda faltam 175,3 mil hectares, e o sudeste, que ainda tem para colher 108,3 mil hectares.
Favaro cita como fator negativo desta safra o alto desconto aplicado pelas tradings no recebimento dos grãos, por causa do excesso de umidade. Ele explica que tradings não só descontam o porcentual de umidade acima do padrão, como cobram uma taxa proporcional pela operação de secagem do grão. Ao final, diz ele, o produtor chega a perder até 2% do volume entregue, a cada 1% de umidade excessiva.
Segundo o dirigente da Aprosoja, em função das chuvas constantes, a maioria dos agricultores entregou soja com excesso de umidade, pois a colheita foi realizada aproveitando os breves períodos de estiagem. Ele cita que na sua propriedade a soja foi entregue com umidade entre 20% a 24%, bem acima do ponto ideal de 14%.
Na opinião de Favaro, os descontos terão impacto na renda do agricultor, apesar da boa produtividade esperada para esta safra, entre 60 a 65 sacas por hectare. Mesmo com os descontos, ele diz que as perspectivas são otimistas, pois 78% da soja já foram comercializados e o remanescente deve ser vendido por bons preços no segundo semestre.
As preocupações dos produtores se voltam agora para o planejamento da safra 2011/12, cujos custos de produção devem aumentar, por causa da alta de preços dos fertilizantes. Favaro conta que a tonelada de fertilizante, que custava R$ 400 reais em março do ano passado, atingiu R$ 420 em dezembro. Agora, diz ele, os preços do fertilizante estão em R$ 530 a R$ 550. Os gastos com adubação correspondem a 30% do custo de produção da soja.

quinta-feira, 31 de março de 2011

MILHO: CHICAGO FECHA NO LIMITE DE ALTA.

As cotações do milho na Bolsa de Chicago dispararam nesta quinta-feira, depois que o governo dos Estados Unidos estimou queda dos estoques maior do que a esperada. Os contratos com vencimento em maio, os mais líquidos, avançaram para o limite de alta de 30,0 cents ou 4,52% e fecharam a US$ 6,9325/bushel.
Participantes do mercado usaram opções de milho para precificar os futuros acima do limite diário. Traders disseram que o contrato maio operou sinteticamente por volta de US$ 7,32/bushels no pit de opções. Isso indica que os preços mais do que dobraram o limite dos futuros.
Os preços sintéticos são o preço implícito dos futuros com base na relação com opções.
"Os dados de estoques de grãos mostram que os preços ainda não estão contendo a demanda", afirmou o banco Morgan Stanley, em nota. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirmou em seu relatório trimestral de estoques que, em 1º de março, os produtores tinham 15% menos milho em estoque do que no mesmo momento do ano anterior. Analistas esperavam uma queda modesta."Nossa margem de erro ficou ainda mais apertada", disse o presidente da corretora U.S. Commodities, Don Roose, sobre a próxima safra.
A alta do milho ocorreu mesmo com o fato de que o USDA estimou aumento da área plantada na maioria das safras, para aproveitar os preços elevados. A área de milho pode ser a segunda maior desde 1944.

SOJA FECHA EM FORTE ALTA APÓS DADOS SOBRE PLANTIO E ESTOQUES
Os futuros da soja fecharam com forte alta hoje na bolsa de Chicago, impulsionados pela preocupação do mercado com as projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre o plantio na safra 2011/12 e os estoques trimestrais de grãos no país.
O contrato maio da soja, mais negociado, terminou com alta de 38,25 centavos, ou 2,79%, cotado a US$ 14,1025 por bushel.
Tanto a previsão de área a ser plantada nos EUA com a nova safra quando a de oferta ficaram abaixo das expectativas, reavivando os temores relacionados aos estoques apertados. Além disso, a área menor prevista significa que a soja não pode ter nenhuma perda de produtividade neste ano, destacou Mike Zuzolo, da Global Commodity Analytics.
O governo estimou o plantio da oleaginosa em 76,6 milhões de acres (30,99 milhões de hectares). Se concretizada, a área ficará 1% abaixo da semeada em 2010/11, mas ainda será a terceira maior já registrada. De acordo com o USDA, os estoques norte-americanos em 1º de março de 2011 somavam 33,99 milhões de toneladas, pouco abaixo de 34,57 milhões de tons no mesmo período do 2010. Analistas esperavam um leve aumento nas reservas de soja.
Os dados do USDA são um sinal de que o mercado não elevou os preços de maneira suficiente para racionar o uso, em meio a estoques já projetados em níveis precariamente baixos no final da temporada, disseram analistas.
A partir de agora, surgirão as preocupações com o clima, sendo que alguns traders e analistas temem que as condições de umidade no Meio-Oeste e o tempo seco nos estados do sul possam prejudicar a produção. "Nossa margem de erro ficou ainda menor", disse Don Roose, presidente da corretora U.S. Commodities.
Os produtos derivados também terminaram com ganhos, em linha com a perspectiva de uma disponibilidade menor da soja tanto da safra antiga, devido aos estoques em níveis baixos, quanto da safra nova, por conta da área menor.
O contrato maio do óleo subiu 146 pontos, ou 2,5%, para fechar cotado a 58,78 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo ganhou US$ 10,20, ou 2,8%, para US$ 370,70 por tonelada.

