sexta-feira, 19 de março de 2010

SOJA E MILHO TERMINA SEMANA COM GANHOS.

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MÁRIO MARIANO

CHINA SERÁ PRINCIPAL DESTINO DAS EXPORTAÇÕES,

A China deverá recuperar novamente a liderança como destino das exportações mensais do País nos próximos meses, após perder o posto para os Estados Unidos desde outubro do ano passado, segundo acredita o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. Segundo ele, o mercado norte-americano não deverá acompanhar o aumento esperado de 11% para as vendas externas brasileiras este ano. Além disso, o executivo explica que a posição de líder da China nos resultados mensais das vendas externas, conquistada em abril de 2009, só foi perdida a partir do quarto trimestre do ano passado por causa da redução dos embarques de soja, que deverão ser retomados com mais força agora, quando sazonalmente aumentam as vendas externas do produto.
De acordo com Augusto de Castro, os números mostram claramente a "estagnação" no comércio entre Brasil e Estados Unidos desde o início do governo Lula. Segundo ele, enquanto em 2002, um ano antes do novo governo, os EUA eram destino de 25% das exportações do País, em 2009 a fatia tinha caído para 10%. Além disso, enquanto em 2009, em relação a 2002, as exportações totais do Brasil tinham aumentado 153%, as vendas com destino aos EUA subiram apenas 1,5%. Ainda segundo Augusto de Castro, como "nada mudou" em relação às promoções comerciais do Brasil para os Estados Unidos nos últimos meses e a crise econômica que ainda assombra a economia americana prossegue, ainda que em escala mais branda, a China vai retomar logo o posto de líder como destino das vendas externas brasileiras, como ocorreu entre abril e setembro do ano passado e no acumulado de 2009. Ele lamenta que o governo brasileiro não esteja investindo em promoções comerciais junto ao mercado dos EUA que, de acordo com ele, acumula cerca de US$ 2 trilhões anuais em importações. É um super mercado. A China compra basicamente nossas commodities, enquanto nos Estados Unidos haveria mais oportunidades para manufaturados, se houvesse maior manifestação de interesse em elevar o comércio com o país", afirmou. Segundo ele, com o câmbio atual, as empresas brasileiras produtoras de manufaturados estão sem condições de competir com os produtos chineses no mercado americano. Augusto de Castro ressalta que, além da perda de espaço nos Estados Unidos, o Brasil está também mudando a pauta de exportações para aquele destino, de manufaturados para commodities.
No primeiro bimestre de 2010, os principais produtos exportados para os Estados Unidos foram petróleo, café, ferro, calçados e partes de motores de automóveis. No caso da China, a lista inclui minério de ferro, petróleo, soja, óleo de soja e ferro-liga, entre outros. Para se ter ideia do potencial de crescimento da participação chinesa no total das exportações brasileiras nos próximos meses, vemos que, enquanto no primeiro bimestre deste ano as vendas de soja em direção aquele país totalizaram US$ 95,5 milhões em valor, somente em abril de 2009, por exemplo, quando a China tomou a dianteira no destino das vendas externas do Brasil, totalizavam dez vezes mais, ou US$ 961 milhões.

GRÃOS/EUA: PROJEÇÃO DE AUMENTO PLANTIO DE SOJA E REDUÃO DE MILHO.

A empresa privada de análises Informa Economics elevou levemente nesta sexta-feira sua estimativa para a área plantada com soja em 2010 nos Estados Unidos e reduziu a previsão para o cultivo de milho. A Informa espera ver área plantada de 78,629 milhões de acres (31,82 milhões de hectares) de soja em 2010, ante 77,9 milhões de acres (31,52 milhões de hectares) estimados em janeiro. No ano passado, os produtores plantaram 77,5 milhões de acres (31,36 milhões de hectares) de soja, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A empresa avalia que a área de milho chegará a 88,427 milhões de acres (35,78 milhões de hectares), enquanto previa 89,6 milhões de acres (36,26 milhões de hectares) na leitura de janeiro. O USDA afirmou que 86,5 milhões de acres (35,0 milhões de hectares) de milho foram plantados no ano passado.Traders disseram que a expectativa da Informa é de que a área plantada com trigo no país seja de 53,655 milhões de acres (21,71 milhões de hectares). Trata-se de tamanho menor do que os 59,133 milhões de 2009 (23,93 milhões de hectares). Um analista da Bolsa de Chicago (CBOT) disse que os ajustes para milho e soja foram mínimos e não devem ter grandes impactos nos preços futuros. Um trader comentou que a redução da projeção para o milho pareceu amigável para os futuros.
O USDA divulgará seu relatório de intenções de plantio em 31 de março, com estimativas inclusive para área plantada de milho, soja e trigo de primavera.

