segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

SOJA/MILHO-CBOT.

Os preços futuros da soja subiram sexta feira na Bolsa de Chicago. O vencimento em janeiro, terminou o pregão cotado a US$ 10,35 o bushel, com valorização de 8 cents ou 0,78%. Com isso, a commodity acumulou queda de 0,77% na semana. Fundos compraram cerca de 6 mil contratos de soja, mil de óleo e outros mil de farelo. Compras baseadas em indicadores técnicos ajudaram a puxar os preços após um início de pregão neutro. Segundo analistas, a forte demanda por soja para exportação nos Estados Unidos deu sustentação ao movimento. O mercado da soja tem operado dentro de uma faixa de preço. O potencial de alta tem sido limitado pelo pequeno volume de negócios e pela ideia de que as exportações americanas podem ceder depois que a safra sul-americana estiver disponível. A possibilidade de que Brasil e Argentina colham uma safra recorde também tem exercido alguma pressão sobre os preços. A demanda continua sendo considerada um fator altista para o curto prazo. "Mas conforme o mercado se aproxima dos feriados de fim de ano e os fundos não realizam nenhum movimento agressivo, há pouco entusiasmo por parte dos traders", ponderou um analista.

Os contratos futuros de milho voltaram ter forte valorização na Bolsa de Chicago. Compras baseadas em indicadores técnicos e preocupações com a qualidade da safra norte-americana impulsionaram os preços. Posição mais líquida, o contrato março subiu 11,50 cents ou 2,93% e fechou a US$ 4,0450/bushel. Estima-se que fundos especulativos tenham comprado 11 mil lotes. O mercado alcançou sua maior cotação em uma semana a US$ 4,06/bushel. Segundo analistas, os avanços foram acelerados quando os futuros romperam áreas de resistência e traders compraram com inspiração nos gráficos. Na semana, a alta foi de 4,15%.
No lado dos fundamentos, o mercado recebeu algum suporte remanescente das preocupações sobre a parte safra que ainda não foi colhida no Meio-Oeste dos Estados Unidos. Tempestades de neve podem colocar a colheita em risco, o mercado enfrenta a possibilidade de que ao menos 500 milhões de bushels da safra 2009/10 não possam ser colhidos até que o clima fique mais seco e quente, na primavera.O dia foi de poucos negócios, de modo que traders aproveitaram a chance de cobrir posições vendidas antes do fim de semana, ignorando a influência baixista da valorização do dólar em relação a uma cesta de moedas.

MÁRIO MARIANO

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