SOJA/USDA - EUA PREVÊ ÁREA DE 76,6 MILHÕES DE ACRES

Os Estados Unidos devem cultivar 76,6 milhões de acres (30,99 milhões de hectares) com soja em 2011/12, queda de 1% na comparação com 2010/11. Se concretizada, a área será a terceira maior já registrada. As informações foram divulgadas hoje pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em um relatório sobre as intenções de plantio neste ano.
Na comparação com o ano anterior, declínios de 100 mil acres ou mais são esperados no plantio de soja dos estados de Iowa, Kansas, Mississippi, Nebraska e Ohio. Por outro lado, a área cultivada em Nova York e Dakota do Norte deve ser a maior já registrada.

Os estoques de soja dos Estados Unidos somavam 33,99 milhões de toneladas em 1º de março de 2011, pouco abaixo de 34,57 milhões de toneladas no mesmo período do 2010.

MILHO/USDA ESTIMA ÁREA EM 92,2 MILHÕES DE ACRES
Os produtores norte-americanos devem cultivar 92,2 milhões de acres (37,31 milhões de hectares) com milho em 2011/12, alta de 5% na comparação com 2010/11 e de 8% ante 2009/10. Se concretizada, esta será a segunda maior área plantada com o grão nos Estados Unidos desde 1944, atrás somente dos 93,5 milhões de acres (37,84 milhões de hectares) semeados em 2007. Uma expansão de 250 mil acres ou mais é esperada para as lavouras de Iowa, Kansas, Nebraska, Dakota do Norte, Ohio e Dakota do Sul. O maior declínio deve ocorrer no Texas, que cultivará 150 mil acres a menos.

Os estoques de milho nos Estados Unidos somavam cerca de 165,68 milhões de toneladas em 1º de março de 2011, ante 195,42 milhões de toneladas em igual período de 2010.

ALGODÃO/USDA ESTIMA ÁREA SEMEADA EM 12,6 MI/ACRES
Os Estados Unidos devem plantar algodão em 12,6 milhões de acres (5,1 milhões de hectares), alta de 15% frente ao ano anterior. Produtores norte-americanos pretendem ampliar as lavouras em todos os estados. A maior expansão, de 548 mil acres, deve ocorrer no Texas. A área semeada na Carolina do Norte, Georgia e Mississippi deve aumentar mais de 100 mil acres.

CHINA/SOJA CAI POR REALIZAÇÃO DE LUCROS.

Os futuros da soja terminaram com leve queda na Bolsa de Commodities de Dalian, pressionados por realização de lucros após quatro sessões consecutivas de ganhos, à medida que investidores temem a possibilidade de um novo aperto da política monetária chinesa.
Tais rumores foram parcialmente desencadeados pela expectativa de que o índice de preços ao consumidor neste mês irá acelerar em relação ao aumento de 4,9% em fevereiro.
O contrato janeiro, o mais negociado, encerrou com desvalorização de 0,4% nesta quinta-feira, cotado a 4.618 yuans por tonelada (6,549 yuans = US$ 1), apesar do avanço de 0,8% no pregão eletrônico da Bolsa de Chicago.
As cotações do óleo de canola na Bolsa de Commodities de Zhengzhou continuaram com o melhor desempenho entre as commodities agrícolas. O contrato setembro fechou com alta de 0,4% em meio a preocupações de que a produção pode cair acentuadamente em 2011. Boa parte do complexo, contudo, terminou com perdas.
Temores sobre um novo aperto da política monetária e o recente rali dos preços deixaram os investidores mais cautelosos, encorajando alguns a embolsar lucros, informou a Xinhua Futures Co. em uma nota.
Traders também estão atentos a quantos acres os agricultores norte-americanos dedicarão à safra de soja, enquanto as projeções do relatório de intenções de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) devem mostrar um potencial declínio da área cultivada.

quarta-feira, 30 de março de 2011

CBOT/SOJA SOBE NA EXPECTATIVA DE ÁREA MENOR NOS EUA.

