sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

CBOT - SOJA E MILHO

Os preços internacionais da soja caminharam em terreno negativo hoje e prolongam as fortes perdas de ontem. "Todo mundo está um pouco assustado com a corrida pelas vendas observada desde ontem, que em grande parte foi liquidação de posições de compra no contrato janeiro",  O número de contratos abertos de janeiro caiu cerca de 20 mil lotes ontem. "Conversas sobre as boas condições para o desenvolvimento das lavouras e o potencial de produção da América do Sul aumentaram a pressão", disse Leffler. "Os preços da soja para entrega em janeiro podem cair abaixo dos US$ 10 caso os relatórios de safra continuem bons" Traders disseram que os negócios devem perder volume nas próximas duas semanas, abreviadas pelos feriados de Natal e Ano Novo.

Entre outras notícias, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disseram hoje que exportadores do país venderam mais soja para a China. Esta foi a terceira venda de soja dos Estados Unidos para a China nesta semana. Do total anunciado, as importações de 116 mil toneladas reportadas hoje e as 290 mil toneladas da última terça-feira. As vendas realizadas na terça-feira (15) são para entrega no ano comercial 2009/10, já a compra anunciada hoje será embarcada ao longo de 2010/11. O ano comercial da China começou em 1º de setembro, nestes dois casos, com exportações acima de 100 mil toneladas, os exportadores são convocados a comunicar as vendas. O volume remanescente não foi especificado. A China está atuando agressivamente no mercado, importando soja dos Estados Unidos e da América do Sul, na tentativa de construir um estoque de reserva estratégico no país, segundo analistas do mercado. No entanto, seu efeito sobre os preços não foi tão positivo quanto o das anteriores, cujas entregas foram programadas para a temporada atual. O mercado não consegue reagir mesmo com a notícia de que os Estados Unidos venderam mais de 500 mil toneladas de soja para a China nesta semana, sinal de que a demanda pela oleaginosa continua aquecida nos portos americanos.

A recuperação do dólar em relação a outras moedas também pesa sobre os futuros em Chicago. A valorização do câmbio inibe o apetite dos investidores por ativos de risco e encarece as commodities denominadas em dólar para os compradores estrangeiros. O dólar ganhou força em relação a outras moedas fortes, impulsionado pelos sinais recentes de recuperação da economia dos EUA, que alimentaram a perspectiva de um potencial aumento de juros no país, e por receios com o déficit orçamentário da Grécia e de outras economias da zona do euro. O dólar atingiu o maior nível em seis meses em relação ao iene, impulsionado pela perspectiva de manutenção de juros baixos no Japão após o banco central do país reiterar o compromisso de combate à deflação.

A empresa de análise privada Informa Economics reduziu hoje sua estimativa para a safra 2009/10 de milho dos Estados Unidos, mas elevou para soja, segundo traders. Ambas as estimativas foram maiores do que os números mais recentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A Informa prevê que a safra de milho resultará em 329,438 milhões de toneladas, 1,2 milhões tons a mais do que a estimativa divulgada pelo USDA em dezembro, mas inferior à leitura anterior da firma, de 346,456 milhões de tons, divulgada em novembro. A empresa espera ver um aumento da área plantada com milho em 2010, para 89,5 milhões de acres, enquanto o USDA estima 86,4 milhões em 2009.

A expectativa da Informa é de que a safra de soja totalize 93,076 milhões de toneladas, montante maior do que a projeção de novembro (90,63 milhões de tons) e 2,77 milhões de tons mais do que a previsão mais recente do USDA. A área plantada da soja esperada em 2010 é de 77 milhões de acres, inferior à projeção do USDA em 2009, de 77,5 milhões de acres.
MÁRIO MARIANO

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

SOJA: AUMENTO NA SAFRA SUL-AMERICANA

Continuam otimistas as estimativas para a produção de soja no Hemisfério Sul na safra 2009/10, cujo plantio já está em estágio avançado.  Ontem foi a vez da conceituada publicação alemã "Oil World" ratificar a  tendência, que deverá elevar estoques mundiais e exercer pressões "baixistas"  sobre as cotações internacionais da commodity no início do ano que vem. Conforme a agência Reuters, o novo levantamento da "Oil World" projetou  uma colheita particularmente volumosa na América do Sul, sobretudo no Brasil e  na Argentina, onde as lavouras contaram com menos tecnologia no ciclo 2008/09,  em função do encarecimento dos insumos, e foram castigadas por uma estiagem  prolongada. Segundo a publicação, a safra brasileira de soja deverá alcançar 63,7  milhões de toneladas em 2009/10, 11% mais que na temporada anterior (57,4  milhões). É menos do que projeta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab),  mas mais do que estima o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para o  Brasil. O último levantamento da Conab aponta para uma colheita de 64,6 milhões de  toneladas de soja em 2009/10, ante 57,2 milhões em 2008/09. O USDA, por sua vez, trabalha com 63 milhões de toneladas para o país, contra 57 milhões no ciclo  passado.

Para a Argentina, segundo maior país produtor de soja da América do Sul,  atrás do Brasil - que, no mundo, só perde para os Estados Unidos -, a "Oil  World" projeta produção de 48 milhões de toneladas, 50% acima da colheita do  ciclo 2008/09 (32 milhões). O USDA, que também trabalha com uma produção  argentina de 32 milhões de toneladas em 2008/09, prevê 53 milhões na temporada  atual.

Para Hemisfério Sul como um todo, incluindo países sul-americanos como  Paraguai e Bolívia, a "Oil World" estima colheita de soja de 123,1 milhões de toneladas, volume 26,6% superior ao de 2008/09. Ainda que não divulgue uma  estimativa hemisférica, o USDA corrobora o cenário de incremento da produção.

SOJA/MILHO : CHICAGO

Os preços futuros da soja ficaram estáveis ontem na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato para entrega em janeiro de 2010, fechou cotado a US$ 10,55 o bushel, longe das máximas do dia. Analistas disseram que ajustes de posição no fim do dia limitaram o potencial de alta. A forte demanda por soja para exportação nos Estados Unidos continua a sustentar os preços da commodity, assim como a aposta de que fundos de investimento vão aumentar a alocação de recursos para as commodities agrícolas em 2010.
Exportadores americanos reportaram venda de 290 mil toneladas de soja para a China, com entrega durante a temporada 2009/10, informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Contudo, especuladores decidiram embolsar os lucros depois que os futuros atingiram a maior cotação em duas semanas. As condições favoráveis para o desenvolvimento da safra sul-americana teriam pesado sobre o mercado, segundo analistas. Os traders estariam preocupados com a possibilidade de a demanda para exportação se deslocar inteiramente para Brasil e Argentina nos próximos meses.

MILHO

A valorização do dólar e a fraca demanda por milho pressionaram os preços ontem na Bolsa de Chicago . No entanto, traders disseram que o mercado ainda encontra interesse de compra por parte dos especuladores, o que permitiu uma queda modesta. O anúncio de venda de 111.760 mil tons á Taiwan serviu de catalisador às compras nas baixas, impedidndo maiores quedas do preços. O contrato com vencimento em março, o mais negociado, recuou 1,0 cent ou 0,24% e fechou a US$ 4,0750/bushel. Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 2 mil contratos. Traders afirmaram que o mercado estava pronto para ver uma correção, depois de ter dado um salto de 25 cents recentemente. A alta do dólar em relação a uma cesta de moedas serviu como uma espécie de desculpa. Analistas disseram que o principal fator positivo que trabalha pelo milho neste momento é a soja, que tem forte demanda."Você olha para o trigo e para o milho, com quase nenhum negócio em exportação, e começa a empurrar as áreas de resistência. No entanto, as perdas foram minimizadas ao longo da sessão, já que fundos de índices estão se balanceando para o início do ano, o que oferece suporte ao milho. "Não nos vejo recuando tão cedo", disse um trader. Ao mesmo tempo, outros traders acrescentaram que o mercado está andando de lado e deve continuar assim no início do ano que vem, pois a pequena demanda limita uma valorização expressiva.

MÁRIO MARIANO

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

SOJA-PRÊMIOS EXPORTAÇÃO PARANAGUÁ.

EMBARQUES : SAFRA 2010.

15FEV A 15MARÇO VENDEDOR 65+ COMPRADOR 53+

MARÇO VENDEDOR 48+ COMPRADOR 39+

15MAR A 15ABR VENDEDOR 38+ COMPRADOR 29+

ABRIL VENDEDOR 19+ COMPRADOR 14+

MAIO VENDEDOR 16+ COMPRADOR 12+

JUNHO E JULHO VENDEDOR 12+ COMPRADOR 6+

SOJA: CHICAGO FECHA EM ALTA PUXADA POR DEMANDA E DÓLAR.

Os preços futuros da soja subiram ontem na Bolsa de Chicago. O vencimento janeiro, terminou o pregão cotado a US$ 10,55 o bushel, em alta de 20 cents ou 1,93%. Os fundos especulativos compraram cerca de 6 mil contratos do grão, 2 mil de farelo e outros mil de óleo. Segundo analistas, o movimento foi influenciado pela forte demanda no mercado físico, o recuo do dólar e indicadores técnicos de preço. Do ponto de vista dos fundamentos, a demanda continua a ser o principal fator por trás do aumento dos preços. Os resultados das inspeções semanais de exportação e do esmagamento doméstico mensal nos Estados Unidos, entusiasmaram os compradores. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos os americanos embarcaram 1,45 milhão de toneladas de soja na semana terminada no último dia 10. Já a Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa) informou que a indústria local esmagou 4,3 milhões de toneladas em novembro, impulsionada pela demanda por derivados de soja para exportação. Os números ajudaram a minimizar o impacto da notícia de que a China planeja liberar parte de seus estoques de soja e óleos vegetais para conter a alta dos preços.

MILHO: CHICAGO TAMBÉM FECHOU EM ALTA.

O mercado futuros de milho conseguiu esticar, nesta segunda-feira, os ganhos da semana passada na Bolsa de Chicago (CBOT). Compras baseadas em indicadores técnicos e a expectativa de melhores fundamentos no longo prazo deram suporte aos preços. O contrato março avançou 4,0 cents ou 0,99% e fechou a US$ 4,0850/bushel. Estima-se que fundos especulativos tenham comprado cerca de 5 mil lotes. O mercado deu continuidade a seu movimento recente de valorização, pois encontrou suporte quando, na sexta-feira, áreas de resistência técnica foram rompidas. O suporte adicional veio da depreciação do dólar frente a outras moedas do mundo, além dos ganhos nos mercados vizinhos de soja e trigo."A justificativa baseada em fundamentos para explicar as compras técnicas é a necessidade de comprar acres para o ano que vem. Há rumores crescentes no mercado de que o milho precisará puxar os preços, num esforço de obter terras adicionais para o plantio, assim como incentivos para promover sementes geneticamente modificadas, com objetivo de alcançar produtividade superior.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) afirmou que exportadores privados informaram vendas externas de 116 mil toneladas de milho para entrega em destinos desconhecidos, durante o ano comercial 2009/10. Além disso, o USDA informou que 92% da safra norte-americana de milho foi colhida. A expectativa do mercado era de que a proporção ficasse entre 90% e 95%.

MÁRIO MARIANO

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PERSPECTIVAS 2010: INQUIETAÇÕES COM CÂMBIO DEVEM DIMINUIR.

