quinta-feira, 31 de março de 2011

MILHO: CHICAGO FECHA NO LIMITE DE ALTA.

As cotações do milho na Bolsa de Chicago dispararam nesta quinta-feira, depois que o governo dos Estados Unidos estimou queda dos estoques maior do que a esperada. Os contratos com vencimento em maio, os mais líquidos, avançaram para o limite de alta de 30,0 cents ou 4,52% e fecharam a US$ 6,9325/bushel.
Participantes do mercado usaram opções de milho para precificar os futuros acima do limite diário. Traders disseram que o contrato maio operou sinteticamente por volta de US$ 7,32/bushels no pit de opções. Isso indica que os preços mais do que dobraram o limite dos futuros.
Os preços sintéticos são o preço implícito dos futuros com base na relação com opções.
"Os dados de estoques de grãos mostram que os preços ainda não estão contendo a demanda", afirmou o banco Morgan Stanley, em nota. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirmou em seu relatório trimestral de estoques que, em 1º de março, os produtores tinham 15% menos milho em estoque do que no mesmo momento do ano anterior. Analistas esperavam uma queda modesta."Nossa margem de erro ficou ainda mais apertada", disse o presidente da corretora U.S. Commodities, Don Roose, sobre a próxima safra.
A alta do milho ocorreu mesmo com o fato de que o USDA estimou aumento da área plantada na maioria das safras, para aproveitar os preços elevados. A área de milho pode ser a segunda maior desde 1944.

SOJA FECHA EM FORTE ALTA APÓS DADOS SOBRE PLANTIO E ESTOQUES
Os futuros da soja fecharam com forte alta hoje na bolsa de Chicago, impulsionados pela preocupação do mercado com as projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre o plantio na safra 2011/12 e os estoques trimestrais de grãos no país.
O contrato maio da soja, mais negociado, terminou com alta de 38,25 centavos, ou 2,79%, cotado a US$ 14,1025 por bushel.
Tanto a previsão de área a ser plantada nos EUA com a nova safra quando a de oferta ficaram abaixo das expectativas, reavivando os temores relacionados aos estoques apertados. Além disso, a área menor prevista significa que a soja não pode ter nenhuma perda de produtividade neste ano, destacou Mike Zuzolo, da Global Commodity Analytics.
O governo estimou o plantio da oleaginosa em 76,6 milhões de acres (30,99 milhões de hectares). Se concretizada, a área ficará 1% abaixo da semeada em 2010/11, mas ainda será a terceira maior já registrada. De acordo com o USDA, os estoques norte-americanos em 1º de março de 2011 somavam 33,99 milhões de toneladas, pouco abaixo de 34,57 milhões de tons no mesmo período do 2010. Analistas esperavam um leve aumento nas reservas de soja.
Os dados do USDA são um sinal de que o mercado não elevou os preços de maneira suficiente para racionar o uso, em meio a estoques já projetados em níveis precariamente baixos no final da temporada, disseram analistas.
A partir de agora, surgirão as preocupações com o clima, sendo que alguns traders e analistas temem que as condições de umidade no Meio-Oeste e o tempo seco nos estados do sul possam prejudicar a produção. "Nossa margem de erro ficou ainda menor", disse Don Roose, presidente da corretora U.S. Commodities.
Os produtos derivados também terminaram com ganhos, em linha com a perspectiva de uma disponibilidade menor da soja tanto da safra antiga, devido aos estoques em níveis baixos, quanto da safra nova, por conta da área menor.
O contrato maio do óleo subiu 146 pontos, ou 2,5%, para fechar cotado a 58,78 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo ganhou US$ 10,20, ou 2,8%, para US$ 370,70 por tonelada.

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