Mostrando postagens com marcador AGENCIA ESTADO.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador AGENCIA ESTADO.. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 7 de julho de 2011

CLIMA: TEMPERATURA PERMANECE BAIXA NO CENTRO-SUL.

Nesta quinta-feira (7), a massa de ar frio ainda atuará sobre a Região Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro, principalmente. Espera-se ocorrência de geada ampla no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no sul do Paraná, informa o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC. O sol predominará no centro-sul do Rio Grande do Sul. Nas demais áreas da Região Sul e na faixa sul de São Paulo, haverá sol com variação de nebulosidade. Muitas nuvens e períodos com chuva fraca e isolada no leste e nordeste de São Paulo, no Rio, no sul e leste de Minas e em grande parte do Espírito Santo. Nas demais áreas de São Paulo e na faixa central do Mato Grosso do Sul o céu terá muitas nuvens, mas sem ocorrência de chuva.
Segundo o PTEC, entre o leste do Rio Grande do Norte e de Sergipe o tempo estará instável com aberturas de sol e períodos com chuva passageira. Sol, variação de nuvens e pancadas de chuva isoladas no centro-norte do Amazonas, do Pará, em Roraima, Amapá, centro-norte do Maranhão e do Piauí, no Ceará, demais áreas do Rio Grande do Norte, Paraíba e faixa norte de Pernambuco. Predomínio de sol e tempo seco no interior do País, principalmente, entre o Mato Grosso, Rondônia, sul do Pará, norte de Mato Grosso do Sul, em Goiás, Distrito Federal, centro-sul de Tocantins, sul do Maranhão e do Piauí e no oeste da Bahia e de Minas Gerais.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

CRESCE PERCEPÇÃO QUE DÓLAR PODE SUBIR POR "BOM" OU "MAU" MOTIVO

Não é à toa que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, vem alertando insistentemente as empresas para que se protejam contra uma eventual reversão na taxa de câmbio. Cresce entre os especialistas a percepção de que, depois de atravessar o vale em que se encontra, o dólar deve apreciar-se ou porque tudo deu certo, ou devido a uma piora ainda maior do cenário internacional.
A ameaça maior e de curto prazo, atualmente, é de que ocorra um aumento tão grande na aversão ao risco, associado à questão das dívidas europeias, que gere saída forte de capital, ainda que ela seja temporária. Isso provocaria uma desvalorização rápida do real, que pressionaria a inflação. "Esse é o impacto no câmbio gerado pelo mal", diz o economista e consultor da MB, José Roberto Mendonça de Barros, referindo-se à crise das dívidas de países periféricos da Europa, notadamente a Grécia. Ele vislumbra o dólar entre R$ 1,50 e R$ 1,60 daqui até o final do ano, mas alerta que "não recomendaria 'trava' a R$ 1,50 por muito tempo" justamente porque acredita num repique do dólar, em algum momento.
O motivo "do bem" para uma alta do dólar que poderia ocorrer no médio prazo (ao longo do próximo ano) seria a recuperação da economia norte-americana. A volta ao crescimento econômico geraria inflação nos EUA e, consequentemente, uma alta de juros que atrairia, para lá, parte do dinheiro que circula hoje por economias promissoras, como a brasileira. "É uma questão de tempo para que uma das duas coisas aconteça", avalia Mendonça de Barros.
Acontece que a perspectiva para uma retomada da economia dos EUA e da alta da taxa de juros norte-americana foi adiada recentemente e isso, inclusive, levou analistas a postergarem também as expectativas para a recuperação do dólar ante o real. Foi no início de junho, quando o mercado revisou para baixo as expectativas para o PIB dos EUA depois de uma série de indicadores norte-americanos fracos.
Já os temores com relação à Europa só se aprofundam. Ontem a Moody's rebaixou a classificação de risco de Portugal, jogando o país, de uma só vez, do grau de investimento para o junk. Isso lembrou aos analistas e investidores que a crise das dívidas soberanas europeias é grave e que o maior risco da situação da economia grega é de que ela pode contaminar outros países.
"O que houve foi excesso de otimismo recentemente com a possibilidade de uma solução para a Grécia e o câmbio apreciou-se demais. Nem pelos fundamentos, nem pelos mercados se justificaria o movimento. O ajuste fiscal necessário na Europa é um desafio econômico e político grande, afeta as perspectivas de crescimento e não dá para ser muito otimista", disse o economista-chefe do WestLB, Roberto Padovani, que por causa disso, espera que o dólar faça uma correção para o nível de R$ 1,60. Ainda assim, Padovani não espera, nem computa nas suas estimativas, a possibilidade de uma ruptura.
Já para o final do ano, a estimativa do economista-chefe do WestLB é de um dólar entre R$ 1,65 e R$ 1,70. Aí já pesam os fatores positivos, ou seja, a recuperação dos EUA. Embora concorde com a maioria dos economistas, que adiaram para meados de 2012 a alta do juro nos EUA, Padovani lembra que os mercados se adiantam a esses acontecimentos. "A antecipação da elevação dos juros nos EUA vai gerar rebalanceamento do mercado de moedas."
Para o economista da CM Capital, Luciano Rostagno, o risco para o mercado de câmbio nacional reside na possibilidade de as agências de classificação de risco considerarem a dívida grega em default, como ameaçou a S&P, no caso de os credores privados aderirem ao reescalonamento nos termos recentemente propostos pelos bancos franceses. "Nesse caso, a liquidez global diminuiria e haveria uma mudança nos fluxos, com um movimento de "fly to quality", de investidores procurando os Treasuries antes mesmo do aumento do juro nos EUA", disse Rostagno. Ele frisa, no entanto, que esse cenário de confirmação de default por parte das principais agências rating para a Grécia é menos provável, em sua opinião.
Na percepção do economista, esse risco em relação à Europa é pequeno e altas no dólar ante o real são temporárias. "Com o aperto monetário, o diferencial de juro interno e externo alto e a economia brasileira em crescimento, a tendência é de apreciação do real", afirma, acrescentando, no entanto, que espera ações do governo, como ameaçou o ministro da Fazenda Guido Mantega, se o dólar tentar romper a marca de R$ 1,55 para baixo.

