segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

CBOT- FECHAMENTO - SOJA/MILHO

Os preços futuros da soja subiram hoje na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato mais negociado, com vencimento em janeiro, terminou o pregão cotado a US$ 10,53 o bushel, uma valorização de 10 cents ou 0,96%. Os contratos internacionais da soja caminham sobre firme terreno positivo na Bolsa de Chicago (CBOT), sustentados pela demanda e pelos preços na China. Analistas disseram que os preços da soja na China estão subindo e dão sinais positivos sobre as importações do país, e pela expectativa de que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) vai reduzir sua previsão para os estoques domésticos de passagem. Os fundamentos estão permitindo ao mercado de soja se separar dos outros grãos, como milho, petróleo e metais, que registraram desvalorização. Fundos especulativos compraram cerca de 5 mil contratos de soja, além de mil contratos de farelo e outros 2 mil de óleo.

O resultado das inspeções semanais de exportação dos Estados Unidos também contribuiu para o movimento, revelando mais um grande volume de embarques de soja para a China.  "O sentimento altista do mercado é precificado nos contratos de curto prazo. O mercado entende que, quando a safra sul-americana se desenvolver, a demanda vai se deslocar para os portos da região. O USDA informou hoje que o inspecionou o embarque de 1.586 milhões de toneladas de soja para o exterior na semana terminada na última quinta-feira. O número superou as expectativas do mercado, que oscilavam entre 1.115 e 1,5 milhões de tons. Do total, 1.042 milhões de tons tinham a China como destino.
Na quinta-feira, o USDA divulga seu relatório mensal de oferta e demanda. A média dos analistas de mercado ouvidos pela Dow Jones acredita que o órgão vai reduzir sua projeção para os estoques domésticos de passagem, de 7,348 para 6,4 milhões de toneladas.

MILHO

O mercado futuro de milho foi pressionado hoje por fundamentos fracos e vendas técnicas na Bolsa de Chicago (CBOT). O vencimento com entregas em março, recuaram 4,75 cents ou 1,22% cotado a US$ 3,8375/bushel. Apesar dos ganhos no mercado vizinho de soja, onde a demanda é mais expressiva, o milho operou em terreno negativo durante a maior parte do dia. Para o milho dos Estados Unidos, a demanda tem sido fraca e isso foi reafirmado hoje pelos dados sobre as inspeções semanais de exportação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana encerrada em 3 de dezembro, foram observados 658,3 mil tons, menos do que na semana anterior, que registrou 758,2 mi ltons. A expectativa do mercado era de que o número ficasse entre 584 e 635 mil toneladas.
Analistas afirmaram que a tendência é de que os fundos continuem liquidando (vendendo), posições, já que o milho tem se mostrado tecnicamente baixista. O USDA informou que 88% da safra de milho do país já foi colhida. Analistas estimavam, em média, algo perto de 90%. Com a colheita na etapa final, eventuais problemas causados pela neve influenciam pouco o mercado. Em termos técnicos, o mercado tem sinais baixistas. As perdas de sexta-feira bloquearam uma possibilidade de valorização e o movimento de hoje foi "provavelmente uma continuação do que vimos na semana passada", nas palavras do analista Marty
Foreman, da corretora Doane Advisory Services. Ele apontou, ainda, para queda dos preços do petróleo como um fator negativo.

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