sexta-feira, 6 de novembro de 2009

MILHO: DEUTSCHE BANK PREVÊ REDUÇÃO PARA 2009/10.

O Deutsche Bank vê melhora nos fundamentos do milho ainda neste ano, depois de o mercado do grão ter tido a pior performance entre as commodities em termos de preço no físico. A instituição, que divulgou nota sobre esse mercado hoje, prevê que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduzirá a estimativa para a produção do grão no país em 2009/10 no relatório que será divulgado na terça-feira. O analista Michael Lewis disse na nota que a demanda de milho no setor de etanol será forte em 2010.

EVOLUÇÃO PLANTIO BRASILEIRO.

O plantio da soja na temporada 2009/10 ocupa 46% da área esperada. O ritmo dos trabalhos está adiantado na comparação com igual período do ano passado, quando 38% da área estava semeada, e está acima da média para o período, de 36%. Na semana passada, o plantio era de 31%. Os dados fazem parte do levantamento de SAFRAS & Mercado, referentes ao período até 6 de novembro.
No Mato Grosso, principal estado produtor, 71% da área já foi plantada, contra 55% no ano passado e 60% de média. Trabalhos avançados também no Mato Grosso do Sul, 60% e Goiás, 62%. No Paraná, a semeadura ganhou ritmo, mas segue atrasada: 55%, contra 63% do ano passado. Veja o quadro completo abaixo:

RIO GRANDE SUL 13%
PARANÁ 55%
MATO GROSSO 71%
MATO GROSSO SUL 60%
GOIAS 62%
SÃO PAULO 26%
MINAS GERAIS 38%
BAHIA 2%
SANTA CATARINA 20%
OUTROS 4%
BRASIL(*) 46%
Fonte: SAFRAS & Mercado

SOJA CBOT

O mercado noturno de soja da CBOT, recuperou-se ao longo da sessão desta sexta feita, subindo até 15 cts, entretanto, o fechamento ficou perto da menor marca do dia a u$ 9,72 25 cotação de janeiro. Notícias climáticas da Argentina, indicando preocupações com plantio no atual momento de forte estiagem, catalizou compras após forte baixa dos últimos 3 pregões da bolsa de chicago. Boletins metereologicos indicam tempo bom para colheita no meio-oeste americano com alguns chuviscos segunda feira. O furacão Ida, deixará seu rastro em Iowa na próxima quinta feira com maior umidade, porém os trabalhos do campo permanecerão ativos e acelerados entre 3 e 5 dias, provocando assim desinteresse de compras especulativas de curto prazo.
Traders e fundos de commodities com contratos comprados em soja, colocaram suas ordens de vendas pressionando as cotações do grão ao longo da semana, tendo em vista os relatórios de empresas de consultoria de campo, indicando aumento da safra americana de grãos e desconfiança do departamento de agricultura dos EUA no próximo dia 10/11 revisando para cima suas projeções de colheita.

ARGENTINA: ESTIAGEM PODE COMPROMETER SAFRA 2009/10.

Dez dos 30 milhões de hectares agrícolas da Argentina correm risco de não produzirem nada este ano. A persistente estiagem que prejudica o País há meses, especialmente na região oeste, começa a colocar em dúvida até mesmo a produção recorde de soja. Na Bolsa de Cereais de Buenos Aires, as expectativas são negativas. "Há um estado de alerta pelo clima ruim", disse Ricardo Baccarin, vice-presidente da corretora Panagrícola. Ele comentou que restam cerca de 10 dias para semear a soja "de primeira" (a de maior rendimento) na região central do País. "Há alguma margem no sul e pouca no norte por causa da seca", avaliou. A região de maior preocupação é a Província de Córdoba, onde a água é escassa até para o consumo da população. Dos 19 milhões de hectares projetados para a plantação de soja na Argentina na safra 2009/10, segundo a Associação de Produtores de Soja da Argentina, 4 milhões estão em Córdoba.
Por falta de umidade, somente 15% da área foi instalada. "Se dentro dos próximos 15 dias não cair a chuva necessária para os solos, grande parte desses hectares serão plantados com a soja de menor rendimento", alertou Baccarin. As projeções de uma colheita de soja de 52 milhões de toneladas já estão sendo rebaixadas para 50 milhões de toneladas. Se a seca persistir, a revisão para baixo também vai continuar.
A próxima quinzena deve decidir ainda o futuro da próxima colheita de trigo, que interessa diretamente ao Brasil. A falta de umidade pode prejudicar mais o volume de trigo disponível para exportação nesta temporada 2009/10. Por enquanto, as projeções dos analistas são de que o trigo para exportação deverá ficar em torno de 3 milhões de toneladas, levando-se em consideração uma produção total de 8 milhões de toneladas e uma reserva para estoques da ordem de 1,5 milhão. Mas a Bolsa de Cereais de Buenos Aires projeta 7,75 milhões de toneladas para 2009/10, ante 9,2 milhões em 2008/09.
Os estoques de 2008/09, mais as outras 1,5 milhão de toneladas que não deverão ser consumidas na Argentina no ciclo 2009/10, resultariam nas 3 milhões de toneladas disponíveis para as vendas externas. Mas esse volume pode ser rebaixado dentro de 15 dias, conforme o clima. O milho e o girassol estão na mesma situação. Na Associação Argentina de Girassol (Asagir), o presidente Ricardo Negri afirmou que "o tempo biológico para que haja uma mudança que possa reverter os possíveis piores resultados da história do girassol no país são os próximos 15 dias".