SOJA: ABIOVE ELEVA ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO 2011 PARA 73,6 MILHÕES/T

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou hoje sua estimativa para a produção brasileira de soja em grão neste ano para 73,6 milhões de toneladas, ante 72,5 milhões de t na previsão de junho. A expectativa de processamento foi mantida em 36,2 milhões de toneladas, e por isso a previsão de estoque final foi elevada para 4,03 milhões de toneladas, ante 2,93 milhões de t previstas no mês passado.
A produção de farelo foi mantida em 27,5 milhões de toneladas, ante 27,15 milhões no ano passado. A produção de óleo continua prevista em 7 milhões de toneladas, pouco acima das 6,97 milhões de toneladas em 2010.
A previsão de receita com as exportações do complexo soja foi mantida em US$ 22,8 bilhões, 33% maior que os US$ 17,1 bilhões apurados em 2010. A entidade manteve a previsão de exportação do grão neste ano comercial em 32,4 milhões de toneladas, com receita de US$ 15,6 bilhões de dólares. A previsão de exportação de farelo é de 14,2 milhões de t, com receita de US$ 5,5 bilhões. As vendas externas de óleo são previstas em 1,55 milhões de t, com receita de US$ 1,8 bilhão.
Com a colheita encerrada, hoje a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou a produção de soja na safra 2010/11 em 75,04 milhões de toneladas, praticamente o mesmo do que foi previsto no mês passado.

GRÃOS/PARANÁ CONFIRMA QUEBRA DE SAFRA DEVIDO GEADAS

A Secretaria de Agricultura do Paraná confirmou hoje quebra de produção de 35% no milho e de 9% no trigo por causa das geadas nos dias 27 e 28 de junho. Em nota, a Secretaria informa que também foram atingidas pastagens e lavouras de café, hortaliças, frutas e manivas (mudas) de mandioca. A produção de milho segunda safra (safrinha), antes estimada em 8,12 milhões de toneladas, não deve superar 5,31 milhões de toneladas, queda de 34,6%, com perda de 2,81 milhões de toneladas do grão. Os prejuízos aos produtores estão estimados em R$ 1,11 bilhão, informou o economista Marcelo Garrido, do Departamento de Economia Rural. Foi atingida uma área avaliada em 1,73 milhão de hectares que estava em fase suscetível, o que corresponde a cerca de 70% das lavouras instaladas no Estado.
O último prejuízo com milho da segunda safra em decorrência de geadas aconteceu na safra 2007/08, quando houve quebra de produção de 15,1% das lavouras e perda de 1,02 milhão de toneladas de grãos, informa o Deral.
Nas lavouras de trigo, a expectativa inicial de colher 2,86 milhões de toneladas no Paraná foi reduzida para 2,61 milhões de toneladas, uma queda de 8,7% e perda de 250 mil toneladas de grão. Para os produtores, os prejuízos estão avaliados em R$ 111 milhões. No caso do trigo, cerca de 40% das lavouras encontravam-se em fase de floração e frutificação, quando a geada é prejudicial, e 57% da produção paranaense se concentra nas regiões oeste e norte, onde a ocorrência foi mais severa. Segundo o Deral, ao contrário do milho, essas perdas podem ser minimizadas porque ainda há trigo sendo plantado em outras regiões do Estado e parte da redução pode ser compensada pelo aumento da produtividade nas lavouras novas.
O prejuízo às pastagens tem reflexos imediatos no mercado, conforme o governo paranaense. A produção leiteira deve cair entre 20% a 30%, podendo sustentar os preços. Por outro lado, há sustentação para a cotação da carne porque os pecuaristas aceleram a desova de bois para os frigoríficos antes que o gado perca peso nas propriedades. "Com isso, aumenta a oferta imediata de animais para abate. Porém, em pouco tempo está prevista uma escassez de carne em virtude da falta de bois para abate no curto e médio prazo", informou o médico veterinário Fabio Mezzadri, técnico do Deral.
Nas hortaliças, as geadas prejudicaram basicamente as folhosas. Outras culturas - como brócolis, couve-flor, repolho e beterraba - são mais resistentes ao frio e também podem ser recuperadas em pouco tempo porque têm ciclo curto de produção.
Em relação às frutas, o engenheiro agrônomo do Deral, Paulo Andrade, afirmou que as geadas atingiram a produção de frutas tropicais no sudoeste do Estado e frutas como banana, maracujá e abacaxi em outras regiões. Mas essas perdas deverão ser evidenciadas só na próxima safra. Por outro lado, o clima se mantém favorável ao desenvolvimento de frutas de clima temperado, como as frutas de caroço e uva.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

CLÍMA/SOMAR: MASSA DE AR POLAR DEVE PROVOCAR GEADAS.

A massa de ar polar que está sobre o País é mais fraca do que a da semana passada. O fenômeno, porém, deve ser persistente e será responsável pela continuidade do frio, especialmente nos Estados da Região Sul. No Rio Grande do Sul, as condições favoráveis às geadas se repetirão até o fim da semana, informa a Somar Meteorologia.
No sul e oeste do Paraná, as geadas devem se repetir até quarta-feira. "No Rio Grande do Sul, as geadas se repetirão até o fim da semana, pois outra massa de ar polar reforçará o frio a partir da quinta-feira", comenta o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury.
De acordo com a Somar, no Sudeste e no Centro-Oeste o frio será menos intenso do que na semana passada, por causa da corrente de jato (ventos em elevada altitude), que dificulta a entrada da massa de ar polar na região central do Brasil.
No Nordeste o tempo não muda muito em relação às últimas semanas. As chuvas continuarão concentradas na faixa leste, entre o litoral da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. O interior já vive período seco, que deve se prolongar pelo menos até outubro.
A semana
A Somar informa que chuvas persistentes foram responsáveis por elevados índices acumulados de água no Sul do País na última semana, especialmente entre Santa Catarina e Paraná. No Rio Grande do Sul, as regiões norte e noroeste receberam os maiores volumes. "Houve chuva generalizada também sobre o sul de Mato Grosso do Sul", diz Etchichury.
Já em grande parte de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, que inclui as principais áreas produtoras de milho (segunda safra), algodão, cana-de-açúcar, café e laranja, a semana foi de tempo totalmente seco. Também houve chuva no extremo Norte e na faixa litorânea do Nordeste do Brasil.
Segundo a Somar, por causa do bloqueio atmosférico durante o fim de semana, a massa de ar polar ficou "aprisionada" entre o Rio Grande do Sul e a Argentina.
Nesta segunda-feira, o enfraquecimento do bloqueio atmosférico permitiu que a massa de ar polar avançasse um pouco mais para norte, intensificando o frio em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, novamente produzindo geadas no oeste paranaense, porém, mais fracas do que na semana anterior.
A corrente de jato de altos níveis não permitiu que a temperatura caísse tanto quanto na semana passada em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, incluindo as áreas produtoras de cana-de-açúcar, café, laranja, milho (segunda safra) e algodão.
O porcentual de água disponível no solo continua baixo (inferior a 20%) na parte norte de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e no interior da Região Nordeste. No Sul do Brasil as condições de umidade do solo são satisfatórias (acima de 60%).
Estados Unidos
A Somar informa que a condição climática nas últimas semanas favoreceu o desenvolvimento das lavouras de soja e milho dos Estados Unidos. A intensidade da chuva até diminuiu em relação à semana anterior. A temperatura continua em elevação."A semana começa com tempo seco na maior parte do País", informa Etchichury. Hoje, apenas áreas de instabilidade são observadas sobre o nordeste americano, entre Illinois e Ohio. A propagação de áreas de instabilidade volta a provocar chuvas nas áreas produtoras de soja e milho nos próximos dias.
Mesmo com o registro de chuvas nas últimas semanas, junho terminou com índice abaixo da média nas áreas produtoras de milho e soja, o que representa um indicativo do que deve ocorrer durante este verão, inclusive com risco de alguns períodos de pouca chuva e estiagens regionalizadas.
A previsão climática para esta semana é de temperatura mínima (período da manhã) entre 15 e 20 graus e temperatura máxima (período da tarde) oscilando entre 25 e 35 graus, nas áreas produtoras de milho e soja. A tendência é que as chuvas se concentrem mais sobre as partes sul e leste dos Estados Unidos nas próximas semanas.