O câmbio para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, é um problema permanente para o País, mas o atual patamar não o preocupa. No mercado, a expectativa é de que a taxa de câmbio não deve causar em 2010 as mesmas inquietações que despertou nos últimos tempos. Os especialistas descartam uma crise cambial, porque o ritmo de apreciação do real durante 2009 não vai se repetir no ano vindouro. Avaliam que a forte queda do dólar desde janeiro último refletiu, principalmente, a devolução dos ganhos que a moeda norte-americana teve durante o pior momento da crise econômica internacional, no último quadrimestre de 2008. E mesmo que o período eleitoral futuro venha a somar volatilidade aos ativos financeiros, eles não esperam movimentos abruptos do dólar. Ainda assim, há uma larga distância entre as projeções para a divisa dos EUA para o final de 2010: as estimativas variam de R$ 1,55 a R$ 1,95.
O ano de 2009 consolidou o Brasil como país emergente de destaque e, no rastro desse novo status, desembarcou por aqui uma enxurrada de recursos direcionados para os investimentos diretos - saldo líquido de US$ 19,245 bilhões até o final de outubro - e aplicações financeiras - US$ 31,716 bilhões para ações e US$ 8,097 para renda fixa. O real valorizou-se 33,383% ante o dólar no ano até o dia 11 de dezembro, de acordo com a Economática. Assim, a questão cambial ficou no centro das discussões e preocupações do governo, a ponto de medidas de controle de capitais serem adotadas: em outubro, foi aplicado IOF na entrada de recursos de estrangeiros destinados a aplicações em bolsa e renda fixa e, em novembro, as emissões de Depositary Receipts (DRs) também passaram a ser taxadas. Desde então, a taxa de câmbio sustentou-se acima de R$ 1,70 e o ministro Mantega ficou mais tranquilo. Nos últimos dias, ele disse que é natural uma valorização cambial "quando a economia está forte e vai bem, mas o nível de preço atual está mais controlado e se valorizando menos desde que foi tomada a medida do IOF". "A volatilidade do câmbio diminuiu e ele se mantém em um determinado patamar, o que ajuda mais a economia." O ministro disse ainda que eventuais novas medidas serão de responsabilidade do BC, com vistas à flexibilização do mercado e devem demorar. A percepção no mercado é de que, se o objetivo de novas medidas for só corrigir assimetrias de regras, elas não terão impacto relevante na formação de preços. Considerando que o mercado de derivativos de câmbio no Brasil é o segundo maior do mundo e que direciona a composição do preço do dólar à vista, o economista Sidnei Nehme, diretor da NGO Corretora de Câmbio, sugere ações de combate a focos especulativos. Defende, por exemplo, a fixação de novos limites e margens de garantia mais altas para operações de hedge cambial consideradas "suspeitas" pelo Banco Central. Ele achou positiva a Circular 3.474, que começa a vigorar no fim deste mês e exige o registro de todos os contratos de empréstimo feitos no exterior, que tenham cláusulas associadas a derivativos financeiros. Mas a exigência, afirma, apenas cria constrangimento pelo fato de que expõe o titular da posição, porém não eleva custos.
De acordo com a consultora Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria Integrada, a apreciação do real está em linha com a registrada por outras moedas de países exportadores de commodities e que têm política de câmbio flutuante. Como exemplo, cita o dólar australiano e o rand da África do Sul, que, no ano, até o início de dezembro acumulavam altas de, respectivamente, 39% e 33%.
Projeções -

Ao longo de 2010, Alessandra espera uma interrupção pontual na apreciação da moeda nacional. Em suas estimativas, o dólar seguirá recuando até chegar a R$ 1,65, mas a partir de maio subirá, atingindo R$ 1,90 na máxima, entre os meses de setembro e outubro. O processo eleitoral vai gerar volatilidade, prevê. "Teremos menos pressão e volatilidade do que em 2002, mas o mercado ficará mais sensível às vésperas da eleição. Passado o pleito, o dólar voltará a ceder", avalia. Na média do ano, ela estima que o câmbio seguirá se apreciando e o dólar passará de uma taxa média de R$ 1,99 em 2009 para R$ 1,75 em 2010.
O economista Miguel Daoud, diretor da Global Financial Advisor, concorda que as eleições devem provocar certa volatilidade no mercado cambial, mas conta com um impacto limitado sobre o câmbio. "As oscilações decorrerão da percepção de um aumento de gastos públicos e comprometimento do superávit primário. Contudo, um ponto positivo é que a questão política doméstica já não tem mais tanta influência na formação de preço do dólar, porque os fundamentos econômicos do País são sólidos", avalia. Daoud trabalha com um dólar mais forte no fim de 2010, ao redor de R$ 1,95. "O ajuste de alta da moeda norte-americana deve começar já em fevereiro ou março e será amparado pela perspectiva de um eventual início do aperto monetário nos EUA a partir do segundo semestre de 2010." Essa expectativa, explica, deverá sustentar um movimento de desmontagem de operações de carry trade com o real já a partir do fim do primeiro trimestre, o que deve amparar saídas de recursos de investidores estrangeiros do País e uma correção do dólar ao longo do próximo ano.
Sidnei Nehme também aposta que o dólar estará ao redor de R$ 1,90/R$ 1,95 no encerramento de 2010, como consequência do enxugamento da liquidez internacional pela retirada dos estímulos econômicos dados por vários países durante a crise. Neste fim de ano e início do próximo, ele enxerga a moeda na faixa de R$ 1,80 a R$ 1,85. "Antes do início do aperto dos juros, vários países vão retirar os incentivos dados no auge da crise e sobrará menos dinheiro disponível no mercado. Com isso, recursos estrangeiros sairão daqui rumo às matrizes para aplicação nas economias locais. Esse movimento dará sustentação ao dólar e a intensidade da valorização da moeda estará diretamente relacionada ao grau do ajuste monetário, principalmente nos EUA e países da zona do euro", afirma.
O economista-chefe no Brasil do banco alemão WestLB, Roberto Padovani, também não vê pressão forte no câmbio em decorrência da eleição presidencial, mas projeta uma taxa de dólar bem mais baixa no final de 2010, em R$ 1,55, ante R$ 1,65 no próximo 31 de dezembro. "Haverá volatilidade, mas os candidatos devem dar sinais de continuidade na política econômica e isso manterá os mercados calmos." Nehme ressalta que "o perfil dos principais candidatos não causa temor". Padovani atribui sua previsão à expectativa de que a economia dos EUA ainda deve patinar por um bom tempo. "A retomada norte-americana não será forte, as economias emergentes irão bem e as commodities devem seguir em alta. Isso é sinônimo de enfraquecimento do dólar", defende.

SOJA/CHICAGO OPERA EM ALTA E ATINGE MAIOR COTAÇÃO EM UMA SEMANA.

Os preços internacionais da soja atingiram seu nível mais elevado em uma semana na Bolsa de Chicago (10,59 ), e caminham em terreno positivo. A forte demanda sustenta as cotações neste momento e atrai compradores ao mercado.
Participantes do mercado disseram que fundos voltaram a comprar no rastro do enfraquecimento do dólar frente euro, fazendo os vendedores adotarem postura cautelosa. Analistas acreditam que o mercado de soja permaneça em um momento altista por conta da demanda, já que a China impulsionou as exportações dos Estados Unidos, no relatório semanal de exportações divulgado hoje pelo USDA, os embarques foram significativos para Chína, 1,167 milhões tons do total registrado de 1,459 milhões tons. Isso também estimulou o ritmo de processamento de soja, 4,362 milhões de toneladas, ante 4,175 milhões de tons em outubro. No entanto, a indústria norte-americana se preocupa com os planos da China de liberar grãos de sua reserva para suprir a oferta local, fator que impede maiores avanços dos preços futuros neste momento. Compras técnicas também tiveram forte presença após rompimento da média móvel de 18 dias, u$ 10,51 cts bushel no vencimento janeiro, preço objetivo de alta encontra-se a u$ 10,70 bu.

CÉLERES-Plantio da soja atinge 91% da área total.

Com base no acompanhamento semanal da safra de soja 2009/10, efetuado na última sexta-feira (11/12), nota-se que aproximadamente 91% da estimativa de área plantada, estimada em 22,88 milhões de hectares, já havia sido semeada. Na semana passada, o percentual era de 85% e no mesmo período do ano passado tinha-se 92% dos trabalhos de plantio já concluídos. No cálculo da média dos últimos cinco anos, o percentual do ritmo de plantio ficou na ordem de 94%.
O atraso no plantio ainda é decorrente, principalmente, do excesso de chuvas observado nas últimas semanas para o estado do Rio Grande do Sul, que atualmente apresenta um patamar de 65% de plantio efetivo, ante 78% registrado para a mesma época do ano passado.
Quanto ao ritmo comercial, os negócios praticamente não rodaram na semana passada, com a safra velha ainda nos 98% e a safra nova no patamar de 19%.

NORTE 88 X (70% SEMANA ANTERIOR).

NORDESTE 78 X 63% – MARANHÃO 65X50% PIAUÍ 55X40% – BAHIA 90X75%.

SUDESTE 98 X 95% – MINAS GERAIS 97X93% – SÃO PAULO 100X98%.

SUL 83 X 72% - PARANÁ 100X99% – SANTA CATARINA 80X62% – RIO GRANDE SUL 65X45%

CENTRO-OESTE 100X100% - MATO GROSSO 100X100% – MATO GROSSO SUL 100X100% – GOIÁS 100X99% – DISTRITO FEDERAL 100X99%

BRASIL 91X85%.

BRASIL MÉDIA ULTIMOS 5 ANOS 94X90%

Doméstico
Mesmo com a valorização do Dólar na última semana, com a taxa de câmbio voltando aos R$ 1,75/US$, a queda nos preços internacionais limitou os ganhos para os preços da soja no mercado interno brasileiro. Na média das praças pesquisadas pela Céleres, os preços da saca de soja no disponível apresentaram queda de 0,2% no acumulado da última semana. Em relação ao mês passado, também há o registro de queda de apenas 1,3%.
Quanto ao mercado de prêmios de exportação, notou-se uma sustentabilidade para as referências na semana passada, com as mesmas apresentando patamar positivo sobre as cotações negociadas em Chicago. Para entrega em março/abril de 2010, os negócios tiveram como referência US$¢ 30/bushel na compra e US$¢ 35/bushel na venda.

E S T R A T É G I A S
Os números divulgados pelo USDA não trouxeram grandes surpresas, contudo o que ficou bem claro é que teremos uma safra cheia nos Estados Unidos, mesmo com o atraso no ciclo da cultura e todas as outras intemperes que as lavouras sofreram no decorrer da safra presente. Portanto, as atenções definitivamente estão voltadas para o desenrolar dos trabalhos de cultivo das lavouras de soja na América do Sul, uma vez que, de acordo com os números apresentados pelo USDA reportam que cerca de 46,4% da produção mundial de soja a ser disponibilizada ao mercado global nesta safra, estão na “mão de Brasil e Argentina”. Em valores absolutos são mais de 115 milhões de toneladas.
Do ponto de vista estratégico de preços, as cotações na Bolsa de Chicago prometem estabilidade pelo menos até melhor definição quanto à produção de soja na América do Sul, pois é sabido que até lá apenas os Estados Unidos teram soja para saciar a demanda global pela oleaginosa. Mesmo com uma produção recorde observada para os EUA, é evidente que não teremos uma pressão drástica sobre os preços, pelo menos por conta de fatores fundamentais de oferta e demanda, pois os estoques finais do grão no país estão estimados em apenas 7,0 milhões de toneladas, muito abaixo das 15,2 milhões de toneladas que compunham o cenário de pressão de pressos observado no ano comercial 2006/07.

SOJA/EUA: INDÚSTRIA DOS EUA ESMAGOU 4,362MILHÕES TONS NOVEMBRO .

As indústrias norte-americanas processaram 4,36 milhões de toneladas de soja em novembro, alta de 136 mil tons em relação aos 4,23 milhões de toneladas esmagados em outubro. O volume também é maior que os 3,79 milhões de toneladas registrados no mesmo período do ano passado. Contudo, a capacidade de esmagamento em novembro caiu para 4,55 milhões de toneladas, ante 4,71 milhões de toneladas no mês anterior. Os números foram divulgados nesta segunda-feira pela Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas (Nopa, sigla em inglês) dos Estados Unidos.

CLIMA TÍPICO DE VERÃO E EL NIñO PREDOMINA NO PAÍS.