ARGENTINA: COLHEITA DE SOJA GANHOU RITMO.

A colheita da safra de soja 2009/10 da Argentina ganhou ritmo nesta semana e os produtores continuam acompanhando as condições climáticas, afirmou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires. Até o momento 6% da área plantada com soja foi colhida e os trabalhos foram desacelerados recentemente por fortes chuvas. De modo geral, a safra está em boas condições e a expectativa é de tamanho recorde, embora haja preocupações de que muita chuva ou geadas do fim deste mês até abril possam afetar os grãos, segundo a bolsa. Ela manteve sua estimativa de 53,6 milhões de toneladas, 67% a mais do que no ano anterior, quando a safra sofreu com a seca. Nesta quinta-feira, o Ministério da Agricultura do país divulgou sua primeira projeção para produção 2009/10 e espera entre 51 e 55 milhões de toneladas. As previsões do governo estão em linha com as de analistas privados, mas a maioria espera ver produção no topo desse intervalo.
MILHO
Sobre a produção de milho da Argentina, a Bolsa de Buenos Aires afirmou que a colheita apresenta bom desenvolvimento e que quase um quarto das lavouras passaram pela colheita até agora. As condições são excelentes, com expectativa de produtividade recorde. A bolsa manteve sua previsão de 20,2 milhões de toneladas de milho comercial.

quinta-feira, 18 de março de 2010

CBOT - SOJA E MILHO.

Os preços futuros da soja ficaram praticamente estáveis hoje na Bolsa de Chicago. O contrato com vencimento em maio, terminou o pregão cotado a US$ 9,5950 por bushel, em alta de 0,50 cent ou 0,05%. O mercado foi sustentado por coberturas de posições vendidas, depois que o primeiro vencimento recuou até US$ 9,4725 por bushel na mínima do dia. "O mercado sustentou-se bem, considerando a influência negativa do dólar", comentou o presidente da corretora AC Trading. A moeda americana registrou valorização, o que tende a pressionar os preços das commodities à medida que reduz o poder de compra de agentes que usam outras divisas. Ele acredita que o mercado da soja pode apresentar um viés positivo até o dia 31, quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulga seu relatório anual de intenção de plantio. O contrato para maio vem se recuperando desde segunda-feira, quando recuou até US$ 9,2175 por bushel. Segundo o analistas, o relatório vai remover as incertezas e o risco do mercado, abrindo caminho para novas vendas. Nesse período, operações de spread entre contratos de curto e longo prazo devem ganhar força. A expectativa é de que traders fiquem comprados nos vencimentos maio e julho e vendidos em novembro, primeiro vencimento da nova safra americana. Entre outras notícias, os Estados Unidos registraram vendas de 739,1 mil toneladas de soja na semana terminada no último dia 12. O numero superou as expectativas do mercado, que oscilavam entre 110 mil e 600 mil toneladas.

MILHO
O mercado futuro de milho se afastou das influências negativas da valorização do dólar e da queda dos preços do petróleo e terminou a quinta-feira em território positivo. Compras de fundos permitiram o movimento, maio fechou em alta de 2,0 cents ou 0,53% e fecharam US$ 3,76/bushel. O presidente da corretora Global Commodity observou compras de fundos de índices, que impulsionaram os preços. Os fundos foram grandes vendedores ao longo da sessão, mas compraram cerca de 2 mil contratos antes do fechamento. As exportações semanais divulgadas hoje foram, em geral, melhores do que o esperado para os grãos. A umidade no Meio-Oeste continua dando suporte ao mercado e alimenta preocupações sobre o plantio. Alguns traders disseram que ainda é muito cedo para se preocupar com isso, pois o plantio não costuma começar até abril em muitas áreas. Há algumas preocupações sobre o clima, condições de umidade e coisas do tipo, ainda temos muito tempo antes de realmente ficarmos com um mercado ativo". Tanto ele como outros analistas esperam que o mercado siga andando de lado, apesar da alta de hoje.

SOJA: CHICAGO FECHA EM ALTA PUXADA PELO CLÍMA ÚMIDO.

