quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

SOJA/MILHO : CHICAGO

Os preços futuros da soja ficaram estáveis ontem na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato para entrega em janeiro de 2010, fechou cotado a US$ 10,55 o bushel, longe das máximas do dia. Analistas disseram que ajustes de posição no fim do dia limitaram o potencial de alta. A forte demanda por soja para exportação nos Estados Unidos continua a sustentar os preços da commodity, assim como a aposta de que fundos de investimento vão aumentar a alocação de recursos para as commodities agrícolas em 2010.
Exportadores americanos reportaram venda de 290 mil toneladas de soja para a China, com entrega durante a temporada 2009/10, informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Contudo, especuladores decidiram embolsar os lucros depois que os futuros atingiram a maior cotação em duas semanas. As condições favoráveis para o desenvolvimento da safra sul-americana teriam pesado sobre o mercado, segundo analistas. Os traders estariam preocupados com a possibilidade de a demanda para exportação se deslocar inteiramente para Brasil e Argentina nos próximos meses.

MILHO

A valorização do dólar e a fraca demanda por milho pressionaram os preços ontem na Bolsa de Chicago . No entanto, traders disseram que o mercado ainda encontra interesse de compra por parte dos especuladores, o que permitiu uma queda modesta. O anúncio de venda de 111.760 mil tons á Taiwan serviu de catalisador às compras nas baixas, impedidndo maiores quedas do preços. O contrato com vencimento em março, o mais negociado, recuou 1,0 cent ou 0,24% e fechou a US$ 4,0750/bushel. Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 2 mil contratos. Traders afirmaram que o mercado estava pronto para ver uma correção, depois de ter dado um salto de 25 cents recentemente. A alta do dólar em relação a uma cesta de moedas serviu como uma espécie de desculpa. Analistas disseram que o principal fator positivo que trabalha pelo milho neste momento é a soja, que tem forte demanda."Você olha para o trigo e para o milho, com quase nenhum negócio em exportação, e começa a empurrar as áreas de resistência. No entanto, as perdas foram minimizadas ao longo da sessão, já que fundos de índices estão se balanceando para o início do ano, o que oferece suporte ao milho. "Não nos vejo recuando tão cedo", disse um trader. Ao mesmo tempo, outros traders acrescentaram que o mercado está andando de lado e deve continuar assim no início do ano que vem, pois a pequena demanda limita uma valorização expressiva.

MÁRIO MARIANO

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