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em alta hoje, sustentados pelos temores de que os produtores dos Estados Unidos vão plantar uma área menor com a oleaginosa na nova safra 2011/12 devido à expansão do plantio de milho e algodão.
O contrato maio, mais negociado, subiu 10,50 centavos, ou 0,8%, para fechar cotado a US$ 13,72 por bushel. O novembro, referente à nova safra, ganhou 9,25 centavos, ou 0,7%, para US$13,6350.
A opinião geral no mercado é de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai confirmar amanhã, em seu primeiro relatório sobre o plantio com dados fornecidos pelos produtores, as estimativas privadas de uma queda na área de soja, de acordo com Rich Nelson, diretor de pesquisa da Allendale.
A redução da área é um problema para os usuários da oleaginosa devido à necessidade de uma grande produção para reabastecer os estoques apertados nos EUA frente a uma demanda mundial aquecida.
Os futuros da soja precisam subir para convencer os agricultores a plantar a oleaginosa, em vez de milho ou algodão, já que as três safras são semeadas praticamente na mesma época, dizem analistas.
Analistas entrevistados pela Dow Jones Newswires estimaram o plantio da soja em uma média de 77 milhões de acres, queda de 0,6% em relação ao ano passado e abaixo da estimativa inicial feita pelo USDA de 78 milhões de acres. O plantio do milho foi estimado em 91,7 milhões de acres, alta de 3,9% em relação ao ciclo anterior.
Traders compraram soja às custas do milho, uma tendência verificada nesta semana, pois acreditam em uma área menor da oleaginosa, em estoques de milho maiores e em uma alta da área de milho em relação ao ano passado, de acordo com analistas.
Os futuros dos produtos derivados também terminaram em alta, em linha com a soja. O vencimento maio do óleo ganhou 30 pontos, ou 0,5%, e fechou a 57,32 centavos por libra-peso. O maio do farelo avançou US$ 1,90, ou 0,5%, para terminar a US$ 360,50 por tonelada.

MILHO RECUA COM SINAIS DE COMÉRCIO ENTRE CHINA E ARGENTINA
O mercado futuro de milho registrou perdas hoje na CBOT conforme diminui a expectativa de exportação para a China. Os lotes mais movimentados, para entrega em maio, recuaram 8,50 cents ou 1,27% e fecharam a US$ 6,6325/bushel. Os Estados Unidos podem perder vendas para a China, caso o país asiático se volte para a Argentina para comprar milho, segundo analistas.
De acordo com o Australia & New Zealand Banking Group, essa possibilidade existe, pois autoridades de alimentação e saúde da China viajaram para Buenos Aires para discutir padrões de qualidade do milho argentino. A Argentina é o segundo maior exportador mundial do grão, atrás dos Estados Unidos. Nas últimas semanas, os futuros subiram 14% por causa de rumores sobre vendas à China.
Traders compraram soja hoje, em detrimento do milho, uma tendência observada nesta semana enquanto se espera área menor com soja nos Estados Unidos, estoques de milho mais amplos e expansão da área de milho em relação ao ano passado, de acordo com analistas.
Além disso, participantes do mercado fecharam posições antes de receber os relatórios de plantio e estoques do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado amanhã.

FAO: CHINA PODE IMPORTAR MAIOR VOLUME DE MILHO EM MAIS DE 15 ANOS

A China pode importar na temporada 2010/11 o maior volume de milho em mais de 15 anos, mas as compras podem ser evitadas se o relatório de plantio dos Estados Unidos indicar expansão da área e queda de preços, de acordo com o economista Abdolreza Abbassian, secretário do Grupo Intergovernamental sobre Grãos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Abbassian não acredita num grande movimento da China no mercado, mas disse que o país deve importar até 2,5 milhões de toneladas até o fim do ano-safra 2010/11, o que seria o maior volume deste a temporada 1994/95 e o terceiro maior em 50 anos. "Por que os chineses comprariam agora e receberiam a entrega pouco antes do verão, quando eles têm de colher seu trigo?", comentou. "A China não é burra; sabe que se entrar no mercado com intensidade, os preços vão dobrar."
Abbassian disse: "De qualquer forma, o equilíbrio entre oferta e demanda que vejo na China não me convence de que eles importarão muito neste ano. Eu diria que nesta temporada a China deve comprar de 2 a 2,5 milhões de toneladas, o que é apenas 1 milhão de tonelada a mais do que dissemos em agosto."
O economista da FAO declarou que, se os dados o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vierem abaixo da expectativas e forem altistas para o mercado, a China deve comprar mais cedo, antecipando-se à alta dos preços. Mas, se o relatório for baixista, "eles ficarão felizes em esperar".