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

SOJA: APROSOJA SEM MOTIVOS PARA COMEMORAR SAFRA RECORDE.

A perspectiva da colheita de uma safra recorde de soja em Mato Grosso, acima de 18 milhões de toneladas, tanto pela estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) como pelo Instituto Mato Grossense de Economia Agrícola (Imea), não anima os produtores de soja em Mato Grosso. "Não temos motivo para comemorar, pois se não houver uma mudança na política cambial, para interromper a trajetória de queda do dólar, teremos prejuízos", diz o diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Favaro. O dirigente da Aprosoja explicou que o custo de produção da soja em Mato Grosso está na faixa de R$ 25 a R$ 26 por saca de 60 kg, as cotações atuais na Bolsa de Chicago, na faixa de US$ 10 por bushel, que corresponde ao preço ao produtor de US$ 15 a US$ 16 por saca no interior do Estado. Com um dólar de R$ 1,70, o preço em moeda nacional fica entre R$ 25 a R$ 27 ao produtor. "As cotações da soja em Chicago estão sustentadas pelas preocupações com clima. Se os preços recuarem abaixo dos US$ 10/bushel teremos prejuízo", diz ele. Carlos Favaro ressalta que a perspectiva de safra recorde no Estado depende do clima nos próximos meses, pois o aumento de produção projetado se deve ao avanço da soja sobre áreas antes destinadas ao cultivo do algodão. Ele diz que na fase inicial o clima está favorecendo o avanço do plantio, que já tingiu 60% dos 5,6 milhões de hectares projetados pela Conab ou 5,9 milhões de hectares pela estimativa do Imea. O diretor da Aprosoja comenta que a boa evolução do plantio contribuiu nas duas últimas semanas para um aumento nas vendas antecipadas, que pelo segundo ano consecutivo estão abaixo da média histórica. Segundo ele, as vendas antecipadas estão na faixa de 29% da produção esperada. Em novembro de 2007, entre 40% a 50% da safra já estava comercializada (hedgeada). Ele explica que neste ano as tradings financiaram menos em Mato Grosso e, por isso, reduziram suas compras antecipadas.

SOJA/CHICAGO TEM REALIZAÇÃO DE LUCROS E FECHA EM BAIXA

Participantes do mercado futuro de soja realizam lucros e empurram para baixo os preços na Bolsa de Chicago. A condição climática melhorou nas regiões produtoras dos Estados Unidos, TStorm Weather, prevê tempo bom para colheita próximos 3 e 4 dias, já Metereolix, estima 5 a 7 dias, isto estimula os sentimentos baixistas, acionando realização de lucros (fundos e especuladores), das posições compradas e trás novas vendas de produtores (colhendo) e comerciantes. O relatório semanal de exportações e embarques de soja dos EUA foi frustrante aos olhos dos traders, redução de 24% registrado 522,1(esperado 571), mil tons, já os embarques serviu de demonstração da força da demanda Chinesa, foram destinados 1.28,7 milhões de tons do grão.A ausência de suporte vindo de outros mercados está diminuindo o interesse de compra dos especuladores. Com a baixa de preços estimulado inicialmente pelos fundamentos, houve rompimento das médias móveis de 4 a 19 dias, entre u$9,95 a 9,86bu, iniciando forte onda de vendas de computadores. Próximo suporte/objetivo(técnico), de baixa de preços para janeiro é de 9,62 cts bu. Estimativas privadas (FC stones prevê 91,99 milhões de tons), para a safra norte-americana de soja, adicionou força baixista, que indicam produção maior do que a projeção do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), amenizaram expectativas mais otimistas. Fechamento da soja negociada com entrega janeiro fechou cotada a u$ 9,72 cts em baixa de 27 pontos.

