terça-feira, 5 de julho de 2011

SOJA FECHA EM LEVE ALTA.

Os futuros da soja fecharam em leve alta hoje na Bolsa de Chicago, mas continuam limitados a um recente intervalo de negociação devido à ausência de novidades sobre a demanda para ampliar os ganhos. O contrato novembro subiu 5,50 centavos, ou 0,42%, para fechar a US$ 13,18 por bushel.
Segundo Sterling Smith, analista da Country Hedging, a commodity deve ficar presa a esse intervalo até que haja alguma notícia significativa que consiga mudar o panorama.
O mercado tem preocupações sobre a safra e a área plantada para 2011/12 suficientes para encorajar um rali dos futuros, mas os ganhos são limitados pela falta de ameaças climáticas, completou o analista.
Traders dizem que as negociações de spread em que compram milho e trigo e vendem soja também limitaram os avanços.
Entre os produtos derivados, os preços também ficaram quase inalterados, uma vez que traders não mostraram disposição para impulsionar o mercado diante da ausência de notícias que dessem uma direção, segundo analistas.
O contrato dezembro do óleo de soja caiu 9 pontos, ou 0,16%, cotado a 56,21 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo perdeu US$ 0,10, ou 0,03%, para US$ 340,90 por tonelada.

Após encerramento do pregão da cbot, usda informou as condições das lavouras americanas, comerciantes esperavam melhora de 2%, entretanto, as porções boas e excelentes para soja, apresentou 66% ante 65% ha uma semana e 65% em 2010, 8% em fase de floração e 96% emergiu até último domingo dia 03.

MILHO SE RECUPERA DE PERDAS RECENTES E FECHA EM ALTA DE 2,6%
Sinais de demanda maior por grãos puxaram hoje a recuperação dos preços do milho negociado na Bolsa de Chicago após perdas expressivas na semana passada. O contrato mais líquido do cereal, com vencimento em dezembro, encerrou com valorização de 15,75 cents ou 2,64%, cotado a US$ 6,1250/bushel. Na semana passada, os preços do milho recuaram para as mínimas em três meses e meio, despertando a demanda.
O rali de vendas foi considerado uma oportunidade de compra por importadores de outros países, que precisam do grão norte-americano. "Você pode derrubar os preços por tanto tempo e então eles têm de mostrar alguns sinais de vida", comentou o analista Shawn McCambridge, da corretora Chicago for Prudential Bache.
As cotações caíram com força na semana passada depois que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou estimativas surpreendentemente elevadas para os estoques de milho e para a área plantada com o cereal no país. As estimativas pesaram nos preços do milho e do trigo, já que ambos são usados como ração.
Apesar das perdas de hoje, o primeiro vencimento do milho (julho) continua bastante abaixo de sua máxima recorde, próxima a US$ 8/bushel, vista no início de junho. Os preços recuaram durante as últimas semanas, com preocupações relacionadas a uma possível desaceleração da economia global, que poderia conter a demanda por commodities.
Acredita-se que a China foi um dos países que aproveitaram a queda de preços recente. Há rumores de que o país tenha encomendado 500 mil toneladas de milho, depois da suspeita de que tenha adquirido 1,14 milhão de toneladas na semana anterior. O USDA confirmou na semana passada que alguns acordos foram feitos com "destinos desconhecidos".

TRIGO FECHA EM FORTE ALTA COM EXPECTATIVA DE DEMANDA
Os preços do trigo subiram hoje com força no mercado norte-americano, em meio à expectativa de aumento da demanda por grãos. A expectativa é de que compradores de grãos de outros países aproveitem o declínio dos preços internacionais, observada na semana passada, para aumentar as compras.
Na Bolsa de Chicago os contratos com vencimento em setembro teve valorização de 23,25 cents ou 3,80% e terminou a US$ 6,3550/bushel. Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento subiu 15,25 cents ou 2,12% e fechou a US$ 7,36/bushel.
O trigo dos Estados Unidos parece ser competitivo no mercado internacional, em relação ao trigo da região do Mar Negro, conhecido por seu baixo custo, segundo analistas.
Enquanto isso, as vendas de produtores, que estão colhendo nos Estados Unidos, desaceleraram após a queda de preços recente, reduzindo temporariamente a oferta disponível.

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