terça-feira, 22 de junho de 2010

SOJA - VENDAS NO MERCADO BRASILEIRO SEGUE ATRASADO.

Com base no acompanhamento semanal de desenvolvimento da safra de soja 2009/10, até a última sexta-feira (11/06), o total comercializado da safra atual chegou ao patamar de 64,0%, ante 62,0% da semana passada e 71% observado em igual período do ano anterior. O atual ritmo comercial ficou seis pontos percentuais abaixo da média calculada para as últimas cinco safras (70,%).
Mesmo com os preços não muito atrativos, os produtores ainda acabam vendendo algum volume por conta do custo de carregamento dos estoques e da insegurança quanto ao preço futuro. Além disso, as indústrias no mercado local aproveitam o período pós colheita para pressionar o mercado, incidindo na evolução das vendas.

DOMÉSTICO

No mercado doméstico, os preços da saca de soja praticamente permaneceram os mesmos da semana precedente. Destaque para a nova rodada de desvalorização do Dólar, que impediu melhores preços para o produtor.
Na média das praças pesquisadas pelaCéleres, os preços da saca de soja no disponível apresentaram ganho de apenas 0,3% no acumulado da última semana. Em relação ao mês passado, houve registro de alta de apenas 0,1%.
No mercado de prêmios de exportação, o ágio sobre as cotações de Chicago com referência julho/10, ficou em US$ 0,45/bushel na compra e US$ 0,50/bushel na venda. O preço da saca de soja em Paranaguá terminou a sexta-feira em US$ 21,20.

ESTRATÉGIA

O melhor momento para venda na semana passada foi na quarta-feira (09/06), pois mais uma vez observou-se a efetividade da máxima: “sobe no boato e realiza no fato”. Ou seja, a expectativa do mercado quanto ao relatório de oferta e demanda do USDA era de corte nos estoques finais da soja em 2009/10 e manutenção dos números baixistas para 2010/11.
Visto isso, os fundos investidores se anteciparam em ordens de compra do vencimento julho e de venda do vencimento novembro, o que resultou no maior spread das últimas semanas (-4,1%).
Com o preço internacional mais favorável no curto prazo, associado a uma taxa de câmbio na quarta-feira de R$ 1,848/US$ e um prêmio de exportação de US$ 0,50/bushel, o ganho sobre o custo direto de produção ficou na casa de 10,0% em algumas localidades do Mato Grosso.
Embora o produtor só venha a decidir o quanto plantar de soja entre julho e agosto, a expectativa é de que as negociações por insumo comecem a se intensificar nas próximas semanas.
Portanto, o momento é delicado para permanecer com grande volume da produção estocado, uma vez que já se sabe sobre as boas condições das lavouras nos EUA, além das previsões climáticas esperadas desde o início do ano e que não tem atuado

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