CONAB: 1ª SAFRA DE MILHO SERÁ DE 34,06 MILHÕES/TONS (+1,2%)

O Brasil deve colher entre 32,79 milhões de toneladas e 34,06 milhões de toneladas de milho na safra 2009/2010, segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A projeção para a primeira safra do cereal, que teve o plantio iniciado em agosto e a colheita prevista para janeiro, representa desde uma queda de 2,6% até um crescimento de 1,2% na comparação com o ciclo anterior. Para a Conab, o clima até o momento é favorável na maioria das regiões produtoras e não devem ocorrer atrasos na semeadura. "A lavoura de milho está bastante tecnificada, fazendo com que a produtividade tenha experimentado aumentos crescentes nas últimas safras", consideraram os técnicos da estatal por meio de nota à imprensa. A área cultiva com milho na primeira safra 2009/10 deve ficar entre 8,487 milhões e 8,72 milhões hectares, uma variação média 7,0% menor que a área cultivada na primeira safra 2008/09.

CONAB: SAFRA DE SOJA SOMARÁ 63,6 MILHÕES DE TONS.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) continua a prever safra recorde para a soja em 2009/2010, segundo estimativa divulgada pela estatal. A próxima temporada deve levar o Brasil a colher entre 62,50 milhões e 63,60 milhões de toneladas da oleaginosa em virtude da opção dos produtores pelo plantio desse grão. "Se confirmado o intervalo superior, que representa 11,4% a mais que o período passado, este será o melhor resultado da história", previram os técnicos da companhia por meio de nota à imprensa. A área a ser cultivada com soja na nova safra 2009/10 está estimada entre 22,35 milhões de hectares e 22,75 milhões de hectares. Se for confirmado este intervalo, o crescimento será de 2,9% até 4,7%, o que corresponde a um aumento entre 626,1 mil hectares e 1,02 milhão de hectares. O teto da estimativa representa a segunda maior área cultivada com a oleaginosa no País da história. Na comparação com o prognóstico anterior divulgado em outubro, observa-se uma variação positiva de 74,1 mil a 100,4 mil hectares, decorrentes principalmente, dos acréscimos indicados nas áreas nos Estados da Bahia e de Tocantins. A perspectiva da Conab é de incremento em todos os Estados que produzem a oleaginosa, destacando-se o Paraná onde se prevê um crescimento médio (considerando a média dos intervalos), de 244,2 mil hectares, seguido de Mato Grosso, 131,0 mil hectares, do Rio Grande do Sul, 114,7 mil hectares e do Estado de Goiás, com crescimento de 92,3 mil hectares. "Os principais fatores que induziram o produtor a ampliar a área de cultivo da soja são: menor custo por hectare, comparativamente ao do milho, principal concorrente; baixos preços do milho; a maior liquidez e a expectativa de rentabilidade positiva, apesar de menor do que na safra anterior", enumeraram os técnicos da Conab em nota à imprensa. De acordo com eles, a antecipação das chuvas nas principais regiões produtoras proporcionou a antecipação do plantio, sobretudo na região Centro-Oeste do País. Com isso, a colheita poderá ser realizada no início de janeiro, o que possibilitaria o plantio da segunda safra do milho em época ideal. As exportações da soja foram estimadas pela Conab em 24,9 milhões de toneladas e o esmagamento em 32,3 milhões de toneladas. "Este último representa um aumento de 11% em relação ao ano anterior e deve ser creditado ao aquecimento da demanda em razão da ampliação, de B4 para B5, do Programa Nacional de Biodiesel, a partir de janeiro/2010, do qual a soja representa aproximadamente 80% da matriz energética", consideraram os técnicos da companhia.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

INFORMA REDUZ ESTIMATIVA DEPRODUÇÃO.