PERSPECTIVA: GRÃOS PODEM TER ENCONTRADO PISO EM CHICAGO

O mercado futuro de milho na Bolsa de Chicago deve iniciar a semana em busca de uma estabilização dos preços após a forte queda de 5,6% no período de sete dias, principalmente após sinais de que a demanda pode ter achado favorável o preço perto de US$ 6 por bushel. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou na sexta-feira que exportadores privados venderam 1,14 milhão de toneladas de milho para países não identificados, que segundo analistas pode ser a China. "Houve uma liquidação muito forte após o USDA estimar uma oferta maior, mas a demanda já deu sinais após a queda e talvez US$ 6 seja o suporte. Depois do que aconteceu, é possível que o mercado comece a se estabilizar, pare um pouco com o movimento de queda, oscile de lado e depois tenha uma retomada", disse o corretor Vinicius Ito, da Newedge.
Entretanto, Eduardo Vanin, da Agrinvest, ressalta que o panorama pode sofrer alterações em breve porque o USDA afirmou que pesquisará novamente em julho a área plantada com milho, soja e trigo de primavera em quatro Estados do país que registraram atrasos no plantio. A pesquisa anterior surpreendeu o mercado ao mostrar um aumento do plantio do milho neste ano para 92,3 milhões de acres. Isso representa uma alta de 1,6 milhão de acres em relação à projeção divulgada em junho e 5% maior do que os 88,2 milhões de acres cultivados no ano passado.
Na sexta-feira, o milho registrou perdas expressivas pelo segundo dia consecutivo e o contrato dezembro fechou com queda de 23,75 centavos, ou 3,83%, cotado a US$ 5,9675/bushel.

Já a soja conseguiu se dissociar do cereal e terminou com alta o último pregão antes do fim de semana prolongado nos Estados Unidos por causa do Dia da Independência, nesta segunda-feira. O contrato novembro da oleaginosa subiu 18,50 centavos, ou 1,43%, para fechar cotado a US$ 13,1250 por bushel.
O mercado voltou a adicionar prêmio aos preços por causa das incertezas climáticas para o desenvolvimento das safras, principalmente depois de o USDA estimar uma área plantada abaixo do esperado. Isso aumentou a importância de os EUA conseguirem boas produtividades para evitar um aperto da oferta no ano comercial 2011/12. "(A área menor) deixa os estoques finais mais apertados. A perspectiva para a soja ainda depende um pouco do milho, mas estamos otimistas de que o mercado está tentando se segurar no suporte de US$ 13 por bushel. Esse deve ser o piso da cotação, pois os preços não deveriam cair muito mais devido à oferta menor", disse Ito.
O trigo, por sua vez, ainda sofreu a influência negativa do milho e o vencimento setembro cedeu 2 centavos, ou 0,33%, para terminar cotado a US$ 6,1225 por bushel. As perdas, entretanto, foram limitadas pela expectativa de que a demanda estrangeira por cereal de qualidade permanecerá firme. Segundo Ito, o grão também pode buscar uma estabilização, com sustentação nos US$ 6.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

SOJA: EXPORTAÇÕES RECUAM EM JUNHO PARA 4,55 MI TONELADAS

As exportações brasileiras de soja em grão atingiram 4,55 milhões de toneladas em junho, abaixo das 5,30 milhões de toneladas embarcadas em maio e pouco acima das 4,04 milhões de toneladas no mesmo mês de 2010, de acordo com dados divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A queda nos embarques da oleaginosa no mês de junho começa a refletir a finalização da colheita da safra 2010/11 no País. No acumulado do ano, as exportações dos grãos somam 18,9 milhões de toneladas.
A receita com as exportações do grão totalizou US$ 2,23 bilhões no mês passado, ante US$ US$ 2,56 bilhões em maio e US$ 1,49 bilhão em junho do ano passado. O preço médio da tonelada de soja embarcada em junho foi de US$ 490,2, contra US$ 482,2 no mês anterior e US$ 368,5 em junho de 2010.
Os embarques de farelo em junho de 2011 totalizaram 1,68 milhão de toneladas, acima das 1,54 milhão de toneladas em maio e das 1,42 milhão de toneladas embarcadas no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano foram embarcadas 6,93 milhões de toneladas. A receita com as vendas externas de farelo em junho chegaram a US$ 652,1 milhões, contra US$ 608,8 milhões no mês anterior e US$ 440,7 milhões em junho de 2010. O preço médio do produto foi de US$ 387,1 por tonelada, ante US$ 394,8 em maio e US$ 310,8 em junho de 2010.
Quanto ao óleo de soja bruto, as exportações subiram para 185,9 mil toneladas em junho, contra 165,2 mil no mês anterior e 236,9 mil no mesmo período de 2010, com o acumulado em 2011 chegando a 733,8 mil toneladas. A receita ficou em US$ 232,3 milhões em junho, acima do valor registrado em maio, quando atingiu US$ 198,7 milhões, e do mesmo mês de 2010, quando foi de US$ 192,9 milhões. O preço médio do óleo vendido ao mercado internacional foi de US$ 1.249,6 por tonelada em junho, contra US$ 1.202,6 no mês anterior e US$ 814,5 em junho de 2010.

terça-feira, 28 de junho de 2011

SOJA: CUSTO DE PRODUÇÃO PODE ELEVAR RENTABILIDADE EM 11/12.

