terça-feira, 29 de março de 2011

CBOT/SOJA FECHA EM ALTA POR TEMORES COM ÁREA NOS EUA.

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na bolsa de Chicago devido à expectativa de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai projetar na quinta-feira a área de soja plantada neste ano no país abaixo dos níveis que permitiriam uma recomposição da oferta.
O contrato maio, mais negociado, subiu 13 centavos, ou 1%, para fechar cotado a US$ 13,6150 por bushel. O novembro, referente à safra nova, ganhou 12,25 centavos, ou 0,9%, para US$ 13,5425.
O mercado vem reagindo à maior necessidade de convencer os produtores a plantar uma área maior com soja desde que o USDA fez sua pesquisa preliminar sobre o plantio em março, disse o corretor independente Dave Marshall. O USDA divulga na quinta-feira suas estimativas de plantio nos Estados Unidos com dados fornecidos pelos produtores.
As preocupações de que as chuvas no Brasil vão provocar mais atrasos na colheita e possivelmente causar perdas de rendimento também deram sustentação aos preços.
Os produtos derivados também tiveram alta, acompanhando a soja. A ameaça de uma oferta menor de soja para esmagamento devido a uma área menor em 2011 deu suporte tanto para o farelo quanto para o óleo, segundo analistas.
O contrato maio do óleo subiu 49 pontos, ou 0,9%, para fechar cotado a 57,02 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo ganhou US$ 5, ou 1,4%, para US$ 358,60 por tonelada.

MILHO AGUARDA RELATÓRIO DO USDA E FECHA ESTÁVEL
Os preços futuros do milho fecharam o pregão desta terça-feira perto da estabilidade na CBOT enquanto traders esperam os dados de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que serão divulgados na quinta-feira. Os contratos mais negociados, com vencimento em maio, subiram 0,75 cent ou 0,11% e terminaram a US$ 6,7175/bushel.
Consumidores do grão estão ansiosos com os dados de área plantada, que podem ser um sinal sobre a oferta nos Estados Unidos, num momento em que os estoques são os mais baixos em 15 anos. O plantio deve ser mais amplo do que no ano passado, mas pode não ser suficiente para abastecer os estoques apertados. "Raramente podemos recuperar um ano quando esses dados foram ansiosamente esperados", adiantou o analista Joel Karlin,da corretora Western Milling, referindo-se às estimativas de área plantada do USDA.
Os últimos vencimentos do milho encontram algum suporte nas preocupações com o clima úmido, que pode interromper o plantio.

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