Os preços futuros da soja fecharam a quarta-feira em alta na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato com vencimento em maio, mais negociado, registrou valorização de 14 cents ou 1,48%, cotado a US$ 9,59 por bushel. As cotações foram sustentadas por compras de especuladores em praticamente todo o segmento de commodities. Analistas disseram que o dólar fraco, a alta do petróleo e indicadores de sobrevenda técnica atraíram investidores para o mercado da soja.
O movimento fez com que os preços rompessem níveis de resistência nos gráficos, o que levou alguns traders a recomprar posições vendidas. "Além do ambiente externo muito favorável, os compradores foram estimulados pelo clima. "O tempo chuvoso na América do Sul está provocando alguns atrasos no carregamentos dos navios e diminuindo o ritmo da colheita. No entanto, analistas acreditam que os preços devem se manter dentro da faixa em que oscilaram nos últimos dias, já que a safra recorde da América do Sul continua a pesar sobre o mercado.
Os preços das commodities agrícolas têm potencial de alta limitado em 2010, já que a oferta abundante deve reduzir os ganhos, com exceção do milho - afirmou o Goldman Sachs Group nesta quarta-feira. O banco espera que os preços futuros do milho subam de forma constante ao longo de 2010. "Mantemos nossas previsões de três, seis e 12 meses para os preços do milho na Bolsa de Chicago em US$ 4,0/bushel, US$ 4,50/bushel e US$ 4,75/bushel, respectivamente, com base em nossa expectativa de fundamentos mais estreitos e nossa visão construtiva para o petróleo", comentou.

quarta-feira, 17 de março de 2010

COMPLEXO SOJA E MILHO TEVE MAIS UM DIA DE FORTE ALTA.

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CONCLUIDA COLHEITA DE SOJA EM SORRISO.

A colheita da safra de soja está praticamente concluída em Sorriso. O município semeou 600 mil hectares e colheu cerca de 2 milhões de toneladas da oleaginosa, segundo aponta o Sindicato Rural. A produtividade alcançou a média de 56 sacas por hectare, desempenho este aproximadamente 6% inferior ao obtido no ciclo 2008/09, segundo explica o presidente Elso Pozzobon. Alguns fatores foram considerados essenciais para a baixa dos resultados no município, entre eles a chuva. "Isso foi determinante, já que as sementes não são aptas a estas situações. Quanto a doenças e pragas, o produtor tem domínio da situação", disse o dirigente sindical. Levantamento do sindicato aponta ainda que no campo agricultores registraram marcas de 3.360 quilos por hectare. Além da perda em produtividade, outro fator negativo segundo Pozzobon é o preço da saca. Ano passado, nesta época, o produtor conseguia em média R$ 36 a saca, e em 2010, caiu para R$ 23. O preço do frete também disparou a antecipação da safra em Mato Grosso, coincidindo com o início da colheita no Sul, gerando uma especulação e aumento no preço.
No Estado a colheita praticamente finalizou com poucas áreas restando ser alcançadas. A última estimativa de safra divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB - apontou ser a soja a única cultura a verificar crescimento. O estudo confirmou crescimento na oleaginosa com 18,9 milhões de toneladas. O resultado é 5,6% maior frente a 2008/09 quando a safra somou 17,9 milhões. A área plantada foi 5,7% maior. De acordo com a estatal, o crescimento da soja deve-se à maior opção do produtor em cultivar a oleaginosa em detrimento das culturas concorrentes, sobretudo do milho, que apresentava à época do plantio, desestímulos como preços reduzidos, problemas de logística e perspectivas futuras de mercado menos atraente.

terça-feira, 16 de março de 2010

SOJA E MILHO ENCERRAM DIA EM ALTA NA CBOT

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SOJA/MILHO EM ALTA NA CBOT.

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago operam em alta nesta terça-feira, em recuperação motivada pelo desempenho dos mercados externos. A ausência de novas notícias está mantendo as negociações pacatas, permitindo que as oscilações do dólar influenciem os preços. Contudo, estoques apertados diante da falta de vendas por parte de produtores e de problemas logísticos no Brasil fornecem suporte ao mercado. As cotações dos produtos derivados da oleaginosa também exibiam oscilação positiva, com o óleo de soja revertendo as perdas da véspera em meio à firmeza generalizada do petróleo.Os contratos com vencimento em maio subem 10 cents, ou 1,08%, para US$ 9,40 por bushel.
O milho também registra ganhos, impulsionado pela valorização do petróleo, por fatores técnicos e pela cobertura de posições vendidas. As perdas da moeda norte-americana e o avanço do petróleo estabeleciam um tom otimista, acrescentaram as fontes. Analistas disseram que o mercado tem suporte técnico em US$ 3,59 por bushel no contrato maio. As previsões climáticas para os Estados Unidos são mistas, mas preocupações sobre um atraso no plantio continuarão sustentando os preços do grão, esclareceu um trader. O contrato maio sube 3,25 cents, ou 0,89%, para US$ 3,6650 por bushel.

segunda-feira, 15 de março de 2010

SOJA: PARAGUAI PODE TER PRODUÇÃO RECORDE DE 7,2 MIL TONELADAS

Com a grande parte da safra de soja já colhida, o Paraguai espera mais do que dobrar a produção do ciclo anterior e ter safra recorde neste ano. A expectativa é de que o país produza, 7,2 milhões de toneladas de oleaginosa, bem mais do que as 3,4 milhões de toneladas do ano passado, quando as lavouras foram atingidas pela seca, segundo o analista Luis Cubilla, da câmara exportadora de grãos do país Capeco.O crescimento da área plantada e o clima favorável devem fazer com que a produção seja 20% maior do que o antigo recorde, estabelecido em 2008. Espera-se que o Paraguai exporte 70% de sua produção de soja em grão e processe o restante em farelo e óleo. A maior parte será enviada para Ásia e Europa, em vez da Argentina, que tradicionalmente importava a maioria da soja paraguaia para processamento e reexportação. Mas no início do ano passado, a Argentina suspendeu os benefícios fiscais para estimular o processamento de soja do Paraguai.
A colheita paraguaia deve durar mais 15 ou 20 dias, segundo Cubilla, e cerca de 75% da safra já foi colhida. As condições são, de modo geral, favoráveis.

MILHO/IMEA: FINALIZADO PLANTIO DA SAFRINHA EM MATO GROSSO .

O plantio do milho safrinha está praticamente concluído em Mato Grosso, conforme o levantamento semanal divulgado pelo Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea). As boas condições climáticas favoreceram o avanço do plantio ao longo da semana passada. Até agora foram semeados 99,1% dos 1,811 milhão de hectares de milho previstos para esta safra. Na mesma época do ano passado 90,3% da área estava cultivada.
Segundo o Imea, o mercado na semana passada manteve a tendência de baixa, com baixo volume de negócios. A melhor indicação de preços do milho dos últimos dias foi reportado em Alto Araguaia, a R$ 10,80/saca, valor oferecido por empresas menores. Os preços indicados em Sorriso pelos compradores não superaram R$ 6,50/saca, sendo que a expectativa dos vendedores é de no mínimo R$ 8,90/saca. Em Rondonópolis os preços na semana se mantiveram estáveis, na faixa de R$ 9,50/saca, sem comentários sobre negócios. Em relação à projeção divulgada pelo Imea sobre a perspectiva de crescimento de 95% na produção mato-grossense de milho nos próximos dez anos, os técnicos da instituição argumentam que a confirmação desta tendência depende da expansão dos segmentos de suínos e aves. O Imea prevê crescimento de 180% na suinocultura e 137% na avicultura de Mato Grosso nos próximos dez anos. "O milho é um produto de baixo valor agregado e o impacto dos custos de armazenamento e transporte são grandes, ou seja, precisamos criar um forte mercado interno para garantir o desenvolvimento sustentável desta cadeia", dizem os técnicos.


EVOLUÇÃO DO PLANTIO DO MILHO SAFRINHA EM MATO GROSSO
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                  ÁREA (HA)  10-MAR-09   11-MAR-10   VARIAÇÃO
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Noroeste         80.150      81,6%       99,5%      17,9%
Norte                8.700      98,0%      100,0%       2,0%
Nordeste         71.000      98,1%      100,0%       1,9%
Médio-norte  853.000      98,9%       98,8%      -0,1%
Oeste            283.900      93,0%       99,4%       6,4%
Centro-sul       96.000      91,6%       99,7%       8,1%
Sudeste         418.400      74,0%       99,1%      25,1%
Mato Grosso 1.811.150     90,3%       99,1%       8,8%

SOJA/IMEA: COLHEITA ATINGE 77% EM MATO GROSSO.