Os custos da produção de soja em Mato Grosso e no Paraná, os dois maiores produtores nacionais, devem permanecer praticamente estáveis na safra 2011/12, o que deverá aumentar a rentabilidade da atividade no período, já que os preços internacionais da commodity continuam em níveis elevados. Segundo previsão do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o custo variável da safra que será plantada a partir de setembro em Sorriso será de R$ 1.342,80 por hectare, contra R$ 1.304,56 no ciclo 2010/11. Os fertilizantes custarão R$ 459,65, acima dos R$ 415,76 anteriormente. Essa elevação, contudo, deverá ser compensada por um custo menor dos defensivos.
Nas análises feitas até o momento, o aumento no preço dos adubos não chega a comprometer a rentabilidade total da próxima safra. "Os fertilizantes sobem junto com os preços da soja, e eles representam 30% do custo de produção. Mas 2011/12 deverá ser uma safra de rentabilidade positiva", avalia Carlos Favaro, diretor administrativo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
Ele lembra que, no ano passado, os produtores do Estado não conseguiram aproveitar ao máximo os bons preços na bolsa de Chicago, que chegaram a bater em US$ 14,7450 por bushel no início de fevereiro de 2011. Isso porque quando o movimento de alta na bolsa iniciou, ainda no segundo semestre de 2010, de 30% a 40% da safra já havia sido negociada.
Como a perspectiva é de as cotações continuarem em alta, a rentabilidade pode ser mais alta em 2011/12. Se as médias históricas de produtividade se confirmarem e não houver problemas climáticos, a previsão inicial de Favaro é de um lucro médio no Estado de R$ 500 por hectare, ante R$ 400 na safra 2010/11. Ontem, o contrato maio/12, referente à nova safra brasileira, fechou cotado a US$ 13,30 por bushel.
No Paraná, a previsão do Deral é que o produtor gastará R$ 986,75 por hectare em média no Estado, sendo R$ 195,30 com fertilizantes. Em 2010/11, o produtor teve despesa de R$ 983,55, com R$ 178,50 em fertilizantes. Margorete Demarchi, engenheira agrônoma do Deral, pondera que esses custos ainda podem aumentar, pois a expectativa é que os preços dos fertilizantes subam com a valorização da soja. "Os custos dos fertilizantes estão atrelados ao preço da commodity, são elos da mesma cadeia, e ainda vão aumentar. Mas é preciso lembrar que eles representam 11,5% do custo total de produção no Estado. A perspectiva é de boa rentabilidade, pois não tem nenhuma outra variável (dentro dos custos de produção) que possa modificar isso", disse ela, lembrando que a rentabilidade média no Estado em 2010/11 foi de R$ 1.032 por hectare.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

INMET PREVÊ TEMPERATURAS NEGATIVAS NO SUL E SUDESTE.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) confirma temperaturas baixas para o período de julho a setembro no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Incursões de massa de ar frio intensas, normais nesta época do ano, devem influenciar na formação de geadas, sobretudo no Sul. Nesta terça-feira (28), há previsão de formação de geadas em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e interior paulista. A temperatura mínima pode chegar a 0ºC na região Centro-Oeste e -3ºC no Sudeste, diz o Inmet em nota. Os termômetros marcam as menores temperaturas no Sul do País, com previsão de -6ºC em Santa Catarina.
O tempo fica claro a parcialmente nublado no centro do País. Segundo a previsão do Inmet, o próximo trimestre deverá ser marcado pelas queimadas na região Centro-Oeste. São esperadas queimadas muito intensas no Pantanal; em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás; centro-norte de Minas Gerais; e no oeste da Bahia.
Na região Sudeste, o tempo fica claro nesta terça-feira, com chuvas isoladas apenas no norte do Rio de Janeiro, leste e nordeste de Minas Gerais. No Nordeste e Norte do país, a previsão é de chuvas. O sol pode aparecer em Rondônia e na Bahia.

MASSA DE AR POLAR PROVOCA GEADA NO SUL DO BRASIL

A semana começa com frio extremo (temperatura abaixo de zero) e formação de geadas nos Estados do Sul, até mesmo nas áreas de milho safrinha do Paraná e de Mato Grosso do Sul, conforme avaliação da Somar Meteorologia. No entanto, informa a Somar, fatores como o campo da pressão atmosférica na superfície não tão alto e a presença de ventos na alta atmosfera (corrente de jato) contribuem para atenuar os efeitos do frio e reduzir as condições para geadas fortes e amplas.
Segundo a Somar, a chegada da massa de ar polar trouxe frio extremo ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com queda de neve nas regiões serranas e formação de geadas no interior e oeste. Nas áreas de milho (safrinha) do Paraná e de Mato Grosso do Sul o frio se intensificou no fim do domingo. "Na madrugada desta segunda-feira houve registro de temperaturas negativas e formação de geadas no sul e oeste do Paraná e sul de Mato Grosso do Sul. Considerando que estamos na última semana de junho, neste momento os efeitos de uma geada afetam somente as lavouras plantadas muito tardiamente", explica o sócio diretor da Somar, Paulo Etchichury.
Em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, incluindo as áreas produtoras de cana de açúcar, café, laranja e milho (segunda safra), algodão, até o início desta segunda-feira havia apenas acentuada queda de temperatura, mas sem formação de geadas.
A massa de ar polar perde intensidade a partir de quarta-feira e não haverá mais risco de formação de geadas nas áreas de milho do Paraná e de Mato Grosso do Sul. Depois do frio, já na quarta-feira, "um sistema de baixa pressão deixará o tempo instável e com chuvas em Mato Grosso do Sul, Paraná, norte de Santa Catarina e sul de São Paulo", informa Etchichury. Nessas áreas, o tempo ficará instável até o fim de semana.
A Somar informa, ainda, que as condições de geadas permanecerão ao longo da semana apenas para o oeste do Rio Grande do Sul.
A meteorologia salienta que a semana também começa com acentuada queda de temperatura nos Estados do Sudeste e Centro-Oeste.
Fatores como campo da pressão atmosférica na superfície não tão alta e a presença de corrente de jato também contribuirão para atenuar os efeitos do frio e reduzir as condições para geadas nas áreas de cana-de-açúcar, laranja e café. Nessas regiões as temperaturas voltam a se elevar a partir de quarta-feira.
No Nordeste, o tempo não muda muito em relação às últimas semanas. As chuvas seguem concentradas na faixa leste da região, entre o litoral da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. O interior já vive o seu período seco, que se prolonga pelo menos até outubro.
A semana - As chuvas se concentraram no Sul do Brasil na semana passada, enquanto o Sudeste e o Centro-Oeste tiveram uma semana seca.
Os maiores volumes se concentraram entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No norte gaúcho e no oeste de Santa Catarina houve registro de chuvas fortes acompanhadas de tempestades de vento e granizo.
O tempo ficou totalmente seco em grande parte do Paraná, em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, que inclui as principais áreas produtoras de milho (segunda safra), algodão, cana de açúcar, café e laranja. "No fim de semana, porém, uma frente fria provocou chuvas nas áreas de milho (segunda safra) do Paraná, Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo", salienta Etchichury. Também houve algum volume de água no extremo Norte e na faixa litorânea do Nordeste do País.
O porcentual de água disponível no solo continua baixo (inferior a 20%) na parte norte de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e no interior da Região Nordeste. No Sul do Brasil e também em São Paulo e em Mato Grosso do Sul as condições de umidade do solo são satisfatórias (acima de 60%).
Estados Unidos - A semana começa com áreas de instabilidades e chuvas nos Estados de Wisconsin, Iowa, Missouri, Illinois e Indiana, informa a Somar. O tempo não muda muito nos próximos dias e segue com predomínio de sol e apenas propagação de áreas de instabilidade e chuvas isoladas nas áreas produtoras de soja e milho.
Mesmo com o registro de chuvas nas últimas semanas, no acumulado de junho já se observa um desvio negativo em grande parte das áreas produtoras de milho e soja. Isso corresponde a "um indicativo do que deve ocorrer durante este verão, inclusive com risco de alguns períodos de pouca chuva e estiagens regionalizadas", informa Etchichury.
No geral, a condição climática das últimas semanas favoreceu o desenvolvimento das lavouras de soja e milho dos Estados Unidos. A primeira semana do verão teve uma condição climática típica da estação, com propagação de áreas de instabilidade e chuvas isoladas. As temperaturas ficaram em elevação sobre o Meio-Oeste americano.
Nas áreas produtoras de soja e milho dos Estados Unidos, esta última semana de junho deve ter temperatura mínima (período da manhã) entre 15 e 20 graus e temperatura máxima (período da tarde) oscilando entre 25 e 35 graus. A tendência nas próximas semanas é que as chuvas se concentrem sobre as partes sul e leste dos Estados Unidos.