terça-feira, 29 de março de 2011

CBOT/SOJA FECHA EM ALTA POR TEMORES COM ÁREA NOS EUA.

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na bolsa de Chicago devido à expectativa de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai projetar na quinta-feira a área de soja plantada neste ano no país abaixo dos níveis que permitiriam uma recomposição da oferta.
O contrato maio, mais negociado, subiu 13 centavos, ou 1%, para fechar cotado a US$ 13,6150 por bushel. O novembro, referente à safra nova, ganhou 12,25 centavos, ou 0,9%, para US$ 13,5425.
O mercado vem reagindo à maior necessidade de convencer os produtores a plantar uma área maior com soja desde que o USDA fez sua pesquisa preliminar sobre o plantio em março, disse o corretor independente Dave Marshall. O USDA divulga na quinta-feira suas estimativas de plantio nos Estados Unidos com dados fornecidos pelos produtores.
As preocupações de que as chuvas no Brasil vão provocar mais atrasos na colheita e possivelmente causar perdas de rendimento também deram sustentação aos preços.
Os produtos derivados também tiveram alta, acompanhando a soja. A ameaça de uma oferta menor de soja para esmagamento devido a uma área menor em 2011 deu suporte tanto para o farelo quanto para o óleo, segundo analistas.
O contrato maio do óleo subiu 49 pontos, ou 0,9%, para fechar cotado a 57,02 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo ganhou US$ 5, ou 1,4%, para US$ 358,60 por tonelada.

MILHO AGUARDA RELATÓRIO DO USDA E FECHA ESTÁVEL
Os preços futuros do milho fecharam o pregão desta terça-feira perto da estabilidade na CBOT enquanto traders esperam os dados de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que serão divulgados na quinta-feira. Os contratos mais negociados, com vencimento em maio, subiram 0,75 cent ou 0,11% e terminaram a US$ 6,7175/bushel.
Consumidores do grão estão ansiosos com os dados de área plantada, que podem ser um sinal sobre a oferta nos Estados Unidos, num momento em que os estoques são os mais baixos em 15 anos. O plantio deve ser mais amplo do que no ano passado, mas pode não ser suficiente para abastecer os estoques apertados. "Raramente podemos recuperar um ano quando esses dados foram ansiosamente esperados", adiantou o analista Joel Karlin,da corretora Western Milling, referindo-se às estimativas de área plantada do USDA.
Os últimos vencimentos do milho encontram algum suporte nas preocupações com o clima úmido, que pode interromper o plantio.

SOJA: AGROCONSULT ELEVA PRODUÇÃO DA SAFRA PARA 72,7 MI/TONS

A Agroconsult estima que a produção de soja na safra 2010/11 deve alcançar recorde de 72,7 milhões de toneladas, conforme números levantados durante o Rally da Safra 2011, expedição técnica que verificou as condições das lavouras em 11 Estados brasileiros, no período de 31 de janeiro a 27 de março.
Antes do rally, a empresa de consultoria projetava a safra da oleaginosa em 70,3 milhões de t. Durante o rally, a previsão foi revisada para 72 milhões de t e, agora, para 72,7 milhões de t.
A primeira safra de milho (verão) está estimada pela Agroconsult em 34,8 milhões de t, em comparação com 34,1 milhões de t no período anterior (2009/10).
Durante a expedição foram percorridos cerca de 55 mil quilômetros nos principais polos de produção de milho e soja do País: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Tocantins, Piauí e Maranhão, além do Distrito Federal. Esses Estados representam 97% da área cultivada de soja e 70% da área com milho no Brasil.
O sócio-diretor da Agroconsult, André Pessôa, concede entrevista coletiva aos jornalistas para detalhar os números coletados durante o Rally da Safra.

CBOT: SOJA AVANÇA COM REDUÇÃO DO PLANTIO; MILHO CAI.

