terça-feira, 17 de agosto de 2010

SOJA/CHICAGO OPERA EM ALTA COM INCERTEZAS SOBRE RENDIMENTO NOS EUA

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago avançam nesta terça-feira, motivados por expectativas de as condições da safra irão piorar devido ao excesso de chuvas e calor em algumas áreas e também pela forte demanda. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) provavelmente reduzirá o porcentual das lavouras com avaliação boa a excelente no próximo relatório semanal, disse um corretor local. Contratos com vencimento em novembro subiram 10,50 cents, negociados a US$ 10,40/bushel. Entretanto, o recuo dos preços do trigo e a expectativa de clima favorável no
curto prazo pressionam as cotações e limitaram os ganhos, segundo analistas.

MILHO: DÚVIDA SOBRE PRODUTIVIDADE ALAVANCA GANHOS.
Os preços futuros do milho subiram hoje em meio a incertezas sobre o potencial de produtividade da safra 2010/11. Negócios com vencimento em dezembro operaram com valorização de 7,0 cents cotado a US$ 4,30/bushel.
Segundo analistas, o mercado tem preocupações legítimas. Alguns produtores, por exemplo, temem ter problemas na maturação da safra por causa do clima quente e seco. Um trader explicou que a condição da safra varia ao longo do país, o que dá suporte aos futuros. O excesso de chuvas em Iowa e o excesso de calor nas áreas do Sul colocam a produtividade em risco. No entanto, a queda dos preços do trigo e o clima favorável no curto prazo pesam no mercado e limitam os ganhos.

TRIGO: CONTINUA REALIZAÇÃO DE LUCROS E OPERA EM BAIXA.
Os preços futuros do trigo caíram hoje para o menor nível em quase três semanas no mercado americano e operam em território negativo. Embora o mercado tenha recebido a notícia de que a Ucrânia pode restringir as exportações de grãos, não foi capaz de
sustentar um rali. Lotes para entrega em dezembro, foram negociados a US$
6,83 75/bushel, com queda de 12,50 cents.
Os preços não saltaram diante da notícia de que a Ucrânia pode limitar as exportações de grãos até o fim do ano. Em vez disso, traders continuaram realizando lucros e esticaram as perdas da segunda-feira, depois de subir pouco na abertura. Traders disseram que o mercado já havia assimilado a quebra na safra global ao saber, recentemente, que a Rússia proibiria as vendas externas até o fim do ano - puxando as cotações para as máximas em dois anos. "Para ser honesto, não temos nada que se sobressai no mercado hoje para dizer que teremos uma terça-feira de virada", disse o analista Dale Durchholz, da AgriVisor.

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