MILHO/MT: COLHEITA ATINGE 5%.

A colheita do milho safrinha em Mato Grosso avançou 2,4 % na semana passada e atingiu 87,6 mil hectares, que correspondem a 5% dos 1,752 milhão de hectares cultivados. Os dados, divulgados há pouco no site do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), mostram uma defasagem de 19,8 pontos percentuais em relação ao ritmo da colheita registrado em igual período do ano passado, quando 24,8% da área estava colhida. Levando em conta as estimativas de produção feitas pelo Imea em junho, até a semana passada foram colhidas 336,9 mil toneladas de milho.
O milho está sendo colhido mais tarde nesta safra por causa das dificuldades enfrentadas pelos agricultores para semear o cereal dentro do período recomendado. O atraso foi provocado pela falta de chuvas, que adiou em duas semanas o início do plantio da soja no final do ano passado. Outro fator foi o excesso de chuvas no início deste ano, que prejudicou tanto a colheita da soja como o avanço do plantio do milho.
A adversidade climática é uma marca registrada desta safra, pois metade da área de milho que foi semeada a partir de março, após o fim da janela de plantio, corre o risco de perda de produtividade, em função da falta de chuvas durante o período de formação dos grãos. Os produtores falam em perdas entre 20% a 40%, mas estimativas preliminares do Imea apontam para uma redução 10,7% no rendimento de milho, que deve ficar em 64,1 sacas por hectare, ante as 71,8 sacas por hectare colhidas no ano passado. O Imea prevê queda de 19,9% na produção em relação à safra passada, para 6,738 milhões de toneladas. As dificuldades no plantio provocaram uma retração de 10,1% na área semeada, para 1,752 milhão de hectares.
O levantamento do Imea mostra que a colheita está mais atrasada nas regiões norte e nordeste de Mato Grosso. Na região do médio-norte, que responde por 48% da produção estadual, até a semana passada a colheita atingiu 6,2% dos 841 mil hectares cultivados, com atraso de 249 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado, quando 31,1% da área já estava colhida. As atenções do mercado estão voltadas para o início da colheita do milho semeado mais tarde, o que deve ocorrer a partir da próxima semana, quando será possível ter as primeiras avaliações de campo sobre o impacto provocado pela falta de chuvas no período de desenvolvimento das lavouras.

                    IMEA: AVANÇO DA COLHEITA  EM MT  
  ÁREA (mil hectares)   24/07/10    23/06/11    DIFERENÇA % 
  Noroeste         58,4       16,80%       4,40%           -12,4 
  Norte               13,6       32,90%       6,30%           -26,6 
  Nordeste          72,0       30,20%       3,80%          -26,4 
  Médio-Norte   841,5       31,10%       6,20%          -24,9 
  Oeste              256,1       20,00%       3,80%          -16,2 
  Centro-Sul       108,0       25,70%       4,10%          -21,6 
  Sudeste           402,5       14,10%       3,90%          -10,2 
  Mato Grosso  1.752,1       24,80%       5,00%          -19,8

quarta-feira, 22 de junho de 2011

GRÃOS: MERCADO FECHA EM QUEDA APÓS VENDAS GENERALIZADAS.

Os futuros da soja recuaram hoje na Bolsa de Chicago fechando no menor nível em cinco semanas, em linha com a fraqueza generalizada nos futuros dos grãos. O contrato julho caiu 18,50 centavos, ou 1,37%, para fechar a US$ 13,3025 por bushel. O novembro, referente à nova safra, terminou em queda de 1,3%, cotado a US$ 13,3250. No acumulado do mês de junho, os vencimentos registram perdas respectivamente de 3,30% e de 2,31%.
O mercado sucumbiu às vendas generalizadas de grãos, em efeito dominó junto com trigo e milho, disse Mario Balletto, analista do Citi. A previsão de tempo favorável no curto prazo para o desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos levou traders a adotar uma postura mais cautelosa.
Segundo analistas, o enfraquecimento da demanda mantém os participantes do mercado no lado vendedor, e a liquidação de fundos em commodities agrícolas pressiona ainda mais os preços.
Os produtos derivados também recuaram, em linha com o grão e o restante do complexo. O contrato julho do farelo perdeu US$ 4,60, ou 1,31%, para US$ 347,10 por tonelada. O mesmo vencimento do óleo recuou 45 pontos, ou 0,80%, cotado a 56,15 centavos.

