quinta-feira, 7 de julho de 2011

CBOT/GRÃOS EM ALTA POR PREOCUPAÇÃO COM APERTO DA OFERTA.

Os futuros da soja fecharam em alta hoje na bolsa de Chicago sustentados pelas preocupações com o aperto dos estoques devido a um plantio abaixo do esperado. O contrato novembro, referente à nova safra americana, teve alta de 19,25 centavos, ou 1,46%, para fechar cotado a US$ 13,3775 por bushel.
A expectativa no mercado é que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduza sua estimativa para a oferta no final da temporada 2011/12 quando divulgar seu relatório de oferta e demanda na próxima semana.
Os produtores plantaram uma área menor com a oleaginosa do que o esperado devido ao clima desfavorável e à melhor rentabilidade de outras safras. "A soja provavelmente terá um déficit no próximo ano, levando a uma alta dos preços em relação aos atuais", escreveram analistas do Goldman Sachs.
Os produtos derivados também finalizaram o dia com ganhos. A alta do petróleo também deu sustentação ao óleo de soja, assim como a fraqueza do dólar, o que torna os produtos norte-americanos mais atrativos para compradores estrangeiros.
O contrato dezembro do óleo subiu 124 pontos, ou 2,20%, para fechar a 57,63 centavos por libra-peso. O mesmo vencimento do farelo ganhou US$ 1,90, ou 0,55%, cotado a US$ 345,10 por tonelada.

MILHO SOBE PUXADA POR VENDAS À CHINA
A confirmação de vendas de milho para a China puxou os preços do cereal hoje na Bolsa de Chicago. A expectativa é de mais demanda chinesa. Os contratos mais negociados, com vencimento em dezembro, avançaram 7,0 cents ou 1,15% e fecharam a US$ 6,1550/bushel.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos informou hoje que exportadores privados venderam 540 mil toneladas de milho para China e outras 300 mil toneladas para destinos não informados, com entrega em 2011/12.
Qualquer atividade de venda de 100 mil toneladas ou mais de uma commodity feita em um único dia para um mesmo destino deve ser comunicada ao USDA até o próximo dia útil. Volumes inferiores devem ser relatados semanalmente.
O negócio foi confirmado após o anúncio, na semana passada, de que 1,1 milhão de toneladas de milho haviam sido vendidas para "destinos desconhecidos". Traders suspeitavam que a China era o destino em ambos os casos, pois o país aumentou as compras depois de uma queda dos preços. "Todas as vezes que os preços caem, você vai ver (chineses) como compradores", disse o analista Jim Gerlach, da corretora A/C Trading.

TRIGO FECHA EM ALTA NA ESTEIRA DO MILHO E DA SOJA
Os contratos futuros de trigo não apresentaram direção comum no mercado americano nesta quinta-feira, registrando ganhos em Chicago e perdas nas posições de curto prazo de Kansas City. Na CBOT, compras influenciadas pelos mercados de milho e soja puxaram as cotações. Os lotes para entrega em setembro, os mais movimentados, avançaram 7,50 cents ou 1,20% e fecharam a US$ 6,3450/bushel.
Na Bolsa de Kansas City o mesmo vencimento cedeu 2,50 cents ou 0,34% e encerrou a US$ 7,24/bushel. Tanto nessa bolsa quando em Minneapolis, os futuros foram pressionados por preocupações relacionadas à demanda para exportação, que pode enfraquecer por causa da competitividade com a região do Mar Negro, segundo traders. O Egito, maior importador mundial, comprou 180 mil toneladas de trigo da Rússia, em detrimento dos Estados Unidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog

Quem sou ?

Minha foto
SÃO PAULO, CAPITAL, Brazil
CORRETOR DE COMMODITIES.

whos.amung.us

contador de visitas