Os futuros da soja avançam na Bolsa de Chicago impulsionados por preocupações de que os produtores planejam cultivar menos acres que o previsto nesta primavera em meio à competitividade do milho e do algodão. O contrato maio subiu 8,50 cents, ou 0,63%, cotado a US$ 13,57 por bushel.
Investidores apostam que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimará um declínio da área de soja, quando divulgar o relatório de intenções de plantio na quinta-feira. A redução das lavouras é preocupante para usuários do grão, conforme a forte demanda chinesa encolheu os estoques.
"Traders temem que o USDA descobrirá um número surpreendente de acres semeados com milho, considerando que o grão tem sido consistentemente mais lucrativo que a soja", disse John Roach, presidente da consultoria Roach Ag Marketing, na Flórida.
As cotações da soja precisam subir para encorajar os agricultores a expandir as lavouras, em vez de optar por outras safras que são cultivadas em torno da mesma época, disseram analistas. O mercado recuou 6,2% desde que atingiu as máximas em dois anos e meio no mês de fevereiro.
Analistas consultados pela Dow Jones preveem que a área plantada com a oleaginosa cairá para cerca de 77 milhões de acres, 0,6% menor em relação ao ano passado e abaixo da última estimativa do governo. Já o cultivo de milho subirá para quase 91,7 milhões de acres, 3,9% mais na comparação anual, mas ligeiramente abaixo da mais recente projeção do USDA.
"Produtores devem mudar para commodities como o milho e o algodão, à medida que os preços estão mais atraentes, tornando os acres uma grande interrogação para o mercado de soja", afirmou Kayla Hoffman, trader de Dakota do Norte.
O milho opera em baixa nesta terça-feira, enfraquecido pela perspectiva de que uma área maior será dedicada ao cultivo do grão. Na direção contrária, o trigo é beneficiado por preocupações com o clima. As condições são muito úmidas antes do plantio de primavera nas planícies do norte do país e muito secas para o desenvolvimento da safra de inverno. 
O contrato maio do milho cedeu 3 cents, para US$ 6,68 por bushel.

CBOT/GRÃOS: GOLDMAN SACHS ELEVA PERSPECTIVA DE PREÇO PARA MILHO E SOJA

O Goldman Sachs elevou a perspectiva de preço do milho na Bolsa de Chicago nos próximos três meses de US$ 6,20 para US$ 7,15 por bushel. O banco observou que, embora as condições climáticas sinalizem um declínio das cotações, qualquer decepção ligada ao clima provavelmente impulsionará o grão, deixando o mercado vulnerável à volatilidade de preços.
A instituição espera que a demanda japonesa se recupere fortemente. O banco notou também que a produção de etanol dos Estados Unidos está em crescimento, e rumores sobre potenciais importações de milho pela China ainda persistem.
Soja - A perspectiva de preço da soja na CBOT foi ajustada de US$ 15 para US$ 16 por bushel. O Goldman Sachs enxerga a oleaginosa como "a safra mais propensa a permanecer em déficit em 2011/12 devido à forte demanda e à perda de acres para o milho e o algodão."
Na segunda-feira, o contrato maio do milho encerrou cotado a US$ 6,70 por bushel. O mesmo vencimento da soja terminou a US$ 13,49 por bushel.

SOJA/CHINA IGNORA FRAQUEZA DA CBOT E ESTENDE RALI.

Os futuros da soja terminaram com leve alta na Bolsa de Commodities de Dalian, motivados por fortes compras pela segunda sessão consecutiva. O mercado operou alheio ao declínio dos preços da oleaginosa no pregão eletrônico da Bolsa de Chicago. O contrato janeiro, o mais negociado, encerrou com ganho de 0,2% nesta terça-feira, a 4.633 yuans por tonelada, após ter oscilado entre um apertado intervalo de 4.603 e 4.659 yuans por tonelada (6,56 yuans = US$ 1).
"Investidores estão cada vez otimistas com relação à soja e os cereais", afirmou Huang Xiao, analista da Capital Futures Co. O número de contratos abertos atingiu um novo recorde de 410.378 lotes, bem acima de 29.698 lotes na segunda-feira.
Especuladores estão mudando o foco da borracha, do algodão e do açúcar para soja e os grãos, disse o analista. As cotações dos grãos têm sido rigidamente controladas pelo governo por meio de leilões regulares das reservas estatais.
Desde o começo de 2009, os preços do algodão e da borracha triplicaram, enquanto os da soja e do milho avançaram menos de 50% no período.

segunda-feira, 28 de março de 2011

GRÃOS/CBOT: TRADERS REALIZAM LUCRO, MERCADO FECHA EM QUEDA.