QUEDA EM CHICAGO DEIXA VENDEDOR DO MT EM ALERTA
A forte queda registrada na Bolsa de Chicago deixou em alerta os vendedores de soja de Mato Grosso. Depois de passarem semanas negociando a oleaginosa somente em momentos de necessidade de gerar caixa, na expectativa de preços melhores, muitos começaram a se questionar se essa tática deveria ser mantida e decidiram sondar a situação do mercado brasileiro, explicou Wanderley Nascimento da Costa, corretor da Cimpex Comércio de Cereais, em Sorriso.
"O mercado caiu por vários dias seguidos, e hoje também. O pessoal se assustou e começou a ligar para saber o que está acontecendo. Eles realmente querem ver se devem negociar agora ou se esperam mais", disse Costa.
Segundo o corretor, o vendedor ainda procura ofertas entre R$ 38 e R$ 40 a saca, mas não houve compradores. A saca da safra 2010/11 já chegou a ser vendida a R$ 41 na região de Sorriso, médio norte de Mato Grosso, mas as últimas negociações foram em torno de R$ 37.
No Paraná, a indicação ficou em R$ 44,50 a saca em Ponta Grossa, segundo Joelma Machado, sem muitas alterações em relação ao valor negociado nesta semana. Mas o vendedor ainda considera esse valor muito baixo e não houve negócios, uma vez que busca pelo menos R$ 45.
MILHO FECHA NO LIMITE DE BAIXA.
Vendas de fundos derrubaram os preços do milho para o limite de baixa hoje na Bolsa de Chicago. Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 30 mil contratos de milho, de acordo com traders. Os lotes mais negociados, para entrega em setembro, terminaram o dia com desvalorização de 30,0 cents ou 4,27%, cotados a US$ 6,7225/bushel. Amanhã, o limite se expande para 45 cents.
Traders disseram que um grande fundo liquidou posições nos mercados de grãos e ordens automáticas de venda foram acionadas, pressionando fortemente as cotações. "Parece que todo mundo apertou o botão de vender hoje", brincou o presidente da corretora Central States Commodities, Jason Britt.
Os preços do milho também foram guiados pela desaceleração da demanda e pelo clima favorável para a safra dos Estados Unidos que está se desenvolvendo. Previsões do tempo indicam temperaturas mais quentes no Meio-Oeste, o que fortalece a ideia de que a produção pode superar as previsões.
Os futuros recuaram hoje para o menor nível desde o início de maio, retirando efetivamente o prêmio embutido nas cotações por causa dos problemas de plantio de primavera.
O presidente da corretora Central States Commodities, Jason Britt, disse que a queda dos preços de hoje foi exagerada, pois os estoques continuam apertados, no menor nível em 15 anos. Ele acrescentou que o declínio "cheira a algo" e mencionou os rumores de liquidações por fundos.

EXPORTAÇÃO CAI COM LIMITE DE BAIXA EM CHICAGO
A queda dos preços futuros do milho na CBOT puxou para baixo as cotações no mercado interno. Exportadores, que ontem ofereciam R$ 25/saca no Paraná, para produto a ser embarcado em agosto, reduziram a pedida para R$ 24,30/saca.
Segundo corretores, além da desvalorização da commodity, a perspectiva de oferta da safrinha também pressiona os preços internos. Hoje no norte do Estado foi reportada venda a R$ 28/saca, valor que só se sustenta pela fraca oferta, disse um deles. A tendência é de que na próxima semana os preços já se situem ao redor de R$ 27/saca. A pequena oferta de milho no Paraná levou comprador a negociar em Mato Grosso, onde a operação sai a R$ 28,50 CIF, segundo uma fonte.
A proximidade do feriado deixou o mercado esvaziado. Segundo um corretor de Mato Grosso, as empresas de primeira linha continuam fora do mercado, aguardando o aumento da oferta do cereal da safra nova, para forçar novas quedas de preços. Os compradores apostam que o produtor deve optar por comercializar o milho e segurar a soja para aproveitar repiques de preços da oleaginosa.
Houve comentários sobre negócios picados (pequenos volumes) a R$ 17/saca no médio-norte, região da BR-163. A maioria dos produtores ainda resiste e pede R$ 18/saca. O mercado deve ter uma definição de preços na próxima semana, quando a colheita estará mais adiantada e haverá maior oferta do cereal.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

PERSPECTIVA: DEPOIS DE PERDAS, CHICAGO PODE TER REAÇÃO

Após cinco dias seguidos de queda e perdas na semana de 10,6% no contrato julho, o mercado futuro de milho na Bolsa de Chicago deve buscar uma reação neste início de semana. Segundo Daniel D´Ávila, da corretora Newedge, indicadores técnicos podem provocar uma correção. "Acredito que o mercado já está sobrevendido, e tem tudo para reagir. Os estoques americanos estão bem apertados, e existe uma região perto do Rio Missouri em que o milho não vai ser colhido porque está encharcado. Então ainda existem perdas para serem computadas", disse ele, explicando que o mercado fala em perdas de 300 mil a 400 mil hectares.
Na sexta-feira, os contratos de curto prazo apresentaram queda por causa de vendas, e o vencimento julho perdeu 1,25 centavo, ou 0,18%, para US$ 7,0025 por bushel, resultando numa semana inteira de declínios.
A soja rompeu a barreira psicológica de US$ 13,60 durante a semana, e apresentou queda acumulada de 3,9%. O mercado sofreu pressão das previsões de chuvas em áreas afetadas por uma estiagem na região sul do cinturão produtor, e o contrato julho terminou cotado a US$ 13,33 por bushel, queda de 1,30% ou 17,50 centavos.
A semana deve se iniciar sob o nervosismo com a possibilidade de as cotações da oleaginosa voltarem para a casa dos US$ 12 por bushel, o que não acontece no contrato julho desde meados de março. O avanço do plantio e as contínuas incertezas sobre a economia mundial continuam sendo foco de atenção.
"Acredito que o mercado deve continuar pressionado, até porque não tem outro tipo de fundamento que possa provocar uma correção", disse Alexandre Monteiro, da América Corretora.
O trigo, por sua vez, é o que tem menos perspectiva altista entre os três grãos, na opinião de D´Ávila, da Newedge. A melhora do clima na Europa e a expectativa de exportações da Rússia a partir do início do mês pressionam. Os lotes para entrega em julho recuaram 1 centavo na sexta-feira, ou 0,15%, e fecharam a US$ 6,7225 por bushel.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

MILHO SAFRINHA PODE SER MENOR DO QUE O ESTIMADO

O clima seco e a temporada de plantio tardia podem fazer com que a colheita de milho safrinha fique abaixo das estimativas de produção oficiais, embora a redução possa ser parcialmente compensada por uma área plantada maior, de acordo com o analista de grãos e oleaginosas Renato Rasmussen, do Rabobank. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção total de milho 2010/11 será de 56,73 milhões de toneladas, 1,3% maior do que no ano anterior. A segunda safra é estimada em 21,70 milhões de toneladas, 1,1% menor à 2009/10, que totalizou 21,9 milhões de toneladas.
Ramussen disse, em entrevista, que a escassez de chuvas durante os meses de abril e maio provavelmente reduzirá a produtividade da safra. Ele espera que a safrinha de inverno some cerca de 17 milhões de toneladas, de modo que o total do ano-safra 2010/11 atingirá 52 milhões de toneladas.
Produtores de milho arriscaram plantar milho tardiamente na temporada, depois do atraso da colheita de soja, quando o clima seco costuma prevalecer, explicou o analista. "Embora tenha sido muito arriscado plantar tão tarde, eles decidiram fazê-lo de qualquer forma por causa dos preços."
Até as chuvas observadas no Sul do Brasil na semana passada, a situação era pior. Em Mato Grosso, onde a estiagem não deu trégua, a produção geral de milho pode cair de 30% a 35%.
O que deve ajudar a equilibrar parte da perda de produtividade é um aumento de 8,8% na área plantada com milho, que a Conab estima totalizar 5,71 milhões de hectares para a segunda safra.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