A consultoria Informa Economics reduziu hoje sua estimativa para a produção das safras de milho e soja dos Estados Unidos, mas manteve a projeção acima dos números mais recentes do governo, segundo participantes do mercado. A Informa estimou a produção de milho em 13,064 bilhões de bushels (331,82 milhões de tons), com produtividade média de 164,8 bushels por acre. A projeção para a produção da soja é de 3,333 bilhões de bushels (90,71 milhões de tons), com produtividade média de 43,5 bushels por acre. No mês passado, a Informa estimou que o governo esperaria uma safra de milho de 13,127 bilhões de bushels (333,42 milhões de toneladas) e uma safra de soja de 3,383 bilhões de bushels (92,07 milhões de toneladas). Naquela leitura, a Informa previu produtividade de 164,7 bushels por acre para o milho e de 44 bushels por acre para a soja. Em outubro, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou que a safra de milho somará 13,018 bilhões de bushels (330,65 milhões de toneladas), com produtividade de 164,2 bushels por acre. A produção de soja resultaria em 3,25 bilhões de bushels (88,45 milhões de toneladas), com rendimento de 42,4 bushels por acre.

SOJA: ABIOVE MANTÉM ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) manteve sua estimativa para a produção de soja do ciclo 2009/11 em 63,4 milhões de toneladas. Em relatório divulgado hoje, a entidade apontou ainda que o País deve exportar 25,8 milhões de toneladas e processar 32,2 milhões de toneladas da oleaginosa - números também estáveis em relação à previsão divulgada em setembro. Assim, os estoques finais esperados se mantiveram em 1 milhão de toneladas. Em compensação, a Abiove revisou para cima sua projeção para as exportações da temporada passada, de 27,4 milhões para 27,7 milhões de toneladas. Com isso, a estimativa para o volume esmagado internamente foi reduzida de 29,8 milhões para 29,5 milhões de toneladas. Os números para o farelo e o óleo de soja sofreram algumas alterações. A Abiove cortou a estimativa para os estoques iniciais de farelo, de 764 mil para 514 mil toneladas, e de óleo, de 252 mil para 152 mil toneladas. Também reduziu sua projeção para as exportações de farelo para 12,15 milhões de toneladas, ante 12,8 milhões no relatório do mês passado. Com isso, os estoques de finais devem ser de 814 mil toneladas, ante 764 mil na projeção anterior. A expectativa para as exportações de óleo também foram reduzidas, de 1,35 milhão para 1,2 milhão de toneladas. Em compensação, o consumo interno deve ser maior: 4,85 milhões de toneladas, ante 4,8 milhões na estimativa anterior.

DOLAR EM BAIXA.

SPOT 1,7300-0,92%
DEZEMBRO 1,74100 -0,77%
JANEIRO 1,75100 -0,51%

SOJA: CHICAGO FECHA EM ALTA.

Os preços futuros da soja na Bolsa de Chicago fecharam no patamar mais alto em uma semana. O contrato para entrega em janeiro, terminou cotado a US$ 10,1050 o bushel, em alta de 12,50 cents ou 1,25%. Analistas disseram que preocupações relacionadas à nova safra americana, a recuperação de outras commodities após um início fraco e a entrada de capital especulativo no mercado impulsionaram os futuros de soja. "Temores antigos de que as lavouras do sul dos Estados Unidos terão perdas de qualidade e produtividade devido às fortes chuvas e alagamentos serviram de base para o interesse do especulador". "Ainda há muitas incertezas quanto à safra 2009/10 dos EUA e nada que estimule os traders a extrair o prêmio de risco embutido nas cotações", comentou um analista ligado ao mercado físico em Chicago. A escassez na oferta de soja e a percepção de que o grão colhido vai direto para os canais de exportação deram suporte aos preços, uma vez que os mercados do interior do país continuam brigando pela oferta existente". Em contrapartida, a previsão de clima quente e seco nas regiões produtoras no restante da semana ajudou a limitar o potencial de alta, uma vez que a condição favorece o avanço da colheita.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

SOJA: PLANTIO ATINGE 35% .