Um padrão de clima típico do verão, e com os efeitos do fenômeno El Niño, já predomina no País, embora oficialmente a nova estação só comece às 15h47 da próxima segunda-feira (21). Conforme previsão da Somar Meteorologia, os maiores volumes de chuva devem ficar concentrados no Sudeste e no Centro-Oeste nas próximas duas semanas, por causa da combinação da atuação das frentes frias sobre o Sudeste do Brasil, associadas com a umidade proveniente da Amazônia. No Sul do Brasil, os episódios de chuvas em dezembro têm apresentado certa regularidade, que em parte pode ser atribuída à presença do El Niño. Mesmo assim, o volume de água apresenta redução em relação ao observado em novembro. Segundo o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury, para as áreas das lavouras de soja e algodão do oeste da Bahia, sul do Piauí e do sul do Maranhão a condição climática é preocupante. Isso porque não há previsão de chuvas significativas para os próximos dias. "As expectativas melhoram para a última semana do ano, quando há previsão de uma nova frente fria atuar sobre a região", comenta Etchichury.
Chuvas de Dezembro
Os maiores volumes pluviométricos se concentraram na semana passada sobre partes das Regiões Sudeste, Centro-Oeste, com acumulado variando entre 100 e 200 mm. Já para as áreas de soja, milho, algodão e feijão da Bahia, Maranhão e Piauí os volumes continuam muito irregulares e restritos ao extremo oeste da região, o que tem sido suficiente para dar sustentação à evolução das lavouras. No entanto, a situação preocupa os produtores, pois ainda não ocorreu chuva suficiente para repor a umidade em todo o perfil do solo, informa Etchichury.
Na Região Sul do Brasil a situação é oposta. Depois das fortes chuvas de novembro, a redução dos volumes na semana passada foi comemorada pelos agricultores, especialmente os gaúchos, que ainda esperam o solo secar para retomar o plantio que está atrasado por causa do clima adverso.
As chuvas da semana passada mantiveram o processo de recuperação da Capacidade Hídrica do Solo sobre o Sudeste e o Centro-Oeste do Brasil, onde em algumas regiões o índice supera 70%, o que é considerado uma condição muito confortável para dar sustentação ao desenvolvimento de qualquer planta. Apenas Nordeste do Brasil, cuja região atravessa período seco, especialmente no sertão e no agreste, índices de umidade do solo ainda apresentam níveis críticos e uma condição de seca absoluta.
 Argentina
A Somar informa que, embora de forma irregular, voltou a chover sobre a Argentina na semana passada. Os maiores volumes se concentraram mais uma vez no norte e nordeste, incluindo as Províncias de Corrientes, Missiones, Chaco e Formosa. Dessa vez, porém, também se observa a ocorrência de chuvas sobre a região central e sul da Argentina, incluindo as Províncias de San Luis, Mendoza, La Pampa que, mesmo com as chuvas, ainda enfrentam um quadro de seca severa em virtude da falta de água nos últimos dois anos.
Conforme previsão da Somar, a passagem de uma nova frente fria entre a próxima sexta-feira e sábado deve causar chuvas sobre o centro-sul da Argentina. Etchichury comenta, porém, com a instalação do regime de chuvas sobre o Brasil Central, a tendência daqui para frente é que as frentes frias sejam mais fracas e apresentem um rápido deslocamento. Com isso, dificilmente a Argentina conseguirá recuperar a capacidade total de plantio das lavouras de cereais de verão. No entanto, a presença do El Niño contribui para a redução do risco de estiagens severa e prolongadas durante o verão. Com a aproximação do verão e a ausência de chuva, nas próximas semanas deve ocorrer uma intensificação do calor, avalia o sócio diretor da Somar.

SOJA-CHINA.

Os futuros da soja negociados na bolsa Chinesa terminaram em baixa nesta segunda-feira, monitorando preocupações sobre a disposição do governo para vender oleaginosas na tentativa de frear um aumento dos preços de óleos vegetais. O contrato referencial de setembro fechou com queda de 40 yuans, ou 1%, cotado a 3.969 yuans por tonelada (6,82 yuans = US$ 1). Os preços locais dos óleos vegetais no mercado físico têm subido recentemente. Uma autoridade disse em uma entrevista à televisão durante o final de semana que o governo estava disposto a "vender soja, colza ou óleo de colza" para estabilizar os preços do mercado. "Estamos muito confiantes (de que podemos garantir a oferta do mercado)", afirmou Zhou Guanhua, vice-diretor do departamento da Administração Estatal de Grãos.
Os futuros da soja e dos óleos de soja e de palma caíram acentuadamente no início da sessão, mas logo o declínio cessou e parte das perdas foram revertidas em seguida. "A intenção do governo é muito clara e limitou o espaço para os preços subirem", disse Xu Zhimou, analista da Ruida Futures Brokerage. Analistas afirmaram que o mercado deve se consolidar no curto prazo, uma vez que a política de compra de soja do governo ajudará a estabilizar os preços.

SOJA/MILHO-CBOT.

Os preços futuros da soja subiram sexta feira na Bolsa de Chicago. O vencimento em janeiro, terminou o pregão cotado a US$ 10,35 o bushel, com valorização de 8 cents ou 0,78%. Com isso, a commodity acumulou queda de 0,77% na semana. Fundos compraram cerca de 6 mil contratos de soja, mil de óleo e outros mil de farelo. Compras baseadas em indicadores técnicos ajudaram a puxar os preços após um início de pregão neutro. Segundo analistas, a forte demanda por soja para exportação nos Estados Unidos deu sustentação ao movimento. O mercado da soja tem operado dentro de uma faixa de preço. O potencial de alta tem sido limitado pelo pequeno volume de negócios e pela ideia de que as exportações americanas podem ceder depois que a safra sul-americana estiver disponível. A possibilidade de que Brasil e Argentina colham uma safra recorde também tem exercido alguma pressão sobre os preços. A demanda continua sendo considerada um fator altista para o curto prazo. "Mas conforme o mercado se aproxima dos feriados de fim de ano e os fundos não realizam nenhum movimento agressivo, há pouco entusiasmo por parte dos traders", ponderou um analista.

Os contratos futuros de milho voltaram ter forte valorização na Bolsa de Chicago. Compras baseadas em indicadores técnicos e preocupações com a qualidade da safra norte-americana impulsionaram os preços. Posição mais líquida, o contrato março subiu 11,50 cents ou 2,93% e fechou a US$ 4,0450/bushel. Estima-se que fundos especulativos tenham comprado 11 mil lotes. O mercado alcançou sua maior cotação em uma semana a US$ 4,06/bushel. Segundo analistas, os avanços foram acelerados quando os futuros romperam áreas de resistência e traders compraram com inspiração nos gráficos. Na semana, a alta foi de 4,15%.
No lado dos fundamentos, o mercado recebeu algum suporte remanescente das preocupações sobre a parte safra que ainda não foi colhida no Meio-Oeste dos Estados Unidos. Tempestades de neve podem colocar a colheita em risco, o mercado enfrenta a possibilidade de que ao menos 500 milhões de bushels da safra 2009/10 não possam ser colhidos até que o clima fique mais seco e quente, na primavera.O dia foi de poucos negócios, de modo que traders aproveitaram a chance de cobrir posições vendidas antes do fim de semana, ignorando a influência baixista da valorização do dólar em relação a uma cesta de moedas.

MÁRIO MARIANO

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

SOJA/CHINA FECHA EM ALTA.

Os preços da soja na Dalian Commodity Exchange (DCE) terminaram em alta nesta sexta-feira, corrigindo declínios acentuados nas duas últimas sessões. Contudo, novos ganhos podem ser limitados pela alta das importações em novembro e pela possibilidade de subirem ainda mais. O contrato referencial de setembro da  fechou com alta de 13 yuans (6,82 = US$ 1), 0,3%, cotado a 4.009 yuans por tonelada. O relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na véspera, ficou basicamente dentro das expectativas do mercado, e não forneceu uma direção clara para as operações, disseram analistas. As cotações da soja na bolsa Chinesa, são sustentadas por aquisições do governo, mas também pressionadas por vendas de arbitragem por parte de compradores do mercado físico local. As importações de soja da China em novembro recuaram 13% na comparação anual, mas cresceram 15% no mês, atingindo 2,89 milhões de tons, segundo dados da Administração Geral Alfandegária, divulgados nesta sexta-feira.
Participantes do mercado esperam que as importações se recuperem ainda mais nos próximos meses devido à demanda de final de ano, com as importações mensais propensas a subir acima de 4 milhões de toneladas.

SOJA/CHINA: IMPORTAÇÕES RECUAM 13%.

As importações de soja da China em novembro caíram 13% na comparação anual, para 2,89 milhões de toneladas, informou nesta sexta-feira a Administração Geral Alfandegária. No acumulado de janeiro a novembro, as importações da oleaginosa avançaram 11%, atingindo 37,77 milhões de toneladas. A China é o maior importador de soja do mundo e obtém grande parte das ofertas dos Estados Unidos, Brasil e Argentina.
O superávit comercial da China totalizou US$ 19,09 bilhões em novembro, ficando abaixo dos US$ 23,99 bilhões de outubro, de acordo com dados da Administração Geral Alfandegária. O superávit também foi menor do que os US$ 23,6 bilhões das estimativas dos analistas. As exportações caíram 1,2% em novembro, em comparação com igual período de 2008. A queda foi menor do que a registrada em outubro, de 13,8%, mas contrariou a estimativa dos economistas, que projetavam uma alta de 2,1%.
Para os economistas, as exportações tendem a aumentar em 2010, depois de terem despencado durante quase todo o ano de 2009, o que ajudará a sustentar a recuperação econômica. À medida que os exportadores recebam mais encomendas do exterior, eles devem empregar mais trabalhadores, contribuindo para o consumo, além de investirem mais, tirando parte da pressão para que o governo mantenha seu estímulo - o principal motor da recuperação da economia este ano.
As importações subiram 26,7% em novembro, pela primeira vez em 13 meses, na comparação com o mesmo período do ano passado, mostrando que a demanda interna está se fortalecendo por causa do plano de estímulo do governo. Os volumes de importação foram aumentando a cada mês, desde junho, impulsionados por compras maciças de commodities, como petróleo e minério de ferro. Em outubro, as importações caíram 6,4%. As previsões dos economistas eram de uma alta de 21,9% dos embarques no mês passado.
A produção industrial da China cresceu 19,2% em novembro, em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi maior do que a alta de 16,1% registrada em outubro, de acordo com dados divulgados pelo governo chinês.O aumento também ficou acima da média das previsões dos 14 economistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, que esperavam um crescimento de 18,3%.

SOJA: CHICAGO FECHA COM PERDAS MARGINAIS.

Os preços internacionais da soja encerraram a quinta-feira com perdas marginais na Bolsa de Chicago, à medida que participantes do mercado realizaram lucros. Traders altistas se decepcionaram com a redução menor do que se esperava na projeção de estoques finais divulgada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Vencimento janeiro, caíu 1,50 cent ou 0,15% e fecharam a US$ 10,27/bushel. Estima-se que fundos especulativos tenham vendido cerca de 2 mil lotes em soja, 1 mil lotes em farelo, enquanto foram compradores líquidos com 2 mil lotes de óleo. Participantes do mercado haviam assumido posições de compra em antecipação ao relatório do USDA. Esperava-se que a agência do governo reduzisse a estimativa de estoques finais em mais do que os 408,2 mil tons reportados, traders altistas ficaram sem ter em que se apoiar. Especuladores realizaram lucros depois dos ganhos iniciais, mas a soja não viu uma continuidade das compras. Foram desfeitas operações de spread em que os traders ficavam comprados em soja e vendidos em milho, o que se somou ao tom defensivo do mercado. Em geral, o volume de negócios foi pequeno, sem grandes surpresas nos dados do USDA. No entanto, o risco de desvalorização segue limitado pela forte demanda para exportação.
O USDA avalia que os estoques finais da safra 2009/10 somarão 255 milhões de bushels, menos do que a estimativa de novembro, de 270 milhões de bushels. Entretanto, ficou acima da expectativa média dos analistas, de 235 milhões de bushels. O USDA elevou sua projeção para as exportações em 15 bilhões de bushels, para 1,34 bilhão de bushels.