SOJA: ABIOVE ELEVA ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO DE SOJA PARA 72,5 MILHÕES/T.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou hoje sua estimativa para a produção brasileira de soja em grão neste ano para 72,5 milhões de toneladas, ante 71,1 milhões de t na previsão anterior. De acordo com Rodrigo Feix, economista da entidade, esse aumento terá reflexo positivo no processamento do grão, com aumento tanto na produção de farelo quanto na de óleo. No ano passado, o Brasil produziu, segundo a Abiove, 68,9 milhões de toneladas de soja em grão.
A produção de farelo foi elevada de 27,35 milhões de toneladas para 27,5 milhões, ante 27,15 milhões no ano passado. Já a produção de óleo passou de 6,95 milhões de toneladas na previsão de maio para 7 milhões agora, pouco acima das 6,97 milhões de toneladas em 2010.
"Havia duas saídas para esse incremento da produção, exportação do grão ou o esmagamento. Avaliamos que o processamento ficará um pouco acima do que foi observado no ano anterior, que já havia sido recorde", disse Feix, destacando ainda que os estoques de passagem do grão ficarão em 2,9 milhões de toneladas no final deste ano, bem acima das 1,7 milhão de toneladas ao fim de 2010.
O aumento na estimativa da Abiove para a produção do grão com a colheita finalizada deve-se ao impacto menor do que o esperado das chuvas no sul de Mato Grosso do Sul e em Goiás. Entretanto, o número ainda está bastante abaixo do de outras consultorias e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que prevê atualmente 75 milhões de toneladas. De acordo com Feix, isso se deve ao uso de uma metodologia diferente.
"Nós recebemos os dados de empresas associadas e não associadas que operam em todas as regiões do País. Portanto, nossa estimativa reflete números de originação e recebimento do produto nos armazéns. Outros institutos têm uma metodologia de avaliação em campo, com dados amostrais", disse ele.
Exportações - A previsão de receita com as exportações do complexo soja foi elevada para US$ 22,8 bilhões, ante US$ 22,6 bilhões na estimativa de maio. O valor é 33% maior que os US$ 17,1 bilhões apurados em 2010. A entidade manteve a previsão de exportação do grão neste ano comercial em 32,4 milhões de toneladas, com receita de US$ 15,6 bilhões de dólares. Mas ampliou a previsão de exportação de farelo em 100 mil toneladas ante o relatório de maio, para 14,2 milhões, com receita de US$ 5,5 bilhões. As vendas externas de óleo sofreram um ajuste de 50 mil toneladas, para 1,55 milhões, com receita de US$ 1,8 bilhões.

GRÃOS: ARGENTINA REDUZ ESTIMATIVA DE SOJA E ELEVA A DE MILHO.

A Argentina elevou sua estimativa de produção de milho e reduziu um pouco a previsão para a safra de soja em seu relatório mensal, divulgado nesta quinta-feira, na medida em que a colheita se aproxima do fim e o volume da produção final começa a ficar mais claro.
O ministério da agricultura avalia que a produção final de milho 2010/11 somará 21,6 milhões de toneladas, mais do que a última estimativa divulgada um mês atrás, de 20,9 milhões de toneladas. A Argentina é o segundo maior exportador de milho, depois dos Estados Unidos. Cerca de 84% da safra foi colhida até o momento.
Para a produção de soja, o ministério reduziu a estimativa de 50,4 milhões de toneladas para 49,6 milhões de toneladas. O país lidera as exportações de farelo e óleo de soja, além de estar em terceiro lugar nas exportações do grão. Até o momento, 97% da safra de soja foi colhida.
O ministério reduziu sua estimativa para a área plantada com trigo, para 4,7 milhões de hectares. Antes, previa 5 milhões de hectares. A Argentina é um grande exportador de trigo, principalmente para o Brasil.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

LDC COMMODITIES INVESTE NO SISTEMA DE TROCA PARA AMPLIAR ORIGINAÇÃO NO BRASIL.

A Louis Dreyfus Commodities (LDC) quer alavancar a capacidade de originação de grãos e algodão no Brasil por meio do sistema de troca por insumos, sobretudo fertilizantes. "O plano de cinco anos da companhia é duplicar os volumes de originação, e para isso precisamos estar muito mais perto dos produtores", disse à Agência Estado Adrian Isman, COO da Louis Dreyfus Commodities North Latam.
Ele não divulga os números atuais. A empresa anunciou dois movimentos de expansão na área de insumos agrícolas em pouco mais de uma semana, e definiu como objetivo dobrar sua participação no mercado brasileiro de fertilizantes. Com a aquisição da produtora e distribuidora de fertilizantes Macrofértil, a LDC, que já atua na comercialização do produto no Brasil desde 2008, passa também a agir na operação de ativos industriais no segmento. E com a parceria com a CCAB Agro na área de insumos químicos, a empresa passa a ser uma facilitadora no processo de aquisição pelos produtores.
"A Dreyfuss vem mudando há alguns anos seu perfil, o que nos obriga a alterar nossa participação no mercado de originação de cereais, oleaginosas e pluma. Entendemos que é muito mais eficiente fazer o financiamento das lavouras via insumos do que diretamente (com dinheiro)", explicou Javier Britez, diretor de Fertilizantes da LDC, em entrevista à Agência Estado.
A área de fertilizantes no Brasil tem um destaque importante dentro da LDC, uma vez que representa cerca de 2/3 da plataforma mundial, já considerando a aquisição da Macrofértil. Diferente dos Estados Unidos, maior consumidor mundial do insumo, o País utiliza o conceito de operações de barter, ou troca, daí o destaque, explicou Britez. "Definitivamente o Brasil é uma prioridade em termos de desenvolvimento da plataforma de fertilizantes", disse.
Nas contas da empresa, com a produção da Macrofértil em oito plantas industriais e presença nos Estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, a LDC atinge uma participação de 6% no mercado brasileiro de fertilizantes. O objetivo é chegar a algo entre 10% e 12% por meio da expansão para Maranhão, Piauí, Tocantins (região conhecida como Mapito), Rio Grande do Sul, Bahia e Minas Gerais, sendo que neste último Estado o foco seria em café.
O crescimento terá como prioridade maximizar o uso do ativo recém-adquirido, uma vez que a Macrofértil tem capacidade de produção de 1,8 milhão de toneladas por ano, mas hoje produz apenas 550 mil t, de acordo com Britez. O objetivo é atingir a distribuição de 2,5 milhões de toneladas.
Defensivos - A área de defensivos agrícolas segue a mesma tendência de adotar cada vez mais a prática da troca, atualmente mais difundida no algodão, de acordo com Isman. O executivo explicou que a CCAB Agro tem a licença para produzir e importar os agroquímicos, e caberá à LCD oferecer a troca a seus produtores.
Atualmente, a CCAB possui 66 produtos agroquímicos em processo de registro, resultado da união de 16 cooperativas de agricultores que foram responsáveis pela produção de aproximadamente US$ 8 bilhões em commodities agrícolas no Brasil em 2010.
"O primeiro objetivo é estar mais perto dos produtores. No segundo momento a ideia é começar a entender do negócio de agroquímicos, porque ainda não temos o conhecimento", explicou Isman. Para isso, a LDC fez um aporte US$ 40 milhões na CCAB e entrou com uma debênture conversível, com a possibilidade de exercer participação no futuro.

terça-feira, 14 de junho de 2011

NOVA FRONTEIRA AGRÍCOLA ESTÁ NO CENTRO-NORDESTE.

