segunda-feira, 21 de junho de 2010

SOJA: CHICAGO FECHA FORTE COM SUPORTE DO CLIMA E DA DEMANDA.

Os contratos futuros de soja fecharam em alta nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago, dando continuidade à recuperação do mercado baseada no suporte climático e nas perspectivas da demanda. Os contratos de julho avançaram 2,25 cents, ou 0,23%, para US$ 9,6325, enquanto os de novembro, os mais líquidos, fecharam em alta de 8,50 cents , ou 0,91%, a US$ 9,3900. Estima-se que os fundos especulativos tenham comprado 4 mil lotes na sessão.
A forte demanda por soja e as preocupações relacionadas ao clima úmido nas áreas de plantio do Meio-Oeste dos Estados Unidos, combinadas ao calor e à secura no sul e na região do Delta, estimularam os traders a elevar os prêmios de risco. Espera-se que a recente umidade deva reduzir a qualidade da safra.
A sinalização dada pela China no sentido de permitir que sua moeda, o yuan, flutue mais livremente ante o dólar foi interpretada como um fator que pode elevar a demanda chinesa pela soja dos EUA, o que atraiu compradores de contratos futuros nesta segunda-feira. O yuan mais forte aumentaria o poder de compra da China por commodities, observam os analistas.
No início da sessão, os contratos futuros atingiram seus maiores níveis em seis semanas, auxiliados pela firmeza dos mercados à vista. No entanto, quando o dólar recuperou perdas verificadas no início de sessão e o milho e o trigo enfraqueceram, os traders começaram a cobrir posições da soja, limitando os ganhos. Ainda assim, o mercado futuro conseguiu sustentar a tendência de alta, na medida em que as incertezas climáticas em meio à longa temporada de desenvolvimento do plantio e os restritos estoques da safra antiga continuam a proporcionar um suporte para os preços.
Nesta segunda-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou que a China adquiriu dos EUA 120 mil toneladas de soja com entrega prevista para o ano comercial 2009/2010. O USDA divulgou que 93% da atual safra de soja nos EUA já foi plantada - ante 91% do levantamento anterior, na semana passada, e 94% da média verificada nos últimos cinco anos. Em relação à qualidade, as avaliações de boa a excelente caíram para 69%, frente a 73% do levantamento anterior, na semana passada.

MILHO

Os contratos futuros de milho caíram nesta segunda-feira, em meio a uma combinação entre recuperação do dólar, sinais técnicos baixistas e vendas de produtores. Posição mais líquida, o contrato dezembro fechou em baixa de 5,75 cents ou 1,51%, cotados a US$ 3,7475/bushel. Estima-se que fundos tenham vendido cerca de 12 mil lotes.
O mercado atingiu a situação de sobrecomprado e, sem notícias de fundamentos para manter os compradores, abriu as portas para uma correção dos preços. Vendas comerciais e de produtores durante a sessão de hoje ajudaram a derrubar as cotações.
Os futuros iniciaram o dia com perspectiva positiva de demanda, já que a China divulgou a mudança de sua política de câmbio, informando que deixará a moeda flutuar em relação ao dólar. Isso alimentou a sensação de que a importação de milho vai aumentar. No entanto, o analista Sterling Smith, da corretora Country Hedging, disse que traders cobriram posições quando entusiasmo diminuiu ao longo da sessão, enquanto o dólar e o euro inverteram o sentido.
A sensação foi a de que o salto inicial dos preços os levou mais longe do que deveria e, sem apoio dos fundamentos, os futuros cederam até território negativo. Vendas baseadas em indicadores técnicos ajudaram a acelerar os declínios, com o acionamento de ordens automáticas nas médias móveis, segundo Smith.O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou há pouco que 75% da safra americana tem condição boa a excelente.

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