Os preços da soja negociada na Bolsa de Chicago devem ceder nos próximos meses, segundo Kieran Gartlan, executivo da DTN, empresa fornecedora de informações agrícolas para o mercado dos Estados Unidas. Gartlan, participa do evento Visão Geral do Mercado de Grãos e Sementes Oleaginosas, realizado pela bolsa americana CME em São Paulo, disse que os estoques internacionais de soja devem pesar sobre os preços da commodity em 2010. A previsão é de que as cotações se sustentam na faixa entre US$ 10,85 e US$ 11,55 o bushel até março. Contudo, o início da colheita da safra sul-americana deve derrubar os preços para uma faixa entre US$ 9,40 e US$ 9,80 entre março e maio. "Até o fim do ano, a depender do comportamento da demanda, as cotações podem cair até US$ 8,80 o bushel", disse Gartlan. Ele observa que a forte demanda por soja nos Estados Unidos e o ímpeto de compra dos fundos nos mercados de commodities têm mantido os preços da oleaginosa em níveis elevados. "Por enquanto, o mercado está voltado para a demanda, mas isso deve mudar nos próximos meses com a evolução da safra na América do Sul", declarou. Gartlan lembra que, segundo projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção sul-americana de soja deve ser aproximadamente 25 milhões de toneladas maior do que a registrada na safra passada, o que significará um crescimento de 30% nos estoques mundiais do grão. "A demanda mundial deve crescer 5%, mas não será suficiente para enxugar toda essa soja", disse Gartlan.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

SOJA-COLHEITA NATALINA E CONTROLE DA FERRUGEM.

O Natal dos produtores de soja de Mato Grosso será de bastante trabalho. A colheita da safra que tradicionalmente começa nas primeiras semanas do ano deverá ser antecipada em pelo menos 10 dias e coincidir com as festas natalinas. O plantio da safra 2009/10 foi antecipado por conta das chuvas que atingiram as regiões produtoras a partir de setembro. As primeiras colheitadeiras devem entrar em operação em até duas semanas. A antecipação pode representar um alívio no caixa dos produtores, mas também oferecerá riscos no que diz respeito ao controle da ferrugem. Dados do Consórcio Antiferrugem, controlado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), sinalizam nesta safra uma situação mais incômoda. No ciclo 2008/09, a primeira ocorrência da doença em Mato Grosso aconteceu nos primeiros dias de dezembro e até o fim do ano passado foram registrados sete casos. Nesta safra, o primeiro caso foi identificado em novembro e até ontem o número de ocorrências em Mato Grosso somavam sete."Os produtores estão preparados para fazer até 2,5 aplicações de fungicida, mas creio que serão necessárias pelo menos mais duas", afirma Glauber Silveira, presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja). Ele lembra que a antecipação deixará o período de colheita mais longo, já que 50% das lavouras são de ciclo médio e 25% de ciclo tardio. "Na prática, as lavouras ficarão expostas à ferrugem e por um período maior, já que já foram registrados os primeiros casos e a colheita antecipada tende a espalhar os esporos do fungo durante o processo", afirma.
Para o consultor Leonardo Menezes, da Céleres, a ferrugem está de fato acima dos níveis de 2008, fato que pode elevar o custo de produção dos agricultores. Hoje, um hectare de soja custa aproximadamente US$ 885 e as duas aplicações adicionais representariam, apenas com o preço do produto, um incremento de 5%."A possibilidade de uma safra mais onerosa existe, mas ainda é cedo para dizer se isso acontecerá ou não. Teremos um panorama mais claro a partir de janeiro de 2010", afirma o consultor. Diante da ameaça da ferrugem, perdas de produtividade não estão descartadas. Apesar de a área plantada em Mato Grosso voltar para um patamar superior a 6 milhões de hectares, a própria Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) espera uma produtividade de 3.027 quilos por hectare, rendimento 1,4% inferior ao registrado na safra 2008/09. A tendência também é identificada pela Céleres. Em seu último relatório, a consultoria estimou uma produtividade de 3.050 quilos por hectare, 2,2% sobre o rendimento indicado pela empresa para a safra passada. Mas não é apenas a exposição à ferrugem e aumento de custos que preocupam o produtor de Mato Grosso. A colheita antecipada vai começar a encher mais cedo os armazéns do Estado, que ainda têm milho estocado. Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) mostram que existem 1,6 milhão de toneladas do cereal para serem comercializadas, além do estoque da safra passada. Com mais 18 milhões de toneladas de soja que serão produzidas na safra 2009/10, e 7,13 milhões de toneladas das duas safras de milho, a capacidade de 25 milhões de toneladas dos armazéns do Estado certamente será excedida. O plantio antecipado fez com que os trabalhos em Mato Grosso também se encerrassem antes. Dados da Céleres Consultoria indicam que o plantio terminou este ano no Estado com 15 dias de antecedência em relação à safra passada e já chegou ao fim desde a semana passada.

SOJA/EUA: USDA REDUZ ESTOQUE FINAL.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) manteve a estimativa da produção de soja no país durante a safra 2009/10 no relatório mensal de oferta e demanda de dezembro. O USDA espera que a produção no período alcance 3,319 bilhões de bushels (90,34 milhões de toneladas). O governo norte-americano reduziu a estimativa de estoques finais do período para 255 milhões de bushels (6,94 milhões de toneladas), ante 270 milhões de bushels (7,35 milhões de toneladas) previstos em novembro.

SOJA/USDA: EUA VENDERAM 927.700 T

Os Estados Unidos venderam um saldo de 927.700 toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 3/12, volume 41% superior ao da semana passada, mas 15% abaixo da média das últimas quatro semanas. Os dados são do relatório semanal de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os principais compradores foram China (613.700 t), Países Baixos (130.400 t), Japão (113.300 t), Indonésia (72.400 t), Alemanha (65.100 t) e Egito (47.500 t).
Os embarques no período atingiram 2.067.300 toneladas, 59% acima do volume da semana anterior e 18% maior que a médias das quatro últimas semanas. Os principais destinos foram China (1.449.800 t), Países Baixos (130.400 t), México (128.300 t), Japão (74.200 t) e Egito (65.500 t).

MILHO-LEILÃO PEPRO-CONAB.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) negociou 99,49% das 500 mil toneladas e 100% das 20 mil toneladas ofertada nos dois leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para milho de Mato Grosso realizados hoje. A disputa pela subvenção provocou deságio no valor do prêmio em todas as regiões do Estado.
No primeiro leilão, edital nº 396/09, houve deságio nas três regiões do Estado: de 37% no norte e 43% nas regiões sul e médio-norte. Foram negociadas 100% das 275 mil toneladas ofertadas para o norte do Mato Grosso, com subvenção de R$ 4,19/saca de 60 kg, de um prêmio inicial de R$ 6,66/saca. Na região sul também foram arrematadas as 50 mil toneladas ofertadas, com subvenção de R$ 3,45/saca, ante prêmio inicial de R$ 6,06/saca. Já no médio-norte, houve demanda por 98,53% das 175 mil toneladas leiloadas. Com a disputa, a região registrou a menor valor de subvenção, que ficou em R$ 3,11/saca (ante prêmio inicial de R$ 5,46/saca). No leilão nº 397/09, operação destinada ao escoamento para as regiões norte dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, a maior disputa pelo prêmio ocorreu no médio-norte e sul de Mato Grosso, onde o deságio foi de 32% nas duas regiões, enquanto no norte do Estado ficou em 31%. A subvenção ficou em R$ 4,59 por saca de 60 kg no norte do Estado, R$ 4,08/saca no médio-norte e R$ 3,67/saca no sul do Estado. O prêmio inicial era de, respectivamente, R$ 6,66/saca, R$ 6,00/saca e R$ 5,40/saca.

SOJA/RELATÓRIO USDA SÓ AJUSTARÁ PROJEÇÃO DE 2009/10.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve apenas ajustar suas projeções para a safra de soja do país, segundo analistas do mercado. A expectativa é de que haja pequenas alterações nas estimativas de exportação e esmagamento no relatório de oferta e demanda, que será divulgado hoje, às 11h30.
A média dos analistas prevê que os estoques finais de soja da safra 2009/10 somem 235 milhões de bushels(6,4 milhões tons), o que significa uma queda de 35 milhões de bushels(952,5 mil tons), em relação à previsão de novembro. O presidente da corretora Global Commodity Analytics, afirmou que os estoques finais somarão 170 milhões de bushels(4,626 milhões tons), no entanto, ele espera que o USDA não altere sua estimativa já neste mês. As estimativas do mercado ficaram entre 170 e 260 milhões de bushels(4,6 a 7milhões tons). Especialistas da indústria disseram que o balanço geral da soja não terá nenhuma mudança principal, mas certamente haverá alguns ajustes na demanda. O forte ritmo de exportação faz com que analistas prevejam algum aumento da projeção do USDA para exportações em dezembro. Em novembro, o USDA estimou as exportações 2009/10 em 1,325 bilhão de bushels. "Historicamente, o USDA não faz grandes alterações em dezembro, mas estamos lidando com tempos extraordinários", afirmou o analista Bill Nelson, da corretora Doane Advisory
Service. As vendas para a China já superam o que o USDA havia definido em sua base de dados, e justificaria um eventual aumento das exportações. O apetite da China por soja tem sido um importante fator de suporte para os preços. Desde 1º de setembro, as exportações de soja norte-americana totalizaram 24,682 milhões de toneladas, sendo 15,119 milhões para a China.
Paralelamente, o mercado segue registrando intenso ritmo de processamento. O analista Jerry Gidel, da corretora North America Risk Management Services, comentou que "a situação da demanda da soja é forte, já que o esmagamento em outubro atingiu um nível perto do recorde, com 163 milhões de bushels, e as exportações foram a 995 milhões de bushels". Em nota, ele acrescentou que "o USDA poderá elevar esses indicadores de demanda em 5 e 20 milhões de bushels, respectivamente". No cenário global, os traders e analistas não preveem mudanças significativas. Em geral, eles acreditam que o USDA manterá seu prognóstico para as safras do Brasil e da Argentina.

SOJA: CHICAGO FECHA EM QUEDA COM REALIZAÇÃO DE LUCROS

Os preços futuros da soja negociada na Bolsa de Chicago caíram ontem. O vencimento de janeiro registrou desvalorização de 15,50 cents ou 1,48%, cotado a US$ 10,2850 o bushel. Analistas disseram que os preços foram pressionados por vendas de especuladores para realização de lucros. "O mercado não conseguiu sustentar os ganhos iniciais, o que levou os investidores a embolsar lucros. A recuperação parcial do dólar e a queda de outras commodities, do petróleo aos metais, também motivaram alguns traders a reduzir parte de sua exposição a risco no mercado da soja. Vendas baseadas em indicadores técnicos também foram observadas após rompimento do suporte u$ 10,30 bu. "Depois que várias tentativas de puxar os preços acima das máximas recentes fracassaram na semana passada, os grandes compradores parecem ter perdido a confiança", disse um analista em Chicago. Contudo, a forte demanda por soja e a expectativa de maior aperto nos estoques americanos deram suporte e impediram que os preços caíssem mais.
O USDA divulga hoje seu relatório mensal de oferta e demanda. A média dos analistas de mercado ouvidos em pesquisa da Dow Jones aposta que a estimativa para os estoques de passagem será reduzida de 270 milhões de bushels (7,3 milhões de toneladas) para 235 milhões de bushels (6,4 milhões de toneladas).
O USDA também divulgará relatório de exportações, referente à semana terminada no último dia 3. A expectativa é de que as vendas de soja em grão fiquem entre 600 mil e 900 mil toneladas.

