segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

CÉLERES-Plantio da soja atinge 91% da área total.

Com base no acompanhamento semanal da safra de soja 2009/10, efetuado na última sexta-feira (11/12), nota-se que aproximadamente 91% da estimativa de área plantada, estimada em 22,88 milhões de hectares, já havia sido semeada. Na semana passada, o percentual era de 85% e no mesmo período do ano passado tinha-se 92% dos trabalhos de plantio já concluídos. No cálculo da média dos últimos cinco anos, o percentual do ritmo de plantio ficou na ordem de 94%.
O atraso no plantio ainda é decorrente, principalmente, do excesso de chuvas observado nas últimas semanas para o estado do Rio Grande do Sul, que atualmente apresenta um patamar de 65% de plantio efetivo, ante 78% registrado para a mesma época do ano passado.
Quanto ao ritmo comercial, os negócios praticamente não rodaram na semana passada, com a safra velha ainda nos 98% e a safra nova no patamar de 19%.

NORTE 88 X (70% SEMANA ANTERIOR).

NORDESTE 78 X 63% – MARANHÃO 65X50% PIAUÍ 55X40% – BAHIA 90X75%.

SUDESTE 98 X 95% – MINAS GERAIS 97X93% – SÃO PAULO 100X98%.

SUL 83 X 72% - PARANÁ 100X99% – SANTA CATARINA 80X62% – RIO GRANDE SUL 65X45%

CENTRO-OESTE 100X100% - MATO GROSSO 100X100% – MATO GROSSO SUL 100X100% – GOIÁS 100X99% – DISTRITO FEDERAL 100X99%

BRASIL 91X85%.

BRASIL MÉDIA ULTIMOS 5 ANOS 94X90%

Doméstico
Mesmo com a valorização do Dólar na última semana, com a taxa de câmbio voltando aos R$ 1,75/US$, a queda nos preços internacionais limitou os ganhos para os preços da soja no mercado interno brasileiro. Na média das praças pesquisadas pela Céleres, os preços da saca de soja no disponível apresentaram queda de 0,2% no acumulado da última semana. Em relação ao mês passado, também há o registro de queda de apenas 1,3%.
Quanto ao mercado de prêmios de exportação, notou-se uma sustentabilidade para as referências na semana passada, com as mesmas apresentando patamar positivo sobre as cotações negociadas em Chicago. Para entrega em março/abril de 2010, os negócios tiveram como referência US$¢ 30/bushel na compra e US$¢ 35/bushel na venda.

E S T R A T É G I A S
Os números divulgados pelo USDA não trouxeram grandes surpresas, contudo o que ficou bem claro é que teremos uma safra cheia nos Estados Unidos, mesmo com o atraso no ciclo da cultura e todas as outras intemperes que as lavouras sofreram no decorrer da safra presente. Portanto, as atenções definitivamente estão voltadas para o desenrolar dos trabalhos de cultivo das lavouras de soja na América do Sul, uma vez que, de acordo com os números apresentados pelo USDA reportam que cerca de 46,4% da produção mundial de soja a ser disponibilizada ao mercado global nesta safra, estão na “mão de Brasil e Argentina”. Em valores absolutos são mais de 115 milhões de toneladas.
Do ponto de vista estratégico de preços, as cotações na Bolsa de Chicago prometem estabilidade pelo menos até melhor definição quanto à produção de soja na América do Sul, pois é sabido que até lá apenas os Estados Unidos teram soja para saciar a demanda global pela oleaginosa. Mesmo com uma produção recorde observada para os EUA, é evidente que não teremos uma pressão drástica sobre os preços, pelo menos por conta de fatores fundamentais de oferta e demanda, pois os estoques finais do grão no país estão estimados em apenas 7,0 milhões de toneladas, muito abaixo das 15,2 milhões de toneladas que compunham o cenário de pressão de pressos observado no ano comercial 2006/07.

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