Os futuros da soja fecharam em queda hoje na bolsa de Chicago, retrocedendo dos ganhos iniciais devido à realização de lucros. O contrato maio, mais negociado, perdeu 9,75 centavos, ou 0,7%, para fechar cotado a US$ 13,4850 por bushel.
Segundo analistas, a fraqueza do milho, a influência negativa de mercados financeiros externos e o recuo da demanda de curto prazo pressionaram as cotações, que chegaram a abrir em alta.
A crescente competição das exportações da América do Sul levaram traders a realizar lucros após os ganhos iniciais. Os participantes do mercado também tentam reduzir o risco antes da divulgação na quinta-feira do relatório de intenção de plantio nos Estados Unidos pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Entretanto, o declínio foi limitado pelos temores de que a área a ser plantada para a temporada 2011/12 não será suficiente para reabastecer os já reduzidos estoques.
Analistas entrevistados pela Dow Jones Newswires estimaram o plantio da soja em 77 milhões de acres, queda de 0,6% em relação ao ano passado e abaixo da estimativa inicial feita pelo USDA. O plantio do milho foi estimado em 91,7 milhões de acres, alta de 3,9% em relação ao ciclo anterior.
"Existe um certo temor aqui de que podemos ver um grande aumento na área de milho -- maior do que o mercado imagina", disse Sid Love, analista da Kropf & Love Consulting.
Os produtos derivados também recuaram, em linha com a soja. Traders disseram que o volume negociado foi baixo, com os participantes adotando a cautela antes da estimativa sobre o plantio. O USDA também divulga no mesmo dia o relatório trimestral de estoque de grãos com o volume que estava estocado em 1º de março.
O vencimento maio do óleo de soja fechou com queda de 31 pontos, cotado a 56,53 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo perdeu US$ 3,60, ou 1%, cotado a US$ 353,60 por tonelada.

MILHO FECHA EM FORTE QUEDA SEM CONFIRMAÇÃO DE VENDA À CHINA
Participantes do mercado de milho não encontraram novas evidências de vendas à China e pressionaram as cotações hoje na CBOT. Posição mais líquida, o contrato com vencimento em maio recuou 18,50 cents ou 2,68% e fechou a US$ 6,71/bushel. Trigo e soja também caíram.
Traders ficaram decepcionados com o fato de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não anunciou novas exportações, depois da venda de 1,25 milhão de toneladas de milho para destinos desconhecidos na sexta-feira. Muitos haviam considerado que a China fora o comprador e previam que o país asiático voltasse a encomendar o grão a partir de hoje.
Rumores sobre exportações dos Estados Unidos para a China prevaleceram no mercado na semana passada e puxaram as cotações. Nesta segunda-feira, os futuros voltaram a cair, depois da realização de lucros observada na sexta-feira e de um cenário de "comprar o boato e vender o fato". Os futuros ainda acumulam alta de 8,8% desde que surgiram os possíveis acordos com a China.
"Você pode falar de rumores e rumores de que a China está comprando milho todos os dias. Mas quando você não vê isso aparecendo, fica difícil manter esses ganhos", explicou o analista Chad Henderson, da corretora Prime Ag Consulting.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulgará na quinta-feira novas estimativas de plantio no país. Apesar das vendas de hoje, o mercado teve um dia relativamente tranquilo, pois os traders esperam os dados do USDA. O relatório trimestral de estoques do governo também sairá na quinta-feira, às 9h30 de Brasília."Há temores de que o relatório seja uma surpresa baixista, e isso viria de estoques maiores", disse Henderson.

SOJA/CÉLERES: BRASIL ATINGE 56% DA COLHEITA.

A colheita da safra de soja do Brasil avançou 12% na última semana e atingiu 56% da área plantada até sexta-feira, de acordo com a consultoria Céleres. Devido aos altos preços atuais, tanto no mercado interno quanto internacional, em algumas regiões a atividade chega a atingir margem bruta acima de R$ 1.400 por hectare, destaca o relatório. "A recente escalada dos preços da soja (...) trouxe uma nova realidade aos produtores rurais que decidiram investir nessa cultura. A análise da rentabilidade mostrou-se elevada para aqueles que venderem a soja no futuro", destaca a consultoria. O cálculo levou em consideração o contrato julho na bolsa de Chicago, o dólar da última sexta-feira e o prêmio no porto de Paranaguá para embarque em julho de 2011.
No Paraná, considerando um nível mínimo de produtividade, a margem bruta operacional chega a R$ 1.000 por hectare. Mas se for considerada uma média de produtividade na casa de 55 sacas por hectare, a margem pode chegar a R$ 1.400. No Rio Grande do Sul, a margem bruta pode alcançar entre R$ 150 e R$ 927, enquanto que em Mato Grosso a estimativa vai de R$ 799 a R$ 1.054 por hectare.