A colheita da soja em Mato Grosso atingiu até a semana passada 4,714 milhões de hectares, que correspondem a 77% da área de 6,122 milhões de hectares estimada pelo Instituto Mato Grossense de Economia Agrícola (Imea). Os dados divulgados no boletim semanal do Imea apontam um avanço de 14,95% em relação em relação à semana anterior, apesar das pancadas de chuva que caem nas regiões produtoras. Em função da antecipação do plantio nesta safra, a colheita neste ano está 14% mais adiantada que em igual período do ano passado. Segundo o Imea, as produtividades médias estão em torno de 50 sacas a 56 sacas por hectare e não existe incidência de doenças em soja de ciclo normal, que se encontra em na fase final de ciclo. "Mas, em lavouras tardias de soja foi registrada incidência de percevejo e ferrugem."
A colheita está mais acelerada em relação ao ano passado na região sudeste de Mato Grosso, onde as condições climáticas são mais favoráveis aos trabalhos de campo. Até o dia 11/3 deste ano foram colhidas 79,2% da área cultivada na região sudeste, com um avanço de 27% comparativamente aos dados de 10/3/09. Na região do médio-norte de Mato Grosso, que responde por 40% da área cultivada com soja no Estado, a colheita atingiu 88,6% da área plantada, 15,2% a mais que em igual período do ano passado.


EVOLUÇÃO DA COLHEITA DA SOJA EM MT
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                      ÁREA (HA)   10-MAR-09  11-MAR-10  VARIAÇÃO
Noroeste         241.200        57,5%      60,8%      3,4%
Norte                32.000        70,0%      82,8%     12,8%
Nordeste         597.200        28,1%      33,8%      5,7%
Médio-Norte  2.441.000       76,8%      88,6%     11,9%
Oeste               943.200        66,9%      77,9%     11,0%
Centro-Sul        409.100        57,8%      69,4%     11,6%
Sudeste         1.459.000        50,9%      79,2%     28,3%
Mato Grosso   6.122.700        63,0%      77,0%     14,0%

EVOLUÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO.
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             PRODUÇÃO (T)   10-MAR-09  11-MAR-10 VARIAÇÃO
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Noroeste         696.960       38,9%      39,2%     12,8%
Norte                 91.854       51,2%      53,3%     20,8%
Nordeste       1.783.170       40,8%      52,4%      0,6%
Médio-Norte 7.369.420       53,6%      59,6%     15,2%
Oeste           2.847.198       52,0%      58,5%      5,9%
Centro-Sul   1.219.184       53,5%      54,3%      9,6%
Sudeste       4.367.599       41,0%      46,1%     27,1%
Mato Grosso 18.375.385     48,8%      54,4%     14,8%
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ARGENTINA - SOMAR PREVÊ POUCA CHUVA NO CINTURÃO DE GRÃOS.

A Somar prevê que a semana será de pouca água sobre as principais regiões produtoras da Argentina. "Depois de um mês de fevereiro chuvoso, na primeira quinzena de março se observa uma redução das chuvas sobre grande parte do território argentino", diz Etchichury.
No acumulado na última semana, é possível observar a ocorrência de chuvas isoladas na região central e norte. Segundo a Somar, apenas no sul da Província de Córdoba foi possível observar algumas áreas com volume mais expressivo, variando entre 50 e 100 mm. De acordo com a Somar, o cenário de pouca água e elevação da temperatura deve persistir. "A previsão para esta semana é mais uma vez de pouca chuva sobre grande parte do território argentino." No entanto, a propagação de uma frente fria entre quinta e sexta-feira deve causar chuvas sobre o país. A tendência para o fim de março é de chuvas mais frequentes. Isso deve favorecer a lavoura de soja (segundo plantio), que entra nas fases críticas de floração e enchimento de grão a partir desse período.

CHUVA FAVORECE RETOMADA DO PLANTIO DA SAFRINHA.

