quarta-feira, 6 de julho de 2011

SOJA: FRAQUEZA DA DEMANDA LIMITA GANHOS.

Os futuros da soja fecharam com pouca alteração hoje na bolsa de Chicago, uma vez que a fraqueza da demanda limitou qualquer tentativa de avanço. O contrato novembro, referente à nova safra norte-americana, subiu 0,50 centavo, ou 0,04%, para terminar cotado a US$ 13,1850 por bushel.
As exportações de soja dos EUA estão em um ritmo fraco uma vez que a China, maior importador mundial, se afastou do mercado. "A carência de demanda está pesando sobre a soja mais do que qualquer outra coisa no momento.
Traders também estão de olho nas previsões meteorológicas devido a preocupações com a possibilidade de que o clima pode ficar muito quente e seco para o desenvolvimento da safra nos proximos 6/10 dias. Entretanto, eles destacam que por enquanto ainda é muito cedo para se preocupar demais.                               Os produtos derivados também terminaram o dia praticamente estáveis, pois traders aguardam novidades que deem uma direção ao mercado.
O contrato dezembro do farelo avançou US$ 2,30, ou 0,67%, para US$ 343,20 por tonelada. O mesmo vencimento do óleo ganhou 18 pontos, ou 0,32%, cotado a 56,39 centavos por libra-peso.

MILHO CAI COM CLIMA MELHOR E DÓLAR FORTE.
Os preços futuros do milho caíram hoje na Bolsa de Chicago numa reação à melhora do clima em áreas de produção dos Estados Unidos e à força do dólar. Os contratos mais líquidos, com vencimento em dezembro, recuaram 4,0 cents ou 0,65% e fecharam a US$ 6,0850/bushel. O clima no Cinturão do Milho continua predominantemente favorável para o desenvolvimento da safra, que será colhida no outono do Hemisfério Norte. Traders estão acompanhando as previsões para obter sinais de que pode ficar calor demais, o que estressaria as lavouras e reduziria a produção.
A força do dólar pesou nos preços dos grãos e, segundo traders, o milho não foi capaz de avançar mais, embora o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) tenha confirmado um declínio expressivo dos preços na semana passada, o que atraiu a demanda do Egito e da Coreia do Sul. "O fato de que vimos alguma demanda aparecendo, especialmente no mercado de exportação, ajudou a estabilizar um pouco o mercado", comentou o analista Marty Foreman, da consultoria Doane Advisory Services.
O USDA afirmou que exportadores fecharam acordos para vender 120 mil toneladas de milho do ano passado para o Egito, e 225 mil toneladas para a Coreia do Sul. Mas traders de grãos ainda estão esperando uma confirmação das vendas para a China, em meio a rumores de que o país recentemente comprou 500 mil toneladas.
O relatório semanal de acompanhamento de safra do USDA, divulgado ontem, indicou que 69% da safra de milho apresenta condição boa a excelente, um ponto porcentual a mais do que na semana anterior e em linha com as expectativas dos analistas, mas a melhora na categoria excelente surpreendeu.

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