A AgRural estima uma área plantada em todo o País de 24,12 milhões de hectares, com uma produção prevista em 71,6 milhões de toneladas. Em Mato Grosso, o tempo foi favorável durante a semana e a colheita avançou 13%, atingindo 82% da área. Entretanto, em relação ao mesmo período do ano passado, os trabalhos ainda estão 14%.
Os produtores sul-mato-grossenses também aproveitaram a trégua nas chuvas em algumas regiões do Estado e o avanço registrado foi de 25 pontos, atingindo 85% do total da área cultivada, segundo a AgRural. "Mesmo com todo o esforço para correr com a colheita, os trabalhos ainda estão atrasados em comparação aos 96% registrados há um ano. O excesso de chuva acumulado em março - muito acima do normal para o período - também interfere na qualidade dos grãos", disse a consultoria em nota.

Já no Sul o tempo foi favorável aos produtores. No Paraná, a colheita chegou a 75% da área destinada ao cultivo do grão, um avanço semanal de 15 pontos. O trabalho, entretanto ainda está sete pontos abaixo do que foi registrado há um ano. No Rio Grande do Sul, 25% da área já foi colhida, superando os 15% colhidos em 2009/10.

A Céleres estima um plantio em todo o Brasil de 23,9 milhões de hectares, com uma produção de 69,8 milhões de toneladas. A colheita segue 11% atrasada em relação à safra passada, mas a consultoria lembra que o plantio sofreu atraso, o que consequentemente tem um impacto sobre os trabalhos de colheita.
Em relação ao mercado doméstico, a Céleres destaca que o produtor ainda está totalmente focado na colheita e portanto as negociações ficaram praticamente paradas na última semana. Os poucos negócios realizados resultaram em uma redução semanal de 0,6% na média dos preços no País.
No porto de Paranaguá, o mercado de prêmios de exportação ficou em US$ 0,10 por bushel para compra e US$ 0,15 para venda, ambos com entrega em abril.

CLIMA FAVORECE SAFRINHA DE MILHO NO PR E SUL DE MS.

A propagação de uma frente fria deve provocar chuvas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil nesta semana, prevê a Somar Meteorologia. As águas favorecem as lavouras de milho safrinha, principalmente no Paraná e no sul de Mato Grosso do Sul.
No entanto, a partir de quarta-feira, o avanço da frente fria deve prejudicar o avanço da colheita de soja nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, além retardar o início do corte e moagem da cana-de-açúcar em São Paulo. "As chuvas do Sudeste e do Centro-Oeste devem se estender pelo menos até o início de abril", informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury.
Depois de um fim de semana chuvoso, o tempo fica firme no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, favorecendo a colheita da soja e instalação das pastagens de inverno. A semana será também de muita água em grande parte da Região Nordeste, com os maiores volumes mais uma vez concentrados no oeste da região, atingindo diretamente as áreas produtoras de soja e algodão da Bahia, Maranhão e do Piauí.
A semana - De acordo com avaliação da Somar, a semana foi chuvosa em Goiás e partes de Mato Grosso. "As chuvas de março continuam mais concentradas entre os Estados de Goiás e Mato Grosso, atrapalhando o processo de colheita. Em algumas regiões já se observa reflexo na produção", informa a meteorologia.
No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina voltou a chover no fim de semana por causa da passagem de uma frente fria. "A Bahia, depois de um período mais chuvoso no início de março, as águas diminuíram um pouco na semana passada. Na Região Nordeste, incluindo o sertão e o agreste, a semana também foi de predomínio de sol e apenas chuvas isoladas", diz a meteorologia.
O nordeste da Bahia, Sergipe e Alagoas continuam como as regiões mais secas no momento, com porcentual de água disponível no solo inferior a 10%.
Argentina - Segundo a Somar, a passagem de uma frente fria causou chuvas no fim de semana na Argentina. Os volumes foram observados sobre partes da Argentina, inclusive sobre a região do Pampa Úmido, beneficiando algumas importantes regiões produtoras de soja das Províncias de Entre Rios, Santa Fé e Córdoba.
Essas chuvas além de atingirem regiões ainda castigadas pela estiagem e pelas chuvas irregulares do verão, beneficiam diretamente a lavoura de soja (segundo plantio), cuja boa parte se encontra na fase de floração e enchimento de grão. "Para a esta semana e até o início de abril, a previsão é de período seco sobre grande parte do território Argentino, com o calor diminuindo um pouco. Por enquanto, porém, não há previsão de frio intenso", comenta Etchichury.