A segunda semana de março manteve o padrão de chuvas concentradas sobre parte das Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do País que, no entanto, foram irregulares e, em geral, de fraca intensidade. A avaliação é da Somar Meteorologia. Enquanto isso, o Sul do Brasil teve mais uma semana de pouca água, que favoreceu o avanço da colheita das lavouras (milho e soja). Em contrapartida, trouxe preocupação porque partes da lavoura de soja do Rio Grande do Sul, que foram plantadas mais tarde, em dezembro, e que estão na fase de floração e enchimento de grão, ainda precisam de água para fechar satisfatoriamente o ciclo de produção. A Somar informa que as chuvas do fim de semana no Paraná e em Mato Grosso do Sul devem favorecer a retomada do plantio da lavoura de milho safrinha, que em algumas regiões tinha sido interrompido por causa da falta de umidade do solo. Com as chuvas da semana passada, o mês de março se manteve com uma boa condição de umidade do solo em grande parte do Brasil. Considerando o porcentual de água disponível no solo, observa-se um aumento da umidade sobre Minas Gerais, Espírito Santo, parte da Bahia, Tocantins e no sul do Maranhão e sul do Piauí. As chuvas do fim de semana contribuíram para a elevação dos níveis de umidade do solo, principalmente no Paraná e em Santa Catarina e partes de Mato Grosso do Sul. Segundo a Somar, as chuvas do fim de semana foram fracas no Rio Grande do Sul e o porcentual de água disponível no solo está abaixo de 50% em algumas áreas naquele Estado.
Previsão
Conforme a Somar, uma frente fria provoca chuva sobre o Sudeste e Centro-Oeste do País nesta semana, enquanto o índice pluviométrico deve ser baixo no Sul e Nordeste. O diretor da Somar explica que a presença de uma frente fria organiza chuvas de forma mais generalizada sobre São Paulo, sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro. A presença da frente fria também favorece a organização de chuvas nos Estados de Centro-Oeste. Já o Sul do Brasil deve enfrentar mais uma semana seca. Segundo a Somar, esse padrão deve mudar apenas no próximo fim de semana, quando o deslocamento de uma nova frente fria deve causar chuvas nos Estados do Sul do Brasil. "A tendência para a segunda quinzena de março é de chuvas mais frequentes para o Centro-Sul do Brasil, o que deve favorecer a lavoura de soja do Rio Grande do Sul e a lavoura de milho safrinha do Paraná e de Mato Grosso do Sul", informa a Somar.Para a última semana de março também há previsão de chuvas para o sertão e agreste nordestino, que entram em sua estação chuvosa. A previsão, no entanto, é de um ano de chuvas abaixo da média, irregulares e de curta duração. "Em 2010, portanto, o Nordeste não deve repetir as condições de chuvas intensas e enchentes, que ocorreram em 2009", ressalta a Somar.

MATO GROSSO COLHE SAFRA RECORDE, COM RENDA MENOR.

Um estudo divulgado pelo Ministério da Agricultura reforça as previsões pessimistas dos produtores rurais de Mato Grosso sobre a perspectiva de queda na rentabilidade do setor nesta safra. Segundo as projeções da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, apesar da previsão de colheita da maior safra de grãos da história, o valor da produção agrícola em Mato Grosso neste ano terá uma queda de 7,6% em relação ao ano passado e de 17% comparativamente aos resultados de 2008. A soja, que é o carro-chefe, com 66% do valor da produção da agricultura do Estado, deve apresentar uma queda de 3% na renda, mesmo com o aumento de 5,6% no volume a ser colhido, que pelas estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) deve atingir 18,9 milhões de toneladas. O algodão, que é o segundo produto de destaque, com 16% do valor da produção, deve apresentar uma queda de renda de 11,8% em 2010. A renda do milho deve cair 15%, do arroz 17% e do feijão 62%. Com a baixa rentabilidade prevista para esta safra, o fantasma do endividamento volta a assombrar os produtores rurais, que esperavam melhores condições neste ano para renegociar seus débitos. A Federação de Agricultura de Mato Grosso estima que as dívidas do setor rural somam R$ 10 bilhões e que serão necessários dez anos para quitar o saldo devedor. Dados apurados pelo setor junto ao Ministério da Fazenda mostram que os agricultores de Mato Grosso devem cerca de R$ 1,906 bilhão em custeios prorrogados, mais R$ 1,396 bilhão no Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO)e outros R$ 43,8 milhões entre dívidas já renegociadas. Também existem débitos de renegociações antigas, como a securitização (R$ 1,204 bilhão), Pesa (R$ 1,332 bilhão), Prodecer (R$ 200 milhões) e Funcafé (R$ 2,451 milhões), além de dívida ativa com a União que chega a R$ 700 milhões.Uma das principais reclamações do setor diz respeito às dívidas feitas na aquisição de máquinas, cujo montante não foi divulgado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que repassa os recursos para os bancos das montadoras. Os juros dos financiamentos contraídos em 2003 e 2004, cujas parcelas foram adiadas nos últimos anos, devem elevar as dívidas em 250% até o vencimento em 2017, segundo cálculos do senador Gilberto Goellner (DEM-MT). A baixa rentabilidade da agricultura, em ano de eleições, pode resultar numa nova onda de renegociação das dívidas no campo.

SOJA: ECONOMIA DE R$ 1 BI COM FERROVIA CENTRO-OESTE.

