quarta-feira, 30 de março de 2011

CBOT/SOJA SOBE NA EXPECTATIVA DE ÁREA MENOR NOS EUA.

Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago fecharam em alta hoje, sustentados pelos temores de que os produtores dos Estados Unidos vão plantar uma área menor com a oleaginosa na nova safra 2011/12 devido à expansão do plantio de milho e algodão.
O contrato maio, mais negociado, subiu 10,50 centavos, ou 0,8%, para fechar cotado a US$ 13,72 por bushel. O novembro, referente à nova safra, ganhou 9,25 centavos, ou 0,7%, para US$13,6350.
A opinião geral no mercado é de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai confirmar amanhã, em seu primeiro relatório sobre o plantio com dados fornecidos pelos produtores, as estimativas privadas de uma queda na área de soja, de acordo com Rich Nelson, diretor de pesquisa da Allendale.
A redução da área é um problema para os usuários da oleaginosa devido à necessidade de uma grande produção para reabastecer os estoques apertados nos EUA frente a uma demanda mundial aquecida.
Os futuros da soja precisam subir para convencer os agricultores a plantar a oleaginosa, em vez de milho ou algodão, já que as três safras são semeadas praticamente na mesma época, dizem analistas.
Analistas entrevistados pela Dow Jones Newswires estimaram o plantio da soja em uma média de 77 milhões de acres, queda de 0,6% em relação ao ano passado e abaixo da estimativa inicial feita pelo USDA de 78 milhões de acres. O plantio do milho foi estimado em 91,7 milhões de acres, alta de 3,9% em relação ao ciclo anterior.
Traders compraram soja às custas do milho, uma tendência verificada nesta semana, pois acreditam em uma área menor da oleaginosa, em estoques de milho maiores e em uma alta da área de milho em relação ao ano passado, de acordo com analistas.
Os futuros dos produtos derivados também terminaram em alta, em linha com a soja. O vencimento maio do óleo ganhou 30 pontos, ou 0,5%, e fechou a 57,32 centavos por libra-peso. O maio do farelo avançou US$ 1,90, ou 0,5%, para terminar a US$ 360,50 por tonelada.

MILHO RECUA COM SINAIS DE COMÉRCIO ENTRE CHINA E ARGENTINA
O mercado futuro de milho registrou perdas hoje na CBOT conforme diminui a expectativa de exportação para a China. Os lotes mais movimentados, para entrega em maio, recuaram 8,50 cents ou 1,27% e fecharam a US$ 6,6325/bushel. Os Estados Unidos podem perder vendas para a China, caso o país asiático se volte para a Argentina para comprar milho, segundo analistas.
De acordo com o Australia & New Zealand Banking Group, essa possibilidade existe, pois autoridades de alimentação e saúde da China viajaram para Buenos Aires para discutir padrões de qualidade do milho argentino. A Argentina é o segundo maior exportador mundial do grão, atrás dos Estados Unidos. Nas últimas semanas, os futuros subiram 14% por causa de rumores sobre vendas à China.
Traders compraram soja hoje, em detrimento do milho, uma tendência observada nesta semana enquanto se espera área menor com soja nos Estados Unidos, estoques de milho mais amplos e expansão da área de milho em relação ao ano passado, de acordo com analistas.
Além disso, participantes do mercado fecharam posições antes de receber os relatórios de plantio e estoques do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado amanhã.

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