SOJA/ARGENTINA: EXPORTAÇÃO CAI EM OUTUBRO.

Exportadores argentinos continuaram focados em transformar a pequena safra de soja 2008/09 em farelo e óleo, reduzindo as exportações do grão. Uma seca atingiu a temporada 2008/09, diminuindo a produção em cerca de um terço frente ao potencial da safra. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a produção da oleaginosa em 2008/09 despencou para 32 milhões de toneladas, contra 46 milhões de toneladas um ano antes. Em outubro, o país exportou apenas 56.075 toneladas de soja, volume muito abaixo das 1.113.875 toneladas embarcadas no ano passado, segundo dados recentes do Senasa, um serviço de saúde e saneamento agrícola. As exportações da oleaginosa em outubro foram avaliadas em US$ 23 milhões, ante US$ 495 milhões no ano anterior. Nos dez primeiros meses do ano, a Argentina exportou 4.388.061 toneladas da oleaginosa, contra 11.524.371 toneladas um ano antes.De janeiro a outubro de 2009, foram esmagadas 24.879.455 toneladas, ante 26.774.451 no ano passado, de acordo com a câmara exportadora de oleaginosas e grãos CIARA-CEC. Em outubro, as processadoras transformaram 2.106.367 toneladas de soja em óleo e farelo, contra 2.759.222 toneladas um ano antes.
A China é o principal mercado para as exportações de soja da Argentina, tendo adquirido 3,2 milhões de toneladas nos dez primeiros meses do ano.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

CÂMBIO.

DÓLAR A VISTA  1,76100  +0,17%
JANEIRO            1,76950  +0,00%
FEVEREIRO        1,78100  +0,62%

MÁRIO MARIANO

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

IMCOPA ANUNCIA ACORDO COM BANCOS.

Uma das maiores esmagadoras de soja de capital nacional, a paranaense Imcopa anunciou hoje que conseguiu prorrogar por até cinco anos o pagamento de aproximadamente 70% de uma dívida estimada em US$ 400 milhões junto a bancos no País. Com isso, a empresa ganha fôlego para voltar ao ritmo normal de suas operações.
O presidente da Imcopa, Frederico Busato Junior, informou que a empresa continua a negociar com as instituições detentoras de créditos minoritários, mas demonstrou otimismo quanto ao desfecho das conversas. "Acreditamos que estes [bancos] terminarão aderindo ao acordo feito com os grandes credores", declarou. A empresa também negocia a prorrogação de outros US$ 100 milhões de um eurobônus emitido em 2006 e que vence neste fim de ano.
A Imcopa enfrentou sérios problemas de caixa por causa da crise cambial no fim de 2008. Em dificuldades, a indústria reduziu seu volume de esmagamento, de aproximadamente 1,8 milhão de toneladas, para menos de 1 milhão de toneladas no último ano-safra. Com isso, o faturamento, que havia atingido US$ 1,2 bilhão em 2008, deve fechar o ano em aproximadamente US$ 700 milhões.
Com a renegociação da dívida, empresa informa que vai voltar a operar no limite de sua capacidade, próxima de 1,7 milhão de toneladas. A expectativa é de que o faturamento também se recupere, superando a marca de US$ 1 bilhão no ano que vem. A Imcopa é a maior exportadora de produtos derivados de soja não transgênica do mundo, com aproximadamente 10% do mercado.

CBOT – SOJA/MILHO/CÂMBIO

Os preços da soja fecharam em terreno negativo nesta tarde na Bolsa de Chicago (CBOT). Realização de lucros e a ausência de novidades capazes de oferecer suporte estão pressionando o mercado. As perdas do petróleo´–1,58% cotado 72,78 barril e ouro em forte queda de 3,3% pelo segundo dia seguido influenciaram diretamente vendas de fun dos especuladores, embolsando lucros da soja das recentes.O vencimento em janeiro, caiu 9,00 cents a US$ 10,44/bushel. A força do dólar e sua influência negativa sobre os mercados de commodities induzem o mercado a se consolidar. No entanto, os analistas afirmam que o risco de perdas é limitado pela forte demanda do grão.
MILHO
Os preços futuros do milho registraram ganhos marginais. Traders disseram que o mercado está recebendo algum suporte das tempestades de neve no Meio-Oeste dos Estados Unidos, embora essa opinião não seja unânime. O vencimento mais negociados, para entrega em março, encerrou dia cotado a US$ 3,8500/bushel, alta de 1,50 cent ou 0,39%. O analista Terry Reilly, do Citigroup, lembrou que o milho se manteve firme mesmo com as perdas nos mercados vizinhos de soja e trigo, acreditando que haja um leve volume de operações de spread entre trigo-milho, favorecendo o milho", acrescentou.
DÓLAR.
Hoje os produtores de matéria prima, como milho e soja, produtos exportáveis, tiveram seu “dia de caçador”, embora com queda de preço da soja na bolsa de Chicago, houve compensação cambial no Brasil, com a moeda americana cotada a vista em r$ 1,75800 desvalorizando o real em 1,8%, confira os vencimentos futuros :
JANEIRO     1,76950  +1,78%
FEVEREIRO 1,77000 +1,14%
MARÇO       1,78150 +2,39%
MAIO          1,80100 +1,98%.

SOJA/CHINA FECHA EM ALTA, NOVA MÁXIMA EM 2009.

Os futuros da soja na Dalian Commodity Exchange terminaram em alta nesta terça-feira, atingindo nova máxima em 2009 durante a sessão, sustentados pelos ganhos registrados no pregão noturno de Chicago. O contrato referencial de setembro fechou com alta de 0,6%, cotado a 4.109 yuans por tonelada (6,82 yuans = US$ 1).Fundos especulativos puxaram os preços da commodity para 4.130 yuans por tonelada, conforme a política de compras de soja do governo, as expectativas de inflação e um relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a ser divulgado na próxima quinta-feira, deram aos compradores boas razões para estabelecer posições compradas. Contudo, analistas disseram que o mercado perdeu força após o contrato referencial romper o nível de 4.100 yuans por tonelada, e que uma correção para baixo pode ser iminente.
Amplas importações de soja da China em dezembro e janeiro também devem pressionar os preços locais, limitando qualquer alta no curto prazo, informou a Tianqi Futures em uma nota. As importações de dezembro devem atingir 3,87 milhões de toneladas, contra menos de 3 milhões de toneladas em cada um dos últimos três meses, segundo um relatório do Ministério de Comércio.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

SOJA/BRASIL: PLANTIO ATINGE 85% .

Os produtores de soja do País semearam 85% da área total estimada para a safra 2009/10 até a última sexta-feira, informou a consultoria mineira Céleres em relatório publicado hoje. Os trabalhos estão atrasados em relação ao mesmo período do ano passado, quando 87% da safra já havia sido cultivada. A lentidão é explicada pelo excesso de chuvas, principalmente no Rio Grande do Sul. O Estado, que possui a terceira maior lavoura de soja do País, cultivou apenas 45% da área. Um ano antes, 65% do trabalho estava concluído. Em compensação, o plantio foi praticamente concluído no Mato Grosso, maior produtor de soja do país, e no Paraná, segundo maior produtor.
A Céleres previu que as lavouras de soja vão ocupar uma área de 22,88 milhões de hectares em todo o País, 6,5% a mais do que na safra 2008/09. A estimativa é ainda 0,1% maior do que a apresentada pela consultoria em seu último levantamento. Em seu relatório, a Céleres aponta que os preços baixos do milho, o menor custo de plantio em relação a outras culturas e a maior liquidez de mercado foram as razões que levaram o agricultor a plantar mais soja este ano. "Com o ciclo antecipado na soja na maioria das regiões, acredita-se que tal situação poderá conceder uma colheita mais cedo e possibilitar, já no início do mês de janeiro, os trabalhos de plantio da segunda safra de milho para as regiões que possuem este potencial produtivo", conclui.
A produtividade média da nova safra foi projetada em 2.798 quilos por hectares, o que significa um aumento de 3,4% em relação à campanha passada. Se aprevisão for concretizada, o Brasil vai colher uma safra recorde de 64 milhões de toneladas, 10,1% mais do que em 2008/09.

CBOT- FECHAMENTO - SOJA/MILHO

Os preços futuros da soja subiram hoje na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato mais negociado, com vencimento em janeiro, terminou o pregão cotado a US$ 10,53 o bushel, uma valorização de 10 cents ou 0,96%. Os contratos internacionais da soja caminham sobre firme terreno positivo na Bolsa de Chicago (CBOT), sustentados pela demanda e pelos preços na China. Analistas disseram que os preços da soja na China estão subindo e dão sinais positivos sobre as importações do país, e pela expectativa de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai reduzir sua previsão para os estoques domésticos de passagem. Os fundamentos estão permitindo ao mercado de soja se separar dos outros grãos, como milho, petróleo e metais, que registraram desvalorização. Fundos especulativos compraram cerca de 5 mil contratos de soja, além de mil contratos de farelo e outros 2 mil de óleo.

O resultado das inspeções semanais de exportação dos Estados Unidos também contribuiu para o movimento, revelando mais um grande volume de embarques de soja para a China.  "O sentimento altista do mercado é precificado nos contratos de curto prazo. O mercado entende que, quando a safra sul-americana se desenvolver, a demanda vai se deslocar para os portos da região. O USDA informou hoje que o inspecionou o embarque de 1.586 milhões de toneladas de soja para o exterior na semana terminada na última quinta-feira. O número superou as expectativas do mercado, que oscilavam entre 1.115 e 1,5 milhões de tons. Do total, 1.042 milhões de tons tinham a China como destino.
Na quinta-feira, o USDA divulga seu relatório mensal de oferta e demanda. A média dos analistas de mercado ouvidos pela Dow Jones acredita que o órgão vai reduzir sua projeção para os estoques domésticos de passagem, de 7,348 para 6,4 milhões de toneladas.

MILHO

O mercado futuro de milho foi pressionado hoje por fundamentos fracos e vendas técnicas na Bolsa de Chicago (CBOT). O vencimento com entregas em março, recuaram 4,75 cents ou 1,22% cotado a US$ 3,8375/bushel. Apesar dos ganhos no mercado vizinho de soja, onde a demanda é mais expressiva, o milho operou em terreno negativo durante a maior parte do dia. Para o milho dos Estados Unidos, a demanda tem sido fraca e isso foi reafirmado hoje pelos dados sobre as inspeções semanais de exportação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana encerrada em 3 de dezembro, foram observados 658,3 mil tons, menos do que na semana anterior, que registrou 758,2 mi ltons. A expectativa do mercado era de que o número ficasse entre 584 e 635 mil toneladas.
Analistas afirmaram que a tendência é de que os fundos continuem liquidando (vendendo), posições, já que o milho tem se mostrado tecnicamente baixista. O USDA informou que 88% da safra de milho do país já foi colhida. Analistas estimavam, em média, algo perto de 90%. Com a colheita na etapa final, eventuais problemas causados pela neve influenciam pouco o mercado. Em termos técnicos, o mercado tem sinais baixistas. As perdas de sexta-feira bloquearam uma possibilidade de valorização e o movimento de hoje foi "provavelmente uma continuação do que vimos na semana passada", nas palavras do analista Marty
Foreman, da corretora Doane Advisory Services. Ele apontou, ainda, para queda dos preços do petróleo como um fator negativo.

SOJA: PLANTIO NO MT PASSA DE 6 MILHÕES DE HECTARES.