A construção da Ferrovia Centro-Oeste, cujo projeto foi apresentado hoje em Lucas do Rio Verde irá proporcionar uma economia de R$ 1 bilhão no escoamento da safra, segundo estimativa do presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Glauber Silveira.
A solenidade teve participação do governador Blairo Maggi (PR), dezenas de prefeitos e lideranças políticas de Mato Grosso. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), a Ferrovia de Integração Centro-Oeste irá ligar Uruaçu (GO) a Vilhena (RO), num traçado de 1.602 km, que exigirá investimentos da ordem de R$ 6,4 bilhões até 2014, quando deve estar concluída. Os produtores de Mato Grosso apostam na ferrovia para resolver os problemas de logística. O projeto prevê a construção de terminais de carga nos municípios mato-grossenses de Lucas do Rio Verde, Sapezal, Campo Novo do Parecis e Água Boa.

SOJA: CHICAGO FECHA COM PEQUENA ALTA COM FUNDAMENTOS DOS EUA.

Os preços futuros da soja subiram hoje na Bolsa de Chicago. Os contratos de maio, terminaram o pregão cotados a US$ 9,30 por bushel, em alta de 4,50 cents ou 0,49%. Segundo analistas, o mercado recuperou-se com base em fundamentos do mercado norte-americano e no esgotamento do movimento de vendas da semana passada. Os ganhos foram limitados, contudo, pela alta do dólar e o recuo do petróleo. "O mercado encontrou uma área de valor e continua a se sustentar acima das mínimas de fevereiro. O aperto nos estoques domésticos dá suporte, embora os estoques mundiais sejam elevados, a previsão é de que os estoques de passagem americanos fiquem abaixo de 200 milhões de bushels esse ano. Além disso, o resultado do esmagamento de soja em fevereiro ficou acima do esperado, o que animou o mercado.
Segundo relatório divulgado hoje pela Associação Nacional dos Processadores dos Estados Unidos, as indústrias norte-americanas processaram 4,04 milhões de toneladas em fevereiro, contra 4,42 milhões de toneladas no mês anterior e 3,5 milhões de toneladas em igual período de 2009. De todo modo, o cenário ainda é baixista para o mercado de soja. O avanço da colheita na América do Sul e as preocupações relacionadas à demanda futura da China pesam sobre as cotações.

MILHO/IMEA: PLANTIO DA SAFRINHA FINALIZADA EM MATO GROSSO.

O plantio do milho safrinha está praticamente concluído em Mato Grosso, conforme o levantamento semanal divulgado hoje pelo Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea). As boas condições climáticas favoreceram o avanço do plantio ao longo da semana passada. Até agora foram semeados 99,1% dos 1,811 milhão de hectares de milho previstos para esta safra. Na mesma época do ano passado 90,3% da área estava cultivada. Segundo o Imea, o mercado na semana passada manteve a tendência de baixa, com baixo volume de negócios. A melhor indicação de preços do milho dos últimos dias foi reportado em Alto Araguaia, a R$ 10,80/saca, valor oferecido por empresas menores. Os preços indicados em Sorriso pelos compradores não superaram R$ 6,50/saca, sendo que a expectativa dos vendedores é de no mínimo R$ 8,90/saca. Em Rondonópolis os preços na semana se mantiveram estáveis, na faixa de R$ 9,50/saca, sem comentários sobre negócios. Em relação à projeção divulgada pelo Imea sobre a perspectiva de crescimento de 95% na produção mato-grossense de milho nos próximos dez anos, os técnicos da instituição argumentam que a confirmação desta tendência depende da expansão dos segmentos de suínos e aves. O Imea prevê crescimento de 180% na suinocultura e 137% na avicultura de Mato Grosso nos próximos dez anos. "O milho é um produto de baixo valor agregado e o impacto dos custos de armazenamento e transporte são grandes, ou seja, precisamos criar um forte mercado interno para garantir o desenvolvimento sustentável desta cadeia", dizem os técnicos.

EVOLUÇÃO DO PLANTIO DO MILHO SAFRINHA EM MATO GROSSO
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                        ÁREA (HA)  10-03-09   11-03-10   VARIAÇÃO
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Noroeste          80.150      81,6%       99,5%      17,9%
Norte              8.700         98,0%      100,0%       2,0%
Nordeste          71.000      98,1%      100,0%       1,9%
Médio-norte      853.000   98,9%       98,8%      -0,1%
Oeste            283.900       93,0%       99,4%       6,4%
Centro-sul        96.000      91,6%       99,7%       8,1%
Sudeste          418.400      74,0%       99,1%      25,1%
Mato Grosso    1.811.150  90,3%       99,1%       8,8%
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CÂMBIO PREVISÃO PARA FIM DE 2010 A R$ 1,81.