PERSPECTIVA: MERCADO DE GRÃOS AGUARDA ESTIMATIVA DO USDA.

O início desta semana nos mercados de soja e milho na Bolsa de Chicago será marcado pelas expectativas em torno da divulgação pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) da estimativa de plantio para a safra 2011/12, com dados fornecidos pelos próprios produtores. O relatório a ser apresentado na quinta-feira (31) é considerado como o mais importante do primeiro semestre, tendo em vista o baixo nível da oferta global dos grãos.
Até lá, e diante das incertezas sobre os números, traders devem buscam ajustar posições conforme suas percepções, abrindo espaço para a volatilidade no mercado. Em seu fórum anual de perspectivas no mês passado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou o plantio de milho em 92 milhões de acres, o de soja em 78 milhões de acres e o de trigo em 57 milhões de acres. No ciclo passado, os EUA plantaram 88,2 milhões de acres com milho, 77,4 milhões com soja e 53,6 milhões com trigo.
As expectativas, entretanto, são de que o órgão altere esses números, ainda que não esteja claro quanto, uma vez que existe o temor de que as condições úmidas verificadas no Meio-Oeste podem provocar um atraso no plantio do milho, possivelmente levando ao aumento do plantio de soja. Já para o trigo as previsões são de tempo seco nas Planícies.
Assim, a cada dia o mercado registra um novo capítulo na expectativa pelo relatório, com diferentes estimativas privadas sendo anunciadas. Entre elas, a Informa Economics divulgou números para o milho e a soja abaixo dos do USDA, respectivamente de 91,758 milhões de acres e 75,269 milhões de acres. Para o trigo, entretanto, a perspectiva é de 57,651 milhões de acres para o trigo.
Por sua vez, a publicação Farm Futures prevê que os produtores norte-americanos semearão 91,4 milhões de acres com milho e 78,5 milhões de acres com soja no ano-safra 2011/12, além de 58,4 milhões de acres para o trigo.
Na soja, uma área insuficiente exigirá uma produtividade acima do normal para se evitar outro ano de aperto nas ofertas. Ainda que a perspectiva de que as chuvas no Brasil afete a produtividade da oleaginosa no País, até que um número oficial seja divulgado paira sobre o mercado internacional uma falta de novidades no lado fundamental, o que deixa a soja suscetível à influência de outros mercados, seja milho ou trigo, seja petróleo ou dólar.
"A soja ficou andando de lado na semana passada devido à ansiedade em relação aos dados do USDA. E a não ser que haja mais vendas reportadas ou algo assim, até quinta-feira o mercado fica sem tendência definida", avalia Vinicius Ito, da corretora Newedge. Na sessão passada, o contrato maio subiu 3,75 centavos, ou 0,3%, para fechar a US$ 13,5825 por bushel devido às preocupações com a área a ser plantada nos EUA.
No milho a demanda vem chamando a atenção. Na sexta-feira o USDA anunciou a venda de 1,25 milhão de toneladas para países não revelados, e a suspeita é de que o comprador seja a China. Apesar de o mercado ter fechado em baixa pois essa venda já havia sido precificada. O vencimento maio recuou 13 centavos, ou 1,85%, e fechou a US$ 6,8950/bushel -- o milho deve encontrar um novo suporte na demanda por exportação pois traders afirmam que o USDA pode fazer novo anúncio hoje.
"Os estoques da China estão muito baixos, então se eles comprarem o preço vai subir. Em relação à área, ela aumenta, isso é mais certeza do que na soja. Mas a questão é em quanto. Se for pouco o efeito já está no preço. Se for grande, pode pesar", completou Ito.
Já o trigo continua com boas perspectivas de demanda, porém na sexta-feira sofreu pressão da realização de lucros e o vencimento maio teve baixa de 6,25 centavos, ou 0,85%, cotado a US$ 7,3325 por bushel.

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