Os agricultores do Mato Grosso plantaram mais de 6 milhões de hectares com soja este ano, informou hoje o Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea). Trata-se da terceira maior área já destinada ao cultivo da oleaginosa no Estado. Segundo a instituição, a área plantada com soja na safra 2009/10 deve somar 6,07 milhões de hectares, o que significa um crescimento de 2,14% sobre a previsão de outubro e de 6,50% sobre a área registrada EM 2008. É ainda o quarto ano seguido em que o plantio de soja cresce no Estado.
Os números do Imea são parecidos com os projetados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em seus últimos relatórios, a estatal previu que o Mato Grosso, maior produtor nacional de soja, teria entre 5,91 milhões a 6 milhões de hectares semeados com a oleaginosa.
O Imea estima que a produtividade média deve oscilar em torno de 50 sacas ou 3 mil quilos de soja por hectare. Se a projeção se confirmar, os mato-grossenses colherão uma safra de 18,22 milhões de toneladas, volume 4,73% maior do que o apurado na última safra. O número é 2,12% maior do que o estimado no mês passado. Já a Conab prevê uma colheita de 17,9 milhões a 18,1 milhões de hectares no Mato Grosso.
Em seu levantamento, o Imea estima que os produtores já semearam 99,2% da área prevista, o que significa 1,1% a mais do que em igual período do ano passado. A única região do Estado em que os trabalhos não foram concluídos é a Nordeste, onde 90,4% da safra foi plantada até a última sexta-feira.

SOJA/CHINA TEM MÁXIMA EM 2009,COMPRAS DE FUNDOS ESPECULATIVOS.

Os futuros da soja na bolsa Chinesa-Dalian Commodity- terminaram em alta nesta segunda-feira, atingindo nova máxima em 2009, com fundos especulativos conduzindo as negociações em meio a temores sobre o acúmulo de pressões inflacionárias. O contrato referencial de setembro da oleaginosa fechou com alta de 1,8%, cotado a 4.085 yuans por tonelada (6,82 yuans = Us$ 1). A decisão do governo chinês de aumentar o preço da soja comprada para as reservas estatais estimulou mais atividades de fundos, com alguma preocupação sobre pressões inflacionárias crescendo nos próximos meses, disse Li Xiaoli, da Beite Futures. A China começou a comprar a oleaginosa das principais áreas produtoras do nordeste na última terça-feira a 3.740 yuans por tonelada, contra 3.700 yuans por tonelada oferecidos para a safra anterior.Traders continuam focados na forte demanda da China por importações de soja norte-americana.

MÁRIO MARIANO

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

CHICAGO: GRÃOS RECUAM COM VENDAS TÉCNICAS E REALIZAÇÃO DE LUCROS

Com vendas baseadas em critérios técnicos, os preços futuros do milho estão recuando na Bolsa de Chicago (CBOT). O vencimento março, opera em baixa de 10 cents a US$ 3,91/bushel. Influências de outros mercados também estão pressionando as cotações, já que o dólar se valoriza. Um analista disse que o milho perde força por causa da continuidade das vendas, após o fraco fechamento de ontem. Ele acredita que o tombo para níveis inferiores aos US$ 4,0/bushel pode estimular ainda mais vendas técnicas.
Os preços futuros da soja também registram perdas, em meio a realização de lucros. A posição mais líquida, com vencimento em janeiro, caía 9,00 cents ou 0,91% e operava a US$ 10,38/bushel. No entanto, a sólida demanda é um alicerce para os futuros e permite que o contrato janeiro se mantenha acima dos US$ 10,35/bushel.
O número de empregos cortados nos EUA desacelerou drasticamente em novembro e a taxa de desemprego apresentou um inesperado declínio, num sinal de que o mercado de trabalho está finalmente começando a melhorar à medida que a economia se recupera. Houve queda de apenas 11 mil vagas nas folhas de pagamento (payrolls) no mês passado, num recuo acentuado em relação ao declínio de 111 mil empregos (dado revisado) em outubro, com a recuperação estimulando as companhias a manterem os empregados, segundo o Departamento do Trabalho. A queda da taxa de desemprego fez crescer a expectativa de que o Federal Reserve possa antecipar o início do ciclo de aperto da taxa de juros, o que, por sua vez, favoreceu o dólar. A alta do dólar prejudica os contratos de metais e petróleo. "Quando você olha para o movimento do ouro, trata-se do dólar", disse o corretor Frank Lesh, da FuturePath Trading. O ouro, tanto à vista quanto o contrato futuro, caía mais de 3% às 15h15, depois de perder a marca de US$ 1,2 mil a onça-troy. Outros metais, como o cobre, também recuavam. O petróleo cedia 0,63% no mesmo horário, para US$ 75,99 o barril. Quanto ao recuo do mercado de maneira geral, Lesh disse que isso pode ter sido resultado de preocupações com a possibilidade de que o payroll de hoje seja um ponto fora da curva. Além disso, todos os três principais índices ultrapassaram suas máximas de fechamento em 2009 em certo momento do dia, o que também provocou certa intranquilidade.

SOJA-CBOT X R$/DÓLAR DIFÍCIL CASAMENTO.

A bolsa de chicago iniciou sessão estável quando esperava-se altas ao redor de 6 a 8 cts. Os números relativos ao desemprego americano-10%-, estimulou alta do dólar frente ao iene e euro, subindo próximo de 2%, reagiu vendas de ouro com forte realização de lucros, perdendo 3,32$ cotado a u$1.179,00 onça troy. Soja foi outra vítima de venda de especuladores, caindo 14 cts, vencimento janeiro cotado no momento u$ 10,32, março u$ 10,40 – 14,5 cts. Rumores de venda de soja americana aos Chineses nesta manhã está  impactando muito pouco diante das vendas dos fundos de commodities.
Técnicamente há suporte a u$ 10,30 e u$10,27bu no vencimento janeiro-média móvel de 18 dias- a tendência é atrair compradores criando um piso de preços no curto prazo.

DÓLAR.
O dólar balcão está subindo 1,26% cotado a r$ 1,7300, efeito dos movimentos externos nas bolsas de valores, taxas de juros, metais e moedas por consequencia da redução do desemprego nas vagas de trabalho dos EUA. No momento a cotação no mercado futuro de câmbio com liquidação janeiro está cotado a r$ 1,73950 ganhando 1,19%, março r$ 1,74900 +1,33%.

DÓLAR ESTÁVEL A LEVE BAIXA.

Dólar balcão 1,70550 -0,18%
Janeiro 1,71350 -0,32%
Fevereiro 1,7230 -0,17%

SOJA/CHINA FECHA EM ALTA SEGUINDO CBOT.

Os futuros da soja na Dalian Commodity Exchange terminaram em alta nesta sexta-feira, acompanhando o movimento registrado no Chicago Board of Trade (CBOT). As cotações da oleaginosa no CBOT encerraram em alta na quinta-feira em razão de forte demanda e de compras técnicas.
O contrato referencial de maio avançou 0,7%, para 4.014 yuans por tonelada. (6,82 yuans = US$ 1). Os preços podem ficar sob pressão, tendo em vista a previsão de alta nas importações de novembro até janeiro, estimulada por uma demanda sazonalmente maior por farelo de soja, disse Tu Xuan, analista da Shanghai JC Intelligence Co. Enquanto as importações da commodity em novembro devem atingir entre 3,5 milhões e 3,7 milhões de toneladas, em dezembro podem subir para 4,6 milhões a 4,8 milhões de toneladas antes de recuarem ligeiramente para cerca de 4 milhões de toneladas em janeiro, afirmou ele com base em estimativas. O país importou 2,52 milhões de toneladas de soja em outubro.

CLIMA: RIO GRANDE SUL TEM 134 MUNICÍPIOS EM EMERGÊNCIA.

Embora as chuvas tenham dado trégua , continua a subir o número de municípios em emergência por causa dos efeitos do clima no Rio Grande do Sul. A Defesa Civil do Estado tinha 128 prefeituras nesta condição pela manhã e 134 ao final do dia. Temporais com fortes ventos atingiram Caxias do Sul e cidades próximas, no nordeste do Estado, e Ijuí, no noroeste, além de outros municípios. Em Ijuí, 15 pessoas ficaram feridas em razão do temporal. A prefeitura de Caxias do Sul registrou cerca de 150 casas destelhadas e danos a sete escolas municipais.
Além das constantes chuvas em novembro, o Estado registrou maior frequência de tornados no segundo semestre do ano, conforme avaliação da Metsul Meteorologia. O levantamento do fenômeno é feito a partir da destruição que ele provoca, medindo a extensão dos danos e suas características. Desde agosto, o órgão calcula que ao menos dez tornados atingiram o Estado. Em Venâncio Aires, na região central, a Metsul considera provável que tenha havido tornado DIA 02/12. O Rio Grande do Sul está localizado em uma região propícia a tempestades severas, explica a Metsul, pois recebe ar quente e úmido da Amazônia e ar polar da Antártida. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia, hoje dia 04/12, o tempo deve ficar parcialmente nublado no Estado.

CBOT-SOJA EM ALTA E MILHO EM BAIXA.

Os preços da soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) reagiram na sessão de hoje dia 03/12, diante dos bons números de exportação dos Estados Unidos. O contrato mais negociado, com vencimento em janeiro de 2010, terminou o pregão cotado a US$ 10,47 o bushel, uma alta de 13 cents ou 1,26%. Fundos especuladores compraram cerca de 5 mil contratos de soja e mil de farelo. "Expectativas positivas com relação às exportações voltaram a dar suporte fundamentalista aos preços.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o país embarcou 1,36 milhão de toneladas de soja na semana encerrada no último dia 26, sendo que 726,6 mil toneladas foram para a China. Os carregamentos de farelo somaram 358,9 mil toneladas, volume 56% maior do que apurado na média das quatro semanas prévias. As vendas de soja somaram apenas 722,6 mil toneladas, volume 36% menor ao da semana anterior e 30% abaixo da média mensal. Contudo, a queda já era esperada pelo mercado, que projetava vendas de 600 mil a 1 milhão de toneladas. O mercado da soja também se recuperou com a ajuda de compras baseadas em indicadores técnicos de preço. Segundo analistas, a queda de ontem foi considerada exagerada e abriu espaço para uma correção.

MILHO

Pressionados pela redução da demanda para exportação, os preços futuros do milho fecharam em baixa. Entrega em março, terminaram a US$ 4,0075/bushel, queda de 5,75 cents ou 1,41%. Estima-se que fundos especulativos tenham vendido cerca de 8 mil lotes. De acordo com o analista Don Roose, presidente da corretora U.S. Commodities, o mercado está ancorado pela ampla oferta. Ele avalia que preocupações contínuas sobre a desaceleração do ritmo das exportações de milho dos Estados Unidos servem como barreira fundamental para uma eventual valorização.
A fraqueza dos indicadores técnicos e a ausência de capital dos fundos de investimento, que puxariam os preços, abriram as portas para que os futuros estendessem o declínio de ontem. Roose afirmou que o mercado está decepcionado com a falta de compras de especuladores, que eram esperadas neste início de mês. Ele acrescentou que os preços do milho norte-americano não estão competitivos no mercado internacional, já que o trigo para alimentação está mais barato, assim como o milho da América do Sul. Além disso, o milho não tem novidades positivas sobre fundamentos para impulsionar as cotações.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou hoje, em seu relatório semanal de exportações, que o país vendeu um saldo de 659 mil toneladas de milho da safra 2009/10 na semana encerrada em 26 de novembro, 46% abaixo do volume da semana passada, mas inalterado frente à média das últimas quatro semanas. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos do milho em Chicago.

MILHO: CONAB FARÁ LEILÃO/PEPRO MATO GROSSO dia 10/12.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para 500 mil toneladas de milho de Mato Grosso. De acordo com aviso nº 396/09, divulgado no site da estatal.

No norte de Mato Grosso, a subvenção será de R$ 6,66 por saca de 60 kg para 275 mil toneladas. No médio-norte, será de R$ 6,06/saca para 175 mil toneladas e no sul do Estado ficará em R$ 5,46/saca para 50 mil toneladas. O produto comercializado neste leilão será destinado a qualquer localidade fora das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O produtor arrematante, terá limitação na aquisição de 1.200toneladas por leilão.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

CBOT-Chamada de abertura em alta,soja 8/10 e milho 2/3.