O mercado manteve todas as previsões para o câmbio em 2010 e em 2011. De acordo com a pesquisa Focus apresentada hoje pelo Banco Central, a mediana das previsões para a cotação da moeda norte-americana ao final deste ano seguiu em R$ 1,81. Quatro semanas atrás, a estimativa era de R$ 1,80. Para 2011, a previsão para a taxa de câmbio no fim do ano que vem manteve-se em R$ 1,85. Há um mês, as estimativas dos analistas estavam em iguais R$ 1,85. A mediana das previsões para a taxa média de câmbio no decorrer de 2010 permaneceu em R$ 1,83. Para 2011, a estimativa de dólar médio foi mantida em R$ 1,84. Quatro semanas antes, analistas previam taxa média de R$ 1,83 para os dois anos.

Depois da experiência gerada pela crise internacional no final de 2008, o Ministério da Fazenda cada vez mais procura monitorar e identificar claramente quais os fatores que levam à valorização do real ante o dólar. Segundo uma fonte próxima ao ministro Guido Mantega, a partir dessa análise mais acurada que a política econômica deve ser acionada, com o intuito de evitar distorções no mercado e suavizar tendências no câmbio.Essa fonte lembrou que, em 2008, o dólar atingiu a marca de R$ 1,55, o que, em sua visão, ocorreu por conta da disseminação de operações com "derivativos tóxicos" no mercado de câmbio. Quando a crise estourou e elevou o dólar, essas operações, que não foram previamente identificadas, provocaram graves perdas para grandes empresas como Sadia e Aracruz, entre outras, e realimentaram a escalada do dólar contra o real. A visão da Fazenda hoje, mais do que se preocupar com o nível da taxa de câmbio, é de prevenir situações desse tipo ou similares, como um excesso de fluxo de dólares para ganhar com arbitragem de taxa de juros - o que ficou claro com a taxação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre a entrada de dólares para renda fixa e ações. Também há uma preocupação da Fazenda com a tendência de valorização da moeda brasileira. Esse integrante do governo avalia que o mercado, desde a instituição do IOF no final do ano passado, tem trabalhado com um "piso" de R$ 1,70 e, por isso, dificilmente o dólar cairia abaixo desse valor. Mas a intenção não é atuar para desvalorizar o real, porque uma moeda depreciada também gera custos para a economia, e também não é trabalhar com um câmbio fixo, que já gerou diversas crises no Brasil. "A arte é fazer uma administração para suavizar tendências e, mais que isso, evitar distorções indevidas. Mas não tem fórmula pronta para isso", disse. A fonte pondera também que, embora seja um elemento importante, o câmbio não deve ser visto como uma panaceia, que vai resolver todos os problemas do setor exportador. "O câmbio não é solução de tudo", disse, explicando que é preciso atacar problemas de ordem tributária e também melhorar a condição de crédito para o exportador - nesse último caso, cita os estudos do governo para criação de um Eximbank, que vai ajudar especialmente as pequenas e médias empresas a exportar.
Além disso, a fonte tenta desmistificar a tese de que o Brasil está se tornando um mero exportador de produtos primários. Mesmo porque, explica, a queda na participação dos manufaturados nos últimos anos teria mais a ver com a expansão mais acelerada dos bens primários e não com uma queda real nas vendas de manufaturados.
Nesse sentido, a fonte destaca que é um erro tratar a exportação de produtos agrícolas como a soja, que cresceu muito nos últimos anos, como algo sem valor agregado. Segundo a fonte, a soja brasileira é produzida com os maiores níveis de produtividade do mundo, fruto de 50 anos de investimentos em tecnologia liderados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "Isso não quer dizer que não se deva trabalhar para aumentar as exportações de bens de maior tecnologia. Mas nesse caso, deve-se trabalhar em tributos. Não é o câmbio sozinho que vai resolver o problema", disse.
Sobre as críticas à continuidade da política de acumulação de reservas internacionais, por conta do custo fiscal que ela gera, a fonte esclareceu que a lógica do governo é: o nível das reservas depende do fluxo de dólares para o País e que vale a pena fazer esse seguro contra crises.

CBOT ABRE MAIS CEDO COM INÍCIO DO HORÁRIO DE VERÃO.

Desde ontem (domingo), os Estados Unidos estão em horário de verão. A bolsa CBOT  em Chicago adiantou em uma hora a abertura do pregão eletrônico e viva voz para operações de futuros e opções para soja, milho e trigo, iniciando os trabalhos ás 11:30hs e encerramento as 15:15 hs horario de brasilia. Para o pregão noturno, abertura as 19:00 hs e encerramento as 09:00 hs.

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