O plantio da soja continua adiantado na maior parte do País. Segundo o 4º levantamento da consultoria mineira Céleres para a safra 2009/10, os agricultores já haviam cultivado 35% da área estimada em 22,8 milhões de hectares até a última sexta-feira (30). No ano passado, menos de 30% da área havia sido cultivada na mesma época. O porcentual médio dos últimos cinco anos para o período é de apenas 21%. Os trabalhos estão particularmente adiantados na região Centro-Oeste, que responde por aproximadamente 45% da área plantada com soja no País. Segundo a Céleres, os mato-grossenses já plantaram 64% da área estimada em cerca de 6 milhões de hectares, ante apenas 42% em igual período de 2008. O porcentual é bem superior ao estimado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) na sexta-feira: 51,1%. Em Goiás, a consultoria mineira aponta que 49% da safra já foi plantada, ante 35% na mesma época do ano passado. O ritmo dos trabalhos é um pouco mais lento no Mato Grosso do Sul, onde os produtores aguardam por um volume de chuvas mais expressivo. Mesmo assim, o plantio está adiantado em relação a um ano atrás: 42% a 39%. O cenário é menos favorável na região Sul. O Paraná, segundo maior produtor, atrás apenas do Mato Grosso, plantou apenas 31% da safra, ante 45% em igual período do ano passado. Segundo fontes do Estado, o excesso de chuvas atrapalhou a semeadura ao longo da semana passada. No Rio Grande do Sul, os produtores cultivaram 6% da área prevista, ante 7% há um ano. A Céleres manteve sua estimativa de área em 21,86 milhões de hectares, 6,4% maior do que a apurada na safra 2008/09. A partir de uma produtividade média esperada de 2.829 quilos por hectare, a consultoria projeta ainda uma produção de 64,67 milhões de toneladas, 11,2% maior do que a colhida este ano. A comercialização da nova safra continua ligeiramente atrasada em relação ao observado em igual período da campanha passada. Segundo a Céleres, os produtores comprometeram cerca de 17% da produção, ante 20% em igual período de 2008. Na média dos últimos cinco anos, o porcentual é de 22%.

GRÃOS/EUA: COLHEITA AVANÇA MENOS QUE O ESPERADO.

O excesso de umidade mais uma vez prejudicou a colheita das lavouras de milho e soja dos Estados Unidos, que avançou menos que o esperado na semana passada, segundo relatório do Departamento de Agricultura do país (USDA), divulgado ontem à tarde. O USDA informou que 51% das lavouras de soja foram colhidas até 1/11, ante 44% na semana anterior, mas ainda bem distante da média das cinco safras anteriores, de 87%. Analistas esperavam entre 53% e 57%. "O relatório confirmou que a colheita avançou pouco, mas se o tempo ficar mais seco os produtores conseguirão imprimir um ritmo mais rápido", comentou Don Roose, presidente da U.S. Commodities. A proporção de lavouras consideradas em boas ou excelentes condições caiu de 50% para 48% na semana. Entre os principais estados produtores, Illinois tem apenas 35% das lavouras colhidas, ante média de 92% nas safras anteriores. Iowa tem 54%, ante média de 96%. No milho, apenas 25% das lavouras foram coletadas, avanço de cinco pontos porcentuais na semana. Na mesma época da safra passada, que também atrasou, a colheita tinha chegado a 53%. Na média de cinco safras anteriores, o índice foi de 71%. Analistas esperavam entre 25% e 28%. Apenas 19% das lavouras foram colhidas no Illinois, ante média de 86%. No Iowa, o índice chegou a 18%, ante média de 67%. Um fator que deve continuar a limitar a colheita desse grão é a secagem. Se parar de chover e a colheita avançar, as fazendas não terão capacidade de secar todo o grão ao mesmo tempo, afirmou Roose. Cerca de 67% das lavouras de milho estavam em boas ou excelentes condições até domingo, ante 69% na semana anterior.

DOLAR + 1,5% R$ 1,7800

Dólar a vista 1,78000 +1,50%

Dezembro 1,78900 +1,02%

Janeiro 1,79800 +0,73%

Notícias Agrícolas - ENTREVISTA: Confira a entrevista com Mário Mariano da Novo Rumo Corretora

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FIM DO HORÁRIO DE VERÃO NOS EUA

Desde domingo 1/11, aumentou em uma hora a diferença de horários entre Brasília e Washington, em razão do fim do horário de verão nos Estados Unidos. Os novos horários de abertura e fechamento na bolsa de Chicago para soja, milho e trigo serão a partir das 13:30hs as 17:30hs. Para o pregão-eletrônico-noturno, incio as 22:00hs encerramento as 11:15hs horario de brasilia.

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