Vejo a previsão de alta para soja e milho na bolsa de Chicago com certo ceticismo. O relatório de exportação de soja foi acanhado, totalizando 732mil tons ante 1.140 semana anterior, o cenário de demanda para milho ficou evidentemente pontual, registrado 658 mil tons contra 1.220 milhões tons há uma semana, para os sub-produtos, óleo, foi dentro do esperado, 19 mil tons e farelo também em queda, 107,4 X 225,2 mil tons.
Desta forma, sem novidades altista no fundamento do complexo soja, olho os mercados finaceiros, oferecendo pouco suporte a soja, o desemprego americano continua diminuindo, foram reduzidos em 5mil pedidos de auxilio desemprego, sinais de melhora na demanda para o consumidor final. Petróleo em leve alta 0,7% a 77,15 barril, ouro + 0,32% a 1.216,00 onça troy e para finalizar, dólar em baixa sugerindo algum suporte as commodities agrícolas exportaveis.
Nos últimos pregões da CBOT, fundos e especuladores acompanharam de perto o desfecho governamental sobre adição de alcool de milho na gasolina já a partir de 2010, este movimento altista no ínicio da semana frustou e esvaziou a bolha especulativa, visto que não houve consenso nos trabalhos técnicos em desenvolvimento.
O movimento de compra de commodities agrícolas dos fundos aparentemente ficou a desejar neste ínicio de mês, esperava-se maior aquisição de milho e soja, o que não aconteceu, finalização da colheita de soja e os trabalhos de campo de milho pesou na decisão de aumentar exposição comprada, logo, especuladores e comerciais tiveram caminho aberto para forçar baixas e embolsar lucros. A quebra do suporte técnico no vencimento janeiro/soja a u$10,50 aumentou a quantide de vendedores apostando em novas baixas rumo u$10,24bu.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

RIO GRANDE SUL PODE PERDER 4 MILHÕES TONS COM CHUVA.

O excesso de chuvas no plantio da safra de verão pode reduzir em até 4 milhões de toneladas o potencial de produção do Rio Grande do Sul na safra 2009/10, estimou hoje o presidente da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Carlos Sperotto, ao prever perdas nas lavouras de arroz, milho e feijão. Na safra 2008/09, o Estado colheu 22,578 milhões de toneladas, considerando as principais culturas de verão e o trigo. A Conab prevê produção entre 22,6 e 23 milhões de t no ciclo 2009/10 no Estado. Se a previsão da Farsul se confirmar, a colheita cairia para 18 milhões de t. O problema principal está na lavoura de arroz, cuja expectativa de colheita é de até 7,4 milhões de toneladas, segundo a Conab. O Instituto Riograndense do Arroz (Irga) e a Federação dos Arrozeiros (Federarroz) divulgaram levantamento hoje indicando que 23% da área estimada para o grão estão alagados, o equivalente a 240 mil hectares.
As entidades calculam que 70 mil hectares serão replantados, com custo de R$ 56 milhões. Nesta parcela, a produtividade média deve cair 1.500 Kg/ha, gerando 105 mil toneladas a menos na produção. A redução na área destinada à lavoura de arroz, que terá 60 mil hectares a menos em relação à previsão inicial, representa perda de 420 mil toneladas. Considerando queda de rendimento com o plantio atrasado, demora no manejo e recuperação de áreas alagadas, a colheita deve perder 980 mil toneladas, segundo a estimativa do Irga e Federarroz. O presidente da Comissão de Grãos da Farsul, Jorge Rodrigues, lembrou que o Ministério da Agricultura aprovou a prorrogação, até 20 de dezembro, do zoneamento para plantio de arroz, por causa do excesso de chuvas em novembro. Desta forma, o produtor pode contratar financiamento público para formar a lavoura dentro do período autorizado. A expectativa é se os agricultores terão condições de plantar nos próximos dias e, mesmo se conseguirem, o período ideal de cultivo já terminou. Sperotto projetou que o arroz perderá 3 milhões de t e milho e feijão, 1 milhão de t, na comparação com a colheita passada.
A safrinha de milho, que habitualmente ocupa uma pequena área no Estado, ficará comprometida pelo atraso na implantação da safra principal. O plantio atingia 74% da área estimada até a semana passada. A melhor época de cultivo ocorre em setembro. A colheita de trigo havia chegado a 69% da área, quando nesta época do ano passado estava em 92%. O nordeste gaúcho, que habitualmente produz trigo de qualidade, está na parcela que ainda não foi colhida por causa do clima, observou Rodrigues.
Ao fazer um balanço do ano no setor agrícola, Sperotto voltou a cobrar apoio do governo na comercialização de trigo que permanece em estoque da safra passada. A entidade calcula que aproximadamente 150 mil toneladas ainda estão estocadas e não há compradores. "A engrenagem tem que andar", disse Sperotto, sobre a necessidade de abrir espaço nos armazéns para a chegada da nova safra. Como o preço de venda também é ruim, o dirigente disse que haverá "um grande desestímulo" ao trigo no Estado. Além dos problemas de plantio de verão, a pecuária também enfrenta dificuldades por causa do clima e do alagamento de áreas de pastagem.

SOJA: MT ELEVA ESTIMATIVA DE ÁREA (+2,1%)

O Instituto Mato Grossense de Economia Agrícola (Imea) divulgou os dados de novembro da estimativa da soja para a safra 2009/10. Com o plantio praticamente concluído em Mato Grosso, o Imea prevê o cultivo de 6,072 milhões de hectares. Houve expansão de 127,2 mil hectares (mais 2,1%) em relação à projeção de outubro (5,945 milhões de hectares). O aumento em relação aos 5,7 milhões de hectares cultivados na safra 2008/09 é de 6,5%.
Com base nos dados sobre o aumento da área plantada, o Imea elevou sua estimativa de produção para 18,224 milhões de toneladas, volume 2,1% acima do previsto em outubro (17,846 milhões de toneladas) e 4,7% superior ao colhido na safra passada (17,4 milhões de toneladas). O Imea prevê uma produtividade de 3.001 kg por hectare, ante os 3.052 kg por hectare estimados na safra 2008/09.O maior aumento no plantio da soja ocorreu na região nordeste do ano, onde a expectativa era de cultivo de 523,2 mil hectares em outubro.
No levantamento de novembro, o Imea constatou que na região foram semeados 577,2 mil hectares (mais 54 mil hectares). A região também apresenta a maior expansão em relação à safra passada, com aumento de 15% na área. Outro destaque é a região do médio norte, onde a projeção de área aumentou em 30 mil hectares do levantamento de outubro (2,410 milhões de hectares) para o de novembro (2,440 milhões de hectares).

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ESTIMATIVA DE ÁREA (HECTARES) NA SAFRA 09/10
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                             SAFRA 09/10        VARIAÇÃO
                         OUT/09    NOV/09    SAFRA NOV/OUT
Noroeste           226.200   241.200      14,30%  6,60%
Norte                32.000    32.000         13,90%  0,00%
Nordeste           523.200   577.200      15,00% 10,30%
Médio-Norte   2.410.000 2.440.000      4,70%  1,20%
Oeste            931.000   943.200            4,30%  1,30%
Centro-Sul         404.100   409.100        5,90%  1,20%
Sudeste        1.419.000 1.430.000         6,60%  0,80%
Mato Grosso    5.945.500 6.072.700       6,50%  2,10%
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MÁRIO MARIANO

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

MILHO: VOLUME EMBARCADO SUPERA UM MILHÃO DE TONS.

O volume exportado de milho atingiu 1,087 milhão de toneladas em novembro, aumento de 33% em relação as 817 mil toneladas em outubro. Na comparação igual período de 2008, quando foram exportadas 775 mil toneladas, houve um acréscimo de 40,4%.
Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic). No acumulado do ano, os embarques do grão somam 6,541 milhões de toneladas, ante 5,063 milhão de toneladas nos onze meses de 2008. O número das vendas entre janeiro e novembro mostra que o setor terá dificuldade para atingir a estimativa de exportação de oito milhão de toneladas, prevista pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu último relatório, divulgado em 5 de novembro.
A expansão das vendas está diretamente ligada aos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), realizados pelo governo no mês passado, que concedem a subvenção ao frete da região produtora até os portos. Esta é a segunda vez no ano que as exportações superam um milhão de toneladas. No primeiro mês do ano, foram embarcadas 1,328 milhão de toneladas, exportações que também foram impulsionadas pelos leilões de apoio ao escoamento, realizadas no final de 2008. A receita obtida com as exportações de milho em novembro subiu 40,8% para US$ 174,6 milhões, ante os US$ 124 milhões registrados em outubro. Também houve aumento de 11,5% em relação a novembro de 2008, quando a receita ficou em US$ 156,6 milhões. No entanto, apesar da melhora no volume embarcado, o preço do cereal teve aumento menos expressivo no período. Em novembro, o valor médio da tonelada embarcada subiu 5,9% para US$ 160,50, ante US$ 151,60/tonelada em outubro. Já na comparação com novembro de 2008, houve retração de 20,5% sobre o preço médio de US$ 202/tonelada apurado no período.

SOJA: EXPORTAÇÕES TEM FORTE QUEDA EM NOVEMBRO.

As exportações brasileiras de soja registraram forte queda em novembro. Segundo números divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques geraram uma receita de apenas US$ 84,1 milhões, montante 73,36% menor do que o apurado em outubro e 72,87% inferior ao registrado em novembro de 2008.
O resultado reflete basicamente a queda dos volumes embarcados. Em novembro, o País embarcou cerca de 185,8 mil toneladas do grão, uma redução de 74,29% ante o mês anterior e de 74,32% na comparação com o mesmo período do ano passado. A queda da receita só não foi maior porque o preço médio diário, de US$ 452,8 por tonelada, subiu 3,66% em relação a outubro e 5,27% ante novembro de 2008.
As exportações de derivados também registraram queda em novembro. A receita obtida com os embarques de farelo e óleo totalizaram US$ 304,8 milhões e US$ 36,4 milhões, respectivamente, o que significa uma queda de 13,5% e 62,58% em relação a outubro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 13,35%, no caso do farelo, e 62,16%, no caso do óleo.
O volume de farelo embarcado caiu 11,68% ante outubro e 28,43% ante novembro do ano passado, para 745 mil toneladas. Já o volume de óleo caiu 63,6% e 58,36%, nas mesmas bases de comparação, totalizando 44,8 mil toneladas. O preço médio diário do farelo foi de US$ 409,1 por tonelada, 2,08% menor do que o outubro, mas 21,08% maior do que o registrado em novembro de 2008. O preço médio do óleo foi de US$ 813,2 por tonelada, o que significa um aumento de 2,85% ante outubro, mas uma queda de 9,05% ante novembro de 2008.
A queda das exportações do complexo soja deve-se à menor disponibilidade da commodity no mercado interno depois de os embarques baterem recorde no primeiro semestre do ano. Além disso, a maior parte dos importadores voltou-se para os portos dos Estados Unidos, onde os produtores acabaram de colher uma safra recorde.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

CBOT-SOJA E MILHO FECHAM EM ALTA.