A nova fronteira agrícola do Brasil está localizada na região centro-nordeste do País, segundo estudo "Brasil-Projeções do agronegócio 2010/11 a 2020/21", realizado pelo Ministério da Agricultura em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). "Na próxima década, muitos produtores de grãos vão preferir cultivar suas lavouras na região localizada entre os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia - denominada Matopiba", mostra o estudo divulgado há pouco pela Pasta. Essa expectativa leva em consideração os baixos preços da terra na região.
Pelo estudo, entre 2010 e 2021, haverá aumento anual na produção na região de 2,2%, o que corresponde a um crescimento de 13,3 milhões de t de grãos na safra 2010/11 para 16,6 milhões de t no início da próxima década. A área plantada com grãos do Matopiba terá crescimento anual de 1,5% entre 2010/2011 e 2020/2021, passando de 6,4 milhões de hectares para 7,5 milhões de hectares. O coordenador da Assessoria de Gestão Estratégica do ministério, José Gasques, avalia que o volume produzido pode até ultrapassar as expectativas, alcançando 20 milhões de t grãos em 2021, com a área de cultivo correspondente a 10 milhões de hectares.
Quanto às projeções em outros Estados, o relatório indica que Goiás terá o maior aumento de produção de cana-de-açúcar (42,1%) na próxima década sobre volume pouco expressivo atualmente. A variação corresponde a 74 milhões de t daqui a 10 anos, em comparação com 52 milhões de t verificadas na safra 2010/11.
São Paulo permanecerá como o maior produtor nacional de cana, devendo ampliar a colheita de 441,8 milhões de t na safra passada, para 574,4 milhões de t em uma década, um crescimento de 30%. No período, a área de cultivo saltará de 5,2 milhões de hectares para 6,7 milhões de hectares.
Mato Grosso responderá pela maior produção de soja em grão e de milho do País. O Estado produz hoje 20,2 milhões de t de soja e deve aumentar sua safra para 25,7 milhões de t, uma elevação de 27,22%. No caso do milho, a previsão é de crescimento de 9 milhões de t na ultima safra para 12 milhões de t no início da próxima década, com a área de cultivo crescendo 25%, de 2 milhões de hectares em 2010/11 para 2,5 milhões de hectares em 2020/21.
A produção de arroz deverá continuar a dar ao Rio Grande do Sul a liderança na produção do cereal na próxima década. Atualmente, o Estado responde por 64% da produção nacional, que deverá crescer 23,6% em 10 anos. Atualmente, o volume de produção é de 8 milhões de t devendo alcançar 10 milhões de t em 10 anos.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

PERSPECTIVA: MILHO DEVE INFLUENCIAR OUTROS GRÃOS EM CHICAGO.

O milho deverá ser o grande condutor dos mercados futuros de grãos negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta semana. A redução na perspectiva de produção, os estoques apertados e o plantio nos Estados Unidos aquém do esperado vão falar mais alto, dando sustentação a trigo e soja, de acordo com analistas consultados pela Agência Estado.
Na semana passada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu em 305 milhões de bushels a estimativa de produção de milho do país na temporada 2011/12, para 13,2 bilhões de bushels. Após a divulgação desses números, nas últimas três sessões da semana o cereal foi negociado com um valor acima do trigo, o que é considerado uma anomalia. Na sexta-feira, o contrato julho avançou 1,50 centavo, ou 0,19%, para fechar a US$ 7,87 por bushel. Durante a sessão, atingiu nova máxima recorde para o primeiro vencimento, a US$ 7,99 por bushel.
"O milho será o guia da soja e do trigo. Tecnicamente ele ganha força também e tem o objetivo no contrato julho de US$ 8,20 e no dezembro, que reflete o pico da safra americana, de US$ 7,50. Se alcançar esses níveis, a soja não tem como cair muito porque a relação de preços tem que ser mantida. Não há expectativa de baixa para nenhum dos três grãos", disse Flávio Oliveira, da Terra Futuros.
As preocupações com o milho deverão ofuscar o cenário baixista do mercado de soja, embora a perspectiva de estoques finais mais confortáveis do que o esperado possa limitar uma alta. No fim da semana passada as cotações da oleaginosa sofreram uma correção, uma vez que traders perceberam que não havia sustentação para preços tão altos, e pressionado pela firmeza do dólar o contrato julho caiu 6,50 centavos, ou 0,47%, para fechar a US$ 13,8725 por bushel.
Por sua vez o trigo pode ver um aumento das compras para ração, segundo Oliveira, numa tentativa dos players de proteger o mercado de uma falta de milho. Na sexta-feira os primeiros vencimentos avançaram justamente por conta dessa expectativa de aumento da demanda, e o julho avançou 14,25 centavos, ou 1,91%, para US$ 7,5925 por bushel.
Mas o analista lembra que não se pode afastar um movimento de realização de lucros, já que os preços estão em níveis tão altos. "Num primeiro momento isso pode acontecer, para depois voltar a tomar força. Mas a tendência de médio e longo prazo é altista, não tem como fugir disso", disse Oliveira.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

PRORROGADA MORATÓRIA PARA PRODUTORES COM PASSIVO AMBIENTAL

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou que a presidente Dilma Rousseff decidiu prorrogar por 180 dias (seis meses) o início da vigência das punições para os produtores rurais que não registraram a reserva legal em seus imóveis. O decreto com a moratória para os produtores com passivo ambiental vencia no dia 11 de junho. Com a prorrogação, passa a valer até 11 de dezembro. O adiamento das punições foi pleiteado por senadores que querem um prazo maior para analisar e aprovar o novo Código Florestal.
"A prorrogação do decreto é uma sinalização de que continuamos o dialogo político. Os senadores vão tentar fechar um texto o mais redondo possível e, por isso, precisam de tempo para analisar o Código", disse a ministra. Segundo ela, a prorrogação do decreto sairá publicada no Diário Oficial de amanhã.

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas