segunda-feira, 28 de março de 2011

GRÃOS/CBOT: TRADERS REALIZAM LUCRO, MERCADO FECHA EM QUEDA.

Os futuros da soja fecharam em queda hoje na bolsa de Chicago, retrocedendo dos ganhos iniciais devido à realização de lucros. O contrato maio, mais negociado, perdeu 9,75 centavos, ou 0,7%, para fechar cotado a US$ 13,4850 por bushel.
Segundo analistas, a fraqueza do milho, a influência negativa de mercados financeiros externos e o recuo da demanda de curto prazo pressionaram as cotações, que chegaram a abrir em alta.
A crescente competição das exportações da América do Sul levaram traders a realizar lucros após os ganhos iniciais. Os participantes do mercado também tentam reduzir o risco antes da divulgação na quinta-feira do relatório de intenção de plantio nos Estados Unidos pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). Entretanto, o declínio foi limitado pelos temores de que a área a ser plantada para a temporada 2011/12 não será suficiente para reabastecer os já reduzidos estoques.
Analistas entrevistados pela Dow Jones Newswires estimaram o plantio da soja em 77 milhões de acres, queda de 0,6% em relação ao ano passado e abaixo da estimativa inicial feita pelo USDA. O plantio do milho foi estimado em 91,7 milhões de acres, alta de 3,9% em relação ao ciclo anterior.
"Existe um certo temor aqui de que podemos ver um grande aumento na área de milho -- maior do que o mercado imagina", disse Sid Love, analista da Kropf & Love Consulting.
Os produtos derivados também recuaram, em linha com a soja. Traders disseram que o volume negociado foi baixo, com os participantes adotando a cautela antes da estimativa sobre o plantio. O USDA também divulga no mesmo dia o relatório trimestral de estoque de grãos com o volume que estava estocado em 1º de março.
O vencimento maio do óleo de soja fechou com queda de 31 pontos, cotado a 56,53 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo perdeu US$ 3,60, ou 1%, cotado a US$ 353,60 por tonelada.

MILHO FECHA EM FORTE QUEDA SEM CONFIRMAÇÃO DE VENDA À CHINA
Participantes do mercado de milho não encontraram novas evidências de vendas à China e pressionaram as cotações hoje na CBOT. Posição mais líquida, o contrato com vencimento em maio recuou 18,50 cents ou 2,68% e fechou a US$ 6,71/bushel. Trigo e soja também caíram.
Traders ficaram decepcionados com o fato de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não anunciou novas exportações, depois da venda de 1,25 milhão de toneladas de milho para destinos desconhecidos na sexta-feira. Muitos haviam considerado que a China fora o comprador e previam que o país asiático voltasse a encomendar o grão a partir de hoje.
Rumores sobre exportações dos Estados Unidos para a China prevaleceram no mercado na semana passada e puxaram as cotações. Nesta segunda-feira, os futuros voltaram a cair, depois da realização de lucros observada na sexta-feira e de um cenário de "comprar o boato e vender o fato". Os futuros ainda acumulam alta de 8,8% desde que surgiram os possíveis acordos com a China.
"Você pode falar de rumores e rumores de que a China está comprando milho todos os dias. Mas quando você não vê isso aparecendo, fica difícil manter esses ganhos", explicou o analista Chad Henderson, da corretora Prime Ag Consulting.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos divulgará na quinta-feira novas estimativas de plantio no país. Apesar das vendas de hoje, o mercado teve um dia relativamente tranquilo, pois os traders esperam os dados do USDA. O relatório trimestral de estoques do governo também sairá na quinta-feira, às 9h30 de Brasília."Há temores de que o relatório seja uma surpresa baixista, e isso viria de estoques maiores", disse Henderson.

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