Em dia de poucos negócios, os preços futuros da soja operam em alta na Bolsa de Chicago (CBOT), beneficiados pela forte demanda, por operações de spread relacionadas ao mercado de milho e indicadores técnicos favoráveis. Os futuros da soja voltaram a subir e alcançaram o amior nivel de preço s dos últimos 5 meses, vencimento em janeiro, teve seu maior preço negociado a US$ 10,69 25/bushel, com alta de 14,0 cents, entretanto, tomada de lucros nos últimos 15 minutos reduziu os ganhos do dia encerrando a 10,60 50 + 7,5 pontos. Fundos especulativos estão antecipando compras, em preparação para o começo de um novo mês, último do trimestre. Segundo traders, o fato de se aproximar o fim do ano mantém os vendedores na linha. Mesmo assim, o mercado permanece com uma forte base de fundamentos. Com a fraqueza do dólar, os compradores seguem direcionando o mercado. Outro catalisador altista foi a apreensão de um iate de corrida do reino unido pelo Irã, rendendo corrida as compras especulativas nos mercados futuros de petróleo, +1,55% cotado a 77,25 barril, ouro avançou 0,25% –pela manhã o metal encontrava-se em território negativo- subindo para 1.178,00 onça troy e platina valorização de 1,09% a u$1.463,00.
MILHO
Os preços futuros do milho operam sem direção comum na Bolsa de Chicago, sob pressão de operações de spread relacionadas ao mercado de soja. Os contratos mais negociados, com vencimento em março, subiam 4,0 cent encerrando o dia cotados a US$ 4,170/bushel.
Analistas disseram que a ausência de novidades sobre fundamentos pressiona as cotações, já que oferta ampla e demanda insuficiente servem de âncoras para os preços. No entanto, a atividade do mercado apresenta certa volatilidade. Traders disseram que fundos especulativos são compradores, mas também vendedores hoje.

RIO GRANDE SUL-90 MUNICÍPIOS EM EMERGÊNCIA.

Com 90 municípios em situação de emergência por causa das constantes chuvas de novembro, o Rio Grande do Sul voltou a registrar temporais nas últimas 24 horas. Em Santana do Livramento, no sudeste do Estado, a Defesa Civil municipal identificou sete casas destelhadas e diversas árvores caídas por fortes ventos que atingiram a cidade no domingo à noite. A distribuidora de energia AES Sul informou que 6,1 mil clientes estão sem luz no município.
No total, o Estado tinha mais de 60 mil consumidores sem energia esta manhã em diferentes municípios atendidos pela AES Sul, Rio Grande Energia (RGE) e Companhia Estadual de Geração e Transmissão (CEEE). A RGE informou que os municípios mais prejudicados em sua área de operação - onde há 30 mil clientes sem luz -, foram Santo Cristo, Três Passos e Crissiumal. Na área da AES Sul, 20 mil tiveram o serviço interrompido em São Borja, onde o vento derrubou três estruturas de uma linha de transmissão de 69.000 volts.

CLÍMA/BRASIL- EL NIÑO, PRESENÇA CONFIRMADA.

A chegada do mês de dezembro marca uma mudança no padrão climático em relação ao observado em outubro. Na primeira quinzena de dezembro, os maiores volumes de chuva devem ficar concentrados no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil, enquanto o volume tende a diminuir no Sul e volta a chover no sul e oeste da Região Nordeste do Brasil. A avaliação é da Somar Meteorologia. Embora a semana esteja começando com mais um episódio de chuvas fortes sobre o Rio Grande do Sul, já no decorrer desta semana e ao longo de dezembro as condições de clima devem se regularizar e favorecer de um modo geral o desenvolvimento das lavouras de verão do Brasil, informa o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury. O calor também deve diminuir um pouco nos próximos dias. O avanço das frentes frias até o Sudeste e a maior frequência das chuvas contribuem para baixar um pouco as temperaturas e, assim, aliviar um pouco o calor extremo das últimas semanas.

A Somar informa que o mês de novembro chega ao fim marcado pelos extremos. No Sul do Brasil, e em especial sobre o Rio Grande do Sul, os destaques foram as fortes chuvas, tempestades de vento e granizo, causando enchentes no Sul do Estado com prejuízos para a lavoura de arroz irrigado. A frequência das chuvas também atrapalhou a continuidade do plantio da lavoura de soja. A explicação para o novembro chuvoso no Sul do Brasil está associada à presença do fenômeno El Niño que potencializa as chuvas da primavera, já normalmente o período de maiores volumes de chuva na Região Sul, esclarece a Somar.
Já o Nordeste do Brasil viveu em novembro uma situação oposta em relação ao Sul. Depois das boas águas no fim de outubro, o mês de novembro foi de pouca chuva na maior parte da região. Até mesmo nas áreas de soja, milho, algodão e feijão da Bahia, Maranhão e Piauí, que vivem o início do período de chuvas, teve região em que não choveu absolutamente nada, forçando inclusive a interrupção do plantio.Enquanto isso, no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil predominou uma condição de chuvas isoladas e temperaturas elevadas, que não chega a ser uma condição ideal, mas também não compromete as lavouras já instaladas.

Umidade do Solo.
O mês de novembro termina com um elevado Índice de Água Disponível no Solo sobre o Sul do Brasil e partes do Centro-Oeste. Já no Nordeste, apenas algumas regiões no extremo do oeste da Bahia o índice de umidade do solo está acima de 50%. No restante da região, incluindo as áreas de soja do sul do Maranhão e do sul do Piauí, a umidade do solo apresenta índices abaixo de 30%, e forçou a interrupção do plantio.
Nas lavouras do Paraná, de São Paulo, do sul de Minas Gerais e do Centro-Oeste, as chuvas, mesmo que ainda de forma irregular, mantêm uma boa condição de umidade do solo e favorecem a evolução das lavouras.

ARGENTINA-BOAS CHUVAS REGIÃO CENTRAL.

A Somar informa, que boas chuvas atingem a região Central da Argentina. Na semana passada a propagação de frentes frias e formação de áreas de instabilidades tropicais (aglomerados convectivos) desta vez também causaram boas chuvas sobre a região Central da Argentina, incluindo a região do Pampa Úmido, além do norte do país. Os maiores volumes (entre 300 e 500 mm) mais uma vez se concentraram entre as Províncias de Corrientes, Missiones, Chaco e Entre Rios. Na região Central e leste, incluindo as Províncias de Córdoba, San Luis, La Pampa e Buenos Aires, as chuvas da última semana, embora não tenham sido suficientes para repor todo o déficit hídrico acumulado, serviram para aliviar os efeitos da seca que se observa desde o ano passado. Nessas regiões o mês de novembro termina com volumes totais variando entre 50 e 150 mm, informa Etchichury.
De acordo com previsão da Somar, o problema para as regiões da Argentina que ainda precisam de água é que, com a instalação do regime de chuvas de verão sobre o Brasil Central, o mês de dezembro deve marcar uma sensível redução da frequência e do volume, assim como comentado para o Rio Grande do Sul.
O sócio diretor da Somar ressalta que esse padrão já pode se observar na previsão para a primeira semana de dezembro, que não apresenta expectativa de grandes volumes pluviométricos para grande parte do território da Argentina. As chuvas mais significativas ficam restritas ao extremo norte do país, prevê a Somar. A próxima chuva deve ocorrer somente entre os dias 10 e 11 de dezembro, quando está prevista a propagação de uma nova frente fria.

sábado, 28 de novembro de 2009

SOJA/MILHO-FECHAMENTO CBOT.

Os preços internacionais da soja caíram na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato para entrega em janeiro, terminou o pregão cotado a US$ 10,53 o bushel, com perda moderada de 1,50 cent ou 0,14%. O mercado abriu em forte baixa e logo registrou a mínima dia, a US$ 10,36 o bushel, pressionado pelos indicadores financeiros. Contudo, a forte demanda por soja nos Estados Unidos deu sustentação e ajudou a commodity a se recuperar. Uma vez que os outros mercados reduziram suas perdas e os temores sobre a crise de crédito de Dubai foram minimizados, os futuros de soja encontraram compradores e voltaram a subir.
Analistas disseram que o resultado das exportações semanais dos Estados Unidos ajudou a limitar a pressão sobre o mercado da soja. Contudo, o volume negociado foi pequeno, com muitos traders fora de operação por causa do feriado prolongado nos Estados Unidos e pregão reduzido encerrando uma hora mais cedo.
Exportadores americanos registraram venda líquida de 1,140 milhão de toneladas de soja da safra 2009/10 na semana encerrada em 19/11, volume 16% menor que o da semana passada e 23% superior à média das quatro semanas anteriores. As exportações no período atingiram 2,43 milhões de toneladas - maior patamar do ano comercial -, 41% acima do volume da semana anterior e 53% maior que a média das últimas quatro semanas.

MILHO
O mercado futuro de milho terminou o dia com ganhos, fatores técnicos positivos e exportações semanais maiores do que se esperava. O contrato março subiu 5,50 cents ou 1,35% e fechou a US$ 4,1350/bushel.
O milho chegou a operar em baixa no início do pregão, graças a preocupações nos mercados sobre a dívida da maior corporação dos Emirados Árabes, a Dubai World. A empresa disse a seus credores, na quarta-feira, que atrasaria em seis meses o pagamento da dívida de US$ 60 bilhões. Isso fez com que os preços das ações deslizassem, assim como os da maior parte das commodities, enquanto o dólar se valorizou.
Segundo analistas, conforme o dólar limitou a apreciação, os futuros encontraram espaço para recuperação, também com base no aumento das exportações semanais de milho dos Estados Unidos para mais de 1,6 milhões de toneladas (USDA), embora tenham sido uma exceção, esses dados foram "o alicerce do mercado. O USDA informou que o total da semana foi o maior do ano comercial 2009/10, já que, recentemente, a demanda havia reduzido.
Um analista da corretora Top Third Ag Marketing, comentou que a sessão mais curta por causa do feriado americano mostrou "fechamentos impressionantes nos mercados de grãos, considerando o que tem acontecido com as ações no mundo nos últimos dois dias". O primeiro dia para notificações relativas ao contrato dezembro é segunda-feira.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

SOJA/RIO GRANDE SUL: ATRASO NO PLANTIO PREJUDICA COMERCIALIZAÇÃO.

O Rio Grande do Sul comercializou apenas 10% da nova safra de soja, ante 30% em igual período do ano passado. A projeção é do diretor da corretora gaúcha Brasoja, Antonio Sartori. Segundo ele, a lentidão deve-se principalmente ao atraso no plantio. "Os produtores não querem negociar algo que nem plantaram ainda", afirma. Segundo ele, os sojicultores do Estado plantaram cerca de 30% da área estimada entre 3,899 milhões e 3,975 milhões de hectares-área divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em igual período da safra passada, cerca de 60% da soja havia sido semeada, estima Sartori.
Em seu último levantamento, a Emater/RS informou que os produtores plantaram 39% da safra até ontem, um avanço de apenas um ponto porcentual em relação à semana passada. A área cultivada também é inferior à observada em igual período do ano passado (52%) e na média para esta época do ano (61%).
Segundo a Emater, os trabalhos foram interrompidos pelo excesso de chuvas. As enxurradas provocaram perdas de sementes e fertilizantes em muitas lavouras, embora as "primeiras áreas semeadas apresentem boa germinação e desenvolvimento inicial satisfatório".

SOJA: PLANTIO EM MATO GROSSO ATINGE 96,9%

O plantio da soja em Mato Grosso chega nesta semana à reta final, com 5,761 milhões de hectares semeados, que correspondem a 96,9% da área de 5,942 milhões de hectares projetada para a safra 2009/10. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Mato Grossense de Economia Agrícola (Imea). A instituição elevou sua estimativa de área plantada em 3.600 hectares (0,06%) em relação aos dados divulgados na semana passada.
Os números do Imea estão próximos aos projetados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que estima a área de soja em Mato Grosso entre 5,916 milhões e 6,003 milhões de hectares, com média de 5,959 milhões de hectares.
Nas regiões norte e noroeste o plantio terminou e está praticamente concluído no médio norte, a maior produtora de Mato Grosso. No médio norte foram semeados até esta semana 2,409 milhões de hectares, que correspondem a 99,95% da área projetada pelo Imea, que é de 2,410 milhões de hectares. Na segunda maior região produtora, o sudeste, o plantio atingiu 99,1% da para estimada em 1,419 milhão de hectares. Confira na tabela abaixo :

Noroeste     98,4% X 100% há um ano
Norte           100% X 100%
Nordeste      67,60% X 70,15%     
Médio-Norte 99,50% X 99,95% 
Oeste            100% X 99,06%     
Centro-Sul     99,90% X 98,66% 
Sudeste         97,30% X 99,14%     
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Mato Grosso   96,50% X 96,90% 
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